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06/15

Investimento chegou aos 850 milhões até Junho

Este deverá ser um ano recorde, podendo atingir os 2 mil milhões de euros.

Em 2014, o capital estrangeiro representou 95% do total das transacções comerciais no país.

Há muito que o investimento no imobiliário português não via números assim. Só até Junho já foram investidos 850 milhões de euros, dos quais 810 por investidores internacionais. Este ano, os resultados deverão duplicar, já que em 2014 foram investidos 867 milhões de euros, 95% dos quais por capital estrangeiro.

A tendência de crescimento neste sector não é exclusivo de Portugal. Segundo o Global Investor Intentions Survey 2015 da CBRE, os investidores imobiliários continuam confiantes e têm intenção de expandir os seus negócios. De tal forma, que mais de metade dos inquiridos planeia um aumento nas aquisições em 2015 (53%) e 38% pretende comprar fora da sua região em 2015 –mais 10% que no ano passado.

Para 31% dos investidores, a Europa Central é o principal alvo. Não é por isso de estranhar o interesse crescente dos estrangeiros por Portugal. O director de Capital Markets da CBRE Portugal, Nuno Nunes, contou ao i que já há mesmo interessados no nosso país que nunca tinham sequer “olhado” para o nosso mercado. Durante o último ano, por exemplo, uma parte significativa do investimento internacional teve origem no continente norte-americano. Contudo, segundo o profissional, o peso dos investidores asiáticos e até europeus deverá aumentar este ano.

“O crescente interesse no mercado português deve-se em grande medida a dois factores: a melhoria da economia portuguesa e a consequente diminuição da percepção de risco associada ao país”, explicou o profissional, acrescentando que o “sobreaquecimento” de outros mercados imobiliários europeus também contribui para que Portugal se torne num mercado alvo prioritário.

Nuno Nunes prevê assim que o volume de investimento deste ano duplique o de 2014: “Atendendo às operações já concluídas, aos processos que estão em curso e ao pipeline de produto que deverão chegar ao mercado nos próximos três meses, estima-se que o volume de investimento em 2015 seja pelo menos o dobro do ano passado.”

Mais investimento O profissional revelou ainda ao i que estão em fase avançada de comercialização portfolios que poderão ser transaccionados acima dos 150 milhões de euros, bem como outras operações de menor volume que poderão ser concluídas nos próximos três meses. Na sua opinião, apesar de a maioria do capital vir do estrangeiro, em alguns casos será em parceria com investidores nacionais.

“Se não houver nenhum factor disruptivo que altere a atractividade do mercado português para os internacionais, é natural que 2015 seja um ano recorde, podendo mesmo alcançar o volume total de 2 mil milhões de euros”, atirou.

O crescente interesse pelo mercado imobiliário – não só em Portugal, mas no mundo – deve-se, segundo Nuno Nunes, em larga medida a desempenhos menos favoráveis de outras classes de activos mais tradicionais, como é o caso das acções e obrigações. Além disso, para investidores não europeus, a Europa continua a ser vista como um mercado com forte potencial de valorização. “A esta percepção junta-se a recente desvalorização do euro, entendida por alguns investidores como uma oportunidade de arbitragem cambial com um activo imobiliário adjacente”, concluiu.
(30/06/2015/Fonte : I-Online)

Visitas a mais de 50 monumentos portugueses disponíveis para todos… na Google

"Maravilhas de Portugal" sublinha o interesse turístico, cultural e tecnológico de 50 monumentos portugueses, que agora podem ser visitados virtualmente.

Mais de 50 locais, entre monumentos, castelos ou paisagens, já podem ser “visitados” virtualmente, por qualquer cibernauta, em todo o mundo, através de um instrumento da Google, uma forma de valorizar a cultura e o turismo de Portugal.

O projeto “Maravilhas de Portugal”, apresentado esta segunda-feira em Lisboa, é uma iniciativa da Direção-Geral do Património Cultural e da multinacional Google, e junta tecnologia, cultura, promoção turística e cultural, numa projeção que o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, espera que “possa valorizar, por um lado, a cultura por si só e, por outro, as visitas a Portugal”.

“A importância [deste projeto] é muito grande, sendo a Google o maior motor de busca do mundo”, disse Jorge Barreto Xavier, realçando “a possibilidade [de ter], com o pormenor e o detalhe, uma visita a 360 graus, ao conjunto dos 57 monumentos que, a partir de hoje, estão disponíveis ‘online’ para todo o mundo”.

O governante falava aos jornalistas, na Torre de Belém, um dos monumentos da lista a visitar, no final da apresentação dos novos locais disponibilizados no projeto de digitalização do património português, que, desde 2012, permite visitas locais de interesse cultural, natural e arquitetónico.
(29/06/2015/Fonte : Observador)

Preço das casas em máximos de nove meses

Números do INE indicam que avaliação bancária para concessão de empréstimos voltou a aumentar em Maio. Num mês, preços subiram 10 euros por m².

São cada vez mais os sinais de recuperação do sector imobiliário português. O preço médio a que os bancos avaliam as casas na altura de concederem crédito à habitação voltou a subir em Maio, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística.

Para o total do país o valor médio fixou-se em 1.026 euros por metro quadrado, o que em termos mensais significa uma subida de 1%. É o maior aumento desde Agosto do ano passado e o valor mais alto desde Setembro de 2014.

Em todas as regiões do país verificaram-se variações positivas nas avaliações em Maio. Mas "o contributo mais expressivo para o aumento do total do país foi dado pela área metropolitana de Lisboa, onde o valor médio da avaliação aumentou 1,3% em termos mensais, para 1.253 metros quadrados", sublinha o INE.

A capital do país continua a ser das regiões mais beneficiadas pelas instituições bancárias na hora de decidir qual o valor do empréstimo a conceder, com uma subida mensal de 16 euros por metro quadrado em relação ao valor registado em Abril. Um pouco mais abaixo, no Alentejo, os preços das casas também subiram seis euros por metro quadrado, fixando-se nos 893 euros.

Na região turística mais a Sul, no Algarve, o preço médio do metro quadrado vale 1.244 euros, mais 33 euros face ao mês anterior. Já no Porto os preços das casas subiram em nove euros por metro quadrado, para 896 euros.

O inquérito à avaliação bancária baseia-se na informação fornecida por nove instituições financeiras que representam cerca de 90% do montante total de crédito à habitação concedido.

A recuperação dos preços a que os bancos avaliam as casas está a ser acompanhada por um aumento na concessão de crédito. Segundo o Banco de Portgal, as instituições financeiras estão a ser menos restritivas e estará a haver uma maior disponibilidade para conceder crédito a particulares para habitação.(26/06/2015/Fonte : Diário Económico)

Incumprimento das famílias e das empresas em níveis históricos

Só este ano já mais de 14 mil famílias pediram ajuda à DECO.

O crédito malparado das famílias continua a aumentar em Portugal. Segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal, 4,44% do total dos empréstimos concedidos a particulares em abril eram creditos dados como vencidos. Qualquer coisa como 5,4 mil milhões de euros. A parcela maior é a do crédito à habitação, com 2,5 mil milhões de euros de malparado.

Estes são os valores mais elevados de sempre do malparado desde que o Banco de Portugal publica estes dados, ou seja, desde 1997. Em março, o total do malparado nos particulares era de 4,41% dos empréstimos.

Os 2,5 mil milhões indicados pela banca como valores vencidos no crédito à habitação representam 2,52% do total do financiamento concedido às famílias para este fim. Há quatro meses consecutivos que a percentagem do malparado neste segmento aumenta, consecutivamente, o que constitui fator de preocupação para entidades como a associação de defesa do consumidor, já que é sabido que o crédito à habitação é o última prestação que as famílias em difículdades deixam de cumprir.

"O maior incumprimento no crédito à habitação causa-nos grande preocupação porque é a prova que a situação financeira das famílias não só não está melhor como, infelizmente, está cada vez mais precária e mais dramática", afirmou ao Dinheiro Vivo Natália Nunes, responsável do Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS)

Para Natália Nunes, estes dados que, assume, "não são surpreendentes, infelizmente", na medida em que "continuamos, todos os dias, a ser contactados por famílias em números muito semelhantes aos de 2014", provam que todas as medidas tomadas para prevenir situações de incumprimento, designadamente ao nível do crédito habitação, como o decreto-lei 227/2012 "não tiveram os efeitos esperados".

Só até ao dia 8 de junho, o Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado foi contactado por mais de 14 mil famílias e foram aberto 1100 processos, mais de metade do total aberto no total do ano de 2014.

Se é verdade que o maior montante no malparado se prende com o crédito à habitação, não é menos certo que a maior percentagem se prende com os créditos ao consumo e outros fins. Segundo o Banco de Portugal, 10,89% do total dos empréstimos ao consumo estavam vencidos em abril, contra os 10,91% de março. No financiamento para outros fins, o malparado era de 16,22%, a percentagem mais elevada de sempre.

O malparado nas empresas está, também a crescer. Totalizava, em abril, 13,38 mil milhões de euros e correspondia a 15,69% do total do crédito às empresas, percentagem nunca antes atingida.
(09/06/2015/Fonte : Dinheiro Vivo)

"Nunca se viu tantos franceses em Portugal do que hoje"

Portugal está a bater todos os recordes em termos de turistas estrangeiros.

O franceses registaram as maiores progressões de sempre. Pela primeira vez os turistas franceses ultrapassaram os turistas alemães. Hoje, em Portugal, já se cruzam mais franceses do que alemães. Em 2014 foram + 20%, e para o primeiro trimestre 2015 já vão em +18%.

Exceto no Algarve e na Madeira, os franceses até já ultrapassaram os ingleses e os espanhóis no Porto e Norte, em Lisboa, no Alentejo ou na região Centro.

Segundo Jean Pierre Pinheiro Director Turismo de Portugal em França, "várias razões explicam este sucesso. Portugal tem muito para oferecer e continua a ser um destino muito atrativo em termos de qualidade/preço. O nosso clima, a nossa gastronomia e nossa riqueza cultural agradam muito aos franceses."

"A estratégia do Turismo de Portugal tem contribuído para estes bons resultados, à imagem da política de desenvolvimento das ligações aéreas nestes últimos 6 anos que nos permitiu chegar a mais de 320 voos por semana entre França e Portugal. Temos imensas possibilidades com as companhias aéreas a baixo custos e com a rede da TAP Portugal de Paris e da Província com bons horários. A nossa estratégia de comunicação, de certo modo vanguardista no setor do turismo com aposta a 100 % no digital e nas redes sociais nestes últimos 3 anos, teve um investimento internacional de cerca de 8 milhões de euros em campanhas baseadas em testemunhas, o que eu chamaria o “Bouche à Oreille 2.0” muito eficaz." diz Jean Pierre Pinheiro.

Hoje, o sucesso da estratégia de marketing digital está, de facto, a ser copiada e tomada como exemplo por muitos países "concorrentes". A pagina Facebook do Visitportugal atingiu 1 milhão de fãs e a campanha internacional online atinge cerca de 1 milhão de contactos por dia. As maiores televisões francesas e com os principais jornais e revistas também amplificam o fenómeno. "Muitos deles já foram a Portugal por nossa conta para que se fale cada vez mais de Portugal nesses media de grande impacto." acrescenta Jean Pierre Pinheiro.

Naturalmente os eventos geopolíticos e económicos contribuíram para fazer de Portugal um destino alternativo aos destinos de Africa do Norte e do Médio Oriente, mas na realidade das estatísticas esta não é a única razão do sucesso de Portugal. O volume dos turistas franceses para Portugal cresceu 90 % em 7 anos, muito antes da primavera árabe. E os últimos dados indicam que no primeiro trimestre 2015, o mercado francês cresceu 3 vezes mais para Portugal (+18%) do que para Espanha (+6%), o que significa que Portugal atrai proporcionalmente mais franceses do que a Espanha, Itália, Grécia ou Croácia.

Para Jean Pierre Pinheiro "O verão deverá ainda bater recordes. Mas, a nossa vontade é de sempre fazer melhor. Por isso, lançamos um grande concurso de vendas junto da totalidade das agências de viagem em França para os incentivar a vender mais o nosso destino e já temos vários artigos e reportagens programados estas próximas semanas, próximos meses, assim como varias ações com os operadores e agências de viagem." (01/06/2015/Fonte : Luso Planet)