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02/16

Só Lisboa tem riqueza per capita acima da média europeia

O Norte continua a ser a região mais pobre de Portugal e uma das mais pobres da União Europeia, de acordo com o mais recente estudo do Eurostat, que analisou o PIB per capita de 276 regiões de 28 países.

A Região Norte marcava, no final de 2014 (último ano para o qual há dados disponíveis), uma riqueza per capita de 13 900 euros, ou seja, 35% menos do que a média europeia, de acordo com o relatório da agência europeia de estatística, divulgado na passada sexta-feira.

A única região portuguesa com uma riqueza per capita superior à média europeia é a de Lisboa (106%), correspondente a 22 800 euros por habitante. O Algarve é a segunda região mais rica, com 16 600 euros (mas apenas 78% da média europeia), seguindo-se a Madeira (73%), os Açores (71%), o Alentejo (70%) e a Região Centro (67%).

O último lugar do Norte na tabela a nível nacional compara, por exemplo, com a Estremadura, a mais pobre das regiões espanholas, que se fica pelos 63% da média europeia. Já a vizinha Galiza consegue um resultado bastante mais acima, com 80% da riqueza per capita média da União (o que corresponde a 19 800 euros por habitante).

A mais rica comunidade espanhola é Madrid, que consegue uma riqueza per capita acima da média (125%), mas está, ainda assim, muito longe das regiões mais ricas da Europa, quase todas em países do Norte da Europa (as únicas exceções são Paris e Praga).

O top europeu é encabeçado por Londres Oeste, com uma riqueza per capita cinco vezes superior à média da União Europeia (172 600 euros de rendimento por habitante), deixando bem longe o Luxemburgo (266% da riqueza média) ou Bruxelas (207%), que completam o pódio dos mais ricos.

O relatório do Eurostat assinala que há 21 regiões com um PIB per capita 50% ou mais acima da média: cinco delas são regiões alemãs, três são holandesas e britânicas e duas austríacas.(28/02/2016/Fonte : Jornal de Notícias)

Montepio corta 170 postos de trabalho e fecha 37 agências

Caixa Económica está a propor reforma antecipada trabalhadores com mais de 55 anos de idade de 34 de actividade.
A Caixa Económica Montepio Geral, controlada pela Associação Mutualista Montepio Geral, tem estado a enviar cartas a cerca de 170 colaboradores, com mais de 55 anos e pelo menos 34 anos de actividade, a propor-lhes a passagem à reforma antecipada. A iniciativa do banco Montepio, que deverá revelar prejuízos da ordem dos 100 milhões de euros quando comunicar as contas de 215, inscreve-se num plano de redimensionamento, que já levou ao encerramento, esta sexta-feira, de 37 agências.

Esta é a primeira fase de um processo de ajustamento da instituição liderada por José Félix Morgado que passa por diminuição do quadro de pessoal e da rede comercial (de cerca de 400 balcões) e foco estratégico no negócio de PME e de particulares (crédito à habitação), com redução da exposição ao imobiliário. No passado dia 26 de Janeiro, numa reunião com a Comissão de Trabalhadores, Félix Morgado deu a conhecer as linhas gerais do programa de ajustamento que sustentou na estratégia definida para o triénio de 2016-2018.

As cartas com as propostas de rescisão foram enviadas esta semana e foram antecedidas de conversas negociais, agora reflectidas por escrito. Estão em causa cerca de 170 trabalhadores, com idades entre 55 e 63 anos e, no mínimo, 34 anos de actividade na banca. A

este grupo o Montepio garante uma pensão de reforma equivalente a 96% do total (com mais de 35 anos de actividade a pensão não terá cortes). As condições de acesso ao programa devem reportar a 31 de Dezembro de 2015.

Apesar de dentro da instituição se admitir que a redução de trabalhadores possa, no final, abranger entre 800 a 1000 postos de trabalho, o porta-voz da instituição negou o objectivo e garantiu que não haverá despedimentos. Para além dos 37 balcões encerrados esta sexta-feira, a intenção é cortar mais cerca de 100 agências.(19/02/2016/Fonte : Público)

Empresas defendem o têxtil 'Made in Portugal' em Paris

Cinquenta e oito empresas e entidades portuguesas estão presentes na Feira Première Vision, na região de Paris, uma feira para profissionais de moda, que decorre entre esta terça-feira e quinta-feira no Parque de Exposições Paris Nord Villepinte.

Dos tecidos, aos fios e acessórios, passando pelas malhas, couros e o vestuário, os produtos 'Made in Portugal" não faltam.

Esta é "uma das feiras incontornáveis" do setor, de acordo com Paulo Vaz, diretor-geral da Associação Têxtil de Vestuário de Portugal (ATP), que apoia 24 empresas através da Associação Seletiva Moda, o "braço armado para a internacionalização" da ATP no âmbito do projeto "From Portugal".

Paulo Vaz destacou que "em termos coletivos, o setor vive um momento particularmente feliz e mais distendido", justificando que "desde há quatro anos" há um "crescimento sustentado das exportações".

O diretor-geral da ATP sublinhou que o setor está a chegar a este recorde "com metade das empresas e metade dos trabalhadores" de então, o que mostra uma mudança de "drives" [vetores] de um "setor que está hoje alicerçado em empresas focadas no valor acrescentado, na inovação tecnológica, no serviço, nas coleções, na criatividade porque é a única maneira de fazer a diferença e escapar à concorrência que é o preço".

Governo louva mérito de empresas têxteis portuguesas
O secretário de Estado da Internacionalização, Jorge Oliveira, louvou esta terça-feira, em Paris, o trabalho das empresas portuguesas que "sobreviveram" à crise no setor têxtil, mas considerou que esta ainda "não está ultrapassada".

"Acho que hoje, embora a crise não esteja ultrapassada, as perspetivas em relação a este setor são claramente melhores do que eram há dois anos e muito melhores do que eram há quatro ou seis", disse à Lusa Jorge Oliveira durante a visita às empresas portuguesas presentes na feira Première Vision.

Jorge Oliveira reconheceu que "hoje, as empresas portuguesas neste setor devem ser cerca de metade das que existiam há oito anos", mas salientou que os valores das exportações estão "muito perto dos cinco mil milhões, ou seja, do pico que alguma vez houve neste setor", o que significa "não apenas recuperação, mas que cada empresa está a vender produto com mais valor".

Questionado sobre o contributo e intenções do executivo no apoio às empresas do setor, Jorge Oliveira afirmou que "hoje em dia, como é sabido, não existem muitas verbas públicas para efeitos de financiamento das empresas", lembrando que "o Governo tem vindo a estudar formas de recapitalizar empresas e injetar dinheiro nessas empresas".

"Por outro lado, temos estado atentos a que as verbas disponíveis, que em bom rigor são os fundos comunitários que existem, seja ao nível dos fundos de coesão seja ao nível dos fundos regionais, possam ser utilizadas de forma mais racional e chegando tão breve quanto possível à economia", acrescentou Jorge Oliveira.

Esta manhã, o secretário de Estado foi recebido na Câmara Municipal de Paris, onde reuniu com eleitos de origem portuguesa e com empresários da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa, encontro no qual foi debatida a criação de redes para a internacionalização da economia portuguesa.(16/02/2016/Fonte : Coreio da Manhã)

Metalurgia bate mais um recorde

O metal português está a bater recordes e, em 2015, as exportações da indústria metalúrgica e metalomecânica somaram 14,6 mil milhões de euros, mais 5,6% que no ano anterior. É um máximo histórico que representa "quase 31% do valor total das exportações da indústria transformadora nacional", sublinha a AIMMAP, a Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal.

A celebrar a "afirmação do metal português como pilar fundamental para o crescimento económico e industrial nacional", o vice-presidente da AIMMAP, Rafael Campos Pereira sublinha que este desempenho compara favoravelmente com o ritmo de crescimento das exportações da indústria transformadora (3,6%) e de Portugal (3,5%).

Os principais mercados das empresas do sector continuam a estar em Espanha (21%), Alemanha (19%) e França. No entanto, em 2015, a fileira trabalhou para diversificar as suas rotas, registando taxas de crescimento de 49% na Colômbia, 81% no Canadá 29% no México e 26% no Reino Unido.

No balanço dos últimos anos, o sector apresenta um crescimento médio anual de mil milhões de euros desde 2010, ano em que as vendas ao exterior somaram 10,3 mil milhões de euros.

Outubro de 2014, com exportações no valor de 1,3 mil milhões de euros foi o melhor mês de sempre deste sector, com 15 mil empresas e 200 mil trabalhadores em áreas como a cutelaria, metalurgia, louça metálica, máquinas e equipamentos, produtos metálicos, equipamentos de transporte e fabrico de peças metálicas para o sector automóvel, aeronáutica e indústria nuclear, entre outras.

Num comentário ao desempenho de 2015, Rafael Campos Pereira sublinha que a AIMMAP "congratula-se com estes extraordinários resultados, os quais representam um novo recorde de exportações, ultrapassando confortavelmente os notáveis números de 2014 ". "Esta trajetória de crescimento continuo, para além de confirmar a eficácia da aposta das nossas empresas na diversificação e no crescimento para mercados exigentes, reafirma a posição da indústria metalúrgica e metalomecânica enquanto exemplo de modernização e crescimento a seguir", defende.

Para os industriais do sector, a evolução das exportações "reforça a convicção de que os produtos e equipamentos produzidos em Portugal beneficiam de uma cada vez mais invejável reputação de qualidade e de inovação", na sequência dos investimentos efetuados pelas empresas nos últimos anos em fatores de diferenciação, apoiados desde 2015 na marca Metal Portugal, criada para ajudar a divulgar e promover o metal luso no estrangeiro sob o mote "damos forma ao futuro".(15/02/2016/Fonte : Expresso)