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Filiais estrangeiras já pagam mais 408 euros aos trabalhadores
Funcionários de sucursais estrangeiras em Portugal ganham, em média, 1351 euros.
As filiais estrangeiras com atividade em Portugal pagam mais 408 euros aos trabalhadores do que as empresas nacionais. A produtividade dos funcionários destas empresas não residentes também é superior em 18,1 mil euros face à que é apresentada pelos quadros das companhias portuguesas.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), no ano passado os trabalhadores de filiais estrangeiras em Portugal ganhavam, em média, 1351 euros mensais, o "valor mais elevado" desde 2010. São mais 408 euros face aos 943 euros pagos, em média, aos funcionários nas empresas portuguesas.
As companhias estrangeiras não só pagam melhor como também têm mais produtividade. Apesar de representarem apenas 1,6% do total das sociedades, exceto financeiras (bancos, por exemplo), representam 25,3% do volume de negócios do País.
Um valor influenciado pela produtividade aparente do trabalho (valor acrescentado por trabalhador), que em 2017 se fixou em 45,2 mil euros. Ou seja, mais 18,1 mil euros que nas sociedades nacionais.
Ao todo, contavam-se, em 2017, 6455 filiais estrangeiras em Portugal, que empregavam quase 448 mil pessoas (um crescimento de 5% face a 2016). Já as sociedades portuguesas davam emprego a 2,5 milhões de pessoas.
As sucursais estrangeiras também investem mais. No ano passado, registaram uma taxa de investimento de 24,2%, mais quatro pontos do que em 2016, enquanto as empresas nacionais atingiram 20,6%.
"O país de origem do controlo de capital com maior peso em termos do número de filiais foi Espanha, com 23,4%", diz o INE. Já França foi o país com maior valor acrescentado bruto (VAB), ou seja, mais riqueza gerada. A riqueza criada por filiais estrangeiras no mercado português cresceu 5,3% no ano passado, em relação a 2016.(22/11/2018/Fonte : Correio da Manhã)Web Summit: Hotéis de Lisboa com ocupação próxima dos 100%
A Associação da Hotelaria de Portugal estimou uma "ocupação próxima dos 100%" nos estabelecimentos de Lisboa na próxima semana, devido à realização da cimeira de tecnologia Web Summit.
"Prevê-se que os hotéis da cidade de Lisboa possam fechar com uma ocupação muito próxima dos 100% naquela semana [a próxima] e o preço naturalmente irá ajustar-se", indica a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) numa resposta escrita enviada à agência Lusa a propósito da terceira edição da Web Summit na capital portuguesa, que decorre de 05 a 08 de novembro.
Segundo esta entidade, nas duas edições anteriores, "há a registar que os participantes ficaram na hotelaria da cidade, mas também em toda a região de Lisboa".
"Outras formas de alojamento também foram bastante procuradas, sobretudo pelos participantes mais jovens", acrescentou. Um inquérito da AHP feito no ano passado revela que, durante o evento em 2017, "a taxa de ocupação hoteleira na cidade de Lisboa fixou-se nos 92% e o preço médio nos 141 euros, enquanto na região de Lisboa a taxa de ocupação foi de 88% e o preço médio de 128 euros".
Lembrando que nesta edição são esperados mais de 70 mil participantes de 170 países, a AHP refere que isso "naturalmente vai ter impacto no turismo e na hotelaria", realçando que "o impacto de ter a Web Summit em Portugal ultrapassa, e muito, a esfera da hotelaria".
"O posicionamento de Lisboa e de Portugal na captação de eventos desta natureza, que traçam tendências e abrem o caminho para o futuro, tem um enorme impacto na comunicação e traz ao nosso país notoriedade, além de milhares de empresas e investidores", adiantou. Esperados 70 mil participantes - devem gastar mais de 61 milhões de euros nos quatro dias Por seu lado, e também questionada pela Lusa, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) prevê que os participantes na Web Summit gastem mais de 61 milhões de euros nos quatro dias da conferência internacional de tecnologia. Estes valor resulta de um gasto médio diário de 220 euros por participante, dos quais 120 euros em alojamento e 50 euros em "restauração e animação".
Ainda de acordo com a AHRESP, o número de hóspedes deve aumentar 12,4% este ano, com o registo de maior crescimento entre os hóspedes estrangeiros (+18%). As dormidas deverão subir, na comparação homóloga, 13,5%, com o mercado externo a contribuir com um aumento de 17,3%. Entretanto, através da sua conta oficial na rede social Twitter, o presidente executivo da Web Summit, Paddy Cosgrave, estimou que os bilhetes do evento esgotem hoje à noite. Também através daquela plataforma, o responsável referiu que "a banda larga da Web Summit este ano será de 50GB por segundo, havendo ainda "dezenas de quilómetros de cabos de fibra ótica e quase mil pontos de acesso".
Segundo Paddy Cosgrave, a organização vai ainda colocar 'wi-fi' nas zonas onde decorrem as iniciativas paralelas, nomeadamente as atividades de convívio noturno Night Summit. A poucos dias da cimeira de tecnologia Web Summit, a organização informou esperar que esta seja "a maior e a melhor" edição de sempre. A edição deste ano realiza-se entre segunda-feira e quinta-feira, no Altice Arena e na FIL no Parque das Nações. A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo Web Summit nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Lisboa, devendo permanecer na capital portuguesa até 2028.(02/11/2018/Fonte : Jornal de Notícias)