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01/20

INE confirma desemprego nos 6,7% em novembro.

A taxa de desemprego aumentou para 6,7% em novembro passado, mais 0,2 pontos percentuais face ao mês anterior e em linha com as previsões feitas há um mês pelo INE, que estima nova subida para 6,9% em dezembro.

"Em novembro de 2019, a taxa de desemprego situou-se em 6,7%, valor superior em 0,2 pontos percentuais ao do mês anterior e em 0,3 pontos percentuais ao de três meses antes e igual ao do mesmo mês de 2018", refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor de novembro confirma a estimativa provisória divulgada há um mês. Segundo o INE, em novembro do ano passado, e comparando com o mês precedente, a população desempregada aumentou 9,8 mil pessoas (2,9%) e a população empregada diminuiu 10,4 mil pessoas (0,2%).

Para dezembro de 2019, o INE avança uma estimativa provisória da taxa de desemprego de 6,9%, valor superior em 0,2 pontos percentuais ao do mês anterior e 0,3 pontos percentuais por comparação com três meses antes e com dezembro de 2018.

A estimativa provisória do INE para a população desempregada em dezembro é de 357,7 mil pessoas, um acréscimo de 2,5% (8,8 mil) em relação ao mês anterior e de 4,3% (14,8 mil) face ao mês homólogo de 2018.

Já a população empregada terá recuado 0,3% (16,1 mil) face ao mês anterior e 0,1% em comparação com o mês homólogo de 2018, para 4.839,0 mil pessoas.

Em dezembro, a taxa de desemprego dos jovens terá aumentado para 19,3%, mais 0,6 pontos percentuais em relação ao mês precedente, enquanto a dos adultos terá sido de 5,9%, o que corresponde a um aumento de 0,1 pontos percentuais relativamente ao mês anterior.(29/01/2020/Fonte : Jornal de Notícias) 

Grupo francês, CGI Portugal, prevê contratar mais 300 pessoas este ano.

A consultora prevê continuar a reforçar os quadros e chegar no final deste ano aos 1.700 colaboradores. Carlos Lourenço diz estar confortável com o atual nível de retenção de talento.

Recrutamentos CGI.

A CGI Portugal terminou o ano passado com "aproximadamente 1.400 colaboradores", o que representou um aumento de cerca de 200 pessoas, indica ao Negócios Carlos Lourenço. "Atualmente, contamos já com 1.500 colaboradores", acrescenta.(27/01/2020/Fonte : Jornal de Negócios) 

Portugal aposta no Espaço e quer criar mil empregos até 2030.

Portugal quer potenciar o retorno económico do investimento do Espaço.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior assumiu hoje como objetivo aumentar 10 vezes a economia do Espaço, criando também mil empregos, até 2030, num investimento global de 2.500 milhões de euros.

Em declarações à Agência Lusa, à margem da 12.ª Conferência Europeia do Espaço, em Bruxelas, Manuel Heitor explicou que "o investimento público direto é de um quinto (500 milhões de euros) -- 250 milhões através do investimento público na Agência Espacial Europeia (ESA) e 250 milhões através da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)" -, cabendo o restante aos fundos europeus e ao setor privado.

"Portugal aparece aqui na sequência do esforço dos últimos anos para desenvolver a economia do Espaço. O espaço significa criar empregos e Portugal tem uma estratégia nesta década de criar, pelo menos, mil novos e melhores empregos, particularmente associados à observação da Terra", disse.

"O responsável governamental destacou o combate às alterações climáticas, a agricultura, as pescas, o cadastro e a mobilidade urbanos ou das florestas e do território em geral como setores onde deve ser reforçada a utilização das tecnologias espaciais, designadamente através das imagens por satélite e dos sistemas avançados de informação para "sofisticar a cadeia de valor das empresas e da economia".

"O objetivo é chegarmos a 2030 com uma economia do Espaço 10 vezes superior à que temos hoje. Hoje, Portugal fatura apenas 40 milhões de euros por ano e queremos chegar a 2030 a faturar 500 milhões por ano na área do espaço", desejou.

O ministro da Ciência declarou que "a ideia é multiplicar por cinco estes 500 milhões de euros, articulando com fundos europeus de gestão centralizada e descentralizada e com investimento privado".

"Estamos aqui ativamente para atrair mais investimento europeu e mostrar um país aberto e também articular a educação com a investigação orientada para a criação de emprego", continuou.

Manuel Heitor vai intervir no painel "Rumo a uma Parceira Espacial entre Europa e África" durante esta 12.ª Conferência Europeia do Espaço, no Palácio Egmont, em Bruxelas, sob o lema: "Nova Década, Ambições Globais: Crescimento, Clima, Segurança e Defesa".

A presidente da Agência Espacial Portuguesa, Chiara Manfletti, também está presente e vai intervir na sessão intitulada "Espaço ao Serviço do Pacto Ecológico Europeu: um Olhar sobre o Futuro".

A conferência é um encontro de alto nível entre membros de instituições europeias, representantes da indústria, de pequenas e médias empresas e da comunidade académica e científica, num contexto em que se discute o novo quadro financeiro para a União Europeia nos próximos sete anos, a partir de 2021, prevendo um novo Programa Espacial Europeu.

Entretanto, a Comissão Europeia anunciou uma parceria com o Banco Europeu de Investimento (BEI) para investir 200 milhões de euros no setor espacial e apoiar assim a inovação na indústria. O BEI e o Grupo Ariane vão também assinar um acordo para um empréstimo de 100 milhões de euros para o novo programa do lançador [de satélites] Ariane 6.(21/01/2020/Fonte : Jornal de Notícias) 

Atividade económica trava em novembro e atinge mínimo de 2013.

Entre setembro e novembro, a atividade económica medida pelo INE travou para um mínimo de dezembro de 2013.

“O indicador de atividade económica do Instituto Nacional de Estatística (INE), uma medida do pulso da economia portuguesa, em novembro do ano passado aumentou 1,5% em termos homólogos, o que representa o valor mais baixo desde dezembro de 2013 (1,5%), de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, 20 de janeiro.

"O indicador de atividade económica diminuiu em novembro, à semelhança do mês anterior", revela o gabinete de estatísticas, que reviu os números em baixa face ao destaque anterior que apontava para uma estabilização deste indicador em outubro. Com três meses de travagem, a taxa de variação foi baixando gradualmente até atingir os 1,5%, como mostra o gráfico.

Este indicador congrega várias fontes como os índices de produção industrial e do comércio, consumo de energia, vendas de carros, dados do mercado de trabalho, entre outros.

Os números mostram que a travagem deve-se à diminuição da atividade económica na indústria e à desaceleração na construção. "A informação proveniente dos Indicadores de Curto Prazo (ICP), disponível até novembro, aponta para uma diminuição na indústria, bem como uma aceleração em termos nominais nos serviços e uma desaceleração em termos reais na construção", lê-se no destaque do INE.

Na ótica do consumo, tanto o consumo privado como o investimento travaram. No caso do consumo privado, foi o menor contributo positivo do consumo não duradouro a determinar esse desempenho.

Já no investimento foi o contributo negativo mais intenso do material de transporte (carros) e o contributo positivo "menos expressivo" das máquinas e equipamentos e da construção. O indicador do investimento atingiu em novembro um mínimo do início de 2016, altura em que registou variações negativas.

Por outro lado, as exportações de bens aceleraram em novembro, crescendo mais do que as importações. Contudo, é de recordar que há um efeito da base de comparação nos combustíveis que beneficiou a variação percentual este ano.

Apesar da deterioração do indicador da atividade económica, o indicador de clima económico, o qual reflete as opiniões dos empresários, estabilizou em dezembro pelo terceiro mês consecutivo.
(20/01/2020/Fonte : Jornal de Negócios)

Portugal “é o país que melhor se posiciona na Europa” para o hidrogénio verde.

Sines pode ser “um grande centro de energia verde”, garante o ministro do Ambiente.

“Portugal está em condições de ser o maior produtor de hidrogénio verde” da Europa, do ponto de vista da “vantagem de preço”, garantiu esta terça-feira na Assembleia da República o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, notando que Sines é peça central na estratégia.

Na sua audição parlamentar no âmbito da aprovação do Orçamento do Estado para 2020 (OE 2020), Matos Fernandes destacou que o Governo quer manter Sines, onde hoje existem uma central eléctrica a carvão (EDP) e uma refinaria de petróleo (Galp), como “um grande centro associado à energia, mas neste caso, de energia verde”.

Aquilo a que vamos assistir em Sines é ao “crescimento do emprego qualificado”, disse.

O Governo quer instalar em Sines um grande pólo de produção de gases renováveis, como o hidrogénio, com recurso à energia solar fotovoltaica (através da instalação de uma central com 1 gigawatt de capacidade).

“O que é crucial” na produção do hidrogénio verde, e que “marca o seu preço”, é o custo da energia para fazer a electrólise da água, adiantou o ministro.

Lembrando que a tarifa mais baixa atribuída no leilão de potência solar realizado no ano passado foi de 14,76 euros por megawatt hora (a tarifa média ponderada foi de 20,33 euros), Matos Fernandes sublinhou que “Portugal é o país que melhor se posiciona na Europa” para produzir hidrogénio verde.

Além disso, Sines tem um porto com vocação para o transporte de energia, que deve ser aproveitado para a exportação deste gás, notou o ministro.

O projecto está a ser discutido com a Holanda, mas poderá abrir-se a outros parceiros, adiantou.

Sobre os processos de encerramento das centrais a carvão no Pego (Abrantes) e Sines, e o seu impacto para os trabalhadores (cerca de 500, no total), Matos Fernandes recordou que o problema de integração dessas pessoas vai começar a colocar-se dentro de dois anos.

A licença da central do Pego, onde trabalham 126 pessoas, termina em Novembro de 2021. Em Sines, que emprega cerca de 400 pessoas, o encerramento deverá ocorrer em 2023.

O ministro recordou que está prevista uma transferência do Fundo Ambiental para financiar o processo de avaliação das qualificações destes trabalhadores e da sua requalificação.

Questionado pela deputada do Bloco Maria Manuel Rola sobre o plano de conversão da central do Pego para central a biomassa, Matos Fernandes disse que esse é um plano dos accionistas da central (Trustenergy e Endesa) e não do Governo.

Referindo que o Governo vai lançar, em Março, um novo leilão de solar, com a componente de armazenamento, Matos Fernandes disse esperar que a central do Pego concorra a este leilão.

E até confessou “a preferência”, tendo em conta “que ali estão um conjunto de trabalhadores e de infra-estruturas”, de que a central do Pego ganhe. “Mas para ganhar tem de ter uma tarifa melhor que os outros”, disse.

A Comissária para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, apresentou esta terça-feira o Mecanismo para a Transição Justa para apoiar regiões mais afectadas pela transição para a neutralidade carbónica. Em causa estão 100 mil milhões de euros.

Portugal poderá concorrer a verbas para completar o encerramento das centrais do Pego e de Sines, ou candidatar projectos para a promoção da economia circular.(14/01/2020/Fonte : Público)

Menos gente a querer emigrar em 2019.

Saíram do país pouco mais de 81 mil pessoas em cada um dos anos de 2018 e 2017.

A disponibilidade dos portugueses para trabalhar no estrangeiro atingiu, no ano passado, o valor mais baixo da década.

De acordo com o Guia do Mercado 2020 da Hays Portugal, empresa de recrutamento de profissionais especializados, apenas 35% dos profissionais inquiridos manifestou interesse em ir trabalhar para fora - uma diferença de 28,6 pontos abaixo da média dos últimos dez anos.

A tendência dos dois anos anteriores - 2017 e 2018 estavam nos 37% - em nada se compara com o período da crise, entre 2010 e 2016, onde a intenção de emigrar à procura de melhores condições de trabalho registava uma média de 75%. A média da década situa-se agora nos 63,4%.

Saíram do país, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), pouco mais de 81 mil pessoas em cada um dos anos de 2018 e 2017, dos quais 50 mil temporariamente. Entre 2011 e 2016, a média total de pessoas que foram viver para o estrangeiro foi de 114 mil.

"No seguimento desta tendência, verifica-se também um decréscimo mais acentuado na percentagem de profissionais que pretende emigrar em áreas como a de banca e seguros, contabilidade e finanças, e legal", destaca a Hays. Em 2019, o retalho assumiu-se como a área em que mais profissionais pretendiam ir para o estrangeiro, com uma subida de oito pontos face ao ano anterior, atingindo os 50%. Seguem-se a banca e seguros (44%), e ciências da vida (40%) para completar o top 3. No fim da tabela a área de recursos humanos (24%).

"Interessa ainda realçar que, apesar da tendência positiva que se faz sentir no turismo e lazer, verifica-se um aumento para 40% da disponibilidade dos profissionais desta área para trabalharem no estrangeiro". Ainda no campo da intenção de emigrar, Espanha (49%), Reino Unido (38%) - mesmo com o Brexit -, Suíça (29%), Alemanha (29%) e Holanda (28%) são os países preferidos. Paula Baptista, managing diretor da Hays Portugal, diz que o país está numa fase positiva. "Não só temos mais profissionais qualificados a viver em Portugal disponíveis para mudar de emprego, como também temos mais profissionais qualificados a viver fora de Portugal a querer regressar".

85% dos inquiridos querem regressar
Apesar de 77% dos inquiridos referirem que não se arrependem da decisão de sair, 85% dos profissionais emigrados pretendem voltar e mais de metade quer fazê-lo nos próximos dois anos. Depende em primeiro lugar da vontade de viver em Portugal (72%), de salário atrativo (64%) e/ou de um projeto interessante ou inovador (59%).

Salários atrativos e mais inovação
O estudo ouviu profissionais portugueses qualificados que estão no estrangeiro e conclui que para 46% a imagem que tinham do país melhorou e a vontade de viver em Portugal aumentou. O país está mais atrativo para voltar a procurar emprego, mas as empresas terão de apostar em salários mais atrativos e em projetos inovadores.
(13/01/2020/Fonte : Jornal de Notícias)

Portugal: Criação de empresas bate recorde em 2019. Menos turismo, mais transportes.

Transportes e construção foram os setores que mais cresceram. Imobiliário e turismo estão em queda.

Os portugueses criaram quase 50 mil empresas em 2019, um novo recorde máximo. Face ao ano anterior, o crescimento foi de 6,4%, o que equivale a mais três mil empresas criadas em comparação com 2018. Segundo o barómetro da plataforma Informa D&B, o ano que passou foi o terceiro consecutivo de crescimento na constituição de novas sociedades.

De acordo com os dados recolhidos, os setores dos Transportes e da Construção foram os mais dinâmicos na criação de novas empresas. Foram constituídas mais de 4300 empresas de transportes, o dobro do número registado um ano antes. A subida expressiva deve-se à “lei da Uber”, explica o barómetro. Praticamente todas as empresas criadas neste segmento foram registadas no subsetor de ‘Transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros’.

O aumento começou por ser sentido em Lisboa, tendo alastrado aos distritos do Porto, Faro e Setúbal ao longo do ano. Dois terços destas novas sociedades são unipessoais e mais de 80% faturam menos de 50 mil euros.

No caso da Construção, o aumento foi menor, apesar de significativo. Foram criadas mais de 5300 empresas, o que representa um aumento homólogo de 24%. A subida foi sentida, sobretudo, no segmento ligado à ‘construção de edifícios’, mas também noutras atividades como ‘montagem de trabalhos de carpintaria e caixilharia e pintura’ ou ‘instalação elétrica’. A atividade, no seu todo, passou a ser a terceira com mais empresas criadas no país.

Em sentido inverso, com menos dinâmica na criação empresarial, estão os setores que nos últimos anos suportaram a recuperação da economia. O registo de novas sociedades relacionadas com turismo, imobiliário e alojamento de curta duração sofreu um declínio em 2019.

A criação de empresas ligadas ao imobiliário recuou 6%. Surgiram menos de cinco mil novas sociedades no ano que terminou, com o distrito de Lisboa a registar a maior contração. Ainda assim, 93% das empresas deste ramo constituídas desde 2014 ainda se mantêm em atividade.

Já a criação de empresas ligadas ao ‘alojamento de curta duração’ caiu perto de 16%. No entanto, o subsetor ‘Hotelaria e turismo rural’ compensou esse declínio, ao crescer perto de 10%. Na restauração o crescimento não chegou a 1% no acumulado do ano.

O barómetro da Informa D&B denota ainda que em 2019 houve uma redução expressiva dos encerramentos de empresas em comparação com o ano anterior. Em 2018 o número de encerramentos tinha batido um recorde com dez anos. No ano passado houve menos 17% de sociedades a fechar. Em 2019, por cada 3,1 empresas criadas, houve uma que fechou portas.(07/01/2020/Fonte : Dinheiro Vivo)

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