Já foi notícia !
09/21
Remessas dos emigrantes sobem 6,4% em julho para 366,8 milhões - BdP
As remessas dos emigrantes na Suíça registaram uma ligeira subida de 0,8% em julho, os valores vindos de França registaram uma subida mais expressiva: 9,14%.
As remessas dos portugueses a trabalhar no estrangeiro subiram 6,4% em julho, para 366,8 milhões de euros, ao passo que os imigrantes em Portugal enviaram 43,3 milhões, menos 2% que no período homólogo de 2020.
De acordo com os mais recentes dados do Banco de Portugal, consultados esta quarta-feira pela Lusa, os portugueses a trabalhar no estrangeiro enviaram 366,8 milhões de euros em julho, o que representa uma subida de 6,4% face aos 344,7 milhões de julho enviados em julho do ano passado.
Ainda assim, o valor está abaixo do registado em julho de 2019, antes da pandemia, mês em que o valor das remessas ficou acima de 370 milhões de euros.
A Suíça foi o maior país emissor, ultrapassando os 103 milhões de euros, em linha com os 102,3 milhões enviados em julho de 2020, ligeiramente abaixo dos 103,7 milhões enviados em julho de 2019.
Como habitualmente, os emigrantes em França estiveram perto dos valores, tendo enviado para Portugal 98,1 milhões de euros, mais do que os 89,9 milhões enviados durante julho do ano passado, em plena pandemia, mas acima dos 92 milhões enviados em julho de 2019.
Enquanto as remessas dos emigrantes na Suíça registaram uma ligeira subida de 0,8% em julho, os valores vindos de França registaram uma subida mais expressiva: 9,14%.
Já no Reino Unido, por exemplo, os 43,7 milhões de euros enviados pelos emigrantes nacionais representam uma subida de 28% face aos 34,1 milhões enviados em julho do ano passado.(22.09.21/Fonte: Diário de Notícias)Economia portuguesa com excedente de 256 milhões de euros nos primeiros sete meses do ano
As exportações de bens cresceram 13%, enquanto as importações de bens aumentaram 23,9% face a julho de 2020, voltando a superar os valores registados antes da pandemia. Por sua vez, as exportações e importações de serviços aumentaram 28% e 26,7%, respetivamente, com o BdP a destacar “o crescimento das exportações de viagens e turismo (45,6%), que permanecem aquém dos níveis pré-pandemia”.
A economia portuguesa registou um excedente externo de 256 milhões de euros até julho do presente ano, o que representa mais 1.231 milhões de euros do que em igual período do ano anterior, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
O saldo da balança comercial (conjunto de bens e serviços), até julho de 2021, “diminuiu em relação ao período homólogo, uma vez que as importações de bens e serviços cresceram mais que as exportações”, nota o BdP esta segunda-feira. Assim, o saldo fixou-se em 256,01 milhões de euros.
As exportações de bens cresceram 13%, enquanto as importações de bens aumentaram 23,9% face a julho de 2020, voltando a superar os valores registados antes da pandemia. Por sua vez, as exportações e importações de serviços aumentaram 28% e 26,7%, respetivamente, com o BdP a destacar “o crescimento das exportações de viagens e turismo (45,6%), que permanecem aquém dos níveis pré-pandemia”.
Assim, as receitas de turistas provenientes de França, Reino Unido, Espanha e Estados Unidos cresceram, algo que contribuiu para o crescimento do excedente da balança de serviços.
“O montante de remessas de emigrantes recebido em Portugal aumentou 22 milhões de euros relativamente a julho de 2020, para 367 milhões de euros. Os emigrantes portugueses residentes na Suíça, em França e no Reino Unido foram os que mais remessas enviaram para Portugal”, nota o gabinete.
O BdP assume ainda que no mês em questão “Portugal recebeu cerca de 1.100 milhões de euros do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, provenientes da devolução da margem financeira retida em 2011 no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal”, sendo que “este recebimento determinou o aumento do excedente da balança de capital”.
Até julho, os ativos financeiros que Portugal tem sobre o exterior aumentaram 755 milhões de euros, sendo que para tal contribuiu “o investimento do sector financeiro português em fundos de investimento não residentes e em títulos de dívida emitidos por entidades da União Monetária”, “o desinvestimento de entidades não residentes em dívida pública portuguesa, maioritariamente títulos de dívida de longo prazo” e “o aumento de ativos de reserva do Banco de Portugal, maioritariamente sob a forma de depósitos”.(20.09.21/Fonte: Jornal Económico)Exportações disparam 11,7% e alcançam níveis pré-pandemia
Em relação às importações de bens, a variação em julho último é de +21,4% face ao período homólogo do ano passado.
Em julho deste ano, as exportações de bens nacionais dispararam 11,7% face ao período homólogo de 2020, representando já uma variação de +4,1% face ao período pré-pandemia de julho de 2019, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Já em relação às importações, a variação em julho último é de +21,4% face ao período homólogo do ano passado. Comparativamente com julho de 2019, a variação é de -2,0%. "Note-se que estas variações homólogas, em julho, incidem sobre um mês de 2020 em que o impacto da pandemia covid-19 se fez sentir de forma intensa", ressalva o INE.
Se excluirmos os combustíveis e lubrificantes, em julho deste ano, as exportações e as importações aumentaram 8,6% e 15,2%, respetivamente. Em relação ao mesmo mês de 2019, nota-se um acréscimo de 4,8% nas exportações e um decréscimo de 2,2% nas importações.
O INE destaca ainda que nas exportações, comparando julho deste ano com o mesmo mês do ano passado, com exceção do material de transporte todas as grandes categorias económicas apresentaram acréscimos. De salientar o aumento de fornecimentos industriais (+19,8%; +9,0% face a 2019), sobretudo de produtos transformados, principalmente destinados ao mercado espanhol.
Feitas as contas ao trimestre que terminou em julho, as exportações de bens aumentaram 26,6% e as importações cresceram 33,5% face a igual período de 2020 - no segundo trimestre do ano tinham sido +49,1% e +48,2%, respetivamente. Já em relação a 2019, as exportações aumentaram 2,2% e as importações diminuíram 2,8% no trimestre terminado em julho desse ano.
Ainda em julho deste ano, o défice da balança comercial de bens aumentou 662 milhões de euros face a julho de 2020, alcançando 1493 milhões de euros. Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice atingiu 943 milhões de euros.(09.09.21/Fonte: Dinheiro Vivo)Energia renovável abasteceu 63% do consumo de energia elétrica até agosto
Em agosto, o consumo de energia elétrica registou uma subida homóloga de 0,4%, ou 0,3%.
A produção de energia renovável abasteceu 63% do consumo de energia elétrica em Portugal nos primeiros oito meses do ano, segundo dados hoje divulgados pela REN - Redes Energéticas Nacionais.
A hidroelétrica foi responsável por 28%, a eólica 25%, a biomassa 7% e a fotovoltaica 3,6%.
A produção não renovável abasteceu 30% do consumo, repartida por gás natural, com 28%, e carvão, com 2%, enquanto os restantes 7% corresponderam a energia importada, segundo dados da REN hoje divulgados.
Em agosto, o consumo de energia elétrica registou uma subida homóloga de 0,4%, ou 0,3%, "considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis", refere.
No período de janeiro a agosto, o consumo cresceu, face ao mesmo período do ano anterior, 2,0%, ou 2,7%, também com correção de temperatura e dias úteis.
Relativamente a 2019, registou-se um recuo de 2%.
Ainda em agosto, "as condições para a produção eólica foram desfavoráveis, com o índice de produtibilidade respetivo a registar 0,83 (média histórica igual a 1), enquanto na produção hidráulica os valores não são significativos nesta altura do ano", acrescenta.
A produção renovável abasteceu 42% do consumo, a não renovável abasteceu 32%, enquanto o saldo importador assegurou os restantes 26%.
No acumulado do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,14 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica em 0,97 (média histórica igual a 1).
No mercado de gás natural, registou-se uma contração em agosto, face ao mês homólogo do ano anterior, de 21%, com quebras de 36% no mercado de produção de energia elétrica e de 7,6%, no segmento convencional, que abrange os restantes consumos.
A quebra no segmento convencional deveu-se a reduções em grandes clientes.
ANo período de janeiro a agosto, o consumo de gás natural, registou, face ao período homólogo do ano anterior, registou uma contração de 2,2%, com o crescimento de 5,8% no segmento convencional a ser insuficiente para compensar a queda de 16% no mercado elétrico. Relativamente ao mesmo período de 2019, registou-se uma diminuição de 6%.(02.09.21/Fonte: TSF)