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04/21
Terceira fábrica de 25ME da BorgWarner cria mais 300 empregos
O novo investimento em Viana do Castelo resulta da aposta na transição energética: em 2030, estima-se que 45% do negócio da BorgWarner estará centrado na produção de motores elétricos.
A terceira fábrica da BorgWarner em Viana do Castelo vai começar a produzir motores elétricos para o setor automóvel em 2023, num investimento de 25 milhões de euros e criar mais 300 novos postos de trabalho.
Em conferência de imprensa realizada através de videoconferência, após a assinatura do contrato de investimento entre a Câmara de Viana do Castelo e a multinacional norte-americana, o gerente em Portugal, Ricardo Moreira adiantou que a nova unidade produtiva vai ocupar 17 mil metros quadrados de terreno no parque empresarial de Lanheses, onde o grupo já emprega 950 trabalhadores.
O responsável explicou que o novo investimento resulta da aposta na transição energética, estimando em que em 2030 "45% do negócio da BorgWarner estará centrado na produção de motores elétricos".
"Nos próximos meses vamos já assistir ao início da construção desta unidade que vai começar a produzir no início de 2023", adiantou, acrescentando que "a nova fábrica será a terceira na Europa deste setor de negócio e irá produzir motores elétricos para clientes europeus do grupo".
Atualmente, em Viana do Castelo a Borgwarner tem um volume de negócios de 170 milhões de euros, prevendo-se a duplicação deste valor, com o novo investimento".
Para o presidente da Câmara de Viana do Castelo o terceiro investimento do grupo "é mais uma prova da confiança que a multinacional depositou no país e, em particular, na capital do Alto Minho".
"Com este contrato somos parceiros para a vida, enquanto a BorgWarner estiver cá", sublinhou José Maria Costa.
"Esta prova de confiança da Borgwarner, com um terceiro investimento, significa que Viana do Castelo se continua a manter como um espaço de atração e como um espaço no qual as empresas confiam", afirmou o autarca, destacando "o espírito de confiança entre os diversos parceiros".
A multinacional instalou-se na capital do Alto Minho em 2014, num investimento de 25 milhões de euros e na altura estimava criar 500 postos de trabalho.
Em 2014, os incentivos concedidos pela Câmara de Viana do Castelo evitaram a saída da multinacional norte-americana BorgWarner, de Portugal, encontrando-se instalada no município vizinho de Valença.
Na altura, a multinacional beneficiou de um conjunto de isenções de taxas de infraestruturas, apoios à aquisição de terrenos e acompanhamento de processos de licenciamento, entre outras medidas.
A autarquia contratou ainda, um gabinete especializado, por 40 mil euros, para conceder apoio técnico à multinacional na construção da nova fábrica.
O grupo é líder mundial de produtos em soluções de tecnologia limpa e eficiência para veículos de combustão, híbridos e elétricos. Com fábricas e instalações técnicas em 96 localizações em 24 países, a empresa emprega cerca de 50.000 pessoas.
Tem um volume de faturação anual de 10, milhões de dólares, sendo que "um terço do seu negócio está instalado na Europa".(28.04.21/Fonte: Dinheiro Vivo)Número de desempregados inscritos nos centros de emprego sobe 25,9% em março
O desemprego aumentou nos três setores de atividade económica face ao mês homólogo de 2020, com maior expressão no setor dos serviços (43,7%).
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 25,9% em março em termos homólogos e 0,2% face a fevereiro, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
De acordo com o IEFP, no final de março, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 432.851 desempregados.
Este número representa 70,7% de um total de 611.958 pedidos de emprego..
Para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, contribuíram todos os grupos de desempregados, com destaque para as mulheres, adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário, refere o IEFP.
Segundo os dados disponíveis no site do IEFP, a nível regional, em março, o desemprego registado aumentou em todas as regiões do país, sendo o aumento homólogo mais pronunciado o da região do Algarve (54,6%), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (40,7%) e da região da Madeira (30,6%).
No que respeita à atividade económica de origem do desemprego, dos 373.396 desempregados que, no final do mês de março, estavam inscritos como candidatos a novo emprego, 73,5% tinham trabalhado em atividades do setor dos serviços, com destaque para as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio (29,2%), 19,5% eram provenientes do setor secundário, com particular relevo para a construção (6%) e ao setor agrícola pertenciam 4,2% dos desempregados.
O desemprego aumentou nos três setores de atividade económica face ao mês homólogo de 2020, com maior expressão no setor dos serviços (43,7%).
No setor secundário, o IEFP destaca a subida nos ramos da indústria do couro e dos produtos do couro (33,8%) e da fabricação de veículos automóveis, componentes e outros equipamentos de transporte (25%).
As ofertas de emprego por satisfazer, no final de março, totalizavam 14.371, nos serviços de emprego de todo o país, uma subida de 16,8% em termos homólogos e de 22,7% em termos mensais.
Numa nota sobre os números divulgados pelo IEFP, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) destaca, em termos regionais, que no Algarve o desemprego registado se tenha mantido face ao mês anterior, com as regiões do Norte (-0,9%) e do Centro (-0,7%) a registarem descidas face a fevereiro.
Destaca também que as ofertas captadas tenham aumentado 57% em cadeia e 58,1% face a março de 2020, para 12.050, e que as colocações em emprego aumentaram 42,4% face a fevereiro de 2021 e 16,3% face a março de 2020, para 6.899 colocações.
PDe acordo com o MTSSS, a taxa de cobertura das prestações de desemprego é de 55,7%, o que compara com 50,6% em março de 2020, e a taxa de cobertura de medidas ativas de emprego subiu para 20,8%, o que compara com 20,5% em fevereiro de 2021 e com 19,6% em março de 2020.(20.04.21/Fonte: Diário de Notícias)Insolvências aumentam em quase todas as actividades
As insolvências aumentaram 33% no primeiro trimestre de 2021 face ao período homólogo do ano passado, enquanto as constituições decresceram quase 18% no comparativo.
De acordo com o relatório Iberinform da Crédito y Caución, até final de Março de 2021, houve aumentos nas insolvências em todos os sectores de actividade, excepto na Agricultura, Caça e Pesca (-6,95%) e na Indústria Extractiva que se apresentou estável (quatro insolvências em cada ano), a saber: Electricidade, Gás, Água (+200%), Telecomunicações (+200%), Hotelaria e Restauração (+124,4%), Comércio de Veículo (+74,2%), Comércio por Grosso (+29,8%), Outros Serviços (+28,5%), Construção e Obras Públicas (+28,2%), Comércio a Retalho (+23,2%), Indústria Transformadora (+20,5%) e Transportes (+12,7%).
De Janeiro a Março de 2021 foi declarada a insolvência (encerramento) de 900 empresas, mais 223 que em igual período do ano passado (+33%). As declarações de insolvência requeridas por terceiros aumentaram 72% no trimestre, atingindo um total de 369 pedidos, enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas subiram de 276 em 2020 para 297 (+7,6%). Os encerramentos com plano de insolvência baixaram de 18 para 13 em 2021 (-28%).
Lisboa e Porto são os distritos com maior número de insolvências, respectivamente 359 e 388 insolvências. Face a 2020, verifica-se um aumento de 52,8% para Lisboa e de 28,5% no Porto. Contudo, há valores de crescimento mais acentuados designadamente os registados nos distritos de Vila Real (+ 325%), Guarda (+180%), Portalegre (+116,7%), Setúbal (+97,8%), Coimbra (+61,3%), Beja (+60%) ou Castelo Branco (+60%).
Na Madeira, o aumento no trimestre foi de 36,7%. Nos Açores, Ponta Delgada registou uma subida 62,5% face a 2020, enquanto Angra do Heroísmo teve um decréscimo de 57,1% no comparativo do trimestre. As insolvências decresceram, ainda, em cinco distritos de Portugal continental: Bragança (-57,1%), Faro (-23,2%), Évora (-16,7%), Santarém (-13,5%) e Leiria (-9,8%).
Quanto às constituições, aumentaram em Março de 2021, passando de 2.490 em 2020 para 3.398 (+36,5%). No entanto, no comparativo do primeiro trimestre, verifica-se um decréscimo de 17,8% face ao período homólogo de 2020.
O número de constituições mais significativo verifica-se em Lisboa, com 2.755 novas empresas, seguido pelo Porto com 1.942. Contudo, os dois distritos registam uma variação negativa face a 2020 de 30,3% na capital e de 11,2% na cidade invicta. Os aumentos mais significativos nas constituições pertencem aos distritos de Bragança (+50,5%), Horta (+42,9%), Angra do Heroísmo (+12,9%) e Leiria (+1,9%).
Os decréscimos face ao primeiro trimestre de 2020 registam-se nos distritos de: Vila Real (-31,5%), Faro (-31,1%), Coimbra (-25,9%), Setúbal (-23%), Ponta Delgada (-15,7%), Aveiro (-15,3%), Castelo Branco (-14,3%), Portalegre (-13,3%) e Guarda (-12,8%).
Por actividades, regista-se um aumento na constituição de novas empresas na Indústria Extrativa (+60%), Comércio a Retalho (+19,8%), Agricultura, Caça e Pesca (+16,4%) e Telecomunicações (+8%). Os decréscimos verificam-se nas atividades de Transportes (-63,2%), Hotelaria/Restauração (-40,7%), Electricidade, Gás, Água (-38,5%), Comércio de Veículos (-22,5%), Outros Serviços (-16,7%), Comércio por Grosso (-9,8%), Indústria Transformadora (-8,5%) e no setor da Construção e Obras Públicas (-8,4%).(09.04.21/Fonte: Jornal Económico)Hotelaria do Algarve com o pior março dos últimos 25 anos
O mercado externo desceu 94,4% e o nacional acompanhou a tendência, com uma redução de 21,6% nas unidades de alojamento do Algarve.
A taxa de ocupação média nas unidades hoteleiras no Algarve em março foi de 4%, pelo que este foi o pior março dos últimos 25 anos, revelou esta segunda-feira a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
De acordo com os dados provisórios avançados pela maior associação empresarial do setor, a taxa de ocupação global média por quarto na região registou uma quebra de 86% em relação ao mesmo período de 2020 e de 92,2% em comparação com 2019.
Segundo a AHETA, o mês de março foi o pior em nível de ocupação de quartos desde 1996, ano do início dos registos e da fundação da associação que integra a maioria dos hotéis e empreendimentos turísticos do Algarve.
O volume de vendas registou uma descida de 91,6% em relação a 2020 e de 94,8% relativamente ao mesmo mês de 2019.
No resumo da evolução mensal, a AHETA precisa que o mercado externo desceu 94,4% e o nacional acompanhou a tendência com uma redução de 21,6% nas unidades de alojamento do Algarve.
"Em valores acumulados dos últimos 12 meses a ocupação/cama regista uma descida média de 68,3% e o volume de vendas uma descida de 64,9%", conclui a associação.
Os números refletem o impacto provocado pela pandemia de covid-19 que começou a fazer sentir-se no início do mês de março de 2020 na atividade turística em Portugal e no Algarve em particular.
A maioria das unidades de alojamento no Algarve encerrou em março de 2020, tendo 85% dos hotéis reaberto no início de julho. Mas, apenas 20% se mantiveram a funcionar no mês de dezembro.
Em agosto do ano passado, as unidades de alojamento turístico do Algarve chegaram a atingir taxas de ocupação média/quarto na ordem dos 60%, mas ainda assim inferiores em 33,8% em relação ao mesmo período de 2019.
De acordo com dados avançados pela associação de hoteleiros, em 2020 a procura externa caiu 75,1%, o que representou menos 14,2 milhões de dormidas e menos 3,2 milhões de hóspedes, tendo a procura interna descido 21,2% (menos 1,1 milhões de dormidas e menos 280 mil hóspedes).
A maioria das unidades de alojamento algarvias continua de portas fechadas, estimando que a abertura possa ser feita de forma gradual e de acordo com a evolução da situação pandémica em Portugal e na Europa, numa região que tem o britânico como o seu principal mercado emissor de turistas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.853.908 mortos no mundo, resultantes de mais de 131,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.885 pessoas dos 823.494 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.(05.04.21/Fonte: Dinheiro Vivo)