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09/22
Mercado das Tecnologias da Informação vai ultrapassar os 5 mil milhões em Portugal este ano, estima IDC
Os especialistas da consultora anteveem ainda que a transformação digital vá representar metade de todo o investimento nacional em TIC o até o final de 2025.
O mercado das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em Portugal vai ultrapassar, pela primeira vez, os 5 mil milhões de euros este ano, o que representa um ligeiro crescimento homólogo de 3,9%, de acordo com as previsões da consultora International Data Corporation (IDC) divulgadas esta quarta-feira.
Os especialistas da IDC anteveem ainda que a transformação digital vá representar metade (50%) de todo o investimento nacional em TIC o até o final de 2025, segundo a informação que foi transmitida no evento IDC Directions, que se realizou esta manhã no Centro de Congressos do Estoril.
A nível mais técnico, os peritos creem que mais de 50% do investimento em software será no modelo Software as a Service (SaaS), que hoje supera significativamente os esquemas de licenciamento de software tradicionais. Quanto à cloud (armazenamento na nuvem), dizem, está “mainstream”. Ou seja, a tecnologia encontra-se a ser amplamente adotada pelas empresas, sem surpresas.
A maioria desse capital para digitalização das organizações será aplicado em novos use cases (“casos de uso”. Apesar da recessão que se aproxima a passos largos, a IDC reforça o argumento que, por vezes, no circula na indústria de que as TIC não são imunes, mas manter-se-ão a crescer. Aliás, a consultora norte-americana prevê que os investimentos tecnológicos passem a ter uma taxa de crescimento anual média de 16,5%, entre 2022 e 2025.
Ainda assim, o country manager da IDC Portugal considera que “devemos ambicionar mais para Portugal e para a Europa”. “O tecido empresarial tem de acelerar ainda mais a transformação digital. A transição digital no sector público tem de ser mais rápida. Portugal tem obrigatoriamente de apostar mais na criação e atração de talento e posicionar-se como um hub para vários ecossistemas digitais e reforçar o foco na sustentabilidade”, afirma Gabriel Coimbra, que é também vice-presidente do grupo IDC.
“Não obstante continuarmos a prever crescimento para 2022 e 2023, a impacto da guerra, da inflação e do respetivo abrandamento económico fará com que o crescimento em Portugal cresça menos de 1/3 do que estava previsto”, ressalva Gabriel Coimbra.(28.09.22/Fonte: O Jornal Económico)Portugal "no pelotão da frente" na redução de plásticos de uso único
Na lista dos países da União Europeia que implementaram, de forma correta, a diretiva sobre Plásticos de Uso Único, Portugal surge em primeiro lugar.
Portugal, Chipre, Dinamarca, Irlanda, Franca, Grécia, Letónia, Luxemburgo e Suécia: são estes os países da União Europeia (UE), por ordem, que implementaram corretamente a diretiva sobre Plásticos de Uso Único, segundo revelou a organização europeia Rethink Plastic Alliance (RPA).
Esta aliança de organizações não-governamentais europeias, que representa milhares de grupos e cidadãos de todos os Estados membros, integra o movimento global Break Free From Plastic, que une mais de dois mil grupos e milhões de cidadãos globalmente. Assim, partilhando estes dados, no domingo, a associação ambientalista Zero referiu que “Portugal está no pelotão da frente porque já transpôs grande parte” da diretiva e propôs medidas ambiciosas, como naquilo que diz respeito à redução de copos de bebidas e embalagens de plástico para take away (redução de 80% até final de 2026 e de 90% até 2030, tendo por referência os valores de 2022).
Recorde-se que o Governo prevê arrecadar aproximadamente 10 milhões de euros, este ano, com a aplicação de uma contribuição sobre as embalagens de plástico ou de alumínio de utilização única, usadas pelos restaurantes para as entregas ao domicílio. Segundo o Orçamento do Estado para 2022, a contribuição é de 30 cêntimos por embalagem e seria discriminada na fatura.
“Será dado especial enfoque à temática do uso sustentável do plástico, assegurando a implementação da diretiva europeia sobre os plásticos de uso único, a operacionalização das medidas previstas na recente revisão do regime jurídico das embalagens, bem como de outras importantes medidas, como o sistema de depósito de embalagens de bebidas, a contribuição sobre as embalagens de utilização única adquiridas em refeições prontas e a proibição de determinados produtos que contêm microesferas de plástico”, diz no Orçamento.
“Medidas ambiciosas não são uma novidade” Já em dezembro de 2018, o Conselho de Ministros do Ambiente da UE salientava em comunicado que “o lixo marítimo é um problema global cada vez maior” e anunciava ainda que, até 2021 queria proibir a utilização de produtos que poluam os oceanos e praias, como cotonetes, palhinhas ou talheres de plástico. Em causa estava a redução da poluição marítima uma vez que os plásticos de utilização única representam 70% dos detritos poluentes. No mesmo comunicado, o conselho avisou que, se nada for feito, até 2050 haverá mais plástico do que peixes no mar.
Agora, volvidos quatro anos, em comunicado, a Zero lembrou igualmente que o país integrou na legislação medidas que concernem a proibição de utilização de sacos de plástico para pão, frutas e legumes a partir de junho de 2023, estando prevista a obrigatoriedade de pagamento das alternativas não reutilizáveis. Deste modo, adiantou que “o grande desafio para Portugal passa pela implementação” e rematou que as “medidas ambiciosas em legislação não são uma novidade”, pois a “novidade será conseguir implementá-las de forma eficaz”.
A título de exemplo, a Zero explicou que, desde 2018, a lei prevê o arranque do funcionamento de um sistema de depósito com retorno para embalagens de uso único de bebidas de plástico, vidro e metal em janeiro de 2022, algo que não aconteceu ainda e, portanto, constitui um “sinal claro da incapacidade política do anterior e do atual Governo para implementar um sistema fundamental para o cumprimento de algumas das obrigações da diretiva”.
Por fim, mencionou os objetivos de redução ambiciosos de Portugal, contudo frisou que tal “não irá implicar necessariamente uma redução no número total de copos e recipientes para alimentos usados no país, mas antes uma transição para outros materiais, não necessariamente melhores do ponto de vista do ambiente e mesmo da saúde humana”. Importa recordar que a diretiva foi aprovada em julho de 2019 pelo Parlamento Europeu e o Conselho, com prazo para transposição de dois anos (julho de 2021), sendo que, a nível nacional, devido à pandemia de covid-19, a diretiva foi parcialmente transposta em setembro de 2021.(26.09.22/Fonte: Jornal I)Airbus abre em 2023 em Coimbra um escritório e prevê criar até 100 empregos
A Airbus Global Business Services lembra que depois de ter iniciado, em 2021, as suas operações em Lisboa, com a contratação de cerca de 200 pessoas em seis meses -- número que, atualmente, se situa em mais de 350 -- reforça "o investimento que está a fazer em Portugal".
A Airbus anunciou esta quarta-feira a abertura, em 2023, em Coimbra, de um novo escritório satélite da sua plataforma internacional de desenvolvimento de talento (Global Business Services) que prevê criar até 100 postos de trabalho.
No comunicado, a Airbus GBS disse ainda que tem uma plataforma internacional de desenvolvimento de talento da Airbus na Europa, localizada em Lisboa, que conta com mais de 350 colaboradores "a trabalhar nas áreas de Finanças, Recursos Humanos, Procurement, Gestão de Informação, Engenharia, Comunicação, Atendimento ao Cliente, Jurídica e Compliance.".
"É uma das empresas com maior diversidade em Portugal, com uma equipa que representa 30 nacionalidades, tem paridade de género e uma idade média de 33 anos", acrescentou.
A nota acrescenta que a empresa "oferece um pacote salarial atraente e uma gama completa de benefícios para o bem-estar profissional e pessoal dos seus colaboradores, incluindo seguro de saúde, práticas de 'success sharing' e equipamentos para teletrabalho.
"Para facilitar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, a Airbus oferece uma política de trabalho flexível e disponibiliza também oportunidades de mobilidade e desenvolvimento internacional", sublinhou.
Em Portugal, além do 'hub' da GBS em Lisboa, o grupo europeu possui a Airbus Atlantic Portugal, em Santo Tirso, no distrito do Porto, recentemente inaugurada, que produz peças, secções de fuselagem e outros equipamentos para diversos modelos de aviões comerciais e helicópteros.
"Ao longo dos últimos três anos, a Airbus tem vindo a expandir a sua cooperação com Portugal, identificando novas áreas de trabalho a desenvolver. O forte desenvolvimento das atividades no país permitiu à Airbus aumentar o investimento global em Portugal em 16% nos últimos quatro anos", lê-se no comunicado.(21.09.22/Fonte: Dinheiro Vivo)Mercado automóvel ainda regista queda de 36,3% de janeiro a agosto
Em termos globais, de janeiro a agosto, o mercado automóvel registou uma queda de 2,8% face a igual período do ano anterior, revelou a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
E deu números: Em agosto deste ano foram matriculados pelos representantes legais de marca a operar em Portugal 13214 veículos automóveis, ou seja, mais 32,1% que no mesmo mês de 2021 e menos 17,6% quando comparado com agosto de 2019.
Fazendo as contas de janeiro a agosto deste ano, foram colocados em circulação 120093 novos veículos, o que representou uma diminuição de 2,8% relativamente ao período homólogo de 2021. Em comparação com o mesmo período de 2019 verificou-me uma queda de 36,3%.(01.09.22/Fonte: Jornal I)