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Fique a seber tudo sobre a comunidade portuguesa de França !

01/15


Em 2013, 19,5% da população viveu com menos de 411 euros por mês, encontrando-se em risco de pobreza. O flagelo atinge todos os grupos etários, mas foi particularmente acentuado entre as crianças.

A pobreza continuou a aumentar em Portugal. Em 2013, 19,5% da população viveu com menos de 411 euros por mês, encontrando-se em risco de pobreza. Trata-se de uma subida em relação a 2012, um ano em que o flagelo já se tinha agravado, atingindo 18,7% residentes.

As estatísticas sobre as condições de vida dos portugueses em 2013 foram divulgadas esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e mostram que o aumento da pobreza foi transversal a todas as classes etárias. As crianças, contudo, acabaram por registar a maior subida, de 24,4% em 2012 para os 25,6% em 2013. São mais 1,2 pontos percentuais do que em 2012 e mais 3 pontos percentuais em relação a 2010.

Estes indicadores referem-se à percentagem de população que viveu em 2013 com menos de 411 euros por mês, resultando estes 411 euros de 60% do rendimento mediano da economia – este é, por isso, um valor que varia todos os anos, em função do rendimento global. Se o rendimento global da economia desce e há um empobrecimento geral, como aconteceu nos últimos anos, então o limiar de pobreza também baixa, pelo que continua a haver muitas pessoas com baixos rendimentos que não são considerados pobres.

Para extrair este efeito o INE utiliza um outro indicador, que pretende comparar o número de pobres face ao valor que constituiu o rendimento mínimo para se viver com dignidade em 2009. À luz desta abordagem, a percentagem de pobres em 2013 foi de 25,9%, um valor que compara com os 17,9% registados em 2009.

Uma terceira medida possível, usada pela União Europeia na estratégia de crescimento baptizada de Europa 2020, mostra que a percentagem de população em risco de pobreza e de exclusão social era de 27,5% em 2013. Trata-se de uma percentagem que estabilizou em relação a 2012 e que considera, além da pobreza monetária, situações de privação material severa e a percentagem de famílias onde a intensidade laboral é muito reduzida (pessoas que trabalham em média menos de 20% do tempo de trabalho possível).(30/01/2015/Fonte : Jornal de Negócios)

Associação empresarial diz que 2014 foi o melhor de sempre em termos de exportações do setor.

As exportações do setor metalúrgico e matalomecânico aumentaram 10,5% em novembro de 2014, em termos homólogos, tornando o último ano o melhor de sempre em termos de exportações do setor, anunciou a associação empresarial setorial.

De acordo com os dados divulgados pela Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e afins de Portugal (AIMMAP), a que a agência Lusa teve acesso, as exportações deste setor cresceram 10,5% em novembro, face ao mesmo mês de 2013, totalizando 1.190 milhões de euros.

"Este setor está em crescente desenvolvimento e ascensão, com as vendas para o exterior a aumentar ao longo do ano de 2014, o que nos leva a prever que este seja o melhor ano de todos em termos de exportações", disse à Lusa o vice-presidente da AIMMAP, Rafael Campos Pereira.(28/01/2015/Fonte : Correio da Manhã)

Com 101 empresas portuguesas presentes nesta primeira edição da feira, a Maison & Objet (http://www.maison-objet.com) a representação portuguesa regista um record histórico. Este certame resta uma das maiores feiras profissionais internacionais do sector da decoração e do mobiliário em França. Reúne cerca de 110 mil visitantes em 5 dias de exposição para 3345 expositores presentes, dos quais 53% são expositores internacionais.

O salão contou com participações portuguesas nos mais diversos sector da decoração, e nesta edição com cerca de 35% de empresas de mobiliário e 25% nos têxteis. O carácter selectivo da feira (qualidade, design, originalidade) continua a colocar este certame no topo das feiras internacionais do sector.

A presença portuguesa neste salão ao longo dos últimos anos posiciona Portugal no grupo dos principais países representados na feira, no que diz respeito ao número de expositores, conjuntamente com a Itália, Bélgica, Alemanha, Reino Unido, Espanha e Holanda. Nesta edição Portugal colocou-se na 8a posiçao dos país representados tanto em numero de expositores como em superficie ocupada.

A Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) e a Associação dos Industriais Portugueses de Iluminação (AIPI) apoiaram, através do QREN, a maioria das empresas portuguesas presentes.

Este ano as empresas portuguesas contaram com a visita do Presidente da AICEP, Miguel Frasquilho. Este visitou uma grande parte das empresas portuguesas presentes dos têxteis-lar às artes da mesa, iluminação e mobiliário.(27/01/2015/Fonte : Luso Planet)

A produção de caracóis em Portugal ultrapassa as 500 toneladas/ano e rende três milhões de euros, mas pode crescer muito se multiplicar as exportações, segundo dados divulgados hoje na Lourinhã no I Encontro Nacional de Helicicultores. A informação disponibilizada aponta para a existência de centena e meia de produtores, de norte a sul do país, e 300 hectares de área de produção.

Entre 2012 e 2013, o número de produtores aumentou mais de 200%, graças em parte ao financiamento comunitário de projetos.Antes de 2009, estima-se, existiriam apenas cinco produtores em todo o país, mas a procura por áreas de negócio alternativas à agricultura tem vindo a atrair investidores e em 2013 os produtores eram já mais de 60.
A Helixcoop, a única cooperativa de helicicultores a nível nacional, tinha 13 associados em 2011, quando foi constituída, e hoje possui cerca de 30.

Em Portugal, são consumidas por ano cerca de 13 mil toneladas de caracóis, de várias espécies, por ano.
Dados de 2014 apontam para mais de 500 toneladas produzidas e três milhões de euros faturados. Desta produção, 80 a 90% tem como destino o mercado nacional, mas em 2014 o país importou 1,1 toneladas, adquiridas a um preço médio de um euro por cada quilograma.

Em contrapartida, exportou 22,6 toneladas, vendendo o produto a um preço médio de três euros o quilograma e tendo como principais mercados a Espanha, França, Itália, os grandes concorrentes de Portugal no mercado externo. Entre os mercados emergentes estão países asiáticos e árabes.

Os helicicultores querem, por isso, valorizar a produção nacional, combatendo a entrada de outras espécies, como a “caracoleta de Marrocos”, vendida a baixos preços e sem grande qualidade, e apostando na exportação e na transformação do produto, por exemplo, com a venda de miolo de caracol ou pratos já confecionados.
“É um produto com grande valor nutricional, nomeadamente proteico, e pode substituir muitas carnes, por ter baixo teor de gorduras”, explicou Paulo Geraldes, presidente da Helixcoop, que tem sede na Lourinhã.

Os caracóis têm também compostos bioativos que previnem o cancro, motivo pelo qual os ovos e a baba de caracol são procurados pela indústria farmacêutica. O helicicultor adiantou que 1 a 2% da produção tem já esse destino.
A Helixcoop está a desenvolver um projeto para criar a primeira organização de produtores do país, no sentido de organizar a produção e criar canais de comercialização, não só junto de cadeias de hipermercados nacionais, que já absorvem 15 a 20 toneladas, bem como no estrangeiro.(23/01/2015/Fonte : OJE)

Portugal subiu oito posições no “The Global Energy Architecture Performance Index 2015”, face a 2014, estando agora em 10º no índice do Fórum Económico Mundial que analisa o desempenho de 125 países no que respeita à competitividade, acessibilidade e sustentabilidade do sector energético. Este reconhecimento internacional segue outros recentemente conhecidos.

Depois de, em 2014 e pelo segundo ano consecutivo, ter sido considerado o 4º melhor país do mundo em política para as alterações climáticas no Climate Index, constituído por uma rede de ONG’s internacionais, Portugal foi também elogiado na Cimeira em Lima, pela ONU, Comissão Europeia, Banco Mundial e Instituto Global para o Crescimento Verde que afirmaram publicamente a exemplaridade à escala mundial da Fiscalidade Verde e da Proposta de Compromisso para o Crescimento Verde.

Portugal tem, ao longo dos últimos três anos, concretizado importantes reformas na área da energia e das alterações climáticas, que permitiram atingir o valor de 62% de utilização de fontes energéticas renováveis na electricidade e o nível mais baixo de dependência energética do exterior (71%) dos últimos 20 anos.

A reforma do sector energético levou também ao corte de 3,5 mil milhões de euros nas rendas excessivas, evitando aumentos anuais de 14% ou uma dívida tarifária de seis mil milhões de euros em 2020. Com esta medida assegura-se a sustentabilidade do sector, que em cinco anos, terá uma dívida tarifária de apenas de 600 a 1000 milhões de euros.

Ao nível europeu, Portugal liderou o processo para o Pacote Clima e Energia 2030, resgatando a meta das interligações energéticas que vão permitir que a Península Ibérica deixe de ser uma ilha energética, até agora sem possibilidade de transportar energia para outros países, e que Portugal de torne um exportador de energia.
(21/01/2015/Fonte : OJE)

Salários caíram 22% no Estado e 11,6% no privado desde 2011


O poder de compra dos portugueses tem vindo a descer desde 2011, pelo aumento dos preços, os cortes nas remunerações e o aumento de impostos. A troika tem defendido uma baixa ainda mais acentuada.

As contas parecem simples: entre 2011 e 2014, o ganho líquido médio nominal dos trabalhadores do setor privado diminuiu em 5,7%, mas se considerarmos o efeito do aumento de preços, o ganho médio real de 2014 - o poder de compra - é inferior ao de 2011 em 11,6%.
Para os trabalhadores da Função Pública, a redução foi maior, revela o economista Eugénio Rosa. A perda de poder de compra sofrida por estes trabalhadores foi o dobro da verificada no setor privado. "Entre 2010 e 2014, como consequência do efeito conjugado do corte das remunerações nominais, do aumento enorme de impostos e dos descontos para a ADSE, o poder de compra reduziu-se em 22,1%". E, acrescenta, este ano "o poder de compra destes trabalhadores continuará inferior ao que tinham em 2010 em 21,4%".(19/01/2015/Fonte : Jornal de Notícias)

Mercado imobiliário vendeu mais e está mais optimista

O aumento da procura, quer por parte do mercado nacional como do estrangeiro, e a maior rapidez com que se fecharam negócios levaram o mercado imobiliário a mostrar-se mais confiante em 2014.

É o que conclui o Imovirtual Market Index, indicador que reflecte a expectativa dos agentes imobiliários em Portugal. No ano passado, este índice encerrou perto do seu valor mais alto, apesar de algumas perturbações, como a crise do BES, que se fizeram sentir ao longo do ano.

Quase metade (41%) das empresas de mediação imobiliária inquiridas diz ter aumentado os novos produtos em carteira em 2014, e 29% das empresas venderam mais imóveis do que em 2013.

Ainda assim, 17% das empresas diz ter visto a actividade diminuir e 46% manteve apenas os produtos que já tinha em carteira.

Entre os principais obstáculos, as imobiliárias contam a instabilidade do mercado de trabalho, a restritividade bancária e a diminuição do poder de compra.
(16/01/2015/Fonte : Dinheiro Vivo)

Quatro milhões desfilaram em França contra o terrorismo

O Mundo saiu à rua em Paris para celebrar a República e mostrar que há valores mais fortes do que o medo do terrorismo. Cortejo foi encabeçado por dezenas de líderes mundiais de braço dado com Hollande.

As largas ruas e avenidas de Paris foram, este domingo, pequenas para albergar os 1,5 milhões de pessoas que se juntaram na manifestação de repúdio aos ataques terroristas da última semana. Participaram pessoas de várias etnias, credos e opções políticas, cantando a "Marselhesa" e gritando "Je suis Charlie". Em todo o país, foram mais de quatro milhões. Uma mobilização "sem precedentes", considerou o ministro do Interior francês.

Em Paris, todos quiseram mostrar que não se deixam intimidar pelos atentados que abalaram o coração do país. Houve quem comparasse a massa humana com a que esteve nas ruas durante a libertação de Paris do jugo Nazi. "Paris hoje é capital do Mundo", resumiu o presidente francês, ainda antes do início da manifestação, que foi replicada em outras capitais europeias, como Londres, Bruxelas ou Berlim, mas também na Palestina.

Dezenas de líderes mundiais também quiseram "ser Charlie", em memória dos jornalistas mortos no ataque contra a revista satírica "Charlie Hebdo" e das outras vítimas dos três dias de terror em França. François Hollande, acompanhado da chanceler alemã, Angela Merkell, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o presidente do Mali, Ibrahim Boubacar, o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, entre muitos outros, entrelaçaram os braços e marcharam em Paris, numa demonstração de união global contra o terrorismo.

Curioso é notar que alguns dos que estiveram em França pela liberdade de expressão, são os mesmos que têm um registo negro nas relações com os jornalistas em casa.

Fronteiras reforçadas

Paralelamente à manifestação, realizou-se uma reunião com onze ministros da Administração Interna da União Europeia (UE) e o procurador-geral dos EUA. Nela, foi decidido rever o Tratado de Schengen, para reforçar os controlos das fronteiras exteriores da UE.

A convocatória para um Conselho de Ministros da Justiça e do Interior será emitida "rapidamente" e a reunião servirá para debater o reforço das medidas de controlo sobre a entrada e saída de europeus nas fronteiras terrestres da UE. Horas antes, o ministro espanhol do Interior revelava que poderiam ser criadas algumas restrições à livre circulação de bens e serviços, que afetariam "pessoas sobre as quais existe uma suspeita fundada de que podem ser terroristas ou suscetíveis de ser terroristas".

Marcada está já uma cimeira contra o terrorismo, organizada, em fevereiro, pelos EUA.(12/01/2015/Fonte : Jornal de Notícias)

Vendas da BMW crescem 35% no melhor ano de sempre da marca em Portugal

A BMW Group Portugal teve um crescimento de 35% face a 2013. Em ano de retoma do mercado automóvel, a marca alemã obteve o maior número de vendas de sempre em território nacional.

Em 2014, o mercado automóvel cresceu 36% em comparação com o ano anterior. No total foram vendidos 172 390 automóveis, o maior valor desde 2011.

A BMW Group Portugal seguiu a tendência nacional. A empresa de origem alemã vendeu 12 961 unidades em Portugal, entre automóveis BMW, MINI e motociclos BMW.

Estes valores contribuíram para um crescimento de 36% face a 2013 e representam o maior número de vendas dos 10 anos de existência do grupo em Portugal.

No setor automóvel a empresa vendeu 10 617 veículos, o que resultou num crescimento de 39% face ao ano anterior e numa quota de mercado recorde de 7,2% (mais 0,2 pontos percentuais quem em 2013).

A BMW lidera o ranking da marca de luxo mais vendida em Portugal e ocupa a 4ª posição dos automóveis ligeiros.

 As séries mais vendidas foram a BMW Série 1(3 458 vendas), BMW Série 3 (3 135 vendas) e BMW Série 5 (1 523 vendas).

Já os automóveis MINI, registaram um crescimento de 25% comparado com o ano anterior, tendo sido vendidas 1 550 unidades.

Os modelos MINI mais vendidos foram o MINI 3 Portas com 645 unidades, o MINI Countryman com 544 unidades e o MINI Paceman com 120 unidades vendidas. (08/01/2015/Fonte : Dinheiro Vivo)

Desemprego em Portugal aumenta pelo segundo mês consecutivo

A taxa de desemprego aumentou três décimas em Novembro, para 13,9%, avançam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em causa estão 713,7 mil desempregados, mais 17,4 mil do que em Outubro.

Esta é a segunda subida mensal, depois de o mês de Outubro ter registado uma taxa de 13,6%, o equivalente a 696,3 mil desempregados. Até Setembro, tinham sido registados 20 meses consecutivos de quebras.

Para o crescimento da taxa de desemprego "contribuiu tanto o acréscimo da população desempregada, como a ligeira diminuição da população empregada", refere o destaque do INE. É que, do lado do emprego, embora a taxa tenha permanecido nos 56,5%, o número de empregados recuou 0,1% (ou 2,9 mil), para cerca de 4,4 milhões de pessoas.

"Esta evolução decrescente iniciou-se em Setembro de 2014, após um período de sete meses consecutivos de crescimento continuado no tempo", diz o INE, revendo assim a informação que tinha sido publicada provisoriamente em Novembro.

O desemprego aumentou significativamente para os jovens: a taxa subiu 1,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior, para 34,5%.

Os números revelados hoje serão republicados amanhã pelo Eurostat, juntamente com a informação referente aos restantes Estados-membros da União Europeia.(06/01/2015/Fonte : Diário Económico)