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09/19

Desemprego retoma descida em julho e cai para 6,4%

A taxa de desemprego caiu em julho para 6,4%, uma décima a menos do que indicava a estimativa provisória do INE. Em agosto, a expectativa é que volte a descer.

A taxa de desemprego parece ter retomado as descidas. Em julho, recuou para 6,4%, duas décimas a menos do que em junho e uma décima abaixo do valor que tinha sido avançado na estimativa provisória. A previsão agora é de que em agosto volte a cair, para 6,2%. Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 27 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística.

Depois da descida consecutiva da taxa de desemprego iniciada no último trimestre de 2016, o indicador estava mais ou menos estabilizado em torno de 6,6% desde setembro do ano passado. Mas agora o INE volta a dar conta de uma descida, que, a confirmar-se o valor provisório de agosto, poderá ser para o número mais baixo dos últimos 17 anos.

Estes dados do desemprego estão ajustados de efeitos de sazonalidade, mas a correção nem sempre consegue anular todos os efeitos e como se tratam de meses de verão, será preciso esperar mais algum tempo para perceber se as descidas vieram para ficar.

Seja como for, para julho o INE identificou uma redução na ordem dos 5 mil desempregados, ao mesmo tempo que mais 11,4 mil pessoas encontraram trabalho. Ou seja, houve um aumento da participação no mercado de trabalho, com uma subida da população ativa na ordem dos 6,4 mil pessoas.

Para agosto, as previsões são ainda mais animadoras: o INE antecipa uma nova subida da população empregada (de 18,2 mil pessoas face a julho), com redução da população desempregada (13,9 mil pessoas) e outra subida da população ativa (de 4,3 mil pessoas).

O facto de a taxa de desemprego estar a cair através da criação de emprego, e apesar do aumento da população ativa, são sinais positivos sobre a saúde do mercado de trabalho português. A meta do Governo para a taxa de desemprego em 2019, fixada no Programa de Estabilidade, é de 6,6%.(27/09/2019/Fonte : Jornal de Negócios) 

Fabricar comboios em Portugal é prioridade para o Governo

Plano estratégico para o setor ferroviário e resolução do Conselho de Ministros defendem a necessidade comprar mais comboios e de criar o ‘comboio português’, com uma plataforma normalizada adaptável.

A resolução do Conselho de Ministros publicada em Diário da República a 5 de julho passado, que determina o processo de fusão entre a CP e a EMEF até ao final deste ano, estipula também que fabricar material circulante, comboios e carruagens, em Portugal, é uma prioridade.

Essa prioridade constava já das metas estabelecidas no recente plano estratégico aprovado pelo Governo para a CP e para a EMEF.

Na segunda fase do referido plano estratégico, que passa pelo desenvolvimento e sustentabilidade do setor ferroviário no médio e longo prazo, a desenvolver até 2023, o segundo objetivo estabelecido é modernizar as carruagens.

Já a primeira fase deste plano, assente na normalização da prestação do serviço de transporte ferroviário de passageiros, a desenvolver no prazo dos próximos 18 meses, baseia-se em quatro objetivos: melhorar os níveis de serviço da CP, “através da recuperação de material circulante atualmente imobilizado, nomeadamente para o serviço regional, suburbano e de longo curso”; criar o Centro de Competências Ferroviário (em Guifões); desenhar e projetar o ‘comboio português’, com uma plataforma normalizada adaptável; e promover a montagem dos novos comboios destinados ao serviço regional da CP, em Portugal.

A promoção de novos investimentos em material circulante; a recuperação das capacidades industriais, tecnológicas e empresariais do setor ferroviário em Portugal; e delineamento de uma estratégia para o turismo ferroviário e comboios históricos são outras metas apontadas nesta resolução do Conselho de Ministros.

A EMEF pode gastar mais 45 milhões até 2022

Além do processo de fusão entre a CP e a EMEF, esta resolução autorizou ainda a EMEF a assumir encargos plurianuais no montante global de 45 milhões de euros e a realizar a despesa necessária à execução do plano estratégico, durante o período de 2019 e 2022, a acrescer ao atual orçamento de exploração e investimentos, e sem prejuízo dos acertos a efetuar em 2020, em função da execução de 2019.

Em 2019, a EMEF poderá apresentar gastos adicionais de nove milhões de euros, referentes à primeira fase do referido plano estratégico; mais 16 milhões de euros (1ª fase) e sete milhões em 2020 (2ª fase); mais 1o milhões de euros em 2021 (2ª fase) e ainda mais três milhões de euros em 2022 (2ª fase).

Os montantes fixados para cada um destes anos económicos podem ser acrescidos do saldo apurado no ano que antecede.

Este montante adicional não impede “a realização dos investimentos que se apure serem necessários para o fabrico de material circulante”, ressalva a referida resolução do Conselho de Ministros.(11/09/2019/Fonte : Jornal Económico)

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