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03/21
Bancos fecharam 169 agências e perderam 1222 trabalhadores
Os cinco principais bancos a operar em Portugal registaram, em 2020, um prejuízo agregado de 253,9 milhões de euros.
Os cinco maiores bancos a operar em Portugal perderam 169 agências e 1222 trabalhadores entre o final de 2019 e o final do ano passado, segundo contas da Lusa, com base nos dados divulgados pelas instituições.
Em 2020, Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, BPI, Santander Totta e Novo Banco perderam 169 agências em Portugal face a 2019.
Há dois anos, esses bancos contabilizavam em conjunto 2413 balcões, tendo reduzido esse número para 2244 em 2020.
No ano passado, a CGD fechou o ano com 543 balcões, o Santander com 443, o BCP 478 e o BPI com 422.
Já quanto a trabalhadores, a redução foi de 1222 pessoas nos cinco maiores bancos a operar em Portugal.
Em 2019, as cinco maiores instituições contavam, de forma agregada, com 29 980 trabalhadores, e em 2020 esse número reduziu-se em 1222, para 28 758, confirmando a tendência dos últimos anos.
No final do ano passado, em Portugal, a CGD contava com 6583 trabalhadores, o Santander Totta com 5980, o BCP com 7013, o BPI com 4622 e o Novo Banco com 4560.
Prejuízos
Os cinco principais bancos a operar em Portugal registaram, em 2020, um prejuízo agregado de 253,9 milhões de euros, com 'culpas' para o Novo Banco, cujo prejuízo de 1329,3 milhões superou os lucros dos restantes.
Em conjunto, Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, BPI e Santander Totta registaram lucros agregados de 1075,4 milhões de euros, que foram assim 'absorvidos' pelos prejuízos do Novo Banco.
Em 2020, a CGD registou lucros de 492 milhões de euros, o Santander Totta de 295,6 milhões, o BCP de 183 milhões e o BPI de 104,8 milhões..
Hoje, o Novo Banco anunciou prejuízos de 1329,3 milhões de euros em 2020, um agravamento face aos 1058,8 registados em 2019.
O Novo Banco constituiu "1191,5 milhões de euros de imparidades e provisões, em resultado da descontinuação do negócio em Espanha e do agravamento do nível de incumprimento de alguns clientes (crédito a clientes, garantias e instituições de crédito)".
Assim, com a subtração aos 1075,4 milhões de euros dos outros quatro maiores bancos, o agregado das cinco maiores instituições passa a negativo em 253,9 milhões de euros.
Em 2019, os prejuízos do Novo Banco não chegaram para levar o agregado para terreno negativo, já que os restantes bancos lucraram 1933,2 milhões de euros e o banco liderado por António Ramalho perdeu 1058,8 milhões.
Nesse ano o saldo agregado dos cinco maiores bancos foi de 874,4 milhões de euros..(27.03.21/Fonte: Dinheiro Vivo)Desempregados inscritos nos centros de emprego sobem 36,8% em fevereiros
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 36,8% em fevereiro em termos homólogos e 1,8% face a janeiro, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, segundo o IEFP, "contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para as mulheres, adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário".
A nível regional, no mês de fevereiro, o desemprego registado aumentou em todas as regiões do país.
Dos aumentos homólogos, sinaliza, o mais pronunciado deu-se na região do Algarve (com mais 74,4%), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (com mais 52,9%) e da região da Madeira, com mais 30,4%.
O desemprego aumentou nos três setores de atividade económica face ao mês homólogo de 2020, com maior expressão no setor dos serviços (mais 43,7%).
Segundo o IEFP, a desagregação deste setor de atividade económica permite observar que as subidas percentuais mais acentuadas, por ordem decrescente, se verificaram nas atividades de alojamento, restauração e similares (com mais 70,6%), seguidas das atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio (54,4%) e dos transportes e armazenagem (50,8%).
No setor secundário, destaca-se a subida nos ramos da indústria do couro e dos produtos do couro (mais 46,7%), da fabricação de veículos automóveis, componentes e outros equipamentos de transporte (39,6%).
As ofertas de emprego por satisfazer, no final de fevereiro de 2021, totalizavam 11.714, nos serviços de emprego de todo o país.
Este número corresponde a uma redução anual (de 2.105, menos 15,2%) e a um aumento mensal (de 979, mais 9,1%) das ofertas em ficheiro.
Numa nota enviada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a tutela sinaliza que, segundo os dados do IEFP, mais de 104 mil desempregados estavam em medidas ativas, um aumento de 2,6% face a janeiro e de 28% face ao mês homólogo, fevereiro de 2020.
As entradas no desemprego diminuíram 16,3% em fevereiro face janeiro e caíram 6,8% em comparação com fevereiro de 2020.(22.03.21/Fonte: Diário de Notícias)Portugal perde população há 12 anos consecutivos
O número de mortes aumentou 10,2% e o número de nascimentos caiu 2,6% em 2020 face a 2019, o que determinou "um forte agravamento do saldo natural", negativo há 12 anos em Portugal, revelam dados do INE.
Portugal registou 84.558 nados-vivos e 123.467 óbitos em 2020, incluindo nascimentos e mortes no estrangeiro, indica a publicação "Estatísticas vitais 2020 - Dados preliminares" do Instituto Nacional de Estatística. Em 2019 o número de mortes foi de 112.291 e o de nascimentos de 87.026.
"No contexto da pandemia Covid-19, o aumento do número de óbitos, assim como o decréscimo do número de nados-vivos, determinaram um forte agravamento do saldo natural (-38 856). Há 12 anos que o saldo natural é negativo", sublinha o INE.
De acordo com os dados preliminares apurados com base em informação registada nas Conservatórias do Registo Civil, o número de nados-vivos de mães residentes em Portugal em 2020 foi de 84.296, contra 86.579 em 2019 e o número de óbitos em Portugal foi de 123.152 em 2020, contra 111.793 em 2019.
Fora de Portugal nasceram 262 cidadãos portugueses em 2020, enquanto em 2019 nasceram 447, e morreram 315 pessoas no ano passado, contra 498 em 2019.
O INE ressalva que no contexto atual da pandemia Covid-19, poderá verificar-se um maior desfasamento entre o momento do nascimento e o momento do registo, com implicações na entrada de registos de nados-vivos no INE e consequente possibilidade de revisão dos dados agora divulgados.(16.03.21/Fonte: Diário de Notícias)Insolvências disparam 32% em fevereiro
Já são mais de 1.000 as empresas que declararam insolvência em Portugal em 2021, um aumento de 22,4% face aos dois primeiros meses do ano passado, segundo dados da Iberinform.
As insolvências cresceram 32% em fevereiro, sendo já 1.040 as empresas que se declararam insolventes desde o início de 2021.
Só no mês de fevereiro foram 514 as empresas a declarar-se insolventes, mais 124 que no período homólogo de 2020, segundo dados divulgados esta terça-feira pela consultora Iberinform.
O seu valor acumulado em 2021 representa um aumento de 22,4% em termos homólogos.
"Por tipologia de ações, nos dois primeiros meses deste ano, as declarações de insolvência requeridas aumentaram 49,6%, enquanto a apresentação à insolvência pelas próprias empresas teve um decréscimo de 12,2%", destaca a Iberinform em comunicado.
"Os encerramento com plano de insolvência também diminuíram 54,5% face ao período homólogo", adianta.
Os distritos de Lisboa e Porto são os que registam o maior número de insolvências, de 225 e 267 respetivamente, o que corresponde a aumentos de 23,6% e de 28,4%, comparando com o mesmo período de 2020.
Os setores de atividade com maior aumento do número de falências são os da área de ´'Eletricidade, Gás, Água', que registou uma subida de 150%, 'Hotelaria e Restauração', com um crescimento de 104,8%, e 'Telecomunicações'.
"Apenas dois setores registam um menor número de insolvências face ao período homólogo do ano passado: Indústria Extrativa [-50%] e Agricultura, Caça e Pesca [-28,6%]", adianta a consultora.
A crise também se reflete nas constituições de empresas, que caíram 32,1% em fevereiro, "com uma redução de 4.101 em 2020 para 2.785 em 2021".
Em termos acumulados, foram criadas desde o início deste ano 6.227 novas empresas, menos 35,1% que no mesmo período de 2020.
Portugal vive o seu 12º estado de emergência no âmbito de uma estratégia de gestão da crise sanitária que tem passado pela adoção de medidas fortemente restritivas, desde o início deste ano, incluindo um novo confinamento da população, fecho de escolas e estabelecimentos comerciais e negócios. A estratégia do país segue a que tem sido adotada pela maioria dos países europeus na gestão da epidemia do novo coronavírus.(09.03.21/Fonte: Dinheiro Vivo)