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05/18

Preços das casas em Portugal com a maior subida em 26 anos

O preço das casas em território nacional subiu 14,2% no primeiro trimestre de 2018. É preciso recuar 26 anos para encontrar um registo de evolução dos preços superior ao verificado até Março deste ano.

O preço das casas em Portugal aumentou 14,2% no primeiro trimestre de 2018 face ao mesmo período do ano passado, segundo os dados do Índice de Preços Residenciais (IPR) da Confidencial Imobiliário, citados em comunicado.

Esta variação é a maior desde 1992. É preciso recuar ao primeiro trimestre de 1992, ou seja, há 26 anos, para encontrar um registo de evolução dos preços superior ao agora verificado. Na altura a valorização foi de 16,1%.

Este indicador foi apurado através da informação sobre os "preços efectivos de transacções captados no âmbito do SIR-Sistema de Informação Residencial", segundo avança o comunicado da Confidencial Imobiliário.

Este aumento no preço das casas em Portugal leva a que, pela primeira vez desde a crise financeira, os valores das casas tenham superado o pico máximo atingido no mercado no terceiro trimestre de 2007, estando agora 2,1% acima.

"No final do ano passado, apesar da recuperação que se vem sentindo desde a segunda metade de 2013 e que intensificou o ritmo a partir de meados de 2015, os preços das casas mantinham-se 0,9% abaixo desse pico de há mais de dez anos", adiantou a comunicação.

Esta subida registada acelera "o ritmo de valorização homóloga das casas", que nos dois trimestres anteriores tinha sido de respectivamente de 10,0% e de 12,8%. Esta variação confirmou "a tendência de intensificação que se vem fazendo sentir desde o terceiro trimestre de 2015 e que foi apenas interrompida (e de forma muito ligeira) no final de 2016", de acordo com o comunicado.

Este resultado foi também influenciado pelo "crescimento trimestral dos preços há 11 trimestres consecutivos", segundo afirma o comunicado. Já em Março, a taxa de variação trimestral atingiu os 3,1%, mantendo este indicador acima do patamar dos 3,0%, um patamar observado desde meados do ano passado.
(11/06/2018/Fonte : Jornal de Negócios)

Exportações aumentam 18,1% e importações crescem 13,1% em abril

As exportações aumentaram 18,1% e as importações cresceram 13,1% em abril em termos homólogos, acumulando subidas de 5,2% e 7,1%, respetivamente, no trimestre terminado em abril.

Os dados reportados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) traduzem uma recuperação das exportações em abril face ao recuo homólogo de 5,4% registado no mês anterior, enquanto as importações aceleraram relativamente à variação de 0,7% verificada em março.

Segundo o INE, "estas evoluções refletem, em parte, efeitos de calendário, dado que abril de 2018 teve mais dois dias úteis que abril de 2017".

No trimestre terminado em abril de 2018, as exportações e as importações de bens aumentaram, respetivamente, 5,2% e 7,1% face ao mesmo período de 2017.

No mês de abril, o défice da balança comercial de bens foi de 1.253 milhões de euros, diminuindo 39 milhões de euros face ao mês homólogo de 2017.

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, a balança comercial atingiu um saldo negativo de 972 milhões de euros, correspondente a um aumento do défice de 19 milhões de euros em relação a abril de 2017.

De acordo com o INE, em abril as exportações cresceram 18,1% essencialmente devido ao aumento de 21,1% das exportações intra-UE (-0,4% em março de 2018), tendo as importações aumentado 13,1% também sobretudo devido ao acréscimo de 15,8% no comércio intra-UE (+1,0% em março de 2018).

Excluindo os combustíveis e lubrificantes e em termos homólogos, em abril as exportações cresceram 17,7% e as importações aumentaram 14,5% (-5,4% e -0,2%, respetivamente, em março de 2018).

No que respeita às variações face ao mês anterior, em abril de 2018 as exportações diminuíram 1,8% e as importações decresceram 1,1%, em ambos os fluxos devido ao comportamento do comércio intra-UE, dado que no comércio extra-UE se registaram aumentos.

No trimestre terminado em abril de 2018, as exportações e as importações aumentaram 5,2% e 7,1%, respetivamente, face ao mesmo período de 2017 (+2,9% e +6,6%, pela mesma ordem, no 1º trimestre de 2018).

Em abril de 2018, face ao mês homólogo de 2017, quase todas as grandes categorias económicas registaram acréscimos nas exportações, com destaque para o material de transporte (+46,0%) e os fornecimentos industriais (+11,3%).

Nas importações houve aumentos em todas as grandes categorias económicas, evidenciando-se os fornecimentos industriais (+18,1%), as máquinas e outros bens de capital (+17,6%) e o material de transporte (+15,0%).

No que se refere aos principais clientes de Portugal, em abril destacam-se os acréscimos homólogos das exportações para Espanha, França e (+17,6%, +25,0% e +24,4%, respetivamente), sendo que apenas as exportações para Angola e Bélgica diminuíram (-6,4% e -1,2%, respetivamente).

Entre os principais fornecedores, o INE reporta que em abril houve aumentos "na quase totalidade dos países", destacando-se as importações de Espanha, França e Alemanha (+11,5%, +39,1% e +14,9%, respetivamente).

Somente as importações originárias do Brasil diminuíram (-52,0%), facto justificado sobretudo pela redução verificada na aquisição de combustíveis e lubrificantes.
(05/06/2018/Fonte : Jornal de Notícias)