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01/17

Subconcessionária dos estaleiros de Viana quer empregar 400 pessoas até 2018

O presidente da WestSea afirma ter uma carteira de encomendas de 80 milhões de euros, estimando até final de 2018, empregar cerca de 400 trabalhadores.

Segundo Carlos Martins “25 a 30%” daquele montante é garantido pelo contrato de construção dos dois navios-patrulha oceânicos (NPO) para a Marinha portuguesa.

“Estes navios são muito importantes não só pelo valor que representam para os estaleiros mas também por dotar os estaleiros de capacidade para construir estes navios, trabalhar junto com a Marinha e tentar exportar estes navios para outros países. É isso que estamos a trabalhar, em conjunto com a Marinha. Nós esperamos que este tipo de navios valham, mais ou menos, 25 a 30% da nossa carteira de encomendas”, afirmou o responsável.

A construção dos dois NPO nos estaleiros da WestSea foi anunciada, em maio de 2015, pelo então primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

Em julho desse ano, o consórcio liderado pela Martifer ganhou o contrato para a construção dos dois NPO depois de a Marinha ter sido autorizada a adquirir os dois navios-patrulha, orçados em cerca de 70 milhões de euros, “por negociação”, e não por concurso, face à “urgência imperiosa” de dispor das embarcações até ao ano 2018.

Carlos Martins, que falava aos jornalistas durante a visita que o secretário de Estado da Defesa fez hoje aos estaleiros da WestSea, para fazer um ponto de situação da construção dos dois NPO, adiantou que o futuro da empresa “está dentro do planeado, até acima do planeado”.

“Neste momento, temos cinco navios em construção, três para o Douro e estes dois (navios-patrulha), e temos mais dois navios que vamos iniciar a construção, uma draga e um navio para o Ártico”, sustentou.

O presidente da WestSea, empresa do grupo português Martifer, adiantou que aqueles estaleiros têm “260 trabalhadores diretos, uma parte significativa de ex-funcionários dos ENVC”, estimando, até final do próximo ano, “cumprir uma promessa nossa de atingir os 400 trabalhadores”.

“Todas as semanas entra gente nova. Hoje, por exemplo, estão aqui mais de 800 trabalhadores”, disse, referindo-se aos trabalhadores indiretos, de subempreiteiros.

Na setor da reparação naval, que classificou de “muito lucrativo”, disse que a empresa tem, em trabalhos de reparação, duas dragas holandesas e assegurou que aposta passa por “continuar a evoluir” nesta área, No entanto, lamentou a atual falta de condições do canal de navegação do porto de mar de Viana do Castelo para receber navios de maior dimensão.

“Mais de 50% do que poderíamos fazer é rejeitado porque os estaleiros não tem profundidade para navios de maior calado”, afirmou, manifestando-se otimista no crescimento daquele setor face à “promessa” do Governo de investir no aprofundamento do canal de navegação que dotará aquele estaleiro de ” mais capacidade de resposta”.

Na semana passada, a ministra do mar anunciou um investimento público de 15 milhões de euros na melhoria das acessibilidades marítimas ao porto de mar daquela cidade, através do aprofundamento do canal de navegação. Aquela intervenção será complementada com um investimento privado de 11 milhões de euros, suportado pela WestSea, para a construção de uma nova doca seca.

O investimento, a concretizar até 2019, está incluído na estratégia para o aumento da competitividade do porto de Viana do Castelo dotada de um montante global de 36 milhões de euros.

A subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos ENVC, adjudicada a 18 de outubro de 2013 pela administração daquela empresa pública, atualmente em fase final de extinção, prevê o pagamento, pela Martifer ao Estado, de 415 mil euros por ano, até 2031. O grupo português assumiu a subconcessão em maio de 2014.(30/01/2017/Fonte : Dinheiro Vivo)

Compradores de mais de 40 nacionalidades apostaram em imobiliário em Portugal

A consultora JLL transacionou durante o ano passado 840 vendas de casas, 65% das quais a cidadãos estrangeiros.

A compra de casas por cidadãos de diferentes nacionalidades têm vindo a crescer nos últimos anos. Segundo dados revelados esta quarta-feira pela consultora JLL, em 2016 foram transacionadas vendas com membros de 43 nacionalidades estrangeiras.

Na apresentação do balanço de 2016 e perspetivas para 2017, a consultora revelou que 65% dos compradores das 840 casas que negociou em Lisboa eram estrangeiros, provenientes de sítios tão diversos como Brasil, França, China, África do Sul, Líbano e Turquia.

A responsável pela área residencial da JLL, Patrícia Barão, explica que o aumento do turismo, os benefícios fiscais e os “valores [das casas] mais apetecíveis do que nas restantes cidades europeias” estão entre os fatores que mais influenciaram o aumento da procura internacional.

Dados da consultora JLL mostram que o metro quadrado, no segmento ‘prime’ (de melhor qualidade) custa em Lisboa oito mil euros, abaixo dos 10 mil de Madrid, 12 mil euros de Berlim, 18 mil euros de Paris e 27 mil de Londres.

Patrícia Barão aponta ainda para uma desaceleração da procura de imóveis por cidadãos chineses, motivada pelo abrandamento das atribuições de Vistos Gold (autorizações de residência para investimento).

Para 2017, a consultora prevê que se mantenham os bons resultados obtidos este ano. “Tudo indica que este momento é para durar, sobretudo se soubermos perceber e apoiar as estratégias de investimento dos ‘players’ que estão atentos ou a atuar em Portugal e desde que se garanta estabilidade fiscal”, afirma o diretor-geral, Pedro Lencastre.(18/01/2017/Fonte : Jornal Económico)

Turismo. Empresários esperam novos recordes

De acordo com o último Barómetro do Turismo, do Instituto do Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), mais de 70% dos inquiridos consideram que falamos do setor que melhores resultados vai apresentar este ano.

O índice de confiança dos empresários no desempenho do setor do turismo é o segundo mais elevado de sempre: fixou-se acima dos 83 pontos.

A maioria considera que o número de empregos criados vai aumentar, assim como a procura externa e a rentabilidade das empresas do setor.

Apenas o investimento público apresenta um registo negativo, já que os empresários que foram ouvidos entendem que vai diminuir ao longo deste ano.

Já sobre a eficácia da promoção turística que foi feita em 2016, os empresários não escondem que consideram que a promoção interna “correspondeu às expetativas”.

No que respeita à vertente externa, sublinham que ficou “acima” de qualquer expetativa.(13/01/2017/Fonte : I-Olnine)

Novo dono da antiga fábrica da Triumph vai investir 1 milhão

A Têxtil Gramax Internacional quer expandir os mercados de exportação da fábrica de Sacavém com um modelo de negócio de produção multimarca

O novo dono da antiga fábrica da Triumph, o fundo suíço Gamax Capital, vai investir um milhão de euros na unidade localizada em Sacavém, Loures. A fábrica, que passa a designar-se Têxtil Gramax Internacional (TGI), tem um volume de negócios anual de 20 milhões de euros e emprega cerca de 500 colaboradores.

“A TGI quer reforçar a liderança do setor de produção em Portugal e afirmar-se como um dos maiores players europeus na produção de lingerie, shapewear e swimwear para homem e mulher. O investimento que está a ser feito para otimizar a produção, conjugado com a experiência e as competências humanas e técnicas existentes na empresa está enquadrado neste objetivo ambicioso”, disse Manuel Pereira, CEO da Têxtil Gramax Internacional, citado em nota de imprensa.

A antiga fábrica da Triumph, comprada em agosto do ano passado, regista um volume de negócios anual de 20 milhões de euros, com a totalidade da produção deste ano destinada à exportação. Até à compra da unidade pelo fundo suíço, a fábrica produzia unicamente para a Triumph sendo a produção exportada para a Áustria.

Os novos acionistas pretendem implementar um novo modelo de negócios, com produção multimarca para um “leque diversificado de marcas nacionais e internacionais”. Os mercados destino também aumentam, com a produção este ano ter como destino mercados a Alemanha, Áustria, Espanha, EUA, Holanda, França e Portugal.

A fábrica de Sacavém tem uma capacidade instalada de mais de 25 milhões de minutos por ano. A TGI é o maior empregador do concelho de Loures e com perto de 500 colaboradores. Em agosto de 2015, o grupo alemão Triumph comunicou que iria vender a fábrica em Portugal, a única na Europa, para “evitar ou limitar redundâncias”. O grupo alemão estava instalado no concelho de Loures desde 1961.(04/01/2017/Fonte : Dinheiro Vivo)