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03/16

Transformação digital acelera PME

As pequenas e médias empresas (PME) que já adotaram a tecnologia digital apresentam um crescimento mais rápido que outras que ainda não o fizeram, revela o estudo “Prosperar na Economia Digital” (Thriving in the Digital Economy), realizado pela IDC para a SAP.

As conclusões são provenientes da análise das respostas de 3210 inquiridos, de 11 países, que trabalham em empresas com entre 10 e 999 colaboradores e evidencia uma correlação entre a adoção da transformação digital e o crescimento acelerado das PME.

“A principal conclusão que se destaca deste relatório é que a transformação digital também tem um grande impacto nos pequenos negócios a nível mundial”, afirmou Rodolpho Cardenuto, presidente, Global Channels & General Business da SAP.

“O nosso portefólio – SAP Business One, S/4HANA edição SAP Business All-in-One e a experiência digital de cliente, SAP Anywhere – é a base digital para as PME prosperarem na nova transformação digital de hoje. Está comprovado que as empresas que utilizam estas tecnologias têm uma operação mais simples e um crescimento mais rápido”, acrescenta Rodolpho Cardenuto.

As vantagens do software de análise
As PME estão a compreender e a tirar partido das vantagens do software de análise, do software colaborativo e de gestão da relação com o cliente (CRM) que as ajudam a simplificar operações e a competir com empresas de maior dimensão.

Mais de 39% das PME em todo o mundo concordam que “a participação ativa na economia digital será essencial para a sobrevivência da sua empresa nos próximos três a cinco anos”.

As PME em que a receita cresceu 10% ou mais no último ano dizem que estão “bem encaminhadas na aplicação da tecnologia de conexão entre pessoas, dispositivos e empresas”, representando mais de um terço de todas as PME na pesquisa e mais de 45% das PME com 500 a 999 colaboradores.

O estudo avança ainda que pelo menos 50,6% das PME inquiridas em todo o mundo utilizam software colaborativo como resultado da sua transformação digital, fazendo desta tecnologia a mais utilizada pelas PME. Os softwares de CRM e de análise foram os seguintes na lista dos mais utilizados, com pelo menos 38% e 37% das PME em todas as regiões a utilizar a respetiva tecnologia.

Entre 52,5% e 60,2% das PME inquiridas afirmam que “as novas soluções de tecnologia permitiram-nos começar ou continuar a corrigir o fluxo de trabalho e os processos de simplificação das operações e de melhoria da produtividade”.

Acresce ainda que o estudo revelou que as PME estão conscientes de determinados riscos e desafios associados à transformação digital. Muitas dessas preocupações foram mais frequentes nas PME da América do Norte, Ásia Pacifico e Europa, Médio Oriente e África (EMEA). Aproximadamente um quarto (24,7%) das PME na América do Norte, por exemplo, afirmam que têm “feito pouco ou nenhuma atividade” em relação à sua transformação digital.

Outras revelações do estudo no que aos riscos e desafios da transformação digital diz respeito são:
Cerca de um terço (entre 30,4 a 36,6%) das PME inquiridas concordam que “as relações pessoais entre os colaboradores da empresa não têm sido fortalecidas pela adoção da tecnologia”, com as PME de maior dimensão a concordarem ainda mais.

Entre 35 e 45% das PME inquiridas estão “preocupadas com a dependência excessiva em relação aos dados na tomada de decisões acertadas”. Esta preocupação foi mais frequente nas PME de maior dimensão.(30/03/2016/Fonte : OJE)

Desde 2010 que não se vendiam tantas casas em Portugal

Em 2015 foram vendidas mais de 107 mil casas em Portugal, segundo o INE. É preciso recuar até 2010 para assistir a um número mais elevado.(23/03/2016/Fonte : Económico)

Indústria de Componentes Automóveis com aumento de 5,4% em 2015

De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – o ano de 2015 foi, uma vez mais, um ano positivo para o setor, que registou um crescimento económico de 5,4% relativamente a 2014.

As vendas globais da indústria de componentes automóveis registaram o valor de 8.000 milhões de euros, um novo record em termos absolutos. Deste valor, 84% referem-se à exportação, ou seja, as vendas ao exterior cresceram 6,7 % e totalizaram 6.700 milhões de euros, também um novo máximo. Nos últimos cinco anos as exportações para a União Europeia aumentaram 30% e as vendas para outros destinos aumentaram 36%.

De acordo com os dados da AFIA, os destinos das exportações mantêm também a tendência habitual com Espanha e a Alemanha a surgirem como os principais destinos, seguidos de perto pela França e Inglaterra. Estes quatro países representam entre si 70% do total das exportações, sendo que as restantes 30% estão distribuídos por outros países europeus e outros de fora da Europa, como os Estados Unidos da América e a China.

Positivo também é esta constância do destino das exportações que mostra uma fidelização na relação Cliente-Fornecedor e que é fundamental para o contínuo crescimento da atividade do setor. Um fator que se torna ainda mais relevante se tivermos em conta que as empresas estão a competir num mercado global, caracterizado por uma capacidade produtiva superior à procura.

Estes resultados refletem um crescimento sustentado, tal como vem sendo demonstrado ao longo do tempo pelo histórico do setor.(11/03/2016/Fonte : OJE)

Exportações avançam mais do que importações

Défice da balança comercial de bens melhora no trimestre terminado em Janeiro.

As exportações de bens aumentaram 0,7% no trimestre terminado em Janeiro, face ao período homólogo, enquanto as importações cresceram 0,3%. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o défice da balança comercial de bens atingiu quase 2,5 mil milhões de euros, ou seja, menos 28,9 milhões de euros.

Olhando só para o mês de Janeiro, as exportações de bens caíram 1,5% face ao primeiro mês de 2015, “devido ao Comércio Extra-UE, dado que as exportações Intra-UE aumentaram”, explica o INE. Já as importações recuaram 1%, “em resultado da evolução registada nas importações originárias dos países Extra-UE”, continua.

Excluindo combustíveis e lubrificantes, as exportações recuaram 0,4% e as importações subiram 5,6%.

Face ao mês de Dezembro de 2015, as exportações avançaram 3% e as importações caíram 7,9%.(11/03/2016/Fonte : Económico)

Emigração. Portugueses são precários no estrangeiro

Em destinos tradicionais como Suíça, França e Luxemburgo, portugueses trabalham sobretudo nas obras, restaurantes, limpezas e agricultura.

Há décadas que os portugueses procuram França, Suíça, Canadá e Luxemburgo para conseguirem uma vida melhor. No entanto, são dos que vivem de forma mais precária nestes destinos mais tradicionais da emigração. Muitos, por vergonha, recusam regressar.

De acordo com os dados oficiais provisórios, publicados em setembro de 2015, residiam na Suíça 278 034 cidadãos portugueses, o que representa um aumento de mais de 2,5% face a 2014. Os setores onde a comunidade portuguesa está mais empregada continuam a ser a construção civil, a hotelaria e restauração e a agricultura.

Esta realidade explica a manutenção de uma elevada taxa de desemprego entre a comunidade, maioritariamente sazonal. O desemprego nos meses de inverno é normalmente superior em 50% face ao “pico” de emprego de junho, julho e agosto. Neste sentido, em 2015, o desemprego na comunidade portuguesa radicada na Suíça atingiu o seu máximo em janeiro, com 14 774 desempregados.

No total, no final de 2015, cerca de 9% dos desempregados eram portugueses – um número que aumenta para cerca de 18,8% se considerarmos apenas os de-sempregados de nacionalidade estrangeira naquele país. De acordo com dados do Ministério dos Negócios Estrangeiros, os cantões com mais desemprego encontram-se, na sua maioria, na Suíça francófona, coincidindo com os cantões onde se verifica um maior número de portugueses.

falta de formação No Luxemburgo vivem cerca de 100 mil portugueses, que representam 19% da população. Mas as condições precárias têm dificultado a vida a muitos, que não regressam por “orgulho”. De acordo com José António de Matos, dirigente da Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo, a falta de formação e de conhecimento de línguas como o francês, o alemão e o luxemburguês fazem com que a mão-de-obra portuguesa seja absorvida maioritariamente pela hotelaria, construção civil e serviços de limpeza. “As pessoas vêm à procura de contratos, mas agora é muito difícil. O que encontram são trabalhos precários. Tanto podem trabalhar um dia, uma semana ou um mês”, explica, acrescentando que um terço dos desempregados no Luxemburgo são de origem portuguesa. “Há um outro problema: as pessoas que estão cá há mais tempo estão numa idade que já não permite a reconversão profissional quando as empresas em que trabalhavam fecham”, sublinha.

José António de Matos não esconde que existem casos de sucesso, mas frisa que a falta de conhecimento da língua não ajuda sequer aqueles que dominam as áreas nas quais pretendem trabalhar. “Na saúde é precisa muita mão-de-obra. Mas existem casos de enfermeiros portugueses a trabalhar nas limpezas por falta de conhecimento das línguas que se falam aqui no Luxemburgo”, exemplifica.

As dificuldades de alguns portugueses neste país são conhecidas. No início deste mês, várias notícias denunciavam que os portugueses são os que mais recorrem às cantinas sociais no Luxemburgo. Charlotte Marx, assistente social da Voz da Rua, indica ao i que o perfil dos portugueses que mais utilizam este tipo de ajuda não está apenas ligado aos que nem sequer têm casa. “Há sem-abrigo que têm problemas de toxicodependência, mas também pessoas que trabalham e têm dificuldade em fazer face às despesas e aproveitam para vir comer aqui. E pessoas idosas que recebem pensões de reforma muito baixas e não têm dinheiro suficiente para viver.”

Para José António de Matos, o problema é sério porque muitos, a trabalhar precariamente, não ganham sequer para fazer face às despesas. “Tudo aqui é caro. Um café são dois euros”, explica, acrescentando que, sem saberem por quanto tempo têm trabalho, muitos não conseguem garantir sequer o ordenado mínimo.

No final do ano passado, os trabalhadores portugueses no Luxemburgo eram, aliás, os mais expostos ao risco de cair na miséria, com um quinto a ganhar menos que o limiar de pobreza, segundo o relatório “Coesão Social e Emprego”.

Em França por menos dinheiro As dificuldades também se verificam há anos em França, onde se estima que existissem 509 mil pessoas com nacionalidade portuguesa em 2012. Muitos emigrantes estão a deparar-se com um problema: trabalham por menos dinheiro, mais horas e sem vínculo. Segundo um trabalho de investigação da AFP publicado em 2013, os portugueses eram dos trabalhadores estrangeiros subcontratados por agências de trabalho temporário que chegavam a ganhar 785 euros para trabalharem 60 horas por semana. A Direção-Geral do Trabalho francesa registava 145 mil destes trabalhadores subcontratados, enviados pelos empregadores para outros países para realizarem prestações de serviço. Mas de acordo com a agência francesa, o número real poderia ser duas vezes superior.

Portugueses no Canadá Também no Canadá, os setores que mais receberam mão-de-obra nacional foram a agricultura e a construção civil. Segundo dados avançados ao i pela Embaixada de Portugal em Otava, há essencialmente “pessoas de uma faixa etária avançada, originários dos Açores, que migraram para o Canadá nos anos 60 para trabalhar na construção civil e agricultura. Os seus descendentes – luso-canadianos – têm procurado trabalho noutros setores (mormente serviços)”.

A comunidade portuguesa encontra-se localizada, na maioria, nas proximidades de dois centros urbanos: Toronto, em Ontário, e Montreal, no Quebeque.(02/03/2016/Fonte : Jornal I)