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Turismo representou 14,6% do PIB em 2018

Relatório da Conta Satélite do Turismo indica ainda que o setor foi responsável por 9% do emprego total no país em 2017.

Em 2018, o setor do turismo em Portugal representou 14,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Os números evidenciam o impacto da atividade na economia portuguesa, depois de analisados os dados da Conta Satélite do Turismo, divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Feitas as contas, a procura turística correspondeu a 14,6% do PIB, aumentando 7,7% face a 2017. Segundo as conclusões da Conta Satélite do Turismo, estima-se que, em 2018, o valor acrescentado bruto gerado pelo turismo tenha atingido 8% do valor acrescentado bruto da economia nacional, evidenciando um crescimento de 8% em termos nominais, superior ao do valor acrescentado bruto da economia nacional (3,9%).

Os dados disponíveis apontam também para o impacto do setor do Turismo nas contas do emprego em Portugal, através dos números referentes a 2017. O relatório indica que, nesse ano, o setor foi responsável por 9% do emprego total nacional. O emprego ligado à actividade turística aumentou 8,7%, superando o crescimento do emprego na economia nacional (3,4%) nesse mesmo período.(18/12/2019/Fonte : Jornal I)

Mais de 800 mil pessoas trabalham por turnos em Portugal

É o maior número de trabalhadores com horários por turno desde 2011, quando se iniciou a nova série do Inquérito ao Emprego, do Instituto Nacional de Estatística.

No final de setembro deste ano, 835 mil pessoas estavam a trabalhar por turnos, o que representa um acréscimo homólogo de 4,8% e em cadeia (ou seja, comparando com o trimestre anterior) de 6,7%.

No universo de trabalhadores por conta de outrem, representa cerca de 17% das mais de 4,9 milhões pessoas com emprego. Em termos absolutos, mais 53 mil pessoas engrossaram o contingente dos turnos no 3. º trimestre. É o único tipo de horário com aumento de efetivos. Aos serões, à noite, aos sábados e aos domingos, houve uma descida entre os dois trimestres.

O economista João Cerejeira assume que pode ser um "movimento conjuntural", mas acredita que há também fatores de ordem estrutural a explicar a evolução. "As empresas recorrem ao trabalho por turnos quando os custos fixos são elevados; o acréscimo da procura é sentido como sendo temporário e os custos de recrutamento de trabalhadores são elevados", lembra o investigador da Escola de Economia e Gestão, da Universidade do Minho.

"É natural que o trabalho por turnos aumente quando o desemprego baixa ou quando há incertezas elevadas quanto à evolução da procura no futuro ou ainda quando há dificuldades em investir", diz o especialista em mercado de trabalho.

Comparando com o 3.º trimestre de 2018, a evolução é menos linear. Se, no caso dos turnos, se regista um aumento de 4,8%; nos restantes tipos de horários atípicos, as variações são mais modestas ou mesmo negativas. Por exemplo, há menos 13 mil pessoas a trabalharem à noite, mas mais 68 mil a cumprir jornadas aos sábados..

Mais mulheres

o 3.º trimestre deste ano, mais de 423 mil mulheres tinham horários variáveis, contra 409 mil homens. Em termos de variação homóloga, as mulheres continuam a bater os homens, com um reforço de quase 9%.

Mas, nos restantes horários, são os homens que ganham às mulheres, sejam os serões, as noites, os sábados e os domingos. A maior diferença regista-se à noite, com mais 226 mil homens a fazerem este horário do que mulheres.

A diferença menor é nos horários ao domingo em que existem "apenas" mais 60 mil homens a trabalhar neste dia da semana.

Patrões decidem maioritariamente o tipo de horário

O horário de trabalho é, na esmagadora maioria das vezes, decidido pela entidade patronal. Segundo dados do Inquérito ao Emprego, no 2.º trimestre deste ano, "para cerca de 64,7% da população empregada o horário é decidido pela entidade empregadora, clientes ou disposições legais e não pelo próprio (com ou sem restrições)." Também aqui a percentagem é maior nas mulheres (68,4%) que nos homens (61,1%). E são os que têm contrato com termo que menos têm a opinar sobre o horário. No caso dos trabalhadores por conta de outrem, em 74% das vezes é o patrão quem decide. Em termos de ramos de atividade, o INE refere que a decisão por parte da empresa "atinge a sua expressão máxima nas indústrias transformadoras e nas atividades de saúde humana e de apoio social (77,7%), e a mínima na agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (25,2%)". Por escolaridade, a percentagem é menor entre aqueles que têm Ensino Superior (55,9%)" .(08/12/2019/Fonte : Jornal de Notícias)

Em dois anos abriram quase 300 supermercados em Portugal

Os grupos de retalho alimentar continuam a expandir a sua presença no país a um ritmo acelerado e essa tendência é para manter.

No espaço de dois anos, as principais insígnias do setor abriram 282 supermercados, consolidando a aposta nas lojas de proximidade. Desde janeiro e até à data, as retalhistas inauguraram 154 novos espaços comerciais, mais 26 do que em 2018, revelam os dados do Ministério da Economia. Os grupos Sonae (detém o Continente) e o Dia (explora o Minipreço) foram os que mais supermercados abriram. A espanhola Mercadona, que se estreou no mercado em 2018, já tem dez unidades em operação.

Ao comum do cidadão até podem parecer muitos supermercados, mas os principais grupos de retalho alimentar continuam a anunciar novos investimentos. Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), lembra que "comparativamente com outros países da União Europeia, o rácio de lojas por habitante em Portugal é inferior à média", o que alavanca as estratégias de expansão dos retalhistas. Como sublinha, "o mercado está muito robusto" e "as insígnias estão a tomar decisões de abertura de novas lojas". Em 2020, "tudo indica que vai haver renovações e novas aberturas".

Lojas mais pequenas

A verdade é que o negócio não pára de crescer, quer em unidades quer em vendas. No ano passado, o retalho alimentar apresentou um volume de negócios de 12,4 mil milhões de euros, com um crescimento de 2,8% face a 2017. Já este ano, a performance dos grandes grupos mantém-se alta, com aumentos globais de vendas até setembro de 5,5%. Para Gonçalo Lobo Xavier, "2019 está a ser um ano bastante bom", impulsionado pelo incremento do consumo privado do país.

Entre os principais retalhistas a operar em Portugal, foi o grupo Sonae que, nestes dois últimos anos, mais investiu na expansão do negócio alimentar, centrando-se nas lojas de proximidade. Neste período, abriu 87 supermercados, entre Bom dia, Go Natural, Meu Super e Modelo.

O Minipreço incrementou a sua rede com mais 76 espaços. A Auchan focou-se no incremento do formato My Auchan, tendo alargado a sua presença no território com mais 24 unidades, o mesmo número que soma a Jerónimo Martins com novos Amanhecer e Pingo Doce. O Intermarché contabiliza 11 aberturas.

Na área do "hard discount" (preços baixos), a alemã Lidl apostou na instalação de mais 29 supermercados e a Aldi totalizou 14. Dentro do conceito de alimentação saudável, o Celeiro está a apostar na expansão da sua rede, tendo inaugurado mais três lojas.

Segundo informações do Ministério da Economia, "durante o ano de 2018 e em 2019 (até à data), decorreram 3174 procedimentos de instalação/modificação de estabelecimentos comerciais do ramo alimentar", entre hipermercados, supermercados e lojas especializadas, como peixarias ou talhos, "dos quais 1584 em 2018 e 1592 em 2019".

De referir que estes dados podem não reportar todos a aberturas, mas a obras de ampliação ou mudança de atividade. Para já, não existem pedidos de abertura para 2020.(09/12/2019/Fonte : Jornal de Notícias)

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