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03/17
O índice de preços da habitação aumentou, em 2016, 7,1%. De acordo com o INE, a área metropolitana de Lisboa lidera o mercado, em volume e em montante.
"Em 2016, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) apresentou uma variação média anual de 7,1%. O ritmo de crescimento observado em 2016 foi superior em 4 pontos percentuais (p.p.) ao observado em 2015, verificando-se um crescimento médio dos preços dos alojamentos existentes (8,7%) superior ao dos alojamentos novos (3,3%) ", revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O INE revela ainda que no ano passado “registaram-se 127.106 transações de habitações, mais 18,5% do que em 2015, ultrapassando os 14,8 mil milhões de euros, mais 18,7% que em 2015". Este é o quarto ano consecutivo em que este indicador aumenta. Em 2012 tinha caído até aos 76 mil alojamentos.
A Área Metropolitana de Lisboa concentrou 34,9% do total de vendas efectuadas em 2016, mais 2% que no ano precedente, e captou quase metade do montante. "Os alojamentos transaccionados na Área Metropolitana de Lisboa (em 2016) totalizaram mais de 6,9 mil milhões de euros, o que representa o mais elevado peso relativo (47%) desta região na série disponível", realça o gabinete de estatísticas.(26/03/2017/Fonte : Jornal I)Défice de 2,1% em 2016 confirmado
O INE confirmou que o défice orçamental de 2016 ficou em 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB), entreabrindo a porta à saída de Portugal do Procedimento por Défices Excessivos (PDE), que tinha sido aberto ao país em 2009.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o saldo das Administrações Públicas ficou em -2,06% do PIB no ano passado. O valor ainda está por fechar - terá de ser ainda apreciado pelo Eurostat — mas a confirmar-se fica abaixo da meta de 2,5% que tinha sido imposta por Bruxelas a Portugal, em julho de 2016, e será o défice mais baixo desde 1974.
O facto cumprir a exigência de 2,5% da Comissão Europeia deixa Portugal com a porta entreaberta para sair do Procedimento dos Défices Excessivos (PDE), uma decisão que será tomada em maio.
Além do valor do défice, a informação do INE ao Eurostat adianta a estimativa do Banco de Portugal para o valor da dívida pública de 2016 - 130,4% do PIB.
Para sair do PDE é necessário que um país tenha um défice orçamental abaixo dos 3% do PIB e que esse valor se mantenha a curto e médio prazo. De acordo com as previsões do Governo e da Comissão Europeia as condições serão cumpridos nos próximos anos. Mas há riscos que poderão alterar os dados.
Alguns analistas apontam que o valor de 2016 foi conseguido com um aperto extraordinário da despesa e cativações, que muito dificilmente será possível repetir em 2017. Também a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, se significar a ultrapassagem do teto de 3%, poderá colocar em causa a saída do PDE.(26/03/2017/Fonte : Jornal I)PIB cresceu 2% no último trimestre de 2016
O Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal cresceu 2% no último trimestre de 2016. No conjunto do ano passado o crescimento da economia foi de 1,4%.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu em alta a estimativa provisória do produto dos últimos três meses do ano passado - 1,9% divulgada em fevereiro –, um valor que não alterou o conjunto do ano, que se manteve em 1,4%. Em 2015 o crescimento da economia foi de 1,6%.
Segundo o gabinete oficial de estatísticas, em 2016, o PIB “atingiu cerca de 185 mil milhões de euros em termos nominais, tendo registado um aumento de 1,4% em volume, menos 0,2 pontos percentuais (p.p.) que o verificado no ano anterior”.
De acordo com o INE, “o contributo da procura interna para a variação do PIB diminuiu, situando-se em 1,5 p.p. em 2016 (2,6 p.p. em 2015), refletindo, principalmente, a redução do Investimento e, em menor grau, o ligeiro abrandamento do consumo privado”.
Em relação ao quarto trimestre “o PIB registou, em termos homólogos, um aumento de 2% em volume (variação de 1,7% no trimestre anterior), tendo sido revisto em alta em 0,1 p.p. face à Estimativa Rápida”.
O instituto revela que a “aceleração do PIB resultou do maior contributo da procura interna, que passou de 1,1 p.p. no 3º trimestre para 2,5 p.p., observando-se uma recuperação do Investimento e um crescimento mais intenso do consumo privado”.(01/03/2017/Fonte : Jornal I)