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12/18
Produção de automóveis ligeiros de passageiros em Portugal aumenta 89%
Tanto a produção de ligeiros de passageiros como a de comerciais de passageiros em Portugal aumentaram em relação a 2017.
A Autoeuropa, recentemente afectada pelo conflito laboral no porto de Setúbal, continua a ser a maior responsável pelas exportações portuguesas no sector automóvel
A produção de automóveis ligeiros de passageiros em Portugal aumentou este ano, até Novembro, 89,5% face ao período homólogo, para 216,7 mil unidades. A produção de comerciais ligeiros subiu 29,1% no mesmo período para 51,3 mil, enquanto a de pesados caiu 18% para 4,9 mil unidades, segundo dados divulgados esta segunda-feira pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
No total, a produção geral de automóveis em Portugal aumentou 70,4% nos primeiros onze meses de 2018 para 273 mil unidades, se comparada com igual período do ano passado.
Olhando apenas para Novembro, a produção automóvel cresceu 11,1% face ao mesmo mês de 2017, num total de 25,5 mil veículos, e apenas o mercado de comerciais ligeiros registou uma quebra (-30,9%). Já a produção de pesados disparou neste mês para 565 unidades, o que representou um acréscimo de 67,2%).
O valor relativo aos 11 meses "confirma a importância que as exportações representam para o sector automóvel, já que 97% dos veículos fabricados em Portugal têm como destino o mercado externo", de acordo com o comunicado da ACAP.Europa continua a representar 90,7% das exportações dos veículos fabricados em Portugal, com a Alemanha (21,7%), França (14,9%), Itália (11,6%) e Reino Unido (11,1%) como principais mercados.
A Ásia, com a China a representar 2,8% do total, mantém o segundo lugar em termos de grandes regiões de exportação de automóveis fabricados em Portugal.
Já em Agosto deste ano, também no mercado de produção automóvel, as exportações de componentes atingiam valores recorde. Em 5459 milhões de euros de receitas, o crescimento de 8% face a 2017 foi conseguido num período em que um dos principais mercados, o Reino Unido, contribuiu com uma queda significativa de 11,9%.(17/12/2018/Fonte : Público)Receitas. Turismo deverá fechar o ano com um novo recorde
Confederação do Turismo de Portugal diz que as previsões apontam para receitas na ordem dos 17 mil milhões de euros
O turismo continua a ser uma das componentes mais importantes das contas nacionais e, apesar de alguns sinais de abrandamento, estima-se que o ano termine com novos recordes e receitas na ordem dos 17 mil milhões de euros.
De acordo com a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), é ainda de prever que o setor volte a conseguir fechar o ano com uma “boa performance”, novos recordes nas receitas e estabilização das dormidas. “O turismo continuará a ser a maior atividade económica exportadora do nosso país e a principal fonte de financiamento da balança comercial”, diz a CTP.
Em comunicado, a entidade refere ainda que a prova de que o setor deverá estabilizar é o facto de tudo indicar que “iremos fechar 2018 com cerca de 57 milhões de dormidas e 21 milhões de hóspedes”. De acordo com o documento, pode ainda dizer-se que as receitas vão chegar facilmente aos 17 mil milhões de euros, o que significa uma subida homóloga de 12%.
A CTP destaca que Portugal tem vários motivos para sorrir tendo em conta que a trajetória ascendente começou já em 2013: “Estes são números que comprovam bem o excelente desempenho da nossa atividade, que reflete bem o esforço dos nossos empresários, a qualidade da nossa oferta e dos serviços turísticos prestados”.
A estes dados soma-se o destaque que é dado aos passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais: Este ano, o número de passageiros deverá chegar aos 27,4 milhões de passageiros, mais 7% do que em 2017.
Motivos para todos os gostos A palavra terrorismo chegou ao dia a dia da Europa como nunca tinha acontecido antes. Com ataques que se somam em diferentes países do centro europeu, a sensação de segurança acaba por ditar os destinos escolhidos quando chega a hora de viajar.
Para Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, com os atentados terroristas, Portugal pode ter acabado por sair beneficiado enquanto destino turístico. “Portugal estava no momento certo e nas condições certas para aceitar a procura e os desvios da procura. Fizemos nos últimos 10 anos um enorme esforço público e privado em termos de qualificação do nosso país, e isso deu frutos certos no momento certo, que é conseguir aproveitar os fluxos da procura turística”, explica.
No entanto, importa recordar que, no final de setembro, “o Reino Unido, principal mercado emissor de turistas para o país, voltou a diminuir pelo sétimo mês consecutivo, desta vez 11,7%. Desde o início do ano, a proporção de turistas ingleses já caiu 8,8%. Também o número de franceses (- 5,9%), alemães (-1,6%) e espanhóis (-1,3%) é cada vez menor. A preocupação com os números de julho só não é maior porque houve, por exemplo, mais canadianos (+48,5), norte-americanos (+33,6%) e brasileiros (+11,6%) a procurar a hotelaria nacional. Em contrapartida, os residentes contribuíram com dois milhões de dormidas, uma subida de 1,6%”, explicava o INE. (06/12/2018/Fonte : Sol)