Já foi notícia !

Fique a seber tudo sobre a comunidade portuguesa de França !

06/24

Testo alemão vai investir 25 milhões e criar 500 empregos numa fábrica em Portugal

O grupo com raízes na Floresta Negra, que é líder mundial em tecnologia de medição fixa e portátil, acaba de lançar a primeira pedra da unidade industrial a nascer em Albergaria-a-Velha. 

Sediada na cidade alemã de Titisee-Neustadt, na Alta Floresta Negra, com uma faturação de 450 milhões de euros e 3.700 trabalhadores, a Testo apresenta-se como líder mundial na área de soluções de medição portáteis e estacionárias, tendo decidido avançar com a construção de uma fábrica em Portugal.

"Foi lançada a primeira pedra da nova unidade industrial em Portugal da Testo", revela esta sexta-feira, 14 de junho, em comunicado, a Garcia Garcia, construtora portuguesa escolhida pela multinacional germânica para a execução do projeto.

A conclusão da empreitada está prevista para o segundo semestre de 2025 e "permitirá criar até 500 novos postos de trabalho na região, a médio prazo", adianta a Garcia Garcia, sem detalhar o número de trabalhadores com que a unidade industrial irá entrar em operação.

A nova fábrica da Testo, a ser construída na zona industrial de Albergaria-a-Velha, irá produzir equipamentos de medição portáteis "de elevada qualidade", atesta a construtora tirsense.

Com uma área de 21 mil metros quadrados, "o edifício industrial será pautado por uma componente arquitetónica diferenciada, que irá marcar a paisagem envolvente pelas suas linhas modernas", realça a Garcia Garcia.

O valor do investimento não é referido, porém, há pouco mais de um ano, quando o projeto foi apreciado pela Câmara de Albergaria-a-Velha, foi sinalizado o contacto da AICEP para este "projeto de 25 milhões de euros".

A cerimónia de lançamento da primeira pedra da fábrica portuguesa da Testo, realizada na passada terça-feira, 11 de junho, contou com a presença do CTO da Testo, Peter Kräuter.

A Testo afiança ser líder mundial em tecnologia de medição fixa e portátil, desenvolvendo soluções nas áreas de AVAC e ventilação, qualidade alimentar, tecnologia da construção e controlo de emissões.
(14.06.24/Fonte: Jornal de Negócios)

Produção automóvel [em Portugal] com quebra de 21,5% em maio vê recorde mais longe

A produção automóvel em Portugal sofreu uma quebra de mais de 20% em maio, o que leva a que nos primeiros cinco meses do ano o volume se encontre marginalmente acima de igual período de 2023. 

A produção automóvel em Portugal registou uma quebra de 21,5% em maio, para 27.061 veículos, indicou esta quarta-feira a Associação Automóvel de Portugal (ACAP). Ainda assim, o acumulado nos primeiros cinco meses fica marginalmente acima de igual período em 2023.

No mês passado todas as fábricas viram o volume de produção cair em termos homólogos. A Autoeuropa viu saírem das suas linhas de produção 18.551 unidades do SUV T-Roc, menos 24,5% do que um ano antes. Já a Stellantis de Mangualde sofreu um decréscimo de 8,7%, para 7.869 viaturas.

Nas outras fábricas, de dimensão bem menor, a Mitsubishi Fuso Truck, no Tramagal, viu a produção cair 59,9%, para apenas 466 unidades, enquanto a Toyota Caetano fabricou 174 veículos, menos 3,3%. A CaetanoBus com apenas um autocarro produzido em vez dos 11 registados em maio de 2023.

No acumulado do ano, os 153.367 veículos produzidos representam uma subida de 0,1%, ou 163 unidades, em relação aos primeiros cinco meses de 2023.

Os números até final de maio deste ano ficam abaixo dos 155.384 veículos produzidos nos primeiros cinco meses de 2019, ano em que foi alcançado um máximo histórico de 345.688 veículos.

Em junho, a Autoeuropa, a maior fábrica do país, irá parar por oito dias para investimentos que visam preparar a fábrica para um futuro novo modelo e torná-la mais sustentável. Em julho a fábrica da Volkswagen em Palmela irá interromper a atividade por outros 13 dias.(12.06.24/Fonte: Jornal de Negócios)

Socialistas vencem eleições europeias com 32,1%.

Temido diz que "portugueses voltaram a mostrar que confiam no PS", Montenegro assume derrota
O PS foi o partido mais votado, com oito eurodeputados, nas eleições europeias deste domingo, à frente da AD, que teve 31,1% e sete mandatos

"Gostaríamos de ver António Costa como presidente do Conselho Europeu"

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos", afirmou que gostaria de "ver António Costa como presidente do Conselho Europeu" e que, tendo em conta os resultados, é de esperar que o presidente deste órgão venha a ser do partido dos socialistas europeus. Uma posição que não surpreende, mas deixa a garantia de Pedro Nuno e os aplausos, de pé, dos socialistas. Montenegro também já garantiu que a AD e o Governo vão apoiar a candidatura de Costa.

"Esperamos ter dado o nosso humilde contributo para que o presidente do Conselho Europeu seja dos socialistas portugueses. Por isso estamos muito felizes por saber que tem o apoio do Governo português. Há uma larga maioria em Portugal que apoia António Costa para presidente do Conselho Europeu. Faremos todos força para que isso seja uma realidade", garantiu Pedro Nuno.

Questionado pela TSF sobre se se sente responsável pela colagem da AD ao Chega, o líder socialista defendeu que nestas eleições verificou-se que "essa colagem não tem credibilidade junto do povo português".

"Este resultado eleitoral também foi muito importante a esse nível. O PS sabia que o que estava a fazer era o seu trabalho na oposição. Não controlámos o sentido de voto dos outros grupos parlamentares, apresentámos projetos. O nosso projeto para o IRS foi aprovado e ficámos contentes com isso. O Chega absteve-se também no do PSD. A IL votou também favoravelmente o projeto do PS e não vi em quase lado nenhum referido. A colagem do PS ao Chega é absurda porque é exatamente o partido que está mais distante de nós. Não negociámos com o Chega, ao contrário do PSD", respondeu.

Já sobre se esta derrota da AD deixa o país mais perto de eleições antecipadas, Pedro Nuno garantiu que do PS não viria instabilidade política para Portugal.

"Não temos pressa nenhuma. O PS tem um programa, as suas ideiais, propostas e não vai fazer corpo presente no Parlamento. A pergunta tem de deixar de ser feita ao PS e tem de ser feita ao Governo. Para ser sincero, do pouco que ouvi da declaração do primeiro-ministro não fiquei sossegado. Não retiram nenhuma ilação da derrota que tiveram três meses depois de vencerem as legislativas. Desde a priomeira hora que temos sido parte da solução e continuamos disponíveis para construir, mas o Governo tem de dar um passo", acrescentou.(10.06.24/Fonte: TSF)

Exportações e importações sobem 15,5% e 13,5% em abril

As exportações e as importações de bens aumentaram 15,5% e 13,5% em termos nominais, respetivamente, em abril face ao mesmo mês de 2023, após terem recuado 13,6% e 15,3% em março, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O INE destaca, quer nas exportações, quer nas importações, os acréscimos de combustíveis e lubrificantes (+56,0% e +22,1%, respetivamente), notando que, "no caso das importações, esta variação ficou a dever-se, essencialmente, aos aumentos em volume (+58,9%) e de preços (+8,1%) dos óleos brutos de petróleo.

Salienta ainda os acréscimos nas exportações de material de transporte (+23,2%) e de produtos alimentares (+31,9%) e nas importações de fornecimentos industriais (+9,0%) e de máquinas e outros bens de capital (+14,0%).

Excluindo combustíveis e lubrificantes, registaram-se em abril subidas de 12,5% nas exportações e nas importações (-13,6% e -12,8%, respetivamente, em março de 2024).

No mês em análise, os índices de valor unitário (preços) continuaram a registar variações negativas, de -1,8% nas exportações e -3,8% nas importações (-2,9% e -3,2%, respetivamente, em março de 2024; +0,3% e -5,3% em abril de 2023).

Excluindo os produtos petrolíferos, registaram-se decréscimos de 2,4% nas exportações e de 4,5% nas importações (-2,8% e -3,9%, respetivamente, em março de 2024; +3,1% e -2,0% em abril de 2023).

Em abril, o défice da balança comercial aumentou 180 milhões de euros, em termos homólogos, registando o primeiro agravamento desde agosto de 2023 e atingindo 2.357 milhões de euros.

Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice totalizou 1930 milhões de euros, o que reflete um acréscimo de 216 milhões de euros.

Considerando o trimestre terminado em abril, as exportações aumentaram 0,1% e as importações diminuíram 1,1%, em termos homólogos (-4,4% e -6,3%, pela mesma ordem, no primeiro trimestre de 2024).(07.06.24/Fonte: Jornal de Notícias)

Quase 90% da energia [eletrica] consumida em Portugal até final de maio era renovável

A produção renovável abasteceu 87% do consumo de eletricidade nos primeiros cinco meses do ano e quase 70% em maio, segundo dados divulgados hoje pela REN -- Redes Energéticas Nacionais.

De janeiro a maio, a produção hidroelétrica abasteceu 43% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 8% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, correspondendo os restantes 4% a saldo importador.

Considerando apenas o mês de maio, a produção renovável foi responsável por abastecer perto de 70% do consumo de eletricidade e a não renovável por 3%, enquanto os restantes 27% corresponderam a energia importada.

No mês em análise, a produção de energia elétrica a partir de energia solar abasteceu 12% do consumo nacional, a quota mais elevada de sempre para esta tecnologia.

No período de janeiro a maio, o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 1,36 (média histórica de 1), o de produtibilidade eólica 1,08 e o de produtibilidade solar 0,94.

Em maio, o consumo de energia elétrica manteve a tendência de subida registada nos últimos meses, com uma variação homóloga de 2,1%, ou 3,2% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. Quanto ao consumo acumulado anual, registou uma evolução homóloga de 2,2%, ou 2,7% com correção de temperatura e dias úteis.

No mercado de gás natural, o segmento de produção de energia elétrica foi "penalizado pela elevada disponibilidade de energia renovável e por importações de energia elétrica significativas", tendo registado uma redução mensal homóloga de 96%. Já no segmento convencional, com os consumos estabilizados, registou-se um ligeiro crescimento homólogo de 0,4%.

No conjunto dos dois segmentos, a variação homóloga foi negativa em 27%, tendo o aprovisionamento do sistema nacional sido "efetuado integralmente a partir do terminal de GNL [gás natural liquefeito] de Sines".

Entre janeiro e maio, o consumo acumulado de gás foi "o mais baixo desde 2004", registando uma variação homóloga negativa de 14%.

No período, o segmento de produção de energia elétrica recuou 58%, tendo sido parcialmente compensado pelo segmento convencional, que cresceu 4,6%.(03.06.24/Fonte: Jornal de Notícias)

Voltar