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05/22

20% dos ligeiros de passageiros novos em Portugal já são PHEV ou 100% elétricos

Até abril, 20% dos automóveis ligeiros de passageiros vendidos em Portugal são elétricos ou PHEV. Desta percentagem, 10% é mesmo 100% elétrica.

A Associação de Utilizadores de Veículos elétricos (UVE) acaba de analisar as estatísticas de vendas de veículos elétricos novos em Portugal, apontando para um total de 1.159 BEV comercializados e 1.221 Híbridos Plug-in (PHEV) entregues, o que representa um acumulado de BEV + PHEV de 2.380 veículos elétricos vendidos em abril de 2022.

"Os veículos 100% elétricos registaram assim uma queda de 38,4% face ao mês de março de 2022, mas consolidaram a trajetória de crescimento com um aumento de 23,2% em relação ao mês homólogo, tendo-se vendido mais 218 unidades em abril de 2022 do que em abril de 2021", refere a UVE.

Em relação aos veículos elétricos híbridos plug-in a queda em relação ao mês de abril de 2022 foi de 6,3% e em relação ao mês homólogo a queda cifrou-se em 13,4%.

No conjunto das duas categorias de veículos elétricos (BEV+PHEV) a queda face a março de 2022 foi de 25,3% tendo, no entanto, registado uma variação homóloga positiva de 1,2% face a abril de 2021.

A UVE refere ainda que, em relação à totalidade do mercado automóvel, as vendas de novos veículos ligeiros de passageiros com motores de combustão interna continuam a registar perdas sucessivas tendo caído 18,1% este mês de abril, acumulando perdas de 2,9% desde o início do ano de 2022.

"Com a generalidade do mercado automóvel de ligeiros de passageiros a cair, pela falta de componentes, transversal à generalidade das marcas, ou pelas interrupções nos transportes marítimos, os veículos elétricos têm consolidado a sua quota de mercado, com uma quota mensal de 17,9% e uma quota anual de 20,9%, o que quer dizer que, este ano de 2022, um em cada cinco automóveis ligeiros de passageiros vendidos em Portugal é elétrico!", 100% elétrico ou PHEV, realça a UVE.

"Embora este mês de abril as quedas nas vendas de novos ligeiros de passageiros tenham sido transversais a todas as categorias, os veículos elétricos caíram menos do que os veículos com motores de combustão interna, -4.5% versus -18.1%, mantendo e consolidando a sua presença no mercado automóvel nacional", refere a associação a partir da análise aos dados das vendas.

Quando analisamos exclusivamente os veículos 100% elétricos, verificamos que "um em cada dez ligeiros de passageiros vendidos em Portugal já é 100% elétrico durante o ano de 2022, embora tenha tido um ligeiro retrocesso em abril onde registou uma quota de mercado de 8,1%", afirma a UVE.

"Os veículos 100% elétricos (BEV) representam a única categoria com crescimento em todos os primeiros quatro meses do ano, terminado o período com um crescimento invejável de 88,1%", observa a associação. Se considerarmos todas as categorias de BEV (e não apenas os ligeiros de passageiros, o crescimento acumulado em 2022 dos 100% elétricos é de 113,1%.(26.05.22/Fonte: Dinheiro Vivo)

Duas fábricas espanholas de produção de cerveja vão instalar-se na Guarda

Segundo o autarca da Guarda, Sérgio Costa, o executivo municipal decidiu hoje alienar quatro lotes de terreno da Plataforma Logística a um grupo de empresas de origem espanhola para instalação de duas fábricas de produção de cerveja.

Duas fábricas espanholas de cerveja vão instalar-se na Plataforma Logística da Guarda, prevendo realizar um investimento global de 23,4 milhões de euros e criar, no arranque, 75 postos de trabalho, anunciou hoje o presidente da Câmara Municipal.

Segundo o autarca da Guarda, Sérgio Costa (Movimento Pela Guarda), o executivo municipal decidiu hoje alienar quatro lotes de terreno da Plataforma Logística a um grupo de empresas de origem espanhola para instalação de duas fábricas de produção de cerveja.

"Estamos a falar num investimento muito avultado. Estamos a falar na potencialidade de um investimento de 23,4 milhões de euros", disse Sérgio Costa aos jornalistas no final da reunião quinzenal do executivo.

O responsável adiantou que as empresas de produção de cerveja, cujo nome não mencionou, "estão a querer alicerçar esse investimento através dos fundos comunitários".

Referiu que, no seu arranque, as duas empresas "irão ter 75 postos de trabalho, podendo chegar até 90 a 100 postos de trabalho no futuro".

"É desta forma que nós trabalhamos para o futuro da Guarda, fazendo o trabalho da formiga, para que nós possamos, naturalmente, poder anunciar depois à Guarda estes investimentos e a aprovação deste pedido que as empresas nos formularam por escrito", declarou Sérgio Costa.

O presidente da autarquia da cidade mais alta do país adiantou que, nos últimos meses, decorreram "algumas conversas" e "algumas negociações" que culminaram com a proposta de alienação dos quatro lotes de terreno que hoje foi decidida, "para que no futuro próximo possam, naturalmente, iniciar os seus projetos e as suas obras".

A Plataforma Logística da Guarda, edificada perto da localidade de Gata, nas proximidades da cidade, é uma plataforma transfronteiriça inserida na Rede Nacional de Plataformas Logísticas, contemplando áreas de transportes/logística, localização empresarial, inovação tecnológica e de apoio e serviços.

A plataforma representou um investimento de 34 milhões de euros e é considerada um "projeto âncora" para o desenvolvimento empresarial e económico da região, disponibilizando um total de 196 lotes.

No complexo empresarial estão instaladas várias empresas e um Parque TIR para apoio ao transporte internacional rodoviário de mercadorias.

O executivo municipal presidido por Sérgio Costa também deliberou, entre outros assuntos, adquirir um imóvel na vila de Gonçalo para instalar o futuro Centro de Interpretação da Cestaria, que será "um espaço multifacetado".

"É essa uma velha ambição das gentes de Gonçalo, é essa uma velha ambição do município, mas que nunca ninguém teve a coragem de o querer fazer", assumiu o autarca.(23.05.22/Fonte: Jornal de Negócios)

Portugal tem o maior crescimento económico da UE no 1º. trimestre

O crescimento homólogo do Produto Interno Bruto (PIB) acelerou na zona euro para os 5,1%.

A economia da zona euro cresceu 5,1% no primeiro trimestre e a da UE 5,2%, com Portugal a registar a maior subida homóloga do PIB (11,9%) entre os Estados-membros, segundo o Eurostat.

Segundo dados divulgados esta terça-feira pelo serviço estatístico da União Europeia (UE), o crescimento homólogo do Produto Interno Bruto (PIB) acelerou na zona euro para os 5,1% e no bloco europeu para os 5,2%, depois de terem avançado, respetivamente 4,7% e 4,9% no trimestre anterior.

Na variação em cadeia, o PIB cresceu 0,3% na zona euro (em linha com os últimos três meses de 2021) e 0,4% na UE (uma ligeira baixa face aos 0,5% do período anterior.(17.05.22/Fonte: TSF)

Portugueses com menos de 10% do rendimento após pagarem contas

25% dos portugueses inquiridos afirma pedir dinheiro emprestado mensalmente, revela estudo da Intrum..

ACerca de 40% dos portugueses revela que, depois do pagamento das suas contas, sobra-lhes menos 10% do seu rendimento. E, para muitos, é provável que existam difculdades em conseguir suportar este aumento generalizado de preços.

Esta é uma das principais conclusões do estudo European Consumer Payment Report, da Intrum, que revela ainda que os consumidores portugueses estão entre os que sentem maiores dificuldades para gerir o pagamento das suas dívidas.

“À medida que a recuperação da economia acelera, o aumento da inflação em toda a Europa está a fazer com que alguns consumidores vejam as suas finanças a degradar-se. Este crescimento da inflação na Europa, causado em grande parte pelo aumento dos preços da energia e cadeias de abastecimento interrompidas, já está afazer disparar a ansiedade financeira entre os consumidores”, diz a Intrum.

Os dados mostram ainda que apenas 64% dos inquiridos entendem como o seu dinheiro seria afetado se a inflação fosse maior do que a taxa de juros sobre a poupança, por exemplo, o que realça a necessidade de uma educação financeira mais sólida.

No contexto de inflação, os dados demonstram também que um em cada sete (16%) dos inquiridos afirma que não tem controlo sobre o seu endividamento. Em Portugal, 10% afirma não saber quanto deve.

Por grupos etários, a Intrum diz que as gerações mais jovens são as que revelam menos interesse em saber o valor total das suas obrigações financeiras. Dos inquiridos portugueses, a geração Z (18-21 anos) destaca-se com 23%, praticamente o dobro do grupo etário dos 22 aos 37 anos, com 12%. Já os homens afirmam ter menos interesse no conhecimento das suas obrigações financeiras (13%) do que as mulheres (7%).

Mas há mais. 70% dos portugueses diz estar preocupado que as taxas de juro elevadas do seu país possam ter um impacto negativo no seu bem-estar financeiro. O valor é muito superior ao da média europeia: 48%.

A Intrum revela também que 25% dos europeus pede emprestado mensalmente, um valor entre dez e vinte e cinco por cento dos seus rendimentos mensais. Em Portugal, este valor situa-se nos 23%, um aumento significativo de cinco pontos percentuais face a 2020. “Situação que pode trazer preocupações adicionais com o aumento da inflação e em particular para quem afirma não ser sua prioridade saber o impacto que eventuais alterações nas taxas de juro possam ter nas obrigações financeiras assumidas (21% dos inquiridos em Portugal)”, diz.

“A pandemia deixou alguns grupos de consumidores em situação financeira delicada e alguns contraíram dívidas adicionais para sobreviverem até ao fim do mês. O nosso estudo revela que muitos perderam a noção do valor total da sua dívida”, diz Luís Salvaterra, diretor-geral da Intrum Portugal, acrescentando que, “por este motivo e com o aumento da inflação, esperamos mais problemas com pagamentos no futuro. As empresas irão precisar de rever as suas estratégias de gestão de crédito para enfrentar os desafios futuros e reduzir as perdas por incobráveis. Por outro lado, os consumidores devem ter um comportamento responsável nas suas compras e aquisições de bens”, finaliza.(09.05.22/Fonte: Jornal I)

PORTUGAL, QUEL RÉGAL!
na La Grande Épicerie de Paris !

Portugal instala-se na La Grande Épicerie de Paris! Acaba de ser lançada a operação "PORTUGAL, QUEL RÉGAL!" que durante dois meses de 5 de maio a 7 de julho, vai permitir aos parisienses de descubrir ou redescubrir produtos exclusivos e típicos, da gastronomia portuguesa na capital francesa.

Aoperação lançada esta quinta-feira resulta da parceria entre a AICEP e a La GRANDE EPICERIE DE PARIS (cadeia de produtos gourmet do prestigiado grupo de luxo LVMH). Durante dois meses, de 5 de maio a 7 de julho, a Grande Epicerie de Paris vai propor mais de 200 referências de produtos portugueses. Produtos exclusivos e típicos, representativos da vasta gama de diversidade culinária e gastronómica portuguesa.

A La GRANDE EPICERIE DE PARIS é mais que uma mercearia, é um local de prestígio, criada em 1923, no rés-do-chão do “department store” LE BON MARCHÉ” com uma superfície de 2900m2 oferecendo mais de 30000 referências às quais se acrescentam a produção local dos pasteleiros, cozinheiros e padeiros que confecionam diariamente produtos na loja.

A AICEP em Paris e em Portugal envolveu-se desde o início do processo na realização da temporada “PORTUGAL, QUEL REGAL!”, tendo apoiado na seleção de produtos de alta qualidade e diferenciadores para propor aos clientes franceses e internacionais durante dois meses. Cerca de 220 referências de produtos portugueses, de 37 marcas diferentes, (aos que se acrescentam vinhos e cerâmicas) serão propostos durante esse período.

Prevê a AICEP que esta iniciativa contribuirá para aumentar a notoriedade dos produtos nacionais, ajudando ao seu reposicionamento no mercado francês.

No final desta ação a La GRANDE EPICERIE DE PARIS decidiu criar um novo espaço permanente de venda de produtos alimentares portugueses nas suas lojas.(05.05.22/Fonte: LUSO PLANET)

Klarna. Fintech mais valiosa da Europa abre centro de desenvolvimento em Lisboa e cria até 500 empregos

Este será o nono centro de inovação da Klarna. “Inicialmente procuramos engenheiros, mas também iremos recrutar managers de produto, cientistas de dados…”, disse o diretor tecnológico da empresa. “Precisamos de mais Klarnas”, reconhece Carlos Moedas.

A empresa sueca Klarna, a fintech mais valiosa da Europa, vai inaugurar um centro de desenvolvimento de produto em Lisboa, para o qual prevê criar 500 novos empregos ao longo dos próximos anos. O objetivo é que este hub permita auxiliar a expansão da tecnológica – que tem mais de 140 milhões de utilizadores em todo o mundo – a integrar talentos nacionais e internacionais altamente qualificados.

O centro lisboeta será o nono da Klarna, que abriu infraestruturas desse género nas cidades de Estocolmo (Suécia), Berlim (Alemanha), Giessen (Alemanha), Milão (Itália), Madrid (Espanha), Mannheim (Alemanha), Toronto (Canadá) e Gotemburgo (Suécia), para trabalhar na solução de pagamentos que cerca de 400 mil marcas mundiais integram nos seus marketplaces.

“Quando comecei neste projeto éramos 4 mil pessoas e hoje somos 7 mil pessoas. Estamos em Portugal há seis meses e conquistámos 100 marcas, portuguesas – como a Lanidor, Prozis ou Clube Fashion – e globais, como Michael Kors, Adidas ou Shein”, disse o diretor da Klarna em Portugal, Alexandre Fernandes Ribeiro, numa conferência de imprensa esta quarta-feira.

“Lisboa é conhecida pelo seu reconhecido talento. Planeamos criar 500 empregos tecnológicos. Inicialmente procuramos engenheiros, mas também iremos recrutar managers de produto, cientistas de dados…”, revelou o Chief Technology Officer (CTO) da Klarna, Yaron Shaer, no evento que se realizou no Coletivo 284, em Lisboa.

O CTO explicou que este centro requer ter uma equipa de desenvolvimento de produto que constrói e mantém as soluções tecnológicas da empresa (app de compras, por exemplo). Porém, para “criar impacto na vida das pessoas” vão precisar “do apoio das autoridades para encontrar talento”. “Contem comigo”, garantiu Carlos Moedas, sentado ao lado do diretor tecnológico da fintech.

O presidente da Câmara de Lisboa aplaudiu o investimento de uma multinacional como a Klarna na capital, que considera necessário para pôr Lisboa no mapa global de inovação. “É um dia muito importante par a nós. Lisboa quer ser esta capital da inovação. Temos tudo para isso e o facto de uma empresa como a vossa vir para Lisboa é parte dessa visão, que é um puzzle com várias peças”, afirmou.

O autarca elogiou as universidades de Engenharia em Portugal, mas deixou um alerta em termos de financiamento: “No capital de risco há trabalho que temos de fazer”.(04.05.22/Fonte: OJE)

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