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05/19

Preço das casas em Lisboa sobe cinco vezes mais do que o rendimento disponível

Preço das casas em Lisboa inflacionou 49,23% entre 2012 e 2018, enquanto o rendimento disponível cresceu 9,23%, segundo a análise da Moody’s. A capital portuguesa lidera o ranking das cidades com o maior rácio entre o número de apartamentos de Airbnb por cada mil habitantes.

O aumento do preço das casas em Lisboa segue a tendência das principais capitais europeias e é significativamente maior do que o aumento do rendimento disponível. O preço das casas na capital portuguesa aumentou 49,23% entre 2012 e 2018, enquanto o rendimento disponível cresceu 9,23%, segundo um relatório da Moody’s Investors Service, divulgado esta quinta-feira.

“O ritmo de apreciação do preço da habitação em algumas das principais cidades europeias tem excedido as médias nacionais entre 2012 e 2018”, assinala o relatório da agência de notação financeira, explicando que a tendência teve início com o início da recuperação da recessão da crise, “mais ainda nos últimos anos”.

“Perante a rápida valorização dos preços das casas em muitas das principais cidades europeias, a subida dos salários tem ocorrido progressivamente a um ritmo inferior”, refere. Dublin, a capital irlandesa, é a cidade onde a disparidade entre os preços das casas e o rendimento disponível mais se acentuou – o rendimento disponível aumentou 10% entre 2012 e 2018, cerca de 80 pontos percentuais menos do que a inflação dos preços da habitação.

Uma das consequências mais visíveis deste retrato é, de uma forma geral, o adiamento ou mesmo o abandono dos planos de compra de casa pela primeira vez por potenciais compradores, escreve a agência de notação financeira. Em contrapartida aumenta a procura pelo arrendamento nas áreas urbanas ou a compra de casas em cidades suburbanas.

Lisboa é rainha do alojamento local

Entre as principais cidades europeias, analisadas pela Moody’s, Lisboa lidera o ranking de cidades com o maior rácio entre o número de apartamentos de Airbnb para cada mil habitantes.

“A procura por arrendamento (temporário) de turistas em áreas urbanas está a impulsionar o mercado imobiliário”, refere o relatório. “Entre as principais cidades, Lisboa, Paris e Amesterdão têm as maiores percentagens de moradias usadas pela Airbnb”. No ‘top 5’ surgem ainda Milão e Dublin.

A Moody’s explica que a construção de habitação nova nas principais cidades permanece relativamente baixa, apoiando os preços dos imóveis, o que evita o excesso de oferta de casas. Realça ainda que novas casas respondem por uma baixa participação nas vendas de imóveis residenciais em zonas urbanas.(23/05/2019/Fonte : O jornal Económico)
 

Função pública. Pensões subiram em média 123 euros em 2018

Conselho das Finanças públicas acusa Segurança Social de não divulgar dados, o que impede o organismo de fazer uma análise mais detalhada.

O número de aposentados da função pública voltou a cair em 2018, no entanto, a despesa com pensões subiu face ao valor médio das novas reformas atribuídas, revelou o relatório do Conselho das Finanças Públicas (CFP). De acordo com o documento, o valor aumentou 123 euros para 1301 euros. Já o valor médio do total das pensões de aposentação pagas pela Caixa Geral Aposentações (CGA) aumentou em 23 euros para 1313 euros. Este acréscimo da despesa da CGA com pensões é também explicado com a atualização das pensões em janeiro de 2018, à qual acresceu o aumento extraordinário a partir de 1 de agosto.

No total, a despesa com pensões e abonos dos aposentados da função pública aumentou 115 milhões de euros para 8772 milhões de euros em 2018, o que representa um aumento de 1,3%.

O organismo liderado por Nazaré Costa Cabral diz ainda que a despesa com pensões em 2018 “é 1,6 vezes superior ao registado em 2005”, último ano em que a CGA recebeu novos subscritores já que, a partir de 2006, os novos funcionários públicos passaram a estar inscritos na Segurança Social.

Nos últimos três anos verificou-se uma diminuição de 7137 reformados, dos quais 2745 em 2018, passando para pouco mais 479 mil pensionistas. Por outro lado, no ano passado foram atribuídas quase 11 mil novas pensões de aposentação e reforma pela CGA.

Mas apesar do aumento da despesa com pensões, a CGA atingiu em 2018 um excedente orçamental de 101 milhões de euros, mais 25 milhões do que no ano anterior, embora a previsão inicial apontasse para um défice. A receita subiu 2,1%, mais 201 milhões de euros face a 2017, devido ao acréscimo de 231 milhões nas transferências do Orçamento do Estado e de 35 milhões nas contribuições, apesar de o número de subscritores e a respetiva massa salarial terem diminuído.

Falta de informação
A entidade liderada por Nazaré Costa Cabral chamou ainda a atenção para o incumprimento do dever de prestação de informação por parte do Instituto de Informática da Segurança Social, uma situação que se arrasta há três anos. “Pelo terceiro ano consecutivo constata-se o incumprimento por parte do Instituto de Informática da Segurança Social do dever de prestação de informação”, acusa, “apesar das várias solicitações por diversos meios e em diferentes momentos”.

Já em julho de 2017 o CFP, na altura liderado por Teodora Cardoso, aprovou uma deliberação onde alertava para o incumprimento do instituto tutelado pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

O organismo diz ainda que até à data da elaboração do relatório divulgado hoje a informação pedida não foi obtida, “apesar das várias solicitações por diversos meios e em diferentes momentos”.

Entre os dados solicitados estão “a evolução do número de contribuintes e das respetivas remunerações médias declaradas por tipo de qualificação, os números mensais de novos pensionistas por regime e novos pensionistas de pensão antecipada por desemprego e de pensão antecipada voluntária, assim como o número mensal de novos beneficiários das prestações de desemprego, de doença, de parentalidade e familiares”.(23/05/2019/Fonte : Jornal I)
 

Portugal : Há mais reformados do que trabalhadores em 23% dos concelhos

É uma medida do envelhecimento do país: em 23% dos concelhos do continente, vivem mais reformados por velhice do que trabalhadores. Há anos que a baixa natalidade e a maior esperança de vida ameaçam tornar Portugal um país de velhos mas, em um de cada quatro concelhos, essa já é a realidade.

Sem surpresa, estão sobretudo em Trás-os-Montes, Beira Interior e no Alentejo. Note-se que os dados respeitam só a trabalhadores e reformados do setor privado, pelo que a balança pesa a desfavor dos municípios menores, onde as câmaras são fortes empregadoras.

Neste mapa do envelhecimento, repete-se o cenário de um país com duas realidades. No litoral, cidades e zonas industrializadas, o número de trabalhadores no ativo, com descontos para a Segurança Social, ultrapassa (nalguns casos largamente) o número de quem recebe pensão de reforma por velhice. Dados enviados ao JN pelo Instituto de Segurança Social mostram que, com três trabalhadores por cada reformado, Albufeira lidera a lista, seguida por dois concelhos industrializados do Norte: Lousada e Paços de Ferreira.(21/05/2019/Fonte : Jornal de Notícias)
 

Portugal com a segunda menor taxa de inflação da UE em abril

Portugal registou em abril a segunda menor taxa de inflação anual (0,9%), tendo os preços subido 1,7% na zona euro e 1,9% na União Europeia, segundo o Eurostat.

Na zona euro, a taxa de inflação anual aumentou para os 1,7% em abril, face aos 1,2% homólogos e aos 1,4% de março.

A UE registou uma taxa de inflação de 1,9% em abril, uma aceleração homóloga (1,5% em abril de 2018) e também em cadeia (1,6% em março).

Segundo o gabinete estatístico europeu, a Croácia registou a menor taxa de inflação anual em abril (0,8%), seguindo-se Portugal e a Dinamarca (0,9% cada).
 

No outro extremo da tabela, com as maiores subidas nos preços, estão a Roménia (4,4%) e a Hungria (3,9%).

Face a março, a inflação recuou em seis Estados-membros, manteve-se em dois e aumentou noutros 19.

A inflação anual em Portugal foi 0,9% em abril, acima dos 0,3% do mesmo mês de 2018 e dos 0,8 de março deste ano, segundo o Eurostat. (17/05/2019/Fonte : Jornal de Notícias)

8ª edição do salão do Imobiliário e do Turismo de Portugal em Paris

Pela oitava vez em Paris, a Salon du Portugal, SAS em colaboração com a Câmara de Comércio da Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP) organiza o Salão Imobiliário e do Turismo de Portugal em Paris na Porte de Versailles de 17 a 19 de maio de 2019.

Para investir numa propriedade imobiliária em Portugal, para as férias, para preparar a reforma ou investir num projecto imobiliário este salão oferece ao visitante un leque importante de informaçaoes para todos o franceses que se interessam cada vezmais pelo desino luso.

Famoso pela sua qualidade de vida, Portugal beneficia do sol e de um clima muito procurado pelos franceses. A apenas 2 horas de avião de Paris muitos são os franceses (pensionistas ou activos) e as suas famílias que optam pelo modo de vida dos portugueses.

Para esta 8ª edição, os visitantes poderão se beneficiar dos conselhos de cerca de 200 profissionais do imobiliários e dos serviços jurídicos e bancários. Serão propostas mais de 40 conferências sobre tributação, as vantagens oferecidas para investir em Portugal, a arquitectura, mas também o aspecto turístico da diversidade das regiões portuguesas.

O acesso ao salao é gratuito. https://www.immo-tourisme-portugal.salon/.(13/05/2019/Fonte : LusoPlanet)

Maioria das pessoas na pobreza vive no Norte e no Centro do país
 

Mais de metade das quase 1,8 milhões de pessoas que vivem na pobreza residem na zona Norte e Centro, segundo o INE.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) já tinha divulgado, em novembro, que 17,3% da população que reside em Portugal vivia na pobreza em 2017. São quase 1,8 milhões de pessoas.

Mas os resultados definitivos do Inquérito às Condições de Vida e de Rendimento de 2018 (sobre os salários do ano anterior), divulgados nesta terça-feira, 7 de maio, mostram como se distribui essa pobreza.

Segundo o INE, Açores e Madeira são as regiões do país com maior taxa de pobreza, com 31,6% e 27,5%, respetivamente. No entanto, nestas duas regiões, pela sua dimensão, vive a minoria da população na pobreza: 70 mil na Madeira e 77 mil nos Açores.

No Norte do país viviam, em 2017, 664 mil pessoas na pobreza. E no Centro viviam 415 mil. Estas duas regiões concentram, em si, 60% da população que vive na pobreza.

Na Área Metropolitana de Lisboa, 12,3% da população vivia na pobreza: são 348 mil pessoas.

Nestes casos o INE está a considerar os rendimentos a nível nacional para aferir a linha de pobreza. Recorde-se que a linha de pobreza corresponde à proporção de habitantes que vivem com rendimentos inferiores a 60% da mediana.

Mas o INE utiliza também linhas regionais, passando a considerar a mediana de rendimentos dessa mesma região, de modo a atenuar as diferenças nas taxas de pobreza entre as regiões. Isso faz com que os limiares de pobreza regionais, à excepção de Lisboa, desçam, "refletindo as diferentes condições socioeconómicas, nomeadamente, diferentes níveis de custo de vida", explica o INE. Ainda assim, Açores e Madeira continuam a apresentar taxas de pobreza mais altas, seguindo-se Lisboa.

Açores é a região mais desigual, Alentejo a menos
Os dados divulgados pelo INE confirmam ainda uma "forte desigualdade na distribuição dos rendimentos".
O Coeficiente de Gini, um indicador de desigualdade que varia entre 0 (quando todos os indivíduos têm um rendimento igual) e 100 (quando todo o rendimento se concentra num único indivíduo), registou um valor de 32,1% em 2017, menos 1,4 pontos percentuais do que no ano anterior.

Isto quer dizer que a desigualdade ao longo da curva de rendimentos da população em Portugal diminuiu ligeiramente, mas mantém-se alta.

A região do Alentejo é a menos desigual e a Região Autónoma dos Açores é a mais desigual, apresentando Coeficientes de Gini de 28,9% e 37,9%, respetivamente.(07/05/2019/Fonte : Sábado)

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