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08/19

Tecnológica francesa GoodBarber abre escritório em Coimbra

A empresa está instalada no ecossistema criativo Campus Plex em Ajjacio, na Córsega, França, onde vai investir 1,6 milhões de euros num edifício para albergar 100 trabalhadores.

A tecnológica francesa GoodBarber, que permite que os clientes criem as suas próprias aplicações móveis (iOS, Android e WEB), abriu um escritório em Coimbra e prevê investir um milhão de euros em Portugal até 2022.

Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, o gestor do escritório de Coimbra, David Fortunato, esclarece que a "GoodBarber é uma empresa tecnológica focada no desenvolvimento de uma plataforma 'online' com o objetivo de possibilitar que os clientes criem as suas próprias aplicações móveis (iOS, Android e Web) de uma forma automatizada, sem a necessidade de conhecimentos de programação, assim como de contratar uma equipa inteira para o desenvolvimento dessas aplicações".

A empresa, que se considera uma 'app builder', está instalada no ecossistema criativo Campus Plex em Ajjacio, na Córsega, França, onde vai investir 1,6 milhões de euros num edifício para albergar 100 trabalhadores.

"O nosso foco é o de simplificar a criação de aplicações móveis para qualquer pessoa sem conhecimentos técnicos, isto é, imaginemos que o dono de uma barbearia quer criar uma aplicação para Android, iOS e Web para manter a ligação com os seus clientes (por exemplo com cartões de fidelidade virtuais, blog, envio de notificações, entre muitas outras soluções). O custo normal para a criação de uma aplicação de raiz seria demasiado caro, isto porque teria de contratar alguém para o desenvolvimento nas diferentes plataformas e acrescentar também o custo de manutenção, o que seria inviável tendo em conta o retorno que este perspetiva", sintetiza o responsável.

Por isso, a solução da empresa vai "ao encontro dessa necessidade, já que por um custo reduzido e sem a necessidade de qualquer conhecimento técnico (ao nível de desenvolvimento de aplicações), os clientes podem desenvolver as suas próprias aplicações".

Instalada também em Lisboa e Nova Iorque, a GoodBarber quer aproveitar o cluster tecnológico de Coimbra e, além de engenheiros, pretende contratar outros profissionais na área do Suporte, Marketing e Design, entre outros setores.(31/08/2019/Fonte : Correio da Manhã)

Sede Revolut em Portugal vai ser a 2ª maior unidade da Europa

Banco digital Revolut vai abrir sede portuguesa até final do ano e terá capacidade para empregar 470 trabalhadores.

Uma antiga fábrica de latas de conserva de sardinha de Matosinhos, distrito do Porto, vai transformar-se até ao fim do ano na "segunda maior unidade da Europa" da empresa de serviços bancários Revolut. A sede portuguesa da empresa terá capacidade para empregar até 470 trabalhadores, o que deve ser feito "num período de tempo entre os 18 e 24 meses", revelou fonte oficial da Revolut à agência Lusa.

A aplicação bancária para dispositivos móveis originária do Reino Unido tem "6,5 milhões de clientes na Europa, dos quais 250 mil são portugueses". É considerada "unicórnio" ('start-up' tecnológica avaliada em mais de mil milhões de dólares), quer abrir a sua segunda maior unidade da Europa em Matosinhos até ao final de 2019 e escolheu como quartel general o edifício da litográfica Amorim & Amorim, uma antiga fábrica de latas de conservas de sardinha, localizada em Matosinhos.

"O espaço está neste momento a sofrer obras de beneficiação e deverão estar concluídas no final deste ano. Até as obras estarem concluídas, os atuais colaboradores da Revolut em Portugal (70) estão instalados num escritório provisório, na Rua Roberto Ivens, também em Matosinhos", avançou hoje à Lusa fonte oficial da Revolut, empresa denominada por 'fintech' (por aliar áreas financeiras e tecnológicas), criada em 2015 por Nik Storonsky, ex-funcionário do Credit Suisse (2008-2013) e da Lehman Brothers (2006-2008), e por Vlad Yatsenko (ex-funcionário no Deutsche Bank e UBS Investment Bank).

Fonte da Câmara Municipal de Matosinhos confirmou à Lusa que a Revolut vai ocupar as antigas instalações da Amorim & Amorim, um espaço que está a receber "obras de restauro", mas que chegou a ser a "mais antiga" litografia de Matosinhos e que fechou em 2006.

"Avaliámos vários mercados antes de planear a instalação de um novo centro de suporte e, em articulação com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), imediatamente percebemos que Portugal, pela qualidade dos profissionais - com uma grande proficiência em línguas -, pela qualidade de vida e condições climatéricas únicas na Europa seria o melhor local", explicou à Lusa a Revolut.

As universidades do Norte do país "muito bem cotadas", a "acessibilidade" e a "proximidade a outros 'hubs' de inovação" e ao mar foram outros atributos que a Revolut reconheceu em Matosinhos..

A Revolut, com sede em Londres, Reino Unido, tem 1200 funcionários e na rede social Linkedin revela que tem "660 vagas em aberto" e assume que aconteça o que acontecer com o 'Brexit' (saída do Reino Unido da União Europeia), a empresa está "a dar passos proativos para proteger as contas".(30/08/2019/Fonte : Diário de Notícias) 

Emigrantes estão a regressar aos milhares e agora é de vez

Chegaram à reforma os que procuraram trabalho fora nos anos 1960 e 1970, prontos para investem no país em que têm esperança.

Este foi o último verão que dezenas de milhares de emigrantes portugueses vieram a Portugal apenas de férias. Tudo indica que mais de 20 mil deverão regressar ao país onde nasceram, definitivamente, este ano, acelerando a tendência que já tinha sido contabilizada. Responsáveis próximos das comunidades explicam com a idade da reforma, a melhoria da qualidade de vida em Portugal e mais emprego.

Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística revelam que 20 mil portugueses regressaram em 2017, num total de cerca de 50 mil desde 2015. Os dados de 2018 só deverão ser publicados em outubro, mas há indicadores estatísticos dos principais países de destino da nossa emigração que revelam diminuição da população residente de nacionalidade portuguesa em 2018: -6,5% na Alemanha, -1,8% em Espanha, -4,1% em França, -1% na Suíça e uma variação de apenas 0,5% no Luxemburgo.(27/08/2019/Fonte : Jornal de Notícias) 

Douro inicia vindimas e estima aumento de produção de 30%

Estimativas apontam para que produção de vinho em 2019/2020 atinja um volume de 6,7 milhões de hectolitros, o que se traduz num aumento de 10% relativamente à campanha anterior.

O Douro está a iniciar as vindimas e prevê um aumento de produção na ordem dos 30% nesta campanha, mas na região verificam-se cada vez mais dificuldades em recrutar mão-de-obra para o trabalho na vinha. A vindima culmina um ano de trabalho e é considerada a época alta da mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo. As vinhas enchem-se de vindimadores e, a região, de turistas que querem ver e até participar no corte das uvas.

A Quinta do Vallado, no concelho de Peso da Régua, distrito de Vila Real, foi uma das primeiras da região a arrancar com a vindima. Primeiro cortam-se as uvas brancas, seguindo-se, dentro de dias, as uvas tintas. A propriedade possui uma equipa que trabalha o ano inteiro e, nesta altura, recorre também aos empreiteiros agrícolas e contrata directamente pessoas das aldeias próximas.

Francisco Ferreira, responsável pela gestão agrícola e de produção do Vallado, assinalou a mão-de-obra como “uma dificuldade” e referiu que se nota que, de ano para ano, mais pessoas saem da região e menos querem trabalhar na agricultura. Com o aumento estimado da colheita, na ordem dos 30% em toda a região demarcada, as carências de mão-de-obra poder-se-ão também intensificar. Fátima Carvalho, com 63 anos, trabalha para a Agropenaguião, uma empresa que fornece mão-de-obra para as actividades agrícolas. É de Ancede, em Baião, e disse à agência Lusa que se levanta às 3h30 para se preparar, fazer a merenda e apanhar a carrinha para viajar para o Douro. “Fui sempre habituada na agricultura e já não me custa nada. Não consigo estar em casa”, contou.

António Costa tem 56 anos, é de Barrô, no concelho de Resende, levanta-se todos os dias às 5h e regressa a casa por volta das 19h. António coordena os vindimadores do empreiteiro na Quinta do Vallado e disse também que “é cada vez mais difícil arranjar mão-de-obra no Douro”, principalmente nestas alturas em que o trabalho se intensifica. “O pessoal novo não quer e são os mais antigos que aqui andam. Vê-se pouca juventude na vinha”, referiu.

Verónica Cardoso é trabalhadora afecta à Quinta do Vallado, tem 26 anos, é natural de Santo Xisto e uma das mais novas que estava nesta vindima, garantindo que gosta de “trabalhar na vinha e ao ar livre”. “Nasci no meio das vinhas e acabei por ficar por cá”, frisou. Maria Lucília, 64 anos e natural de Loureiro, na Régua, faz vindimas desde que era pequena e sublinhou “que não custa nada” e que gosta do corte das uvas.

Segundo dados revelados pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), no Douro espera-se uma produção na ordem dos 1,6 milhões de hectolitros de vinho, enquanto no ano passado foi de 1,3 milhões de hectolitros. O aumento será na ordem dos 30% face ao ano anterior e de 16% relativamente à média dos últimos cinco anos.

Na Quinta do Vallado prevê-se um aumento da produção de cerca de 10% comparativamente com 2018, no entanto ressalvou que, no ano passado, a quebra aqui também foi “pouco significativa”.

O responsável, Francisco Ferreira, referiu que em termos quantitativos, este será um “ano ligeiramente acima da média” e explicou que, por causa da pouca chuva, o bago está um pouco pequeno, no entanto esse factor poderá dar “alguma concentração e qualidade à uva”. “Em termos sanitários foi um ano bom, praticamente sem problemas”, frisou. De acordo com o IVV, na região de produção de vinho do Porto e do Douro o “míldio manifestou-se de forma pouco intensa, não afectando de uma forma geral, a produção”.

O instituto referiu ainda que “as condições climáticas verificadas, com destaque para o mês de Junho, com humidade relativa elevada e dias encobertos, contribuíram para a propagação do oídio, mas sem impactos significativos na produção”. Em contrapartida, no ano passado verificaram-se situações de granizo, míldio e escaldão, o que se reflectiu na produção final.

Em todo o país, de acordo com o IVV, estima-se que a produção de vinho na campanha 2019/2020 atinja um volume de 6,7 milhões de hectolitros, o que se traduz num aumento de 10% relativamente à campanha 2018/2019 e 4% em relação à média dos últimos cinco anos.(25/08/2019/Fonte : Público) 

Receitas do turismo crescem 125 milhões de euros

Até final de junho os proveitos do setor somaram quase 1,8 mil milhões de euros, mais 11,8% face a 2018.

O setor do alojamento turístico registou no primeiro semestre deste ano uma subida na receita global superior aos 125 milhões de euros, comparativamente com o mesmo período de 2018, de acordo com dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Nos primeiros seis meses de 2019, os proveitos obtidos pelo setor (1782 milhões de euros) corresponderam a uma subida de 11,8%, já que no mesmo período do ano passado a receita conseguida ficou pelos 1656 milhões de euros.

De 1 de janeiro ao final de junho, os estabelecimentos turísticos alojaram mais de 12 milhões de hóspedes (uma subida de 7,6% face a 2018) e registaram 30,5 milhões de dormidas (aumento de 4,7% face ao ano anterior).

Já em termos mensais, as receitas totais da hotelaria em Portugal no mês de junho foram de 466 milhões de euros, uma subida de 11,8% face a maio, enquanto os proveitos de aposento (352 milhões de euros) progrediram 12,1%.

A pretexto destes dados positivos, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, lembrou esta quarta-feira, em comunicado à imprensa, que a atividade do setor que tutela "continua com grande dinamismo, a crescer ao longo do território e ao longo de todo o ano, mesmo depois de um ano de recordes como foi 2018".

O bom momento vivido pelo turismo está, aliás, a contribuir para o comportamento positivo da economia nacional, o que é expresso, também de acordo com valores divulgados esta quarta-feira pelo INE, no crescimento de 1,8% da riqueza produzida no País em cada um dos dois primeiros trimestres deste ano.

Este aumento do Produto Interno Bruto (PIB) foi igualmente evidenciado esta quarta-feira pelo Ministério das Finanças, ao lembrar que este "é o 21º trimestre consecutivo de crescimento da economia portuguesa".

Crescimento do PIB conta com a ajuda das exportações

O Ministério das Finanças considera que o crescimento de 1,8% da economia portuguesa no segundo trimestre, face a igual período de 2018, segundo dados do INE, revela "bases sólidas" face aos riscos externos, como o Brexit ou a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. A subida do Produto Interno Bruto (PIB) contou com a ajuda das exportações de bens e serviços, em que se inclui o setor do turismo.(15/08/2019/Fonte : Correio da Manhã) 

Portugal com taxa de inflação mais baixa da União Europeia em Julho

A taxa de inflação anual em Julho em Portugal foi a mais baixa da União Europeia (UE), abaixo da média comunitária e da zona euro e uma das mais reduzidas dos últimos anos no país, divulgou o Eurostat.

Segundo dados hoje divulgados pelo gabinete estatístico da UE, o Eurostat, a taxa de inflação anual verificada em Julho em Portugal foi de –0,7%, percentagem que compara com a de 0,7% em Junho deste ano e com a de 2,2% registada em Julho de 2018.

No que toca à média da UE, fixou-se em 1,4% em Julho deste ano, baixando face ao mês anterior (em que se registou uma taxa de inflação anual de 1,6%) e relativamente ao mês homólogo do ano passado (tinha sido de 2,2%).

Também na zona euro a tendência foi para queda, com uma taxa de inflação anual de 1% em Julho, abaixo da percentagem de Junho deste ano (1,3%) e da de Julho de 2018 (2,2%).

A seguir a Portugal, que lidera a lista dos países com taxa de inflação anual mais baixa em Julho, seguem-se o Chipre (0,1%) e Itália (0,3%), enquanto as percentagens mais altas dizem respeito à Roménia (4,1%), à Hungria (3,3%) e à Eslováquia (3%)..

A inflação refere-se ao aumento em termos gerais dos preços de bens e serviços.

Relativamente a Junho deste ano, a inflação anual caiu, em Julho, num total de 15 Estados-membros da UE, mantendo-se estável noutros dois e subindo nos restantes onze.

A contribuir para estes resultados na zona euro está, de acordo com o Eurostat, a inflação nos serviços, nos produtos alimentares, álcool e tabaco e ainda nos bens industriais e na energia. total.(19/08/2019/Fonte : Público)

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