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10/22
Exportações vão representar "49% do PIB" no fim deste ano
Ministro da Economia e do Mar destacou o comportamento positivo da economia portuguesa ao longo deste ano.
O ministro da Economia e do Mar mostrou-se convicto de que as exportações portuguesas vão representar no fim deste ano 49% do PIB e defendeu que os dados indicam que a economia nacional não se resume ao turismo.
Durante uma intervenção no segundo e último dia do debate na generalidade da proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), no parlamento, António Costa Silva destacou o comportamento positivo da economia portuguesa ao longo deste ano, assinalando a evolução do consumo privado e da procura externa líquida.
"Vamos chegar ao fim do ano com exportações a representarem 49% do Produto Interno Bruto (PIB) português", salientando que destes 49% do PIB, 20% correspondem ao turismo, afirmou o governante.Isto "significa que a economia portuguesa não é só turismo", disse, justificando este ano a evidência "clara do comportamento extraordinário" de indústrias metalomecânica e das tradicionais como o calçado, apontando para mais de 40 milhões de pares de sapatos.
Perante os dados conhecidos até à data, António Costa Silva antecipa que o país irá "bater o recorde de exportações nestas indústrias em 2022".
"A confiança que as empresas portuguesas e as internacionais revelam na economia nacional está neste número extraordinário: tivemos no primeiro semestre deste ano investimentos de 16 mil milhões de euros, um recorde absoluto na história", acrescentou.
O ministro indicou que no primeiro trimestre este valor ascendeu a oito mil milhões de euros, o que, disse, "significa o maior de sempre num trimestre".
Costa Silva apelou ainda a uma atuação coletiva para que o país avance.
"Para o país avançar, para mudarmos e reforçarmos a economia portuguesa temos de ser capazes de atuar coletivamente, de construir grandes plataformas colaborativas entre os partidos, os parceiros, as empresas e os cidadãos com objetivos claros para mudar o destino do país e fortalecê-lo ainda mais", rematou.(27.10.22/Fonte: TSF)Algarve é uma das regiões favoritas dos investidores imobiliários estrangeiro
Nas regiões algarvias a procura por investidores estrangeiros é alta devido às condições climatéricas e praias. Portimão, Vilamoura e Quarteira estão no top. Lisboa só vem depois.
A região de eleição por parte de investidores estrangeiros é o Algarve, sendo que em Portimão, nove em cada dez aquisições de propriedades intermediadas pela Engel & Völkers foram realizadas por compradores estrangeiros, provenientes de países como a Alemanha, a Inglaterra e a Suécia. Vilamoura, Quarteira, Carvoeiro, Porches e Tavira são as regiões algarvias que se seguem na lista. Só depois é que vem Lisboa, avança a imobiliária esta quinta-feira em comunicado.
Estes são dados divulgados pela imobiliária Engel & Völkers no market report e que revelam que no primeiro trimestre do ano 5,9% das transações foram realizadas envolvendo compradores estrangeiros.
"Quase metade dos investidores estrangeiros pertencem à União Europeia e as transações com compradores com domicílio fiscal na UE aumentaram 72,3%. No relatório, verifica-se que o preço médio de vendas de alojamentos adquiridos por investidores estrangeiros fixou-se nos 2105 euros por metro quadrado (m2)", avança a imobiliária em comunicado.
Vilamoura e Quarteira seguem-se a Portimão, sendo que os compradores estrangeiros representaram 75% das operações, e a maior parte dos investidores estrangeiros são franceses e suecos. A zona do Carvoeiro e Porches atrai mais compradores franceses e suíços. Já em Tavira, a procura é feita por holandeses, suíços, norte-americanos, irlandeses e franceses.
No que diz respeito à capital lisboeta, Alcântara, Parque das Nações, Penha de França e São Vicente são as zonas que mais atraem investidores estrangeiros.
Em contraste, o Porto ainda é algo 'desconhecido' para a grande maioria dos compradores estrangeiros. No entanto, há procura em algumas zonas como na Foz do Douro e o centro histórico.
A zona Oeste é, em sentido contrário, "um paraíso ainda por descobrir para muitos dos investidores estrangeiros em Portugal", sendo que é uma forte aposta de investidores nacionais. Mas Óbidos já conta com uma grande percentagem de investidores britânicos, sendo que registou uma diminuição graças ao Brexit, explica o comunicado.
O presidente da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra, Juan-Galo Macià, afirma que "em 2022 continua a registar-se um crescente interesse de investidores estrangeiros no mercado imobiliário em Portugal. É a região do Algarve que regista um maior investimento por parte dos investidores estrangeiros, por norma atraído pelo clima do país e pela proximidade e qualidade das praias da costa algarvia. Por outro lado, o Porto e o Oeste apresentam um grande potencial de crescimento".(20.10.22/Fonte: DinheiroVivo)