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06/20

Taxa de ocupação no Algarve cai 68,9% em junho

A taxa de ocupação global média por quarto no Algarve foi de apenas 10,3% em junho, segundo os dados da AHETA. O mercado nacional foi, ainda assim, o que apresentou uma menor descida (-58,7%), tendo representado 82,7% do total das dormidas.

A taxa de ocupação global média por quarto no Algarve foi de apenas 10,3% em junho, uma descida de 68,9% em comparação com o mesmo mês de 2019, anunciou esta segunda-feira a Associação Dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

Os dados da associação vêm confirmar a quebra no setor do turismo na região, na sequência da pandemia de covid-19, nomeadamente no que diz respeito ao mercado externo, com o número de turistas estrangeiros a visitarem o Algarve este ano a cair a pique. Segundo os dados da AHETA, o mercado nacional foi, ainda assim, o que apresentou uma menor descida (-58,7%), tendo representado 82,7% do total das dormidas registadas.

O volume de vendas apresentou uma descida de 81,2% em comparação com junho do ano anterior.

Em valores acumulados, a ocupação de camas na região do Algarve regista uma descida média de 66,7% desde janeiro de 2020 e o volume de vendas uma descida de 49,6%, face a igual período do ano passado. (23/06/2020/Fonte: Jornal I)

Portugal junta-se ao grupo de "inovadores fortes" da União Europeia

Portugal foi um dos cinco países que mais progrediu em matéria de inovação nos últimos dois anos.

"Portugal registou dos maiores progressos em termos de inovação nos últimos anos, e passou a integrar o grupo de Estados-membros da União Europeia considerados "inovadores fortes", revela o Painel Europeu de Inovação hoje divulgado pela Comissão Europeia.

O relatório anual publicado esta terça-feira mostra que, entre 2012 e 2019, Portugal foi um dos cinco países da UE que mais progrediu em matéria de inovação, destacando-se o 'salto' dado nos últimos dois anos, de 84 pontos para 105 pontos, o que coloca o país pela primeira vez no grupo de "inovadores fortes", depois de ao longo dos últimos anos ter sido considerado um "inovador moderado".

Pelo segundo ano consecutivo, Portugal é mesmo líder numa das áreas contempladas para a elaboração do 'ranking', a "inovação nas pequenas e médias empresas", e integra agora o grupo de sete países considerados "inovadores fortes", o segundo mais elevado da hierarquia, depois dos "líderes em inovação", que são Suécia, Finlândia, Dinamarca, Holanda e Luxemburgo.

O relatório aponta que, em média, o desempenho em termos de inovação na UE aumentou 8,9% desde 2012 -- tendo as maiores subidas sido protagonizadas por Lituânia, Malta, Letónia, Portugal e Grécia -, e, pelo segundo ano consecutivo, suplanta o dos Estados Unidos, permanecendo também à frente de potências como Rússia e China.

Contudo, aponta a Comissão Europeia, a UE tem de fazer mais progressos para se aproximar dos líderes de inovação a nível global, designadamente Coreia do Sul, Austrália e Japão, grupo do qual tem vindo a distanciar-se, enquanto o fosso para os países que se encontram atrás de si tem vindo a ser encurtado, advertindo o relatório que o desempenho da inovação na China "cresceu mais de cinco vezes do que a União Europeia" desde 2012.

"A UE está a liderar a saída da crise da Covid-19, intensificando o seu apoio aos esforços de investigação e reunindo diversos agentes dos ecossistemas de inovação, tanto do setor público como do privado, que podem transformar novas ideias em realidade e melhorar a vida dos cidadãos. A UE pós-covid será mais forte e mais unida do que nunca, tirando partido da sua criatividade e do seu desempenho em matéria de inovação, como o painel de avaliação deste ano salienta", comentou a comissária Mariya Gabriel, que sucedeu a Carlos Moedas como responsável no executivo comunitário pela pasta da Inovação. (23/06/2020/Fonte: TSF)

COVID19 - Desemprego dispara 34% em maio, com mais 103 mil pessoas face ao ano passado

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em maio disparou 34% face ao mesmo mês do ano passado, o que representa em termos homólogos mais de 103 mil pessoas.

"No fim do mês de maio de 2020, estavam registados, nos serviços de emprego do Continente e Regiões Autónomas, 408 934 indivíduos desempregados", indica o boletim mensal do mercado de emprego divulgado esta segunda-feira, pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

De acordo com os dados do IEFP, as mulheres e os adultos com mais de 25 anos foram os que mais contribuíram para a subida. "Para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2019, contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para as mulheres, os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário". Em termos de origem do desemprego por atividade económica, quase três quartos vieram do setor dos serviços com grande destaque para áreas relacionadas com o turismo.

"Este aumento registou maior expressão no sector "serviços" (+44,7%). A desagregação deste ramo de atividade económica permite observar que as subidas percentuais mais acentuadas, por ordem decrescente, se verificaram nas atividades de: "alojamento, restauração e similares" (+89,3%), "transportes e armazenagem" (+62,8%) e "atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio" (+57,5%), refere o boletim do Instituto de Emprego. Comparando com o mês de abril, no final de maio estavam inscritas mais 16.611 pessoas, o que representa uma subida de 4,2%.

Algarve mais castigado

Os dados do IEFP mostram que a região do Algarve manteve-se, no mês de maio como a mais castigada no desemprego. Uma situação que estará relacionada com a redução da atividade turística, que nos últimos meses ficou praticamente reduzida a zero. O aumento é tanto mensal como homólogo. "A nível regional, no mês de maio de 2020, o desemprego registado aumentou, por comparação ao mês anterior, na generalidade das regiões, com exceção para a região do Alentejo (-1,4%). Quanto aos aumentos homólogos, o mais pronunciado deu-se na região do Algarve (+202,4%). No oposto encontra-se a região dos Açores com -2,4%", indica o boletim estatístico do IEFP. (22/06/2020/Fonte: Jornal de Notícias)

COVID19 - Economia contrai menos em maio. INE aponta recuperação parcial

Setores da construção, obras públicas e comércio estão mais confiantes. Indústria e serviços atingem novos mínimos em maio.

A economia começa a dar alguns sinais de vitalidade depois da forte queda registada em abril, mas ainda continua a contrair.

“Não considerando médias móveis de três meses, a informação disponível revela uma contração menos intensa da atividade económica em maio, quando comparada com o mês anterior”, indica o Instituto Nacional de Estatística na síntese económica de conjuntura revelada esta sexta-feira, 19 de junho, sendo que “os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico recuperaram parcialmente em maio das fortes reduções em abril”, refere o gabinete de estatística.

E há setores que mostram estar a aguentar melhor o embate da crise pandémica e a recuperar um pouco. “Por setores de atividade, os indicadores de confiança aumentaram de forma moderada na construção e obras públicas e no comércio, mas diminuíram novamente na indústria transformadora e nos serviços atingindo novos mínimos”, lê-se no destaque do INE.

“O indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas, já disponível para maio, apresentou um ligeiro aumento, após ter atingido em abril o mínimo da série”, aponta o gabinete de estatística. “O indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, registou uma redução significativa em abril e atingiu o menor valor da série”, refere o INE.

Em abril, os portugueses consumiram menos. “O indicador quantitativo de consumo privado apresentou em abril a taxa mínima da série, devido sobretudo à diminuição abrupta do consumo duradouro, em particular da componente automóvel”, indica o INE, acrescentando que “o indicador de investimento também registou em abril a redução mais intensa desde dezembro de 2012.”. (19/06/2020/Fonte: Dinheiro Vivo)

COVID19 - Turismo Porto e Norte estima quebra total na hotelaria na região em abril

O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) revelou esta segunda-feira que o setor esteve "totalmente parado" durante abril e "grande parte" de maio, estimando quebras de 100% na ocupação hoteleira em relação a 2019.

"No mês de março tivemos uma quebra de 60% [na taxa de ocupação em relação ao período homólogo de 2019], e no mês de abril, os números estão para sair, julgo que esta semana. Não me admiro que apresentem uma quebra de 100%, porque, na verdade, este setor do turismo ficou totalmente parado durante este mês de abril e também uma grande parte do mês de maio", disse o presidente da entidade regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, em Viana do Castelo.

À margem de uma reunião com o líder do CDS, Luís Pedro Martins adiantou também que pediu hoje apoio àquele partido político no parlamento para que acompanhe a TPNP no tema da TAP e a revisão do plano de retoma para o aeroporto Sá Carneiro, no Porto, e da requalificação e reabertura da Linha Ferroviária do Douro até Barca D'Alva e Espanha.

"Fizemos aqui um apelo ao CDS-PP que nos acompanhasse nalguns projetos que queremos levar avante, (...) como a Linha do Douro e o a tentativa de explicar à administração da TAP a importância que tem este aeroporto para a região, não só para o turismo mas também para as empresas", explicou.

O responsável defendeu ser "muito importante para esta região que o aeroporto volte a ter a importância que tinha em 2019 e que trouxe tantos turistas à região, não só ao Norte, mas também à região Centro".

Ainda sobre a TAP, Luís Pedro Martins adiantou que o Norte está a "aguardar" qual foi a revisão feita ao plano da transportadora aérea nacional para a região.

A 26 de maio, o presidente da TPNP criticou a TAP por ter anunciado apenas três voos semanais Porto/Lisboa dos 27 anunciados para junho, considerando que se tratava de "uma humilhação para a região Norte" e para Portugal.

"Em vésperas de uma intervenção pública anunciada, após recentes discussões, tomadas de posições de entidades públicas, dos autarcas, dos partidos, do Governo, esta atitude da TAP é absolutamente inadmissível e é mesmo uma humilhação para a região Norte, uma humilhação para o país", afirmou, na altura, Luís Pedro Martins.

A TAP publicou em meados de maio o seu plano de voo para junho e julho, que implica 27 ligações semanais em junho e 247 em julho, sendo a maioria de Lisboa.

No seu site, a companhia aérea avisa que as rotas podem vir a ser alteradas caso as circunstâncias o exijam.

Os pedidos para o Governo intervir na TAP a 26 de maio fizeram-se pelas vozes dos presidentes das câmaras do Porto, Maia, Viana do Castelo e Vila Real.

O presidente da Câmara do Porto chegou mesmo a acusar a TAP de "impor um confinamento ao Porto e Norte" e de "abandonar o país" neste momento de pandemia em que Portugal "mais precisa" da transportadora aérea. (15/06/2020/Fonte: Jornal de Notícias)

COVID19 - Volume de negócios na indústria cai 33% em Abril

A quebra de vendas em mês de pandemia foi particularmente sentida na indústria automóvel, revelou o INE.

O Índice de Volume de Negócios na Indústria caiu 33,1% em Abril (depois de uma redução de 9% em Março). Segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a redução do volume de negócios durante o mês que o país passou inteiramente sob estado de emergência por causa da covid-19 “foi particularmente pronunciada no agrupamento de bens de investimento”.

Este agrupamento registou uma quebra de 64,7% (mais que duplicando a redução de 26% ocorrida em Março). Para esta queda contribuíram essencialmente “a fabricação de veículos automóveis, reboques, semi-reboques e componentes para veículos automóveis”.

A energia, os bens de consumo e os bens intermédios também contribuíram para a redução do índice total, com descidas homólogas de 33,4%, 27,3% e 21,7%, respectivamente.

O índice de volume de negócios relativo ao mercado nacional caiu 26,4% enquanto o índice que mede as vendas para o mercado externo reduziu-se 42,5%.

O emprego e as remunerações recuaram 2,8% e 6,1%, respectivamente, enquanto as horas trabalhadas diminuíram 23,9%.(08/06/2020/Fonte: Público)

COVID19 - Gastos dos consumidores ainda estão 47% abaixo do pré-confinamento, conclui estudo

Segundo os dados da aplicação Unido, do banco WiZink, os gastos em beleza, restauração e vestuário são agora os que mais recuperam – recuperam 20 pontos base em relação à média registada durante o confinamento.

A economia portuguesa está a reabrir, mas os gastos dos consumidores ainda não voltaram aos níveis pré-confinamento. O volume das despesas permanece 47% abaixo da média semanal registada nos dois primeiros meses de 2020, apesar de em maio ter recuperado cerca de cinco pontos base (p.b.) em relação ao período de confinamento.

Os números constam da primeira edição do estudo “Tendências de Consumo” da Unido, a aplicação do banco WiZink, que pôs à lupa as compras com cartão, os levantamentos em caixas automáticas (ATM), os débitos diretos em conta (hipotecas, créditos, seguros…), pagamento de impostos, comissões e juros e transferências associadas a pagamentos em Portugal.

“A semana que precedeu a declaração do estado de emergência ficou marcada pelo forte aumento da procura nos supermercados, farmácias e nos produtos e serviços de beleza. Já o período de confinamento assistiu ao aumento expressivo do consumo de jogos, consolas, eletrodomésticos e computadores. Beleza [20 p.b.] restauração [17 p.b.] e vestuário [13 p.b.] são agora os que mais recuperam”, pode ler-se no documento divulgado esta quinta-feira.

Enquanto agregadora financeira do WiZink, a Unido observou os padrões de consumo nacional e concluiu que – sem surpresas – as categorias de eletrodomésticos e computadores e de jogos e consolas tiveram uma procura superior à de janeiro e fevereiro, tendo em conta que estudantes e trabalhadores passaram a ter escola e a desenvolver a sua atividade em casa. Com base nos dados da app, o consumo chegou a subir quase metade (50%) durante a quarentena.

Nessa altura, as despesas no supermercado não sofreram alterações significativas, tendo registado uma diminuição de, em média, 8% (exceção feita à semana em que foi declarado o estado de emergência nacional, em que os portugueses ‘correram’ às prateleiras do supermercado). Em relação aos combustíveis, o consumo fixa-se agora perto dos 50% quando comparado com os valores registados no pré-confinamento.(04/06/2020/Fonte: Jornal Económico)

COVID19 - Taxa de desemprego sobe para 6,3% em abril e os jovens são dos mais afetados

Em abril de 2020, a estimativa provisória da taxa de desemprego situou-se em 6,3%, tendo aumentado 0,1 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Os jovens são dos mais afetados: aumentou 1,9 pontos percentuais face a março de 2019.

A taxa de desemprego baixou 0,2 pontos percentuais de fevereiro para março, e 0,3 pontos percentuais em termos homólogos, para 6,2%, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O INE alerta, no entanto, para o "especial cuidado" a ter na análise das estimativas provisórias apresentadas, uma vez que os dados são influenciados pela situação atual determinada pela pandemia covid-19, "seja pela natural perturbação associada ao impacto da pandemia na obtenção de informação primária, seja pelas alterações comportamentais decorrentes das medidas de salvaguarda da saúde pública adotadas".

Comparando com o mês precedente, a população desempregada diminuiu 14,4 mil pessoas (4,3%) e a população empregada diminuiu 26,2 mil pessoas (0,5%).

A população ativa, por sua vez, diminuiu 40,6 mil pessoas (0,8%) e a população inativa aumentou 39,5 mil pessoas (1,5%).

"Esta evolução sugere a passagem de empregados e de desempregados para a situação de inatividade", sinaliza o INE.

Naquele mês, a subutilização do trabalho abrangeu 663,6 mil pessoas, o que correspondeu a uma taxa de subutilização do trabalho de 12,4%.

A subutilização do trabalho é um indicador que agrega a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis para trabalhar e os inativos disponíveis mas que não procuram emprego.

Dadas as restrições à mobilidade associadas à pandemia, a análise da evolução deste indicador é particularmente relevante neste contexto, avisa o instituto.

A estimativa provisória da taxa de subutilização do trabalho ascendeu a 13,3%, superior em 0,9 pontos percentuais à do mês anterior.

A taxa de desemprego dos jovens foi estimada em 20,2%, a que corresponde um aumento de 1,9 pontos percentuais relativamente à taxa de março de 2019, enquanto a taxa de desemprego dos adultos foi estimada em 5,3%, igual à do mês anterior.(02/06/2020/Fonte: Jornal de Notícias)

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