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01/18

Produtores de pera rocha querem exportar 100 milhões até 2019

Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha vai investir na promoção deste fruto em cinco mercados externos considerados estratégicos

A Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP) quer alcançar os 100 milhões de euros de exportações até 2019, valor que representa uma subida de 21% face às atuais vendas deste fruto apenas produzido em Portugal. A associação vai investir, com recurso a fundos comunitários, mais de 430 mil euros na promoção deste fruto na Alemanha, França, Reino Unido, Brasil e Espanha, definidos como mercados estratégicos de exportação.

O primeiro passo vai ser dado entre 19 a 28 de janeiro, altura em que a ANP vai marcar presença na Semana Verde de Berlim, uma das mais importantes feiras internacionais dedicadas à alimentação e agricultura, que junta anualmente mais de 1600 empresas e organizações de todo o mundo.

O objetivo é aumentar a visibilidade deste produto fora de Portugal, que até novembro do ano passado, exportou 82,4 milhões de euros, mais 19% do que em relação a 2016. Brasil, Reino Unido, França, Alemanha e Marrocos são os principais destinos da Pera Rocha, absorvendo 81% do valor das exportações. A Alemanha tem vindo a ganhar peso, tendo até novembro do ano passado gerado 8,2 milhões de euros, um crescimento de 90%.

O Projeto de Promoção Global da Pera Rocha nos Mercados Externos da ANP é cofinanciado pelo Compete 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização. Prevê um investimento global de 430.902 euros, financiado em 85% pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e inclui a realização de ações de promoção e comunicação.(17/01/2018/Fonte : Diário de Notícias)

Grupo Peugeot cria 225 empregos em Mangualde

Fábrica do grupo francês em Portugal vai garantir final da produção dos modelos Peugeot Partner e Citröen Berlingo

O grupo Peugeot-Citröen vai criar mais 225 postos de trabalho na fábrica de Mangualde. O grupo liderado por Carlos Tavares vai antecipar a entrada terceiro turno de produção a partir de abril para assegurar o final da montagem dos veículos comerciais ligeiros Peugeot Partner e Citröen Berlingo. A abertura deste novo turno de produção estava prevista apenas para o final de 2018.

“A abertura de mais uma equipa estava prevista somente para final deste ano com o lançamento do novo modelo, mas o sucesso do Groupe PSA no segmento dos veículos comerciais ligeiros, faz com que a terceira equipa se antecipe já com as atuais gerações do Peugeot Partner e do Citroën Berlingo, para os quais Mangualde assegura o fim de série desta geração”, assinala a empresa em nota enviada às redações esta quarta-feira.

A fábrica de Mangualde vai laborar em três turnos “até ao final da produção da geração atual dos veículos, prevista para outubro“. A continuação da terceira equipa de montagem “dependerá essencialmente da resposta dos mercados ao novo modelo” comercial ligeiro, K9, que deverá começar a ser fabricado no final de 2018.

“Este é mais um passo importante do Mangualde 2020, projeto com o qual a empresa está a consolidar o seu futuro. Este novo projeto baseia-se na transformação da fábrica, mais renovada e com um novo produto, com um processo mais moderno, eficiente e ergonómico, a pensar no bem-estar dos colaboradores e adaptado às exigências e oportunidades da Indústria 4.0″, comentou José Maria Castro Covelo, diretor da PSA Mangualde, em nota enviada às redações.

O processo de recrutamento da PSA Mangualde “já está a ser realizado e está aberto a todos os candidatos que apreciem a indústria automóvel e queiram fazer parte deste projeto”.

No final de 2018, a PSA Mangualde vai começar a produzir o modelo K9, o sucessor da Citröen Berlingo e da Peugeot Partner.

Em 2017, a fábrica do grupo francês em Portugal produziu 53 600 veículos, mais 7,8% em comparação com 2016. Este foi o melhor desempenho da fábrica de Mangualde dos últimos 4 anos. Atualmente, a PSA Mangualde conta com 700 trabalhadores.(17/01/2018/Fonte : Dinheiro Vivo)

Distribuição e retalho criam dezenas de milhares de postos de trabalho

Nos últimos dois anos, setor distribuidor criou dez mil empregos, mesmo número das previsões até 2020. Época de saldos traz mais contratações

Nos últimos dois anos o setor da distribuição criou dez mil postos de trabalho, o mesmo número de contratações que prevê para os próximos dois. Já o setor do retalho antevê que, à semelhança do ano passado, na época de saldos haverá um reforço de pessoal nas lojas.

A diretora-geral da APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição considera que os números de emprego na distribuição “querem dizer que estamos com capacidade de atrair pessoas para o nosso setor”, isto apesar da “dificuldade” em contratar trabalhadores já qualificados. “É um setor cada vez mais complexo. A preparação dos trabalhadores é cada vez mais exigente. Precisamos de dar muita formação. Do que nos queixamos é que não temos no mercado de trabalho pessoas formadas e que possamos contratar imediatamente sem ter de investir muito na formação”, afirmou Ana Isabel Trigo Morais à Antena 1 e ao “Negócios”.

Na entrevista, a responsável salientou que “o conjunto de empresas nossas associadas investiram, no conjunto, 30 milhões de euros em formação de pessoas” e que a capacidade do setor para gerar novos empregos até 2020 “não há de estar longe do que foi o emprego criado nos últimos dois anos”. Ainda assim, Ana Isabel Trigo Morais esclareceu que este não é “um número concreto”.

Já em relação à negociação de um novo acordo coletivo para o setor da distribuição, a diretora-geral da APED salienta que a questão do aumento salarial é um impasse, uma vez que, neste momento, a proposta que os sindicatos colocaram em cima da mesa é um aumento salarial de 4,5%, valor que a APED considera elevado.

“Nem a economia cresce, nem os resultados das empresas, nem a inflação cresce 4,5%. Nós achamos que é um valor que está muito longe daquilo que é a nossa realidade”, afirma Ana Isabel Trigo Morais, repetindo que “o setor, em média, paga salários bastante acima daqueles que estão no contrato coletivo de trabalho”. Segundo a responsável, a proposta de aumento salarial carece de revisão “porque, entretanto, já tivemos a atualização do salário mínimo nacional”, mas uma subida está na equação. “Neste momento não me queria comprometer com um valor, não devo. Mas devo dizer que estamos disponíveis para fazer a negociação do aumento do salário e de outras coisas.”

Reforço nas lojas Numa perspetiva de criação de emprego mais sazonal, a Randstad prevê que, depois de terem reforçado no Natal – acréscimos de pessoal de quase 50% – , as lojas contratem para a época de saldos.
“Fazendo uma análise do que poderão ser as contratações em empresas de retalho este ano, espera-se uma subida de 30% a 40% para janeiro comparativamente com o período homólogo”, diz uma responsável da firma de recrutamento, citada pelo “Dinheiro Vivo”.

Segundo a empresa, nos últimos anos, a contratação nesta altura foi prejudicada pela subida do comércio eletrónico. Mas para 2018, este é um dos principais impulsionadores do emprego para as áreas de transporte e logística, embalagem, armazém ou motoristas.(15/01/2018/Fonte : Jornal I)