Já foi notícia !

Fique a seber tudo sobre a comunidade portuguesa de França !

05/16

Exportações de calçado para a China crescem mais de 90%

Segundo a APICCAPS , as exportações da indústria portuguesa de calçado representam atualmente cerca de 14% do total das exportações setoriais. Desde 2011 até ao ano passado, as exportações extracomunitárias da indústria portuguesa de calçado passaram de 121 para 255 milhões de euros, representando atualmente cerca de 14% do total das exportações setoriais.

Segundo avançou a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), de entre um conjunto de destinos que cresceram exponencialmente, encontra-se a China, para onde as exportações aumentaram 91%, traduzindo-se agora em para 11 milhões de euros.

A APICCAPS destaca ainda o crescimento de 243% das vendas na Austrália desde 2011 (de 3,6 para 12,5 milhões de euros) e no Japão (crescimento de 34% para 13 milhões de euros em 2015)

A associação dá ainda nota de que as exportações “aumentaram significativamente em praticamente todos os principais mercados fora da UE”, com os EUA a liderar o crescimento.(31/05/2016/Fonte : OJE)

Multinacional francesa investe 18 milhões em Viana

Uma multinacional que produz componentes para automóveis vai investir em duas novas fábricas que em 2019 deverão atingir os cem postos de trabalho

Uma multinacional francesa que produz componentes para automóveis vai investir 18 milhões de euros em duas novas fábricas a instalar na zona industrial de Lanheses, Viana do Castelo, que em 2019 deverão atingir os cem postos de trabalho diretos.

O novo investimento da Eurostyle Systems, indústria de plásticos e borrachas, hoje apresentados em conferência de imprensa na Câmara de Viana do Castelo, prevê que a primeira fábrica, orçada em 10 milhões de euros, inicie a laboração em março de 2017 num terreno com mais de 17 mil metros quadrados.

A construção da segunda unidade fabril, estimada em oito milhões de euros, está prevista para 2018 um terreno de mais de 23 mil metros quadrados.

Em declarações aos jornalistas, após a assinatura, com a autarquia local do contrato de investimento, o administrador do grupo francês, François Lemasson estimou que as novas fábricas “terão uma faturação anual na ordem dos em 20 milhões de euros”, produzindo para “os novos modelos da PSA Citroën em Vigo, na Galiza, e em Mangualde, no distrito de Viseu, para a fábrica espanhola da Renault, e para as unidades da Volkswagen em Portugal e Espanha”.

As fábricas a instalar no parque empresarial de Lanheses vão dedicar-se à produção de peças injetadas de plástico para componentes da indústria automóvel.

Criado em 1986, o grupo “está hoje espalhado por vários países, desde França à Rússia e emprega cerca de 1.500 pessoas, trabalhando para as principais marcas automóveis”.

O presidente da Câmara Municipal sublinhou que este novo investimento “vem reforçar a atratividade de Viana do Castelo no que diz respeito ao acolhimento de empresarial”, destacando “a possibilidade de instalação, no concelho, de um centro tecnológico”.

José Maria Costa acrescentou que o novo projeto industrial “vai potenciar um conjunto de investimentos associados ao ‘cluster’ automóvel”.

Na semana passada, durante uma visita do ministro da Economia, o autarca anunciou que o investimento da Eurosyle Systems Portugal “é um dos projetos que fazem parte do pacote de 60 milhões de euros que irão permitir criar 350 novos postos de trabalho em Viana do Castelo”.

“Em causa estão duas unidades fabris do setor, a ampliação de três empresas de capital estrangeiro que estão instaladas em Viana do Castelo e da relocalização de outras já instaladas no concelho”, sustentou na ocasião.

Em abril passado e face “à relevância do investimento e da criação de emprego” a Câmara de Viana aprovou, por unanimidade, a atribuição de benefícios fiscais à Eurostyle Systems, no valor de 10.900 euros. (23/05/2016/Fonte : Dinheiro Vivo)

Bel investe dez milhões para produzir "leite de vacas felizes" nos Açores

Dona do Terra Nostra lança nova linha de produção para leite certificado. Vacas estão 365 dias por ano ao ar livre.

A Bel, dona da marca Terra Nostra, investiu cinco milhões de euros numa nova linha de produção na fábrica que detém nos Açores para produzir leite de pastagem, proveniente de vacas que se alimentam exclusivamente ao ar livre 365 dias por ano e sem recurso a rações. O projecto "Leite de Vacas Felizes" arrancou há um ano e meio e o novo leite, certificado e da marca açoreana Terra Nostra, chegou às prateleiras dos supermercados este fim-de-semana.

Ana Cláudia Sá, directora geral da Bel em Portugal, adiantou ao PÚBLICO que no total a empresa francesa tem previsto um investimento de 10 milhões de euros até 2018, grande parte na investigação e desenvolvimento. Para já, a fábrica está a produzir 60 mil litros de leite por dia e a expectativa é aumentar para 70 mil no Verão. A capacidade máxima é de 35 milhões de litros por ano.

Para abastecerem a nova linha, os produtores têm de cumprir uma extensa lista de regras. A Bel trabalha com 500 produtores nos Açores mas até agora são 34 os que se habilitaram a fornecer a nova linha de produção. Ana Cláudia Sá adianta que a próxima etapa é trabalhar com as explorações que, por enquanto, ainda não têm capacidade para abastecer e produzir leite de pastagem.

"Hoje é um dia histórico, depois de muito trabalho e muito esforço nosso e dos nossos parceiros", disse a directora-geral, durante a inauguração da nova linha, onde marcaram presença representantes da indústria, da grande distribuição e produtores. "É o início de uma nova era do leite em Portugal" e o "primeiro leite de pastagem" do mercado nacional. Nas prateleiras dos supermercados, o preço de referência é de 77 cêntimos.

Os produtores de leite têm enfrentado dificuldades com a baixa dos valores a que está a ser paga a matéria-prima. O fim das quotas leiteiras e a redução de consumo provocaram um excesso de stock que, por seu turno, levou a uma redução de preços.

Em Portugal, os agricultores recebiam 36 cêntimos por litro em 2014 mas o valor caiu para cerca de 28 cêntimos em 2016. "Vivemos um ciclo deflacionista e é o mais longo de que há registo", que põe "em risco a sustentabilidade da indústria", realçou Ana Cláudia Sá.

Para Robert Schlingensiepen, vice-presidente do grupo Bel (que também foi director-geral da empresa em Portugal), a "resposta para os Açores passa pela diferenciação", fugindo de mercado onde impera "a variável preço".

Além da Terra Nostra, a multinacional detém o queijo Limiano e a Vaca que Ri. (O Público viajou para os Açores convite da Bel) (15/05/2016/Fonte : Público)

Empresa Japonesa Howa Tramico vai construir fábrica em Viana

O grupo japonês Howa vai investir cinco milhões de euros na construção de uma fábrica de componentes para automóveis em Viana do Castelo. A apresentação do projecto, que irá criar 70 postos de trabalho, está marcada para a tarde de hoje, 9 de Maio.

A Howa Tramico Automotive, subsidiária do grupo japonês Howa, assina hoje o contrato de investimento para Viana do Castelo com a autarquia presidida por José Maria Costa, seguindo-se a realização de uma conferência de imprensa para a apresentação do projecto.

De acordo com a apresentação da empresa, a que o Negócios teve acesso, a Howa Tramico arranca no próximo mês com a construção de uma fábrica de componentes para automóveis na Zona Industrial do Neiva, que terá uma área coberta de construção de cerca de 7.500 metros quadrados, num terreno com mais 25 mil metros quadrados.

O investimento previsto ronda os cinco milhões de euros e deverá criar cerca de 70 postos de trabalho, estando já prevista a expansão, a prazo, da unidade industrial, ocupando mais cinco mil metros quadrados.

A nova fábrica, que deverá entrar em operação dentro de um ano, estima uma facturação anual da ordem dos 12 milhões de euros.

A Câmara de Viana do Castelo aprovou a atribuição de benefícios fiscais à Howa Tramico, isentando a empresa do pagamento de pouco mais de oito mil euros.

A fábrica de Viana será a sétima da Howa Tramico Automotive no mundo inteiro, grupo que emprega cerca de 500 trabalhadores e fechou 2015 com uma facturação de 85 milhões de euros.

A Tramico faz parte do grupo Howa, grupo que actua na fileira dos componentes para automóveis e que detém 13 fábricas espalhadas por vários países, empregando mais de três mil pessoas. Fundado na década de 50 do século passado, facturou 515 milhões de euros no ano passado.(09/05/2016/Fonte : Jornal de Negócios)

Alojamento local. Berlim proíbe Airbnb, Lisboa recebe um euro por noite do portal

Desde o início do mês que passou a ser proibido arrendar apartamentos por inteiro na cidade alemã. O objetivo é acabar com a falta de habitação a preços acessíveis. Em Lisboa, o portal tem acordo com a câmara e paga a taxa turística

Está a pensar em ir a Berlim e pretende arrendar casa? Esqueça os portais de arrendamento local. Desde o dia 1 de maio que o Airbnb, o Wimdu ou o 9Flats deixaram de poder prestar serviços na cidade alemã. A “culpa” é da nova lei que proíbe arrendar apartamentos a turistas em Berlim através destas plataformas online, sendo apenas permitido alugar quartos. Quem desrespeitar a nova regra arrisca-se a pagar multas que podem chegar até aos 100 mil euros.

O objetivo da nova legislação é simples: dinamizar o mercado de arrendamento e combater a escassez de casas a preços acessíveis para os residentes. Isto porque, entre 2009 e 2014, as rendas na capital alemã subiram 56% e o número de imóveis disponíveis para arrendamentos de longo prazo desceu acentuadamente.

Período de transição terminou A lei designada por Zweckentfremdungsverbot – proibição de apropriação indevida – foi aprovada em 2014, mas previa um período de transição de dois anos que terminou no final do mês de abril.

Para Andreas Geisel, chefe de desenvolvimento urbano da capital alemã, estas proibições são “um instrumento necessário e sensato contra a falta de habitação em Berlim”. O responsável garante ainda que está “absolutamente determinado a devolver apartamentos desviados [para arrendamento temporário] ao povo de Berlim e aos recém-chegados”.

Também as autoridades locais estão a apelar aos cidadãos para ajudarem a cumprir a lei e denunciarem os proprietários que a violem.

Pouco satisfeita com estas alterações está a Airbnb. “Vamos continuar a incentivar as autoridades de Berlim a ouvirem os seus cidadãos e a seguirem o exemplo de grandes cidades como Paris, Londres, Amesterdão ou Hamburgo, e a criarem regras claras para pessoas normais que partilham as suas casas”, declarou Julian Trautwein, porta-voz da plataforma.

A verdade é que o resultado desta lei começou a ser sentido ainda antes da entrada em vigor da nova legislação. Num mês, a taxa de apartamentos disponíveis do Airbnb caiu cerca de 40%.

A plataforma de alojamento local, fundada em 2008 com sede em São Francisco, está presente em mais de 34 mil cidades e 191 países. O anúncio é gratuito, mas a empresa fica com 3% da taxa de serviço em cada reserva.

Experiência portuguesa: A Airbnb é uma das plataformas de alojamento local que atuam em Portugal. Por ser uma das que mais se destacam tanto em número de anúncios como em volume de transações no mercado nacional, passou a partir do início deste mês a cobrar a taxa turística de um euro por noite que é cobrada em Lisboa. Mas a ideia da autarquia é negociar o mesmo acordo com outras entidades semelhantes.

De acordo com o vereador das Finanças da Câmara de Lisboa, João Paulo Saraiva, “cerca de 90% do alojamento local oferecem os seus produtos e serviços através de plataformas eletrónicas, desenvolvendo a economia local de acordo com uma filosofia de economia partilhada e permitindo aos residentes aceder a novas oportunidades económicas”.

Ao fim de três meses, o município arrecadou 1,1 milhões de euros com a cobrança da taxa turística na vertente das dormidas. Segundo o responsável, “os níveis de liquidação e cobrança” estão “em linha de conta com o que foi planeado”.

Outros casos O certo é que os turistas têm vindo a recorrer cada vez mais a este tipo de portais de aluguer de casas de férias. À Europa chegou uma nova empresa que, para já, não tem atividade em Portugal. Trata-se do motor de busca Tripping.com e tem como objetivo triplicar o valor de reservas para cerca de 500 milhões de dólares (mais de 433 milhões de euros ) este ano.

A empresa arrancou a atividade na Alemanha, mas está a analisar outros mercados. É o caso, por exemplo, da França, Reino Unido, Espanha e os países nórdicos, como parte do plano de expansão para os próximos 12 meses, diz Jen O’Neal, presidente da empresa.

A expansão na Europa representa uma ameaça para empresas como a Airbnb ou a HomeToGo, cujo modelo de negócio é semelhante ao do Tripping.com, servindo de motor de busca e agregador. O Tripping.com conta com parceiros como o Booking.com ou o HomeAway e integra na sua base de dados mais de oito milhões de propriedades.(08/05/2016/Fonte : Jornal I)