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02/19

Economia digital representou 4,6% do PIB português

Boston Consulting Group estima que a actividade associada aos produtos e serviços digitais tenha totalizado nove mil milhões de euros na economia portuguesa em 2017.

A economia digital cresceu nos últimos anos, aproximando-se dos 5% da riqueza gerada em Portugal, mas está ainda longe de ter o peso registado em alguns dos países europeus mais digitalizados, conclui um estudo do Boston Consulting Group, uma consultora internacional.

O relatório, que foi apresentado nesta sexta-feira e é apoiado pelo Google, estima que o “impacto do digital na economia” tenha significado nove mil milhões de euros em 2017, depois de ter crescido 20% ao longo dos quatro anos anteriores. O valor era o correspondente a 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele ano.

A economia digital analisada pelo Boston Consulting Group é uma categoria vasta que engloba, entre outros, as receitas do comércio electrónico, as mensalidades pagas por serviços de acesso à Internet, viagens em serviços como a Uber, os investimentos dos operadores de comunicações em infra-estruturas, e a despesa pública em tecnologias de informação. Alguns dos valores apurados resultam de estimativas.

O peso do digital no PIB de Portugal fica aquém do que a consultora estimou para Espanha, Alemanha, França, Itália e Reino Unido, um conjunto de países onde a média era de 7,9%. No Reino Unido, o país onde este indicador era mais elevado, o digital significou 13,8% da riqueza gerada. Em Espanha, o valor era de 6,4% e em Itália, de 5%.

O relatório nota que, em 2017, Portugal estava “apenas ligeiramente acima da média dos 27 países da União Europeia” em 2010, remetendo para um estudo daquele ano feito pela consultora que indicava um valor médio de 4,1% do PIB. “Se Portugal conseguisse atingir o valor médio do universo seleccionado de pares (7,9%), isto representaria um incremento superior a seis mil milhões de euros”, notam os autores do estudo.

Privados são o motor

As estimativas do Boston Consulting Group apontam que o consumo privado é “o principal motor económico digital”, representando 60% do total. Aqui, é o comércio electrónico que tem maior peso, seguido das despesas com o acesso à Internet.

“O e-commerce, que apresenta um crescimento acelerado nos últimos anos, é a principal componente do consumo privado, contribuindo em mais de dois mil milhões [de euros]”, refere o documento. “O acesso à Internet tem um peso bastante relevante, valendo quase 30% do total do consumo privado. Dentro do consumo privado, está ainda incluído o valor gasto em software, hardware, em seguros, na banca online e na economia colaborativa, sendo que esta última, apesar de se encontrar em forte crescimento, apenas representa 470 milhões de euros, menos de 10% do consumo privado em 2017.”

O hábito de fazer compras online tem crescido em Portugal, mas está ainda longe dos valores da média europeia. Em 2018, 37% das pessoas entre os 16 e os 74 anos a residir em Portugal fizeram compras online, segundo números do Instituto Nacional de Estatística. Em 2010, eram apenas 15%.

O estudo nota que muitos consumidores fazem pesquisa e comparação de produtos online, mas não concluem a compra na Internet. “Os retalhistas são assim desafiados a acompanhar jornadas de compra que não são puramente digitais ou offline, mas sim marcadas por uma alternância entre estes dois mundos muitas vezes descoordenados na estratégia comercial”, referem os autores. (22/02/2019/Fonte : Público)

Coração da artista Joana Vasconcelos ilumina Paris
 

A artista plástica Joana Vasconcelos realizou uma escultura em forma de coração, em Paris na "Porte de Clignancourt". Um trabalho criado para o Dia dos Namorados, mas que deverá permanecer no tempo.

Cerca de 3800 azulejos - azulejos decorados à mão - compõem este trabalho de Joana Vasconcelos. A artista nascida em Paris, e que hoje vive em Lisboa, desejou, desta forma, "declarar seu amor pela capital" francesa. Este "Coração de Paris" é uma obra que marcará a capital francesa com a pegada da artista portuguesa.

A escultura será inaugurada no Dia dos Namorados, nesta quinta-feira às 18h30. Um baile popular será organizado até às 9 da noite ao ritmo do "Petit Orchester Parisien" entre acordeão, jazz e tango. Esta obra da Joana Vasconcelos para o Dia dos Namorados que vem em acrescimo de outras iniciativas da cidade de Paris que propõe escrever declarações de amor que serão difundidas em 120 painéis luminosos da cidade.(14/02/2019/Fonte : LusoPlanet)

Fábrica da PSA em Mangualde ganha novo modelo da Opel

Novo Opel Combo passa a ser produzido em Mangualde a partir do segundo semestre de 2019, nas versões comercial e de passageiros. Unidade portuguesa partilha com a fábrica da PSA em Vigo o "exclusivo mundial".

O centro do grupo francês PSA em Mangualde vai “incluir, a partir do segundo semestre de 2019, a produção do novo Opel Combo, em duas variantes - comercial e de passageiros”, anunciou esta sexta-feira o construtor automóvel em comunicado.

A companhia que em 2017 juntou a Opel às marcas Peugeot e Citroën, liderada pelo português Carlos Tavares, adianta ainda que a produção do Combo “será partilhada com a fábrica de Vigo (Espanha), que já produz a marca Opel desde Julho de 2018”.

A “nova geração de veículos comerciais ligeiros” do grupo PSA está a ser produzida “em exclusivo mundial nas duas fábricas ibéricas – Mangualde e Vigo”, sublinha a comunicação emitida esta sexta-feira. Os principais mercados de destino dos modelos Opel Combo produzidos na fábrica de Mangualde "serão Portugal, Espanha, França e Itália".

Esta é, também, "a primeira vez" que a unidade da PSA em Mangualde produzirá "veículos da marca Opel", garante o construtor automóvel. E é, paralelamente, o regresso da produção da marca Opel a Portugal 12 anos depois do fecho da fábrica da companhia - então nas mãos dos norte-americanos da General Motors - na Azambuja, onde deixou 1.100 pessoas sem trabalho em Dezembro de 2006. Na altura, noticiou a Lusa dez anos depois, a unidade da Opel era a segunda maior fábrica automóvel do país. Tinha laborado durante 42 anos.

A unidade de Mangualde passa, agora, a integrar assim “toda a nova geração de pequenos furgões” do grupo construtor automóvel francês em Portugal. “Com 57 anos de história e mais de 1,4 milhões de veículos produzidos”, o centro de produção de Mangualde “está a fabricar 321 veículos por dia, com a laboração em três turnos”: modelos Peugeot Partner/Rifter e Citroën Berlingo/ Berlingo Furgão. Em 2018 aumentou a sua produção 17,8% face ao ano anterior, segundo o comunicado da empresa.

Em resposta por escrito, a PSA detalha ainda que "em 2018 foram produzidos 63.073 veículos" e adianta que a "previsão para 2019 é entre 70.000 e 80.000". "Este volume", salienta contudo fonte oficial da PSA Portugal, "dependerá da resposta do mercado" até porque "no início", o centro de Mangualde produzirá "15% do 'mix' de produção".

A fábrica portuguesa da PSA no distrito de Viseu "realizou um profundo processo de modernização e uma das mais importantes transformações industriais da sua história", para "receber a produção destes veículos com os melhores níveis de eficiência", sublinha o grupo. .

A PSA explica, em esclarecimento adicional, que "para receber a produção deste novo modelo, o Centro de Mangualde terá de realizar diversas modificações técnicas" mas que, "tendo em conta que o processo produtivo é semelhante aos pequenos furgões Citroën e Peugeot, não será necessário um novo investimento industrial" por agora. Quanto aos turnos, a unidade terá de "reorganizar o calendário de produção", respondeu, sem contudo pormenorizar.

A PSA empregava 700 trabalhadores em Mangualde há um ano, segundo a contagem da gestão da empresa em Fevereiro de 2018, número que foi utilizado como argumento pelo grupo na contestação à alteração das portagens. As mudanças acabaram por não penalizar os modelos da marca. Mas, em resposta por escrito ao PÚBLICO, fonte oficial da empresa em Portugal garantiu esta sexta-feira que a PSA encerrou em 2018 com "1000 postos de trabalho", o que significa a adição de mais 300 empregos no último ano. "Por agora", explica fonte oficial do construtor automóvel, "não está previsto contratar mais pessoas, apesar de estarmos em constante processo de recrutamento", adianta. . (08/02/2019/Fonte : Público)

Portugal: Taxa de desemprego em 2018 diminuiu para 7%

A taxa de desemprego no conjunto do ano passado ficou nos 7 por cento, o que representa uma diminuição de 1,9 pontos percentuais relativamente a 2017. De acordo com dados divulgados pelo INE, no quarto trimestre do ano, a taxa de desemprego foi de 6,7 por cento, igual à do trimestre anterior e inferior em 1,4 pontos percentuais à do trimestre homólogo de 2017. Um valor que “continua a corresponder à taxa mais baixa da série iniciada no 1.º trimestre de 2011”.

De acordo com o INE, Instituto Nacional de Estatística, a população desempregada, estimada em 349,1 mil pessoas, diminuiu 1,0% (3,6 mil) em relação ao trimestre anterior, retomando os decréscimos trimestrais observados desde o segundo trimestre de 2016 e interrompidos no trimestre anterior.

Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 17,3% (72,9 mil). A população empregada 4 883,0 mil pessoas, diminuiu 0,4 por cento (19,8 mil) em relação ao trimestre anterior e aumentou 1,6% (78,1 mil) em relação ao período homólogo. A taxa de desemprego de jovens situou-se nos 19,9 por cento, menos 0,1 p.p. e 3,6 p.p., respetivamente, que nos trimestres anterior e homólogo. A proporção de desempregados à procura de emprego há 12 e mais meses (longa duração) foi 47,8 por cento, menos 2,2 p.p. e 6,3 p.p., respetivamente, que nos trimestres anterior e homólogo.

2018 fecha com taxa de desemprego em queda No conjunto do ano passado, a taxa de desemprego diminuiu 1,9 pontos percentuais relativamente a 2017, situando-se nos 7 por cento. A população desempregada, 365,9 mil pessoas, diminuiu 20,9% (96,9 mil) em relação ao ano anterior, enquanto a população empregada, 4 866,7 mil pessoas, aumentou 2,3% (110,1 mil).

Face a 2013, ano em que a população desempregada alcançou o seu valor mais elevado, houve um decréscimo acumulado de 489,3 mil pessoas.

Para o aumento da população empregada contribuíram, por exemplo, o aumento de emprego de empregados no setor dos serviços, sobretudo nas atividades de educação e da administração pública, defesa e segurança social obrigatória (8,7 por cento) e pessoas com nível de escolaridade completo correspondente ao ensino superior (5,8 por cento)..

Destaque ainda para o aumento do emprego de mulheres (2,9 por cento) e de pessoas dos 45 aos 64 anos (4,1 por cento). A taxa de desemprego de jovens (15 a 24 anos) situou-se em 20,3%, 3,6 p.p. abaixo do estimado para o ano anterior. A proporção de desempregados de longa duração foi 51,1%, tendo diminuído 6,4 p.p. em relação ao ano transato. A taxa de subutilização do trabalho foi 13,7%, 2,8 p.p. abaixa da do ano transato, correspondendo ao valor mais baixo da série iniciada em 2011. Dos jovens dos 15 aos 34 anos residentes em Portugal, 9,9% não tinham emprego nem estavam a estudar ou em formação (218,2 mil), uma percentagem que diminuiu 1,3 p.p. (33,1 mil) em relação a 2017.

Portugal ainda longe dos objetivos na Educação

“A estratégia Europa 2020 estabeleceu objetivos comuns para a União Europeia entre 2010 e 2020, definindo as suas linhas estratégicas com base num crescimento inteligente, sustentável e inclusivo”, explica o INE. No âmbito da estratégia foram delineados cinco grandes objetivos em matéria de emprego, inovação, clima/energia, educação e inclusão social, associados a metas mensuráveis.

A análise dos indicadores de progresso revela que, em relação à taxa de emprego das pessoas com idade dos 20 aos 64 anos, Portugal, em 2018, alcançou o objetivo ultrapassando a meta de 75 por cento. Em 2011, Portugal encontrava-se a 6,2 p.p. de distância daquele valor.

Já em relação aos objetivos na área da Educação, “Portugal não alcançou ainda os valores pretendidos”. Em 2018, a taxa de abandono precoce de educação e formação foi estimada em 11,8 por cento, estando a meta estabelecida em 10 por cento. Portugal está a 1,8 pp do objetivo e em 2011 estava a 13 pontos percentuais.

Por sua vez, a taxa de escolaridade do ensino superior foi estimada em 33,5%, tendo sido a meta para 2020 estabelecida em 40 por cento (6,5 p.p. de diferença). Em 2011, Portugal encontrava-se a 13,3 p.p. de distância.(06/02/2019/Fonte : RTP)

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