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10/15

A Coruja que vale prata nos óscares do design de embalagens

O vinho português Tyto Alba acaba de ser distinguido com uma Medalha de Prata nos Pentawards, os óscares do design de embalagens.

A imagem da garrafa, cujo nome só será decifrável por cientistas da área, refere-se a uma Coruja-das-Torres. Uma ave que habita na propriedade onde o vinho é produzido, a Companhia das Lezírias, e que contribui activamente no equilíbrio do ecossistema das vinhas ao alimentar-se de pequenos mamíferos que as destroem.

Quanto à embalagem, apresenta-se como um ninho com uma abertura que permite ver o habitante interior: os olhos da coruja; ou seja, a imagem do rótulo. A caixa é feita de madeira e, no interior, tem palha para aconchegar a garrafa. Depois de consumido o vinho, a caixa pode ser pendurada num jardim e servir de ninho a outras aves.

A responsável pelo design, Rita Rivotti, bisa um prémio no mesmo concurso, já que em 2014 arrecadou uma Medalha de Ouro com o vinho Crochet. “O design tem poder de sedução e pode determinar uma compra ou mesmo influenciar a prova”, explica a especialista de ‘branding’ e design de vinhos. Ou como a filosofia de Rita seduz, dizemos nós.(30/10/2015/Fonte : Diário Económico)

Deco. Metade das famílias portuguesas vive com menos de mil euros por mês

18% das famílias não consegue ainda pagar a prestação da casa e as contas da água, luz e gás.

Metade das famílias portuguesas com filhos menores sobrevive com menos de mil euros por mês e 18% não consegue pagar a prestação da casa e as contas da água, luz e gás, revela um estudo da DECO.

De acordo com as conclusões de um inquérito da Associação para a Defesa dos Direitos do Consumidor sobre o orçamento familiar, as famílias com mais dificuldades em fazer face às despesas diárias são as que têm filhos menores, mesmo que ambos os cônjuges trabalhem.

“Metade destes agregados sobrevive com menos de mil euros por mês, não sendo difícil presumir que muitos dos elementos trabalhadores ganhem apenas o salário mínimo nacional (505 euros), ou até menos”, conclui a DECO.

Os resultados do inquérito estatístico, que será publicado na edição de Novembro da revista Dinheiro & Direitos, indicam que cerca de dois terços vivem com o peso de um crédito à habitação, havendo ainda quem tenha, ou acumule, empréstimos para outros fins (compra de carro ou de mobília, por exemplo).

Os cartões de crédito (37%) e os cartões de loja (26%) são também produtos financeiros que trazem os inquiridos “amarrados” ao pagamento de juros, com três quartos dos inquiridos a classificarem a sua situação como difícil ou muito difícil.

O estudo concluiu igualmente que “o estado das finanças domésticas deteriorou-se, nos últimos anos, para muitas destas famílias”.

De acordo com a DECO, muitas destas famílias têm dificuldade em pagar as contas, quando não se encontram mesmo impossibilitadas de o fazer, nomeadamente: electricidade, gás, água, seguros (86%); renda ou empréstimo da casa (83%); outros encargos correntes, como alimentação, vestuário e combustível (79%); educação dos filhos (75%); créditos para compra de carro e/ou outros bens (73%); cuidados de saúde (62%).

Mais de metade dos inquiridos admitiu já ter liquidado contas depois da data limite, embora nem sempre numa base regular, e as facturas que mais vezes ficaram por saldar foram as de comunicações (telefone fixo e móvel, televisão e Internet). A maioria teve de reorganizar a gestão do orçamento familiar para não atrasar mais pagamentos e, num terço dos casos, são os empréstimos de familiares ou de amigos que resolvem a situação, revela o inquérito.

Certos encargos periódicos, como férias, seguros, revisão do carro ou impostos, são acautelados por 71% dos inquiridos, revela ainda ao estudo, segundo o qual um “pé de meia” para aquela despesa específica ou esperar pelos subsídios de férias e/ ou de Natal são as soluções utilizadas com maior frequência.

Outras formas encontradas pelos portugueses consistem em recorrer às poupanças e fasear o pagamento das contas.

Com o objectivo de conhecer como os portugueses gerem o seu orçamento familiar, entre Outubro e Novembro de 2014, a DECO enviou um questionário de autopreenchimento a uma amostra dos 30 aos 74 anos, proporcional à população residente em Portugal Continental no que se refere às variáveis sexo, idade e regiões.

O mesmo estudo foi realizado pelas congéneres da DECO em Espanha, em Itália e na Bélgica. No total das 5.649 respostas obtidas, 1.222 são de portugueses.(27/10/2015/Fonte : Jornal I)

Um em cada cinco trabalhadores recebia salário mínimo em 2014

Apenas uma em cada duas empresas nascidas em Portugal sobrevive após dois anos de existência.
Um em cada cinco trabalhadores por conta de outrem recebiam, em 2014, o salário mínimo nacional, correspondendo a 19,6% do total dos trabalhadores, mais sete pontos percentuais face ao ano anterior, segundo a base de dados Pordata.

Em 2013, 12% dos trabalhadores encontravam-se nessas condições e em 2001 apenas 4%, revela a Pordata.

O setor do alojamento e restauração é aquele que concentra a maior percentagem de trabalhadores por conta de outrem nestas condições, atingindo os 26%, seguido pelo das indústrias transformadoras, com 24,8%.

Já o setor da eletricidade e gás destaca-se pela positiva e tem apenas 0,1% dos trabalhadores a receberem o salário mínimo nacional, seguindo-se as atividades financeiras e de seguros com 1,6% dos trabalhadores nessa situação.

A base de dados divulga também que apenas uma em cada duas empresas nascidas em Portugal sobrevive após dois anos de existência, tendo por base dados de 2013.

Desta forma, em 2013, apenas 51% das empresas nascidas em 2011 ainda se encontravam ativas, se bem que este valor mostra uma melhoria face a 2012, quando a percentagem atingia os 48,7%. No entanto, a capacidade de sobrevivência das sociedades não é tão crítica como a das empresas individuais, mostra a Pordata, sendo que apenas 43,3% destas sobreviveram a dois anos, contra os 78,2% verificados no caso das sociedades.(23/10/2015/Fonte : Correio da Manhã)

Grupo português de colchões Aquinos compra congénere francês Cauval

Aquinos adquiriu 51% da Cauval por 25 milhões de euros.

O grupo português de sofás e colchões Aquinos adquiriu por 25 milhões de euros 51% do capital do congénere francês Cauval, tendo uma opção de compra da totalidade do grupo gaulês, disse à Lusa fonte oficial da empresa.

Segundo a fonte, com este investimento – cuja finalização depende ainda da conclusão dos "trâmites legais" – o grupo Aquinos ascende ao quarto lugar do “top 5” mundial do sector.

Com 30 anos de actividade, o grupo Aquinos possui fábricas de sofás e colchões em Tábua e Nelas e reporta um volume de negócios anual na ordem dos 125 milhões de euros, reclamando o estatuto de "maior empregador privado da zona Centro", com os seus cerca de 2 mil funcionários.

Com 90% da produção destinada a exportação, o grupo Aquinos apresenta-se como "responsável por 14% das exportações nacionais do sector do mobiliário".

Destacando-se como um dos principais fabricantes franceses de colchoaria, o grupo Cauval apresenta um volume anual de negócios de 380 milhões de euros e opera em França, Alemanha, Itália, Inglaterra e China, sendo detentor de marcas reconhecidas internacionalmente como Treca, Simmons, Dunlopillo, Pirelli, Steiner, Sleepeezee, Trump, Pullman e Orient Express.

Com fábricas em França (onde emprega 1.800 pessoas em nove unidades), Alemanha, Itália, Inglaterra, China e Polónia, num total de 2.800 funcionários, a Cauval tem vindo a enfrentar dificuldades financeiras desde 2008, na sequência da crise sentida no mercado do mobiliário e dos efeitos da concorrência chinesa.

Com a aquisição da Cauval, o grupo português espera ganhar, através das insígnias da congénere francesa, um novo fôlego para se desenvolver à escala europeia.(23/10/2015/Fonte : Público)

Mais de 5 mil empresas declaradas insolventes entre janeiro e setembro

Setor dos transportes foi um dos que registou maior número de insolvências. Porto, Bragança, Castelo Branco e Faro foram os únicos distritos a registar uma diminuição homóloga nas insolvências.

O número de insolvências voltou a aumentar nos primeiros nove meses deste ano. Ainda assim, o nascimento de novas empresas mantém um ritmo muito mais acelerado: por cada insolvência, nasceram cinco empresas.

Entre janeiro e setembro, mostram os dados da consultora Ignios, foram registadas 5529 insolvências de empresas em Portugal, o que significa que, em média, 614 empresas foram declaradas insolventes todos os meses. O número continua abaixo do pico de 5928 registado no mesmo período de 2013, mas representa um aumento de 11% face ao período homólogo de 2014.

A Ignios salienta, contudo, que esta variação é "artificial". Isto porque "o resultado do acumulado do ano passado foi fortemente influenciado pelo mês de setembro", quando foram contabilizadas apenas 157 empresas insolventes contabilizadas". Esse mês "absorveu o efeito da quebra processual da plataforma do Ministério da Justiça, o Citius", justifica a consultora, que estima que, sem este efeito, a variação do acumulado de 2015 face ao acumulado de 2014 seria apenas de 0,9%, o que evidencia "uma estabilização".

No que toca a insolvências, e embora seja "cedo para perceber como se comportará 2015 face a 2014", este ano mantém-se "em níveis inferiores quer a 2012 quer a 2013", salienta o CEO da Ignios, António Monteiro.

O volume de insolvências em 2015 tem sido especialmente impulsionado pelo aumento nas declarações finais de insolvência (42% do total), que registaram um crescimento de 29,4% face a 2014. Também as insolvências requeridas pelos credores cresceram 3,8% para 1.678 empresas, enquanto as apresentadas pela própria empresa recuaram (-1,2% para 1.435 empresas).

Em termos geográficos, Porto, Bragança, Castelo Branco e Faro foram os únicos distritos a registar uma diminuição homóloga nas insolvências. Braga, Vila Real, Guarda, Coimbra e Évora registaram mesmo variações homólogas acima dos 20%. Em termos absolutos, os distritos de Lisboa (1.287) e Porto (1.089) continuam a liderar no número de insolvências.

Numa análise setorial, os serviços dependentes da procura interna e de importações continuaram a concentrar a maioria das insolvências, com destaque para o comércio por grosso e a retalho, a construção, os transportes, a restauração e o comércio de veículos.

Criação de empresas sobe 9,8%
Nos primeiros nove meses do ano, foram criadas 29.154, mais 9,8% do que em igual período de 2014. A consultora destaca a dinâmica das empresas de alojamento e de restauração, "influenciadas pelos sucesso das exportações de serviços turísticos". Mas ainda é o comércio a retalho que lidera nas constituições, com 3.496 novas empresas. Pelo contrário, o comércio por grosso continuou a diminuir, com uma quebra de 2,8%.(20/10/2015/Fonte : Dinheiro Vivo)

Actividade económica e consumo voltam a diminuir em setembro

Os indicadores relativos à atividade económica e ao consumo privado voltaram a diminuir no mês de setembro, indicam os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal.

Os indicadores relativos à atividade económica e ao consumo privado voltaram a diminuir no mês de setembro, indicam os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).

O indicador coincidente mensal para a atividade económica registou uma ligeira diminuição face ao mês anterior fixando-se em 0,7% (0,8% em agosto), “num contexto de relativa estabilização no período mais recente”.

Quanto ao indicador coincidente para o consumo privado, voltou a apresenta uma redução face ao mês anterior recuando para 1,8% (2,0% em agosto), depois de se manter inalterado na primeira metade do ano.

Os indicadores coincidentes são indicadores compósitos que refletem a variação homóloga do respetivo agregado económico.(14/10/2015/Fonte : Observador)

Unicer vai fechar fábrica em Santarém

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Tabacos de Portugal revelou que a Unicer vai fechar o centro de produção de refrigerantes, em Santarém, que emprega entre 150 e 170 trabalhadores.

O responsável do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab) pela região de Lisboa, Rui Matias, adiantou à Lusa que os trabalhadores da fábrica de refrigerantes foram informados esta quinta-feira de manhã da intenção da administração de fechar as portas da Rical - Empresa Produtora de Refrigerantes e Águas até maio de 2016.

"Estamos muito preocupados. A notícia é brutal para 150 famílias", afirmou o sindicalista, adiantando que a administração da Unicer terá apresentado a possibilidade de uma dezena de trabalhadores poderem ser integrados na unidade de Leça do Balio, Matosinhos.

Na reunião com os trabalhadores, os responsáveis da Unicer terão ainda referido a possibilidade de uma empresa localizada na imediações poder vir a empregar 20 a 25 trabalhadores que entretanto serão dispensados, referiu Rui Matias.

"Vamos acompanhar o processo para ver como se desenrola, quais as razões apresentadas pela administração e condições dadas aos trabalhadores", adiantou.

Em 2013, a Unicer encerrou a sua fábrica de cerveja em Santarém, deslocalizando a produção para Leça do Balio, como parte do projeto de consolidação industrial das cervejas da empresa para melhorar a eficiência e competitividade da empresa.

Contactada pela Lusa, fonte da Unicer adiantou que estava a decorrer uma reunião com trabalhadores, remetendo esclarecimentos para mais tarde.(09/10/2015/Fonte : Jornal de Notícias)

OCDE prevê abrandamento da economia portuguesa

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê este mês o abrandamento do crescimento da atividade em Portugal, segundo dados hoje divulgados.

Nos indicadores compósitos avançados da OCDE de outubro (que apontam para a tendência de melhoria ou abrandamento da atividade económica num período futuro entre seis a nove meses), hoje divulgados, os dados dão conta de uma descida nas perspetivas de melhoria da atividade económica em Portugal.

O índice compósito da OCDE para Portugal desceu em agosto para 100,77, acima da média de longo prazo de 100 pontos, contra 100,97 em julho.

Para a zona euro, o índice compósito atingiu 100,7 pontos em agosto, contra 100,6 pontos em julho, apontando para um abrandamento do crescimento.

A OCDE prevê um momento de crescimento estabilizado na Alemanha e na Grécia, mas estima uma desaceleração no Reino Unido e descidas em Espanha e na Irlanda, enquanto para França e Itália antecipa um crescimento firme.

O Canadá e o Japão deverão ter um crescimento estabilizado, mas os Estados Unidos deverão sofrer uma desaceleração, enquanto entre as economias emergentes, a Índia deverá ter um crescimento firme, mas o Brasil um fraco momento de crescimento, sendo que para a China a perspetiva é de uma quebra.

Já a Índia deverá acelerar o crescimento económico. A Rússia, por sua vez, deverá passar por um fraco momento de crescimento.(08/10/2015/Fonte : Diário de Notícias)

Empresa farmacêutica portuguesa Hovione investe 50 milhões e vai criar 360 empregos até 2018

A empresa portuguesa Hovione concluiu com sucesso a emissão de 40 milhões de euros em obrigações que vão servir para financiar um investimento de 50 milhões de euros que vai permitir criar 360 novos postos de trabalho até 2018.

“Estes 40 milhões de euros foram levantados para financiar 50 milhões de euros de investimentos em capital fixo que vamos fazer em Portugal tanto em áreas de investigação, como em áreas de produção”, afirmou à agência Lusa Guy Villax, presidente executivo da Hovione. E realçou: “Os investimentos que fazemos cá, nos próximos três anos, criam 360 postos de trabalho”.(06/10/2015/Fonte : OJE)

Legislativas 2015 : PaF com maioria parlamentar à esquerda

A coligação PSD/CDS (PaF) foi a mais votada nas eleições legislativas de 04 de outubro. PaF conta com 99 deputados, contra 85 para o PS, 19 para o Bloco de Esquerda , que se tormou a terceira foça politica do país, e a CDU com 17deputados.

Contas feitas, afinal a maioria dos portugueses (50,9% dos votos e 53,5% dos deputados) votaram à esquerda (PS+BE+CDU). Á direita PaF e PSD conseguiram 104 deputados. O total das forças de esquerda ascendem a 121 deputados aditionando o PS, o Be e a CDU. Mesmo faltando contabilizar os quatro deputados eleitos pelo circulo da emigração, um governo de direita PaF+PSD, continua sem maioria viável no parlamento. (05/10/2015/Fonte : Luso Planet)