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03/24

Número de empresas em lay-off triplica e atinge máximo desde 2006

Os trabalhadores em lay-off quase triplicaram em fevereiro face ao mesmo mês do ano passado, totalizando 11.007, e o número de empresas abrangidas foi de 609, voltando a atingir máximos, segundo as estatísticas mensais da Segurança Social.

"O número total de situações de 'lay-off' com compensação retributiva (concessão normal, de acordo com o previsto no Código de Trabalho) foi de 11.007, em fevereiro de 2024", avança a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Face ao período homólogo, o aumento foi de quase 200% (mais 7245 trabalhadores) e, em termos mensais, o crescimento foi de 1,1% (mais 120 prestações).

As prestações de lay-off foram processadas a 609 entidades empregadoras em fevereiro, o número mais alto desde o início da série disponibilizada pela Segurança Social, que começa em 2006.

Já em janeiro o número de empresas com lay-off tinha atingido máximos da série, com um total de 598. Na comparação com o mês homólogo, em fevereiro verificaram-se mais 399 empresas em situação de lay-off.

Segundo o GEP, o regime de redução de horário de trabalho abrangeu 6039 trabalhadores, enquanto no regime por suspensão temporária do contrato registaram-se 4968.

O lay-off previsto no Código do Trabalho resulta numa redução temporária dos períodos normais de trabalho ou numa suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas em situação de crise.

De acordo com a lei laboral, os trabalhadores em lay-off com contrato suspenso têm direito a receber uma compensação retributiva mensal igual a dois terços do seu salário normal ilíquido, com garantia de um mínimo igual ao valor do salário mínimo nacional (820 euros em 2024) e um máximo correspondente a três vezes o salário mínimo.(27.03.24/Fonte: Jornal de Notícias)

Multinacional francesa compra Lacticínios do Paiva

Dona das marcas Parmalat e Président, entre outras, assinou um acordo para a aquisição do grupo português Sequeira & Sequeira.

A Lactalis Portugal vai comprar os negócios do grupo português Sequeira & Sequeira, incluindo a empresa Lacticínios do Paiva. A multinacional francesa, dona de marcas como a Parmalat e Président, assinou um acordo de aquisição que integra a Lacticínios do Paiva e respetiva fábrica, bem como as atividades de distribuição do grupo Sequeira & Sequeira em Portugal, Cabo Verde e Moçambique, foi anunciado esta terça-feira. O valor da transação não foi revelado.

O acordo prevê a integração dos 270 colaboradores portugueses no universo da Lactalis em Portugal, que já respondia por 450 postos de trabalho. A multinacional francesa passa também a deter duas fábricas no nosso país.

O grupo Sequeira & Sequeira foi fundado pelos irmãos José e António, em 1986, em Vouzela, dando assim continuação ao negócio do pai de distribuição de produtos alimentares. Em 1992, adquiriu a Lacticínios do Paiva, empresa criada dem 1933 com fábrica em Lamego, que produz queijos flamengos e curados, e também frescos, sob a marca Paiva. Em 2008, o grupo Sequeira & Sequeira iniciou a atividade de distribuição em Cabo Verde e Moçambique.

"Esta aquisição possibilitará á Lactalis o desenvolvimento da produção e comercialização de queijos nacionais, complementando assim a atual oferta de produtos lácteos em Portugal. A distribuição e exportação dos nossos produtos sairão também fortalecidas”, afirma Miguel Romão, diretor-geral da Lactalis Portugal, em comunicado.

Numa declaração conjunta, José e António Sequeiraadiantam que “este acordo com um dos principais grupos de lacticínios do mundo é um reconhecimento do grande empenho dos trabalhadores da Sequeira & Sequeira e da Lacticínios do Paiva, bem como da qualidade excecional das suas operações e produtos. Temos a certeza de que a Lactalis continuará o desenvolvimento das suas atividades e será fundamental para explorar futuras oportunidades de crescimento”.

Esta operação está sujeita à condição de ser emitida uma decisão de não oposição por parte das entidades competentes, no que se refere ao controlo de operações de concentração.(19.03.24/Fonte: Dinheiro Vivo)

O caos, a explosão do Chega e um país que (dificilmente) se deixará governar

PS não aprova orçamento do governo PSD, que ficará obrigado a negociar com o Chega.

Marcelo Rebelo de Sousa tem agora uma realidade – e não um “cenário” – muito mais complexa de gerir do que quando iniciou o seu primeiro mandato presidencial em 2016. A sua presença em Belém coincide com o crescimento da direita radical populista e a recente decisão de convocar eleições na sequência da demissão de António Costa acabou por resultar na transformação do Chega num partido de grande peso na Assembleia da República. Tal como dizia o Presidente na comunicação de sábado, confirma-se, nos 50 anos do 25 de Abril, um novo ciclo na democracia portuguesa.(11.03.24/Fonte: Público)

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