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03/15

Taxa de desemprego volta a subir e ultrapassa os 14% em Fevereiro

A taxa de desemprego em Portugal voltou a subir e ultrapassou a barreira dos 14% em Fevereiro de 2015.

A taxa de desemprego estimada pelo INE para o mês de Fevereiro foi de 14,1%, um aumento de três décimas face aos 13,8% de Janeiro (valor revisto em alta), e um regresso a valores acima dos 14% da população activa, uma barreira que tinha sido cortada Em Julho do ano passado, avançou segunda-feira de manhã, dia 30 de Março, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O INE dá conta de que a "população desempregada foi estimada em 719,6 mil pessoas, o que representa um acréscimo de 1,7% face a Janeiro de 2015 (mais 11,7 mil)" e que "a população empregada foi estimada em 4,399 mil pessoas, diminuindo 0,3% (menos 11,1mil) face ao mês anterior".

Os números avançados pelo INE, que desde Outubro publica mensalmente uma estimativa de taxa de desemprego e de população empregada e desempregada, incluem uma revisão em alta do anterior valor da taxa de desemprego de Janeiro de 2015, de 13,3% avançados há um mês, para 13,8%, o que ditou um aumento da taxa de desemprego no arranque do ano, e não uma diminuição como resultava do valor anterior.

Com os dados agora disponíveis, a taxa de desemprego mensal estará a subir em Portugal desde Setembro de 2014 (13,4%), com a excepção do mês de Novembro, para depois continuar a subir para ultrapassar os 14% em Fevereiro de 2014. O valor compara com 14,9% de há um ano.

Em termos etários, os jovens (entre 15 e 24 anos) continuam a ser os mais afectados pelo desemprego: uma taxa de desemprego de 35%, uma subida de cinco décimas face a Janeiro, e uma descida de 1,1 pontos face ao valor de há um ano. A taxa de desemprego entre adultos é mais baixa: 12,4% em Fevereiro, mais duas décimas que no mês anterior, mas também abaixo dos 13,2% de há um ano.

As estimativas avançadas pelo INE são ajustadas de sazonalidade, isto resultam da aplicação de um filtro que procura ajustar os valores reais ao facto de a economia registar flutuações sazonais ao longo do ano com impacto na actividade e no emprego. Considerando os valores reais, isto é não ajustados de sazonalidade, a taxa de desemprego em Fevereiro foi de 14,5%, uma subida de quatro décimas face a Janeiro, e um valor que compara com 15,3% de há um ano.
(31/03/2015/Fonte : Jornal de Negócios)

Lista negra de devedores dispara com mais de 126 mil pessoas e empresas

Dívida passou de 770 mil euros para 2,3 mil milhões e 92% dos devedores não têm bens para penhorar.

Há 126 mil pessoas e empresas na lista negra de devedores - um número que não tem parado de crescer desde que a lista foi criada em 2009. A lista, que inclui pessoas alvo de processos de execução, disparou de 68 mil para 126 mil registos e o montante em dívida de 770 mil euros para 2,3 mil milhões, avança o Jornal de Notícias. Mas foi nos últimos três meses que se bateu o recorde, com 17 mil novas entradas.

A Lista Pública de Execuções foi criada em 2009 para evitar processos judiciais inúteis, ou seja, para sinalizar as pessoas e empresas com dívidas consideradas incobráveis por não haver sequer bens penhoráveis suficientes para pagar as dívidas. É possível consultá-la online no Portal Citius.

Do total de 126 devedores, 86 mil são particulares e em 92% não há bens para penhorar. Em causa estão desde dívidas de água e luz a falta de pagamentos de empresas a fornecedores. A inclusão na lista só acontece quando há um processo de execução e o devedor não salda a dívida.
(27/03/2015/Fonte : Diário de Notícias)

Portugueses são dos mais infelizes com a sua vida na União Europeia

Só os búlgaros estão mais insatisfeitos com a sua vida do que os portugueses, de acordo com um inquérito divulgado esta quinta-feira pelo Eurostat. Os escandinavos são os que estão mais felizes.

O Dia Internacional da Felicidade é já amanhã, sexta-feira, mas não deverá haver grandes motivos para celebrar: os portugueses estão no grupo de cidadãos europeus menos satisfeitos com a sua vida. Numa escala de zero (nada satisfeito) a 10 (totalmente satisfeito), os portugueses atribuíram à sua satisfação com a vida uma nota de 6,2, que é, ex-aequo com Grécia, Chipre e Hungria, a segunda mais baixa na União Europeia. Pior, mesmo, só a Bulgária, com 4,8. Os dados são relativos a 2013.

A nota que os portugueses atribuem à sua satisfação com a vida está também abaixo da média europeia, de 7,1. Olhando às notas que os portugueses das diferentes faixas etárias atribuem, percebe-se que a nota baixa é muito influenciada pela insatisfação dos mais velhos. Os jovens dos 16 aos 24 anos são os mais satisfeitos e atribuem uma nota de 7,5, que depois começa sempre a descer: dos 25 aos 34 já é de 6,8, dos 35 aos 49 cai para 6,3, e dos 50 aos 64 recua para os 5,7.

O único aumento de satisfação ocorre nos portugueses entre 65 e 74 anos, que atribuem 5,9 à sua satisfação com a vida. Aqueles que têm mais de 75 anos dão uma nota 5,6, a mais baixa de todos os escalões. A tendência que se verifica em Portugal é comum a toda a Europa, com raras excepções escandinavas. Os vizinhos de Espanha dão 6,9 à sua satisfação com a vida.

É na Finlândia, Dinamarca e Suécia que há cidadãos europeus mais satisfeitos: os três países dão nota 8 à sua satisfação com a vida. E na Dinamarca e Suécia, os cidadãos acima de 65 anos, em idade de reforma, estão mais satisfeitos com a sua vida do que os jovens até aos 24. Logo a seguir vêm os austríacos e holandeses, com nota de 7,8.

Suíça rivaliza com a Escandinávia

O estudo do Eurostat avalia os níveis de satisfação em quatro outros países que não fazem parte da União Europeia. Na Suíça, a satisfação com a vida é similar à da Suécia: os suíços atribuem nota 8. Na Islândia e Noruega a nota é de 7,9, muito próxima do topo. Segue-se a Sérvia, com 4,9, um dos piores resultados.

É, portanto, no Centro e Norte da Europa que os cidadãos europeus estão mais satisfeitos com as suas vidas. Nas periferias, especialmente este e oeste, a satisfação é menor.

O estudo divulgado pelo Eurostat concentra-se no indicador de satisfação com a vida porque ele é "um indicador-chave de bem-estar subjectivo". "A satisfação com a vida é um conceito multi-dimensional que é muito moldado por vários factores sócio-demográficos, que conduzem a situações de vida distintas, bem como a diferentes expectativas e preferências", lê-se no destaque da publicação.

Surpreendentemente, ou não, não é o salário que mais contribui para os europeus estarem satisfeitos com a sua vida. "As condições de saúde são um dos factores determinantes na satisfação com a vida, à frente de outros factores como a posição financeira, a situação do mercado laboral ou as relações sociais", conclui o Eurostat.
(19/03/2015/Fonte : Jornal de Negócios)

Makro vai despedir 229 trabalhadores

Filial portuguesa do grupo Metro anunciou mudança de estratégia que implica o “redimensionamento” das dez lojas que detém no país.

A Makro, empresa grossista que abastece, sobretudo, restaurantes e comerciantes, vai dispensar 229 dos cerca de 1179 trabalhadores que actualmente emprega em Portugal. Em comunicado, a Makro justifica a decisão com uma mudança de estratégia e com o redimensionamento das dez lojas que detém em Portugal.

A filial do grupo Metro diz que, numa primeira fase, “o critério a ser utilizado [para o ‘plano de redução’] é dos profissionais que se voluntariarem a sair”.

“Durante este processo, uma das nossas principais preocupações é minimizar, tanto quanto possível, o impacto negativo que esta situação possa ter junto dos colaboradores afectados”, diz Tanya Kopps, que no início do ano assumiu funções como directora-geral, reportando a José Maria Cervera, director-geral da Makro Ibéria.

A “situação económica em geral” e do sector do retalho levaram a empresa a rever a estratégia. A Makro quer oferecer um serviço mais personalizado “que pressupõe um reajuste do sortido e o natural redimensionamento dos espaços de loja, sendo a principal alteração no sortido não alimentar”.

“Esta adaptação do negócio em Portugal é inevitável, de forma a correspondermos ao actual cenário de procura e sermos competitivos no mercado. Todavia, é importante salientar que o Grupo Metro vai continuar a apostar no mercado português, garantindo a sustentabilidade futura da empresa”, sublinhaTanya Kopps.

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços de Portugal lembra que este é o terceiro despedimento colectivo na empresa no espaço de seis anos. Em declarações à TVI, Célia Lopes diz não compreender a medida, já que “acontece num momento em que as vendas estão a subir”.

“Não se compreende. Têm vindo a ser pedido sacrifícios aos trabalhadores, tiveram cortes salariais por via de cortes no trabalho suplementar e no trabalho prestado em dias de feriado e, no momento em que a empresa está a dar a volta, apresenta este despedimento colectivo”, critica.

A Makro diz que vai oferecer indemnizações “acima do mercado substancialmente mais favoráveis dos que as que decorrem da lei, para além do programa de outplacement” que ajuda os trabalhadores a encontraram emprego. Os seguros de saúde e de vida mantêm-se activos até final do ano.
(13/03/2015/Fonte : Público)

Malparado nas famílias e empresas volta a subir e atinge 18 mil milhões

O crédito malparado das famílias e empresas voltou a subir em janeiro, atingindo 5364 milhões de euros e 12.545 milhões, respetivamente, ultrapassando em conjunto 17.900 milhões de euros, divulgou o Banco de Portugal.

Segundo o banco central, em janeiro, dos 123.212 milhões de euros emprestados às famílias, 5364 milhões de euros eram considerados créditos de cobrança duvidosa, representando 4,35% do total dos empréstimos concedidos.

Este é um novo máximo do crédito malparado, depois de em novembro ter alcançado 4,34% do total dos empréstimos concedidos. No início do ano passado a percentagem do crédito de cobrança duvidosa perante o total concedido ultrapassou os 4% e desde então tem vindo a alcançar novos máximos praticamente todos os meses.

O crédito malparado aumentou também face a dezembro, quando totalizava 5.344 milhões, o equivalente a 4,32% dos 123.686 emprestados pela banca às famílias portuguesas.

O crédito de cobrança duvidosa na habitação, em percentagem do total do crédito concedido para este fim, também subiu de 2,45% em dezembro para 2,47% em janeiro, atingindo os 2.512 milhões de euros.

Os dados do BdP mostram que o malparado também subiu no crédito ao consumo, de 10,71% em dezembro para 10,72% em janeiro, representando 1.288 milhões do total de 12.013 milhões concedidos.

Também quanto ao crédito a particulares para outros fins, os números do regulador dão conta de que o crédito de cobrança duvidosa aumentou de 15,59% em dezembro para 15,89% em janeiro, totalizando 1.564 milhões de euros dos 9.840 milhões concedidos.

No caso das empresas, o crédito malparado também aumentou: representava em janeiro 14,65% do total dos empréstimos concedidos (mais 0,25 pontos percentuais do que em dezembro), atingindo 12.545 milhões do total de 85.654 milhões de euros emprestados pela banca.

Desde fevereiro que o crédito malparado para as empresas ultrapassou os 10% do total concedido e que todos os meses tem alcançado um novo máximo, ultrapassando em outubro os 14% do total de créditos concedidos.
(10/03/2015/Fonte : OJE)

Dois anos depois, Cerâmica de Valadares reinicia a produção.

Marca foi “salva” da liquidação por ex-quadros e novos investidores. Os fornos da Cerâmica de Valadares, empresa que se encontrava em processo de liquidação quando foi “salva” por ex-quadros e novos investidores, retomaram a produção, depois de mais de dois anos em que apenas foram acesos para garantir a sua manutenção.

Os novos investidores propõem-se injectar 1,2 milhões de euros, ao longo dos próximos cinco anos, de forma a assegurar a continuação da empresa, que deverá garantir, de forma faseada, 130 postos de trabalhos, incluindo muitos ex-trabalhadores.

A empresa assinala esta segunda-feira o arranque da laboração, em cerimónia para que está convidado o secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho, e o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, que apoiou o relançamento da empresa, através da isenção de taxas e aceleração de licenças.

A queda da Cerâmica de Valadares ficou a dever-se às elevadas dívidas acumuladas, numa altura em que a empresa até estava conseguir uma forte afirmação nos mercados externos, através da aposta em produtos de qualidade.

A queda acelerada da Valadares, em 2011 e 2012, ajuda a explicar o valioso stock de louça sanitária existente no momento da liquidação que, segundo os números que constam do processo de insolvência da empresa disponível no Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia, estava avaliado em oito milhões de euros “a custo industrial de produção” e em quase seis milhões “numa óptica de continuidade” da empresa.

A ARCH, a empresa que se propõe relançar a marca, preferia falar, em Novembro de 2014, num valor de stock entre três e quatro milhões de euros.

A segunda vida da empresa fica a dever-se ao empenho do administrador de insolvência, Rui Castro Lima, que depois de esgotadas as tentativas de venda da unidade e já depois de os credores terem aprovado a sua liquidação, desafiou ex-quadros e novos investidores a relançarem a marca.

Em Setembro de 2014, nasceu a ARCH, sociedade anónima, com um capital social de 50 mil euros.

O contrato estabelecido entre os novos investidores e os credores da empresa, que reclamaram 96 milhões de euros de créditos, inclui a venda do stock existente e a entrega de 30% do valor gerado à massa falida. Pressupõe ainda o aluguer de parte das instalações industriais, uma pequena parte dos cerca de 18 campos de futebol de área, por um período de cinco anos, e a opção de compra da marca, pelo valor de 500 mil euros.

A estratégia comercial começa pelo mercado ibérico, mas depois vai estender-se ao resto da Europa, ao Médio Oriente, Ásia e América do Sul, explicou ao PÚBLICO o vice-presidente da ARCH, Henrique Barros.

Uma das vantagens competitivas da Valadares é a capacidade de produção integral das peças, desde a concepção do produto ao fabrico das máquinas que os vão produzir.

E é por causa do know-how acumulado que os novos investidores pretendem recrutar perto de uma centena de ex-trabalhadores que vão regressar à empresa para participar na segunda vida daquela que chegou a ser a maior cerâmica portuguesa, empregando 300 trabalhadores.

No início da sua história, em 1921, a empresa começou por fazer telhas e tijolos, dedicando-se nos últimos 70 anos à produção de louça sanitária.
(09/03/2015/Fonte : Público)

França é segundo maior parceiro económico de Portugal

As exportações portuguesas para França são constituídas por uma vasta gama de bens e serviços que inclui o mobiliário (França foi em 2014 o nosso 1º mercado com cerca de 300 milhões de euros), o setor automóvel, o agroalimentar (2º mercado com mais de 500 milhões) as máquinas, o material elétrico, o têxtil, o calçado (1º mercado com cerca de 400 milhões de euros) ou os materiais de construção (1º mercado).

A França é, também um mercado de referência para outros setores como os produtos químicos e farmacêuticos, construções metálicas ou peças e partes para a indústria da aeronáutica ou serviços nas áreas da construção e telecomunicações. Isto mesmo é confirmado pelo diversificado e crescente número de em presas portuguesas que, procuram em França mercado para os seus produtos e bens: em 2009 eram cerca de 2.600 as empresas exportado-
ras e em 2014 deverão ter ultrapassado as 5.000 empresas.

Ao longo do ano passado foram mais de 700 as empresas nacionais presentes em certames realizados em França; trata-se do maior número de sempre e esperamos que em 2015 esse numero seja ultrapassado tendo em conta a realização de importantes feiras como a VINEXPO (vinhos), o Salão de Le Bourget (aeronáutica) ou a BATIMAT (construção).

Hoje, serão mais de 600 as empresas francesas com investimento direto no nosso país, que são responsáveis por dezenas de milhar de empregos e com forte contribuição para o PIB nacional e para a nossa balança comercial. Nos últimos anos, esta tendência tem vindo a reforçar-se sendo cada vez maior o número de empresas francesas que procuram o nosso país para aí se instalarem.

No que respeita ao comércio de bens, e segundo os dados do INE, a França foi, em 2014, o segundo maior clien-
te de Portugal,
absorvendo 11,72 por cento do total exportado, e o terceiro maior fornecedor (7,08 por cento do total importado). Nos últimos cinco anos, as exportações de mercadorias de Portugal para a França registaram uma taxa média de crescimento de 6,1 por cento.

Em 2014, os cinco principais grupos de produtos mais vendidos por Portugal no mercado francês foram os dosveículos e outro material de transporte, máquinas e aparelhos, metais comuns, calçado, e plásticos e borracha, que representaram no seu conjunto cerca de 50 por cento do total exportado.(05/03/2015/Fonte : Revista PortugalGlobal)