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Cante alentejano é Património da Humanidade

O cante alentejano, um canto colectivo, sem recurso a instrumentos e que incorpora música e poesia, foi hoje classificado como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

A distinção foi aprovada, hoje de manhã, pelo Comité Intergovernamental da UNESCO para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Humanidade, que está reunido esta semana em Paris (França).

O comité aprovou a candidatura do cante alentejano e a sua inscrição na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.(27/11/2014/Fonte : Diário Económico)

Fisco penhorou desde o início do ano uma média de 200 imóveis por dia

Número de penhoras duplicou em relação a 2013. Proposta do PS para suspender venda coerciva de casas em 2015 foi chumbada.

A Autoridade Tributária e Aduaneira, só desde o início deste ano, já penhorou e iniciou o processo de venda de 64 955 imóveis. É o número mais elevado dos últimos anos e que coloca na rota das hastas públicas, por dia, uma média de 197 terrenos, casas, espaços comerciais ou garagens.

Os imóveis são o ativo mais procurado pela administração tributária para recuperar dívidas fiscais quando os contribuintes deixam passar todos os prazos legais para as pagar. E foram também o que mais subiu: as quase 65 mil penhoras realizadas em 2014 são um aumento de nada menos 132% relativamente às 27 992 penhoras de 2013.

O aumento não surpreende Paulo Ralha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, pois "reflete a cada vez menor capacidade de intervenção e de análise pelos serviços de Finanças"num processo que é cada vez mais automatizado e também "a maior pressão para cumprir objetivos de cobrança coerciva". Paulo Ralha refere ainda ter havido uma redução do patamar de valores de dívida a partir dos quais o sistema procede a estas penhoras.(25/11/2014/Fonte : Diário de Notícias)

Empresas pagam salários até 20% mais baixos do que antes da crise

Saída de trabalhadores com mais experiência e bem remunerados por jovens qualificados e precários reduz salários pagos pelos privados.

"Há cinco anos contratei um diretor financeiro a quem pago 3500 euros brutos; se fosse hoje, conseguiria uma pessoa para as mesmas funções a ganhar menos 1000 euros". A frase é de um empresário português ao Dinheiro Vivo e reflete a degradação do mercado de trabalho durante os anos da crise.

João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços reconhece que houve uma forte quebra salarial: "O sector privado está a contratar a salários entre 15% e 20% inferiores". A redução, diz, é resultado da saída de trabalhadores mais antigos, substituídos por novos quase sempre a salários mais baixos.

Os dados do Inquérito aos ganhos do Ministério da Economia, referentes a outubro de 2013 (os mais recentes) também mostram uma tendência de quebra nos salários. Nos últimos três anos, o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem recuou 1,48%. No Estado, apesar de todas as políticas de austeridade, o corte nos ganhos médios foi de apenas 0,46%. Menos sete euros entre outubro de 2011 e outubro de 2013, de acordo com as contas da Direção Geral da Administração e Emprego Público. Este gap justifica o aumento da diferença entre o ganho médio no Estado (1592 euros) e no privado (1125 euros).

A penalizar o rendimento no privado estiveram o corte de suplementos salariais, a redução no pagamento das horas extraordinárias, a maior oferta de empregos a tempo parcial e, fundamentalmente, a troca de funcionários mais antigos e por isso mais bem remunerados, por pessoas mais jovens, a preços mais baixos.(18/11/2014/Fonte : Dinheiro Vivo)

Francesa Castel compra 49,9% do negócio da Sumol + Compal

Accionista da cerveja angolana Cuca e um dos maiores produtores mundiais de vinho e cerveja deu 88,2 milhões de euros pela Sumol + Compal

A Copagef, empresa do grupo Castel, de capitais franceses e accionista da cerveja angolana Cuca, vai comprar 49,9% do capital da Sumol+Compal Marcas por 88,2 milhões de euros. A celebração do contrato de compra e venda foi comunicada, nesta sexta-feira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em comunicado, a Sumol+Compal diz esperar que o acordo agora celebrado “contribua para o desenvolvimento das principais marcas da empresa em diversos mercados do continente africano”. O grupo Castel é um dos maiores produtores mundiais de cerveja e refrigerantes e o segundo maior em África. Tem uma participação dominante na Companhia da União de Cervejas de Angola (associados a parceiros locais), dona de marcas como a cerveja Cuca.

“Este negócio abre boas perspectivas para o desenvolvimento das nossas principais marcas no continente africano, nomeadamente na abordagem a mercados onde ainda não estamos presentes”, disse Duarte Pinto, presidente da SUMOL+COMPAL.

A SUMOL+COMPAL Marcas é a sociedade do Grupo SUMOL+COMPAL que desenvolve como actividades principais a gestão de marcas e a produção e comercialização de bebidas de alta rotação. O grupo é detido pela Refrigor (81%), pelo Fundo de Capital de Risco Grupo da Caixa Geral de Depósitos (10,5%) e o restante está disperso em bolsa. Recorde-se que em Agosto, a Refrigor, controlada pela família Eusébio, aumentou a sua posição na empresa, comprando cerca de 10% de participação à CGD, com quem a então Sumolis fez parceria para a compra da Compal à Nutrinveste em 2005.

A Sumol+Compal abriu a sua primeira fábrica fora de Portugal em Moçambique, país para onde aumentou as vendas na ordem dos 40% em 2013. É através desta unidade que vende sumos e néctares para outros países da chamada SADC (Southern African Development Community). O continente africano é, aliás, o principal destino de exportações e o ano passado 42% da produção foi alocada aos mercados internacionais.

Angola é o maior mercado da Sumol+Compal, mas teve, o ano passado, um “crescimento moderado”. A empresa vai avançar com a construção de uma unidade de produção e embalamento neste país, projecto sempre assumido como uma das “prioridades estratégicas”. A venda de 49,9% do capital à Copagef, agora anunciada, permite à empresa portuguesa acelerar a sua expansão e reforçar presença nas prateleiras do retalho e restauração angolanas.

Outras duas empresas de bebidas nacionais tentam há muito produzir em Angola. Depois de já ter tido planos para construir uma fábrica de raiz em Angola, que nunca chegou a avançar, a Sociedade Central de Cervejas optou por fazer uma parceria com a Sodiba, empresa controlada por Isabel dos Santos e o marido, Sindika Dokolo. A marca Sagres será produzida sob licença em 2015 . Também a Unicer continua manter as previsões de produção local em 2016, no âmbito da Única, a joint-venture que cervejeira nortenha tem com accionistas angolanos.

No âmbito desta transacção será assinado um acordo parassocial entre a Sumol+Compal e a Copagef “que regulará as relações entre estas enquanto accionistas da Sumol+Compal Marcas”. “A Sumol+Compal SA manterá o domínio sobre a Sumol+Compal Marcas, continuando a assegurar a eleição da maioria dos membros do seu conselho de administração”.
(14/11/2014/Fonte : Público)

BBVA fecha 43 balcões em Portugal e despede 177 trabalhadores

Plano de reestruturação do banco vai ser implementado em Portugal.
O BBVA vai iniciar um plano de restruturação da sua operação em Portugal que irá implicar o despedimento coletivo de 177 trabalhadores e o encerramento de 43 balcões, segundo apurou o Dinheiro Vivo.

Contactado pelo Dinheiro Vivo, fonte oficial do BBVA confirmou que "tem em curso uma reestruturação para garantir a sustentabilidade da operação, para continuar a crescer com os seus clientes e garante que vai manter sempre a sua presença em Portugal, (ainda que com eventuais ajuste nos negócios de desenvolve) porque Portugal é um mercado de grande inter-relação com Espanha, a principal geografia do grupo."

A instituição financeira conta, atualmente, com 81 agências em Portugal e 750 trabalhadores. Ou seja, o BBVA, após a restruturação ficará com 38 agências e 573 trabalhadores.
(11/11/2014/Fonte : Diário de Notícias)

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