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06/16

Franceses são os que compram mais casas

Os franceses representam cerca de 27% das aquisições, um aumento de 11 pontos percentuais face a 2014.

Os franceses ultrapassaram os britânicos e os chineses no número total de imóveis adquiridos em Portugal, entre janeiro e março de 2016, segundo a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).
De acordo com a associação, os franceses representam cerca de 27% das aquisições, um aumento de 11 pontos percentuais face a 2014. Para o presidente da APEMIP, Luís Lima, o fenómeno «é fruto de um trabalho de promoção do imobiliário português que tem vindo a ser feito desde 2013».

Nesse ano, a APEMIP assinou um protocolo de parceria com o Syndicat National des Professionnels de l’Immobilier, prevendo desde essa altura o mercado português teria na captação de investimentos e poupanças dos franceses e lusodescendentes”.

Lisboa, Porto e a região do Algarve continuam a ser as zonas mais procuradas pelos investidores. «O investimento dos ingleses continua muito concentrado na região algarvia e o dos chineses na região de Lisboa. Já o investimento francês tem uma distribuição territorial mais heterogénea, ainda que se concentre sobretudo em Lisboa, no Porto e no Algarve», destaca ainda Luís Lima.

Após os franceses, seguem-se os ingleses, com 18%, os chineses, com 13%, os brasileiros, com 8%, e os belgas, com 5%. Luís Lima realça também o aumento da representatividade de países como a Bélgica e a Suécia, «contíguos a França, que terão sido influenciados positivamente pelo crescente investimento que os franceses têm vindo a fazer em Portugal».(16/06/2016/Fonte : Sol)

Preço das casas tem maior subida em seis anos

O preço das casas em Portugal disparou 6,9% no primeiro trimestre do ano, o que é a maior subida trimestral desde pelo menos 2010, o histórico mais antigo. O número de casas vendidas continua também a recuperar.
Preço das casas tem maior subida em seis anos

O preço das casas em Portugal sobe há 10 trimestres consecutivos, quando comparado com o período homólogo, e registou mesmo, no primeiro trimestre do ano, a maior subida desde pelo menos 2010, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Avançou 6,9% face a igual período do ano passado, e 1,8% em cadeia. Os preços do imobiliário em Portugal estão em recuperação desde o final de 2013 e, desde então, já subiram 9,2%, medidos pelo Índice de Preços da Habitação do INE.

O preço dos imóveis existentes foi o que mais subiu, 7,9% face ao homólogo e 2,5% em relação ao último trimestre de 2015. Nas novas habitações, as subidas foram de 4,7% e 0,1%, respectivamente.

O número de casas vendidas continua também a aumentar. Nos primeiros três meses do ano venderam-se 29.464 imóveis, menos 371 face ao último trimestre de 2015. Ainda assim, o melhor primeiro trimestre desde 2010, e um aumento de 14,6% face ao trimestre homólogo. Mais de 80% das casas vendidas dizem respeito a alojamentos já existentes. No total as transacções atingiram os 3,4 mil milhões de euros.

A maioria das vendas concentraram-se na Área Metropolitana de Lisboa, com quase 10.500 casas vendidas, e também na região Norte, responsável por mais de 8.700 vendas.(21/06/2016/Fonte : Económico)

Fábrica portuguesa trabalha 100% a energia solar

É a primeira do mundo a conseguir o feito de só depender de si própria para ter recursos energéticos. A Wood One, em Paredes, já esteve à beira da falência

Contam-se exatamente 1485 painéis solares, capazes de produzir, cada um, 400 kilowatts por hora. São eles que fazem da Wood One uma indústria pioneira a nível mundial: é a primeira fábrica autossustentável a energia solar. A empresa de mobiliário de escritório, geriátrico, hospitalar, escolar e de hotelaria de Lordelo, Paredes, em vias de falir há oito anos, prepara-se agora para crescer exponencialmente com as novas instalações e novos mercados.

"Em 2008, a empresa faturava 500 mil euros, tinha 21 funcionários e estava prestes a encerrar. Decidi comprá-la, mantive os funcionários e investi em novas instalações e máquinas que nos permitiram fazer o que a concorrência não fazia", recorda Manuel Luís Martins, 52 anos, CEO da Wood One.

O investimento de quase dois milhões de euros foi comparticipado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e permitiu "aumentar a faturação 300%", como recorda o empresário, que começou por ser diretor comercial noutra empresa até que, há oito anos, decidiu trabalhar por conta própria.

Mal abriram as candidaturas do Portugal 2020, a Wood One já tinha a candidatura preparada e foi das primeiras a serem aprovadas: desta vez, 6,3 milhões de euros foram investidos na construção das novas instalações de 11 mil metros quadrados e nos painéis solares, na compra de máquinas de última geração e na contratação de mais três dezenas de funcionários. "Já estamos com 53 postos de trabalho e vamos ter de contratar outros dez em breve", anuncia Manuel Luís Martins, um CEO que se gaba de "dar aumentos salariais antes de serem pedidos" e "sempre que um trabalhador domina máquinas novas ou cumpre objetivos".

Tal como a proximidade da administração e dos trabalhadores - o gabinete do CEO abre diretamente para a área de produção - foi considerada "fundamental para manter a equipa motivada e dedicada", a autossuficiência energética da fábrica era uma necessidade evidente: "Só em energia elétrica, temos uma conta mensal de sete mil euros. A poupança com energia solar é mais do que relevante", aponta o CEO, explicando que também as aparas de madeira recolhidas nas máquinas de corte de madeira são aproveitadas para aquecer as estufas de pintura e a própria fábrica no inverno.

"A única coisa que me tem aborrecido é que o contrato [Portugal 2020] não me permite doar a energia que sobra durante o fim de semana quando não estamos a trabalhar. Tenho desgosto em pensar no desperdício, por isso estou a pensar criar postos de carregamento de veículos elétricos dentro da empresa para, ao fim de semana, as frotas das autarquias poderem vir aproveitar gratuitamente o que produzirmos. Caso contrário, temos de desligar os painéis para não haver sobrecarga", confidencia o empresário.

O CEO gaba-se de dar aumentos salariais antes de serem pedidos e vai contratar mais.

Neste ano, a Wood One deverá faturar perto de seis milhões de euros só no mercado interno. E estão em vista dois potenciais contratos nos Emirados Árabes Unidos (EAU) - um de 8,5 milhões de euros para mobilar 325 apartamentos e outro de 25 milhões de euros para equipar um hotel de 40 pisos - que podem fazer disparar os números, se não neste ano, pelo menos no próximo. "Em 2015 só exportamos 20% da produção, neste ano vamos subir para 35% e, se estas encomendas se concretizarem, então será um valor superior", contabiliza o CEO, identificando os Emirados Árabes Unidos, a Europa (Espanha, França e Reino Unido), África (Angola e Moçambique) como principais mercados de destino. Rússia e América Latina estão identificados como mercados emergentes para a empresa do Norte.

No que respeita a produtos, o mobiliário de escritório e hospitalar continua a ser o que mais contribui para a faturação da empresa (que é uma das frequentes fornecedoras do Estado), embora "a hotelaria esteja a crescer a passos largos para se tornar o segmento número um".(13/06/2016/Fonte : Diário de Notícias)

Lisboa. Casas no Airbnb triplicaram desde 2014

Nos últimos três anos, o número de apartamentos situados em Lisboa disponíveis na Airbnb triplicou.

No início de janeiro de 2014 contavam-se pouco mais do que 10 mil casas, na capital portuguesa, nesta plataforma. No arranque deste ano, segundo dados da Airbnb, havia cerca de 33 mil. Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, explicou ontem à Bloomberg que esta evolução “está a permitir que, pela primeira vez, muitas pessoas participem no desenvolvimento da cidade”.

Enquanto algumas cidades europeias, como Berlim e Barcelona, estão a começar a impor restrições ao alojamento local, a capital portuguesa está a tomar medidas para simplificar o processo, sublinha a Bloomberg num artigo publicado ontem no seu site. “Esta é a primeira vez que o turismo está a permitir que muitas pessoas participem no processo de desenvolvimento da cidade”, disse Fernando Medina. (07/06/2016/Fonte : Jornal I)