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10/19

Confiança dos consumidores diminui e interrompe melhoria dos últimos seis meses

A confiança dos consumidores e das empresas medida pelo INE nos últimos três meses diminuiu. No caso dos consumidores, a descida no indicador interrompe a tendência positiva dos últimos seis meses. Nas empresas, comércio e indústria transformadora estão menos otimistas.

O indicador de confiança dos consumidores diminuiu ligeiramente em outubro, interrompendo uma subida contínua que se verificava nos últimos seis meses, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta quarta-feira, 30 de Outubro.

Segundo o INE, também o indicador de clima económico diminuiu em outubro, à semelhança dos dois meses anteriores. O sentimento piorou sobretudo na indústria transformadora e no comércio, já que na construção e serviços a confiança das empresas subiu.

As expetativas de compras relevantes e as opiniões sobre a situação financeira do agregado familiar foram responsáveis por piorar a confiança dos consumidores. No entanto, as famílias mostram-se mais otimistas para o futuro, já que as expetativas da situação económica do país e de evolução da sua própria situação financeira contribuíram de forma positiva para o indicador do INE.

Entre as empresas da indústria transformadora, a confiança foi abalada pela evolução dos 'stocks' de produtos acabados e sobre as perspetivas de produção, apesar de as opiniões sobre a procura global tenham sido positivas. No comércio, as opiniões negativas sobre o volume de vendas abalou a confiança no setor.

A confiança das empresas de construção e obras públicas aumentou em outubro, após ter diminuído no mês anterior, porque tanto as perspetivas de emprego como de apreciações relativas à carteira de encomendas foram positivas. Também os serviços viram os seus níveis de confiança subir.(30/10/2019/Fonte : Jornal de Negócios) 

Subida dos preços das casas em Portugal dá sinais de abrandamento

O preço de venda das casas em Portugal cresceu 14,7% em termos homólogos no terceiro trimestre. Isto quando tinha aumentado 14,8% no segundo trimestre e 15,9% nos primeiros três meses.

O preço de venda das casas em Portugal cresceu 14,7% no terceiro trimestre, em comparação com o mesmo período do ano passado. Uma evolução que revela uma ligeira desaceleração face à taxa registada no trimestre anterior e desde o arranque do ano.

De acordo com o Índice de Preços da Confidencial Imobiliário, revelado esta sexta-feira, 25 de outubro, esta evolução "representa uma ligeira desaceleração face à taxa de variação homóloga registada no trimestre anterior e confirma a tendência de suavização na valorização que esse trimestre veio marcar".

No segundo trimestre, a subida homóloga dos preços fixou-se em 14,8%. E, nos primeiros três meses do ano, o crescimento foi de 15,9%, o que revela um ligeiro abrandamento desde o arranque do ano.

Em termos trimestrais, há também uma desaceleração do crescimento: o preço subiu 3,2% no terceiro trimestre, o que compara com 3,9% no segundo trimestre.

"Os dados do índice relativos ao segundo trimestre mostram que a dinâmica de valorização tem sido cada vez menor em Lisboa (que teve uma valorização de 9,6% nessa altura), sendo agora liderada por outras cidades nessa região e no Porto. Os dados do terceiro trimestre ainda não estão apurados ao nível concelhio, mas é de esperar que esse comportamento se confirme neste período", afirma Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário.(25/10/2019/Fonte : Jornal de Negócios)

Reservas nos hotéis antecipam melhor Natal e passagem de ano de sempre

Esgotaram operações mais limitadas e há hotéis à espera do melhor ano de sempre no que toca a reservas.

Os portugueses começaram a pensar no fim de ano mal arrumaram o protetor solar. Desde setembro que as agências vendem programas, tendo inclusive esgotado já operações mais limitadas, como os charters para Salvador. Os hotéis nunca receberam reservas com tanta antecedência e há quem perspetive o melhor ano de sempre.

"Nunca a reserva foi feita com tanta antecedência quer por famílias quer por grupos de amigos e empresas também, que querem realizar eventos corporativos de fim de ano", revelou Vincent Poulingue, diretor-geral dos hotéis IHG (Intercontinental e Crown Plaza) no Porto. "Poderá vir a ser o melhor ano de sempre", calculou. No Crown Plaza, a ocupação está já a 55% e a do Intercontinental regista "um crescimento de 30% face ao ano passado". Na plataforma de reservas do Booking.com, os 88 hotéis da cidade do Porto já estão 98% reservados para a noite de 31 de dezembro.(21/10/2019/Fonte : Jornal de Notícias) 

PS vence as legislativas confortavelmente, mas sem maioria absoluta

Socialistas conseguiram ter mais deputados do que a direita toda junta. Mas à esquerda tudo se complicou: o PCP não quer acordos escritos. Com o Livre e o PAN, o PS não faz maioria absoluta.

Vencidas as legislativas - mas sem maioria absoluta -, António Costa vai agora iniciar contactos com os partidos à esquerda do PS tendo em vista acordos para o "horizonte da legislatura".

Foi o próprio líder do PS quem o disse esta noite quando, pouco depois da meia-noite, comentou os resultados eleitorais. "Os portugueses gostaram da geringonça e desejam a continuidade da atual solução política, agora com um PS mais forte", disse. E "se houver um acordo formal, melhor", acrescentaria depois Carlos César, o presidente do partido.

O PS elegeu 86 deputados em 2015 e agora ficou com 106 (mas faltam distribuir os quatro da emigração). Passou de 32,38% (1,74 milhões de votos) para 36,65% (1,86 milhões). Sozinhos, os socialistas conseguem ter mais eleitos do que a direita toda junta: PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega somam 84 deputados. Os quatro deputados da emigração que falta eleger não farão diferença alguma.

António Costa disse, no entanto, ter percebido que agora a CDU não está disponível para acordos escritos ("não haverá a cena do papel", disse Jerónimo) e que o BE tanto o admite como possível como admite ir votando caso a caso (e para um acordo escrito exige, por exemplo, a renacionalização dos CTT).

O líder socialista chegará às negociações com a vantagem de ter a CDU mais fraca do que em 2015 (12 deputados eleitos contra 17 há quatro anos). E o próprio BE, ao contrário das expectativas, não cresceu: manteve exatamente o mesmo número de deputados (19) e até perdeu votos (passou de 549 mil para 492 mil). O líder socialista também sublinhou, ao mesmo tempo, que também vai conversar com o PAN e com o Livre. O PAN passou de um eleito para quatro (dois em Lisboa, um no Porto e outro em Setúbal). E o Livre chega pela primeira vez ao Parlamento, elegendo a cabeça-de-lista em Lisboa, Joacine Moreira.

A geometria eleitoral da esquerda revela assim que o PS só faz maioria absoluta (116 deputados ou mais) ou com o BE ou com a CDU. Nem com o Livre nem com o PAN isso chega.

Oposição interna no PSD mexe-se

O que António Costa não excluiu foi, no caso da inviabilidade de pontes à esquerda, procurar entendimentos com Rui Rio. O líder socialista voltou a lembrar que houve "uma derrota clara" do PSD, insistindo na maioria de esquerda que os portugueses decidiram. Ressalvou, porém, que cada partido é livre de fazer o que entender, notando que se não conseguir pontes à esquerda, terá "de prosseguir" e trabalhar "dia a dia" para manter o "horizonte da legislatura". Costa classificou a derrota da direita no seu conjunto, mesmo tendo o Chega e a Iniciativa Liberal eleito um deputado cada, como "histórica".

À direita, aproximam-se momentos conturbados. Rui Rio não esclareceu se quer manter-se líder, mas tudo aponta nesse sentido. O partido acabou com 27,9% (77 deputados eleitos, menos 12 do que há quatro anos) - um resultado parecido com o de Santana Lopes em 2005. Uma coisa é certa: no próximo congresso do partido, Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz avançarão.

No CDS foi o desastre total.Os centristas passaram de 18 deputados eleitos para cinco. Pouco passava das 20.00 quando Assunção Cristas anunciou que se demitia, convocando um congresso extraordinário. Abel Matos Santos, da tendência interna TEM (Esperança em Movimento), anunciou que é candidato à sucessão. Foi este grupo que promoveu o regresso de Manuel Monteiro ao partido.

Parlamento mais fragmentado

O Parlamento que resultou destas eleição será mais fragmentado do que nunca: nove formações partidárias: PS, PSD, BE, CDU, CDS, PAN, Chega, Iniciativa Liberal e Livre. A Aliança, de Pedro Santana Lopes, continua de fora - e, aliás, passou grande parte da noite eleitoral num despique acesso com o RIR, de Tino de Rans.

Quem também levou um arraso foi o PDR, de Marinho Pinto. Em 2015, tinha sido o primeiro partido dos não eleitos, com 60,9 mil votos (1,13%); neste domingo passou para 9,2 mil votos (0,18%). O MRPP, pelo seu lado, voltou aos tempos em que não recebia financiamento público, baixando da fasquia dos 50 mil votos (teve agora 34,5 mil, contra 59,8 mil em 2015).(07/10/2019/Fonte : Diário de Notícias)

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