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02/21

Barragens com a produção mensal mais alta de sempre em fevereiro

Fontes renováveis abasteceram 88% do consumo de energia elétrica do país em fevereiro, a percentagem mais elevada em quase 42 anos.

A produção renovável abasteceu 88% do consumo de energia elétrica em fevereiro, incluindo saldo exportador, anunciou a REN - Rede Energéticas Nacionais, dando conta que esta foi a percentagem renovável "mais elevada desde abril de 1979", ou seja, em quase 42 anos. "O saldo de trocas com o estrangeiro, exportador, equivaleu a cerca de 20% do consumo nacional", adianta ainda a empresa.

Quanto ao consumo, diz a REN que caiu 3,1% em termos homólogos, mas que isto se deve, "fundamentalmente ao efeito de ano bissexto", com menos um dia este ano. "Com correção de temperatura e dias úteis a queda atenua-se para 0,8%, não se verificando efeito significativo do confinamento devido à pandemia", acrescenta a REN.

No acumulado dos dois meses do ano, o consumo apresenta uma variação "marginalmente positiva", de 0,1% (com a correção de temperatura e de dias úteis, a variação é negativa em 1,3%).

E fevereiro mostrou-se "particularmente favorável" para as energias renováveis. O índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,85 (média histórica igual a 1), com a produção hidráulica (vulgo, barragens) a registar 2.709 gigawatts-hora (GWh) de produção, o valor mensal mais elevado de sempre. Já o índice de produção eólica registou 1,19 (média histórica igual a 1).

Assim, a produção renovável abasteceu 88% do consumo (incluindo saldo exportador). A não renovável os restantes 12%.

No acumulado de janeiro e fevereiro, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,39 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica em 1,14 (média histórica igual a 1). Nestes dois meses, a produção renovável abasteceu 79% do consumo: 42% foi assegurado pela produção hidroelétrica, 30% pela eólica, 5% pela biomassa e 2% pelo solar fotovoltaico. A produção não renovável abasteceu 21% do consumo nestes dois meses, fundamentalmente com gás natural. O carvão pesou, apenas, 2%. O saldo de trocas com o estrangeiro, exportador, equivaleu a cerca de 6% do consumo nacional.

Sobre o mercado de gás natural, a REN indica que se registou, em fevereiro, uma variação homóloga negativa em 25%. "Esta quebra acentuada, deveu-se ao segmento de produção de energia elétrica que recuou 77%, condicionado pela elevada disponibilidade de energia renovável. O segmento convencional registou uma evolução positiva de 2,6%, não se verificando qualquer efeito do confinamento, tal como no caso da eletricidade", explica, em comunicado.

No final de fevereiro, o consumo acumulado anual de gás natural regista agora uma variação negativa de 17%, com um crescimento de 2,4% no segmento convencional e uma contração de 52% no segmento de produção de energia elétrica.
(02.03.21/Fonte: Dinheiro Vivo)

Portugal entre destinos mais procurados por britânicos para férias de verão

Portugal foi um dos destinos turísticos mais procurados pelos britânicos nas últimas horas, após o anúncio do Governo para aliviar o confinamento em vigor em Inglaterra devido à covid-19, apesar de os voos com o Reino Unido continuarem interditos.

As transportadoras aéreas easyJet e Jet2.com anunciaram ambas terem registado um aumento de 600% na procura de pacotes de férias em países como Espanha, Portugal e Grécia, apesar de o primeiro-ministro, Boris Johnson, não ter avançado uma data para que deixe de ser proibido viajar para o estrangeiro sem justificação válida.

No plano publicado está escrito que a proibição de viagens ao estrangeiro e restrições na entrada no Reino Unido vão continuar, pelo menos, até 17 de maio, mas Johnson espera receber um relatório até 12 de abril com medidas para permitir o reinício do tráfego aéreo.

Uma via pode ser um sistema internacionalmente reconhecido de passaportes de vacinas anti-covid-19, que o Reino Unido pretende fazer avançar durante a presidência este ano do G7, embora o primeiro-ministro britânico tenha reconhecido que a ideia levanta questões éticas "complexas".

"Existem questões profundas e complexas que precisamos explorar, questões éticas sobre qual é o papel do Governo em exigir que todas as pessoas tenham algo ou mesmo proibir as pessoas de fazerem tal coisa", admitiu hoje.

No plano, o Governo admite "tentar introduzir um sistema que permita a indivíduos vacinados viajarem internacionalmente com maior liberdade", mas também refere que "qualquer sistema desse tipo levará tempo a ser implementado" e que vai depender dos estudos sobre a eficácia das vacinas e a imunização ser generalizada.

Além de ser proibido fazer férias ou viajar sem um motivo válido para o estrangeiro, 33 países incluindo Portugal estão sem voos diretos para o Reino Unido devido ao risco agravado de transmissão de variantes do vírus que causa a covid-19, especialmente aqueles detetadas no Brasil e África do Sul.

Existem ainda uma série de outras restrições a viagens internacionais, incluindo três testes e quarentena obrigatória de dez dias, a qual tem de ser cumprida num hotel designado pelas autoridades e custeado pelas pessoas que cheguem dos 33 países da "lista vermelha".

O plano de desconfinamento para Inglaterra tem quatro etapas com pelo menos cinco semanas de intervalo e sujeitas a vários fatores, começando com a reabertura das escolas EM 08 de março e culminando no fim de quase todas as restrições em 21 de junho.

O Reino Unido registou nas últimas 24 horas mais 548 mortes, totalizando 121.305 óbitos desde o início da pandemia covid-19, o balanço mais alto na Europa e o quinto a nível mundial, atrás apenas dos Estados Unidos, Índia, Brasil e México.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.474.437 mortos no mundo, resultantes de mais de 111 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal morreram 16.086 pessoas dos 799.106 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
(23.02.21/Fonte: Dinheiro Vivo)

Azeitona: Produção deverá cair 25% este ano

Ainda assim, “as 734 mil toneladas previstas posicionam esta campanha como a sexta mais produtiva das últimas oito décadas”.

A produção de azeitona deverá cair 25% este ano, “essencialmente devido ao fraco vingamento dos frutos”. As previsões são do Instituto Nacional de Estatística (INE) que revela que, apesar da quebra, “as 734 mil toneladas previstas posicionam esta campanha como a sexta mais produtiva das últimas oito décadas”.

O INE avança ainda que, nos cerrais de outono / inverno, decorreram com “atrasos pontuais”, em particular nos solos mais sujeitos a encharcamento, “apresentando um desenvolvimento normal para a época”.

O gabinete de estatística estima ainda que haja uma redução de 5% da área semeada de centeio face ao ano passado e a manutenção dos restantes cereais (trigo, triticale, cevada e aveia).

Ora, com a colheita de azeitona “praticamente concluída”, os “cenários são regionalmente heterogéneos”, diz o INE, acrescentando que, “de uma forma geral, no início do ciclo e após uma boa floração”, o vingamento não aconteceu “nas melhores condições”.

“No entanto, no interior Norte e Centro, a precipitação que ocorreu próximo do final do ciclo produtivo dos olivais conduziu a um aumento do calibre da azeitona, proporcionando uma recuperação em muitos olivais tradicionais de sequeiro, perspetivando-se aumentos de produção face a 2019”, explica no INE.

Mas, no Alentejo, “região onde os olivais modernos de regadio têm um peso muito significativo”, foram as condições iniciais, nomeadamente o vingamento, que determinaram a evolução da campanha, “menos produtiva que a anterior”.

O gabinete de estatística diz ainda que é de salientar que, “apesar do rendimento da azeitona em azeite (funda) ser menor que o alcançado no ano anterior, o produto final apresenta qualidade organolética e química dentro dos parâmetros normais”.
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(18.02.21/Fonte: Jornal I)

Exportações de vestuário caem 17% para 2586 milhões de euros em 2020

Queda "mais acentuada" das exportações de vestuário no ano passado registou-se com Espanha.

As exportações portuguesas de vestuário caíram 17,3% em 2020, para 2586 milhões de euros, diminuindo mais de 540 milhões de euros face aos 3128 milhões de euros em 2019, divulgou esta terça-feira a associação setorial.

"A queda era esperada, até porque a situação sanitária tem piorado e muitos países têm imposto confinamentos à população e o encerramento de lojas, o que faz com que o consumo e, consequentemente, as encomendas para Portugal se ressintam", afirma o presidente da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção (ANIVEC/APIV), citado num comunicado.

Segundo César Araújo, "há empresas com quedas ainda superiores na sua atividade, nomeadamente as que trabalham no vestuário de tecido e uniformes, que são áreas particularmente afetadas e que estão, por isso, numa situação muito difícil".

"É preciso apoiar estes negócios para que, no final desta pandemia, a indústria de vestuário, que emprega mais de 90 mil pessoas, continue a garantir o crescimento dos postos de trabalho e dos rendimentos, como tem feito ao longo das últimas décadas", avisa.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) tratados pela ANIVEC/APIV, a queda "mais acentuada" das exportações de vestuário no ano passado registou-se com Espanha, com uma redução de 30%, o que representa menos 368,2 milhões de euros.

Contudo, acrescenta, "as quebras atingem igualmente os dois dígitos nos envios para os EUA (-14,7%), Países Baixos (-13,9%) e Itália (-10,1%)".

Conforme explica a ANIVEC/APIV, "a tendência de queda nas exportações manteve-se até ao final do ano, com os números do mês de dezembro a revelarem uma descida de 14,6%" (para 195,6 milhões de euros), que se segue às descidas de 14,4% em novembro e de 12,1% em outubro.
(09.02.21/Fonte: TSF)

"Cerca de um terço do volume de vendas no marketplace da Fnac foi realizado por empresas nacionais"

Com os portugueses fechados em casa, por causa do confinamento ditado pela pandemia, o marketplace da Fnac arranca com nova categoria: casa e decoração.

Há já cerca de 400 retalhistas nacionais a vender no marketplace da Fnac e já representam cerca de um terço das vendas da plataforma que, no ano passado, empurrado pelo boom do comércio online viu as encomendas mais do que duplicarem, adianta Paula Alves, diretora de ecommerce da Fnac Portugal.

O marketplace, que já está a registar um aumento da procura durante o novo confinamento geral, está a reforçar a oferta com uma nova categoria: casa e decoração.

Portugal voltou a confinar, com o comércio não essencial a fechar. Tem-se refletido na procura dos consumidores ao marketplace?Já se verifica um acréscimo de encomendas no canal e-commerce, Fnac e marketplace, potenciado por o comércio físico ter voltado a fechar, afetando a operação de muitos dos e-sellers que trabalham connosco e que estão, novamente, a focar todos os esforços no online devido a terem as suas lojas físicas encerradas. Acreditamos que o digital continuará a crescer pois há novas gerações que vão entrar no mercado de consumo já muito habituadas a comprar à distância. Neste novo lockdown, a Fnac mantém as suas lojas abertas e reforçou o nosso serviço "Liga e Encomenda" que permite aos clientes contactarem-nos para que os possamos ajudar no processo de compra.

Dos 600 vendedores que tinham até setembro do ano passado, cerca de metade eram portugueses. Após um ano onde explodiu o comércio online, com inúmeros retalhistas/empresários a darem o salto digital, qual é hoje a realidade do marketplace Fnac?
O marketplace Fnac continua e quer continuar a afirmar-se como canal alternativo de vendas e, em muitos casos, a própria solução de e-commerce para as empresas e pequenos negócios que não têm, ainda, site transacional próprio. Em 2020, mais do que angariar e-sellers, ajudámos muitos a fazerem a transição para o digital, passo a passo, acompanhando-os em todo este processo, pois era algo de novo e, em parte, desconhecido. E este é e continuará a ser o nosso propósito, contribuir de forma positiva e expressiva para a expansão do e-commerce em Portugal, para a digitalização dos nossos parceiros de negócio e dos nossos clientes. Metade da nossa carteira de vendedores continua a ser composta por empresas portuguesas. Temos já quase 400 vendedores portugueses, que representam cerca de metade da nossa carteira de e-sellers.

Que áreas registaram maior crescimento o ano passado, tanto em número de adesões de empresas, como em vendas?
Houve um crescimento transversal em todas as categorias, com uma forte procura por Pequenos Eletrodomésticos, Jogos e Brinquedos, Cuidado Pessoal e Desporto.

Que peso tiveram as vendas de empresas nacionais?
As encomendas do marketplace mais do que duplicaram, praticamente ao mesmo ritmo das encomendas "standard" da fnac.pt. Cerca de um terço do volume de vendas foi realizado por empresas nacionais.

Arrancam com nova categoria: Casa e Decoração. Quantos novos vendedores, e destes quantos nacionais, se juntam à plataforma de vendas? Que volume de produtos fica disponível?
Temos já mais de 15.000 as referências disponíveis, totalmente assentes na oferta dos nossos e-sellers, que vão desde o colchão à cama, passando pelas cabines de duche, sofás, candeeiros, com marcas de referência no mercado como Colchão Emma, Levira Home & Office, Lourini, vidaXL, Good Living Decor, entre outras. Dos 100 e-sellers que temos como parceiros para disponibilizar estas categorias, mais de metade são nacionais.

Temos vindo a trabalhar a categoria Grandes Eletrodomésticos desde o lançamento do marketplace Fnac, em 2013. No entanto, sabemos que a FNAC ainda não está no top of mind do consumidor português quando surge a necessidade de trocar de máquina de lavar roupa ou frigorífico apesar de termos a "loja" com mais referências do mercado português - mais de 6000. Por isso, queremos dar cada vez mais destaque a esta categoria na nossa comunicação, com campanhas dedicadas.

Estão previstos novos reforços em termos de oferta, novas categorias?
Em termos de oferta das categorias atuais, estamos diariamente a trabalhar para continuar a aumentar o cardex quer de referências disponíveis, quer da carteira de vendedores. O objetivo para 2021 é consolidar as categorias de diversificação, afirmando-nos como players de referência das mesmas e continuando atentos às tendências, quer de mercado, quer de pesquisa e necessidade dos nossos clientes. Exemplo disso é a área de Bricolage, Jardim e Animais de Estimação que preparámos e estruturámos ainda durante o período de confinamento de 2020 e que lançámos em julho passado, para acompanhar os nossos clientes que se viram mais limitados nas suas saídas de casa.

O crescimento do ecommerce também levou a um disparo nas reclamações: 11.525 só no Portal da Queixa, das quais 891 visando a Fnac (+119%) e dessas 8% referentes a "alegadas burlas no Marketplace da Fnac". Como comenta estes números?
Em relação às reclamações e sugestões dos nossos clientes utilizamos os centros de contacto oficiais (o livro de reclamações digital, por exemplo) e disponibilizamos as nossas próprias plataformas de resposta aos nossos clientes que seguimos amiúde, com uma taxa de satisfação de resolução muito elevada. O número de contactos (não necessariamente reclamações) aumentou de forma importante em 2020 por causa da pandemia, mas ainda assim ficou abaixo da taxa do crescimento do e-commerce, o que significa que a média de contactos por encomenda reduziu. Apesar de tudo, estamos satisfeitos com a capacidade que tivemos de reforçar as equipas para apoiar os clientes num momento em que estes se sentiram muito perdidos, pois todo o ecossistema do e-commerce (e-sellers, logística, transportes...) teve o seu período de adaptação aos novos volumes de encomendas. Em quase oito anos de operação em Portugal, tivemos dois casos de alegadas burlas e todas foram resolvidas de forma satisfatória para os nossos clientes.

Que garantia/apoio pode dar a Fnac em caso de conflito entre o cliente e o vendedor do marketplace?
Todas as situações de possível conflito entre cliente e vendedor que nos chegam quer pelos centros de contacto oficiais, quer pelas nossas plataformas de contacto direto, são acompanhadas diariamente pela nossa equipa de Customer Care. O papel do marketplace Fnac é mediar estes possíveis conflitos e garantir que os mesmos são resolvidos tendo em conta a análise aprofundada do que poderá ter motivado cada uma das reclamações e o facto que estamos a mediar uma situação entre dois clientes FNAC: os que compram e os que vendem.
(05.02.21/Fonte: DinheiroVivo)

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