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CP adjudica aquisição de 117 comboios à Alstom e Domingo da Silva Teixeira
Decisão foi anunciada esta terça-feira e envolve a aquisição de unidades automotoras para o serviço urbano e regional.
A CP – Comboios de Portugal anunciou esta terça-feira a decisão de adjudicar a aquisição de 117 comboios elétricos ao agrupamento Alston Transporte S.A.U., Alstom Ferroviária Portugal, S.A. e Domingos da Silva Teixeira S.A.
No entender da CP, “este projeto promoverá o desenvolvimento e sustentabilidade do setor ferroviário no médio e longo prazo, sendo um marco fundamental na modernização e expansão do transporte ferroviário de passageiros em Portugal”.
Detalha a Comboios de Portugal que esta aquisição vai abranger a compra de 62 unidades automotoras para o serviço urbano e 55 unidades para o serviço regional, “refletindo o compromisso da CP em responder às crescentes necessidades de mobilidade dos cidadãos, com solução de transporte mais sustentáveis”.
Explica ainda a CP que a “incorporação destes novos comboios na frota da CP representa um avanço significativo na melhoria da eficiência, conforto e frequência dos serviços oferecidos, contribuindo decisivamente para a mobilidade sustentável e a diminuição da pegada ecológica no transporte nacional”.
Na edição última edição impressa, o JE avançou que a atual administração da CP, liderada por Pedro Moreira e nomeada pelo então ministro João Galamba em setembro de 2022, não tem assinado um contrato de gestão com o Estado. Esta situação viola o Estatuto do Gestor Público, que obriga a que os contratos de gestão sejam celebrados no prazo de 90 dias após a designação dos administradores das empresas do Estado, sob pena de, em alguns casos, as nomeações ficarem sem efeito.(28.11.23/Fonte: Jornal Económico)Dois terços dos portugueses poupam menos de 10% do salário
Dois terços (66%) dos portugueses poupam menos de 10% do seu salário líquido, sendo que quatro em dez inquiridos não conseguem reservar nem 5% do seu rendimento após dedução de impostos, concluiu um estudo da BCG, divulgado esta quarta-feira.
De acordo com o Inquérito Sentimento dos Consumidores 2023, da Boston Consulting Group (BCG), 16% dos portugueses admitem poupar entre 10% a 20% do seu salário líquido, 10% reserva 20% a 30% e apenas 2% consegue economizar mais de metade.
O estudo refere também que o rendimento disponível após despesas das famílias portuguesas tem vindo a decrescer desde 2020, fixando-se nos 7,5% no primeiro trimestre deste ano, isto é, 6,7 pontos percentuais abaixo da média da Zona Euro (14,2%).
"A inflação, a subida das taxas de juro e o não acompanhamento dos salários são as principais causas de perda de compra, mas também da diminuição da taxa de poupança e de investimento", refere a BCG.
Dos inquiridos que conseguem poupar, 64% destinam aquele valor para cobrir eventuais imprevistos, 36% para acumular para a reforma e 30% em viagens.
Já comprar uma casa faz parte das intenções de investimento da poupança de dois em cada dez inquiridos, seguida de comprar um carro (11%) e gastar noutros bens de consumo (10%).
O inquérito concluiu também que os hábitos de consumo dos portugueses sofreram alterações este ano, com 64% dos inquiridos a revelarem sentir um aumento acentuado do peso da alimentação, 44% do veículo pessoal, 42% da renda da habitação, 36% da farmácia, 17% da saúde e 16% com os animais de estimação.
Este aumento da despesa em necessidades básicas provocou uma queda acentuada dos gastos noutras categorias, como entretenimento fora de casa (-40%), viagens (-37%), roupa e acessórios (-36%), mobiliário e decoração (-23%), perfumaria e maquilhagem (-22%), tecnologia e eletrónica (-19%) e bebidas alcoólicas (-17%).
O estudo tem como base um inquérito a 1.000 portugueses em todo o território de Portugal continental, conduzido entre 15 e 25 de setembro de 2023, com 33 perguntas relacionadas com o sentimento dos portugueses relativamente aos seus hábitos de consumo este ano.(22.11.23/Fonte: Jornal de Notícias)Mais de 70% dos portugueses cortam gastos diários
Estudo da Intrum conclui que 74% dos portugueses estão a cortar nos gastos, enquanto 30% estimam utilizar as poupanças para pagar contas do dia-a-dia dada a inflação e a subida dos juros.
Um estudo da Intrum conclui que 74% dos portugueses estão a cortar nos gastos, enquanto 30% estimam utilizar as poupanças para pagar contas do dia-a-dia dada a inflação e a subida dos juros, segundo um relatório da Intrum.
"Embora 74% procurem cortar nos gastos diários e 30% planeiem utilizar as suas poupanças para pagar despesas e contas do dia-a-dia, estas são apenas soluções temporárias. Eventualmente, quando o seu dinheiro acabar, os consumidores deixarão de pagar algumas contas", revelou, no entanto, o European Consumer Payment Report 2023 -- Portugal da Intrum, a que a Lusa teve acesso.
Cerca de 16% das pessoas afirmaram ter agora menos dinheiro para gastar, após pagarem as contas e os bens essenciais, do que no ano anterior.
O estudo concluiu que 22% dos consumidores não pagaram, pelo menos, uma fatura dentro do prazo no ano passado.
Verificou-se um número crescente de incumprimentos entre a geração X e os millenials.
Aproximadamente três em 10 pessoas disse que sentiria menos culpa por ignorar o pagamento de uma conta agora, do que há alguns anos.
Já mais de 40% espera que as empresas não se preocupem em adotar medidas contra os consumidores que têm pagamentos em atraso.
"À medida que os rendimentos reais dos consumidores estagnam ou diminuem, uma grande parte dos consumidores terá que fazer escolhas difíceis sobre como irá enfrentar a situação nos próximos seis meses: 63% podem cancelar gastos em férias e 72% dizem que podem gastar menos no Natal", lê-se no documento.Nos últimos seis meses, um em cada quatro inquiridos pediu dinheiro emprestado para pagar contas e 12% podem necessitar de um crédito adicional para pagar as suas despesas diárias.
Menos de 40% dos portugueses têm uma poupança equivalente a um mês de rendimento ou abaixo disto, enquanto um em cada cinco não tem uma "almofada".
O relatório mostrou também que 19% das pessoas não conseguem fazer poupanças para responder a despesas inesperadas, acima dos 18% verificados em 2022 e dos 16% do ano anterior.
Mais de metade (54%) dos consumidores acredita que a sua situação financeira vai melhorar nos próximos 12 meses e a maioria espera que a inflação se mantenha nos próximos anos.
Para a realização deste estudo foram inquiridas 20.000 pessoas em 20 países (cerca de 1.000 em cada), sendo o grupo-alvo constituído pelas que têm idade igual ou superior a 18 anos.
O trabalho de campo para o estudo foi realizado entre 19 de julho e 01 de setembro deste ano.(16.11.23/Fonte: Diário de Notícias)Oitava edição da Web Summit recebe mais de 70 mil participantes de 153 países
Cimeira tecnológica conta ainda com o maior número de startups de sempre, mesmo após a desistência de várias grandes empresas internacionais. Hotelaria regista taxa de ocupação acima de 85%.
Depois da noite de abertura que se realizou segunda-feira, esta terça-feira foi o primeiro dia completo de Web Summit em Lisboa. A organização confirma que vão participar, ao longo dos quatro dias de evento, 70 236 pessoas de 153 países, menos do que os 71 mil registados em 2022.
Apesar de contar com cerca de menos 800 participantes do que na edição anterior, o recinto da cimeira tecnológica tem tido, ao longo do dia, uma grande afluência de espectadores. "Ao longo da última década, à medida que a Web Summit cresceu, juntámos dezenas de milhares de pessoas que usaram esta semana em Lisboa como trampolim para fazer coisas notáveis - lançar empresas, encontrar investidores, revelar projetos, avançar numa visão do mundo que vale a pena debater", afirmou a nova CEO, Katherine Maher, durante a noite de abertura.
Segundo a Associação de Hotelaria de Portugal, estima que a taxa de ocupação dos hotéis da Grande Lisboa se situe em torno dos 85% entre os dias 13 e 16 de novembro. A entidade espera ainda que o preço médio por quarto seja superior ao registado em 2022, que se fixou em 210 euros na cidade de Lisboa e 198 euros na área metropolitana.
Porém, é notória a ausência de muitos parceiros da Web Summit: os pavilhões têm vários espaços vazios, que deveriam estar ocupados por stands de empresas, e mais espaço do que o habitual entre os diferentes expositores. Recorde-se que multinacionais como a Google, a IBM, a Siemens, a Meta ou a Amazon voltaram atrás na decisão de participarem nesta edição do certame depois das declarações de Paddy Cosgrave, ex-CEO do evento, sobre o conflito no Médio Oriente.Este ano, o espaço da Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações, conta com um total de 321 parceiros expositores, bem como 32 delegações de várias nações do mundo.
Elevada participação no feminino
Segundo o estudo Women in Tech, da McKinsey & Company, a representação de mulheres em empresas tecnológicas corresponde a cerca de 37%, ainda que os números tenham vindo a aumentar nos últimos anos. Nesta edição da Web Summit, a organização confirma que 43% dos participantes são mulheres, assim como cerca de 38% dos oradores confirmados.Já no que respeita às startups, cerca de um terço das mais de 2600 que marcam presença este ano são fundadas por empreendedoras, lê-se em nota enviada às redações. Este é o maior número de sempre de startups no evento tecnológico, com origem em 93 países e que representam cerca de 30 indústrias.
Estes empreendedores têm a oportunidade de contactar com os mais de 900 investidores de 52 países - a organização confirma que serão realizadas 1180 reuniões entre investidores e startups.A Web Summit realiza-se até quinta-feira, dia 16.(14.11.23/Fonte: Diário de Notícias)