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03/14

Número de empresas exportadoras aumentou 20% em dois anos

Apesar do crescimento, os negócios voltados para o exterior representam apenas 5,5% do total. Estão, no entanto, a contrariar o ciclo de encerramentos e de perda de empregos e de receitas.
Foram criadas 3156 empresas exportadoras entre 2010 e 2012.

As empresas portuguesas com vocação exportadora aumentaram quase 20% no período de dois anos, com destaque para as micro, em que a subida superou os 23%. No entanto, os negócios voltados para o exterior ainda representam apenas 5,5% do total de sociedades em território nacional. Isto apesar de, ao contrário das restantes, terem um saldo positivo entre criação e encerramentos e de contrariarem o ciclo que se tem verificado nos últimos anos de perda de postos de trabalho e de receitas.

Dados cedidos ao PÚBLICO pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, em 2012, existiam no país 19.532 empresas que faziam exportações. Este número compara com as 16.376 registadas dois anos antes. Em termos absolutos, o aumento foi de 3156, suportado, em grande parte, pelos negócios de pequena dimensão. Neste período, o número de microempresas exportadoras cresceu 23,4%, o que significou um acréscimo de 2147 sociedades (que explica 68% da subida global). Nas pequenas e médias empresas (PME), o incremento foi de 14,3% (mais 984 sociedades), e nas grandes foi de 7,5% (mais 25).

Esta evolução fez com que o peso das exportadoras no tecido empresarial português aumentasse entre 2010 e 2012, embora tenha chegado ao final deste ano a representar apenas 5,5% do total, quando dois anos antes era de 4,5%. No entanto, conclui-se que estes negócios contrariaram o ciclo negativo a que se assistia nessa altura e que ainda perdura, fruto da conjuntura do país e da consequente retracção da procura interna.

É que, ao contrário dos negócios dedicados ao mercado nacional, as empresas voltadas para o exterior continuam a aumentar, embora o facto de serem muito menos não permita que essa subida se reflicta nos números globais. As primeiras eram quase 343 mil em 2010 e, em apenas dois anos, tinham desaparecido dez mil. O aumento dos negócios exportadores também tem sido acompanhado de um acréscimo nos postos de trabalho e nas receitas que geram. Neste período, estas sociedades contrataram 40.500 pessoas, enquanto as que vivem do consumo interno destruíram mais de 280 mil empregos.

Mais emprego e receitas
O facto de muitas das empresas que exportaram serem de grande dimensão faz com que empreguem, em média, quatro vezes mais pessoas do que nas restantes, embora o rácio tenha caído nos últimos anos (era de 31,6 em 2010 e passou para 28,6 em 2012). Nos negócios que vivem do mercado doméstico, a média começou em sete funcionários ao serviço e desceu depois para 6,4.

Já no que diz respeito às receitas, o comportamento foi totalmente diferente. As sociedades voltadas para o exterior aumentaram o valor médio da facturação de 5,2 para 5,3 milhões de euros, o que representa sete vezes mais vendas do que as que são geradas pelas empresas que não exportam. Estas últimas viram o volume de negócios médio decrescer de 729 para 718 mil euros, entre 2008 e 2012. Em termos globais, as vendas das sociedades exportadoras cresceram 21% para 104 mil milhões de euros, enquanto as restantes viram as receitas cair 17,6% para 206,6 mil milhões.

Sem surpresas, a maior percentagem de empresas exportadoras é de grande dimensão (36,7%), embora as pequenas e as médias em conjunto já representem 19% do total e as micro apenas 3,6%. Em 2010, as primeiras ficavam-se por 32,2%, as PME por 14,4% e os negócios mais pequenos não passavam a fasquia dos 2,9%. Os dados cedidos pelo INE mostram ainda que é no Norte que não só existem mais casos de sociedades voltadas para o exterior, como uma maior incidência face ao total. A região tinha, em 2012, perto de 8500 empresas nestas circunstâncias, o que representava 7,2% do número global de negócios. Dois anos antes, a fasquia ficava-se por 5,9%.

Em termos sectoriais, é nos transportes e armazenagem que as sociedades apostam mais no exterior: 5595 de um total de 37.650 faziam-no em 2012, o que corresponde a 14,9% (acima dos 12,6% registados dois anos antes). Seguem-se as indústrias extractivas, com uma percentagem de 13,1% e, por fim, o comércio por grosso e a retalho (10,8%). Houve, porém, alguns negócios que viram a sua vocação exportadora arrefecer, como aconteceu com o alojamento e a restauração (cujas vendas para o exterior são medidas em função dos gastos dos turistas em Portugal), em que passou a representar 0,5% do total, quando em 2010 chegava a 0,8%.(29/03/2014/Fonte : Público).

Edifícios concluídos acentuam decréscimo no 4.º trimestre ao recuar 37,6% - INE

Os edifícios licenciados no último trimestre de 2013 diminuíram 14,5% face ao mesmo período de 2012, para 4.000, tendo os edifícios concluídos acentuado o decréscimo para -37,6%, somando 4.400 obras, divulgou hoje o INE.

Segundo os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), face ao trimestre anterior o número de edifícios licenciados diminuiu 2,6% (-4,1% no 3º trimestre de 2013) e os edifícios concluídos decresceram 4,7% (-10,8% no 3º trimestre de 2013).

No total, em 2013 foram licenciados 16.700 edifícios e concluídos 19.700, o que corresponde a decréscimos de 19,6% e de 24,1% respectivamente, face a 2012.(14/03/2014/Fonte : Visão).

Despejos chegam aos 109 por mês

Até final do passado mês de fevereiro, foram emitidos 1414 títulos de desocupação de casas arrendadas, entre um total de 4598 pedidos de despejo.

A crise está a fazer com que cada vez mais famílias deixem de pagar as rendas de casa. Entre 8 de janeiro de 2013 e fevereiro deste ano, foram dados, em média, 109 títulos de ordem de despejo por mês através do Balcão Nacional do Arrendamento (BNA).

Os dados oficiais provisórios revelam que até ao final de fevereiro foram emitidos 1414 "títulos de desocupação do locado emitidos", num universo de 4598 pedidos de despejo através do BNA, sob tutela do ministério da Justiça.

Numa altura em que decorrem os trabalho de avaliação da lei, os números revelam, por exemplo, que chegaram ao BNA em média 12 pedidos diários de despejo, mas só foram atendidos pouco mais de três por dia. As contas feitas pelo CM, com base nos dados fornecidos pelo Ministério, surgem na semana em que a Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL) completou 90 anos. Um aniversário sem o ministro que tutela a Lei do Arrendamento, Jorge Moreira Silva. Ao CM, Romão Lavadinho, da AIL, explica que já falou com o ministro e que lhe foi transmitido que aguarda pelo próximo relatório da comissão de monitorização da lei para avaliar se é possível alguma alteração.

Um dos problemas que a associação tem levantado é o da declaração de carência: "A lei está mal feita. As pessoas têm de pedir certificado, um ano após o primeiro pedido. Ou seja, uma declaração agora e outra entre junho e julho, quando é feita a liquidação fiscal". Algumas repartições cobram até sete euros por este serviço.(17/03/2014/Fonte : Correio da Manhã).

H&M vai abrir três novas lojas

Há empresas têxteis suecas que estão interessadas em produzir em Portugal, diz a embaixadora Fleetwood.

A H&M vai abrir, este ano, pelo menos três novas lojas em Portugal. O IKEA está prestes a inaugurar a sua quarta loja, em Loulé, estando a recrutar cerca de 300 pessoas. E há empresas têxteis suecas a estudar o mercado nacional para iniciar produção em Portugal.(17/03/2014/Fonte : Diário Económico).

Gastos das famílias sobem pela primeira vez desde o último trimestre de 2010

Nos últimos três meses de 2013, a economia deu sinais de melhoria. O consumo privado estabilizou, o investimento revelou alguma recuperação e as exportações mantiveram as subidas.

O consumo das famílias aumentou 0,6% no último trimestre de 2013 em relação ao trimestre homólogo, revelando assim o primeiro crescimento desde a recta final de 2010. A estabilização do consumo privado, conjugada com alguns sinais de recuperação do investimento e o crescimento das exportações mostram uma economia a querer reagir.(12/03/2014/Fonte : Diário Económico)

Economia portuguesa destruiu 622,7 mil empregos em cinco anos

O número de total de empregos e de empregos remunerados voltou a cair no ano passado e acumula o quinto ano consecutivo a cair, contando já menos 622,7 mil pessoas empregadas desde 2008.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o total do emprego em 2013 caiu 2,8% face ao ano passado, uma queda menor do que a verificada em 2012 (na altura 4,2% face a 2011), enquanto o emprego remunerado caiu 2,6%.

O último ano em que o emprego aumentou foi em 2008, quando havia mais 23,4 mil pessoas a trabalhar.(12/03/2014/Fonte : Correio da Manhã)

Malparado na habitação em novo máximo histórico

Os créditos de cobrança duvidosa nos empréstimos à habitação voltaram a subir em janeiro, depois de terem recuado em dezembro, atingindo um novo máximo histórico de 2.428 milhões de euros, segundo dados do Banco de Portugal (BdP).

O crédito malparado nos empréstimos à habitação representa a maior fatia dos montantes que os particulares devem à banca e tem mantido uma tendência de subida, apesar do ligeiro abrandamento verificado em dezembro, quando se fixou nos 2.398 milhões de euros (2.417 em novembro).

Em janeiro de 2013, os créditos de cobrança duvidosa nos empréstimos à habitação tinham-se fixado nos 2.258 milhões de euros.

Em termos globais, o crédito malparado dos particulares subiu para os 5.137 milhões de euros (dos 5.101 milhões de euros de dezembro).

No total, os empréstimos da banca a particulares totalizavam os 127.589 milhões de euros em janeiro, dos quais 105.426 milhões são referentes a empréstimos concedidos para a compra de casa.(12/03/2014/Fonte : Diário de Notícias)

Galiza aprova hoje lei para ampliar português

O parlamento regional da Galiza aprova hoje, com o apoio de todos os grupos políticos, uma lei que ampliará o ensino do português na Galiza, capitalizando na "vantagem competitiva" da proximidade a este bloco linguístico.

A lei prevê a "incorporação progressiva" do português no sistema educativo da Galiza - onde já é ensinado a milhares de alunos - como disciplina opcional.

O projeto nasceu de uma iniciativa legislativa popular, com o nome Valentín Paz-Andrade e chegou ao parlamento regional com mais de 17 mil assinaturas.

Entre os elementos da lei estão, além do ensino do português na Galiza, a colaboração com o norte de Portugal, seguindo a agenda europeia, favorecer o intercâmbio recíproco das emissões de radiotelevisões dos dois territórios e mais programas de reformo dos vínculos linguísticos e culturais.

Jóam Evans Pim, da comissão promotora da Iniciativa Legislativa Popular (ILP) "Valentín Paz-Andrade", explicou à Lusa que com a aprovação da legislação mais galegos vão aprender português no próximo ano letivo.

Embora admitindo que o processo de "aplicação prática" dos diversos pontos desta legislação ainda "demorará tempo", Jóam Evans Pim disse à Lusa que "é possível" que a parte referente ao ensino da língua "possa ser desenvolvida através de um decreto para que já no próximo ano escolar (2014-15) o português esteja presente num maior número de estabelecimentos educativos".

A aplicação de algumas das propostas sobre a presença de conteúdos em português na televisão galega, apontou, poderá acontecer igualmente "em breve".

"Do mundo empresarial também há muito interesse em que esta lei tenha impacto na internacionalização e abertura da economia galega para o mundo lusófono. Já várias câmaras de comércio começaram a oferecer cursos de português orientados na linguagem empresarial", sublinhou Jóam Evans Pim.

Trata-se de uma proposta de lei subscrita por mais de 17.000 pessoas e aprovada no parlamento da Galiza, na generalidade, em maio de 2013. O documento foi entretanto alvo de várias alterações ao texto original, após negociação com os cinco agrupamentos políticos.

O texto submetido a votação define, no primeiro artigo, que os "poderes públicos galegos promoverão o conhecimento da língua portuguesa e das culturas lusófonas" para potenciar os laços "históricos" comuns e face ao contexto "estratégico" da eurorregião formada entre Galiza e Norte de Portugal e as suas relações económico-sociais.

Com esta legislação, aquele governo regional "incorporará progressivamente" - artigo segundo - a "aprendizagem da língua portuguesa no âmbito das competências em línguas estrangeiras nos centros de ensino" da Galiza, devendo ainda promover - artigo terceiro - "relações a todos os níveis" com os países de língua oficial portuguesa e fomentar o "conhecimento" do português "entre os funcionários públicos".

No artigo quarto, o governo é instado a "favorecer e permitir" a reciprocidade das emissões televisivas e radiofónicas "entre a Comunidade Autónoma de Galiza e a República de Portugal", com a qual "partilha património linguístico". Além disso, a empresa pública de rádio e televisão da Galiza deverá promover "intercâmbios" na produção audiovisual e cooperação em projetos comuns com televisões de língua portuguesa.

Por último, o artigo quinto estabelece que o Governo regional promoverá uma informação periódica e "pormenorizada" ao parlamento sobre a aplicação desta legislação, ações levadas a cabo e previsão de outras a realizar.

No preâmbulo da proposta de lei é vincado que o português, "nascido na velha Galiza", é um "idioma de trabalho" em vinte organizações internacionais e língua oficial em nove países, além do território de Macau, na China.

Reconhece ainda a necessidade de "fomentar o ensino e a aprendizagem do português" para que empresas e instituições galegas "aproveitem" a vantagem linguística daquela região face à "importância mundial" do idioma.(11/03/2014/Fonte : Diário de Notícias)

Mais de 425 mil desempregados não tiveram direito a subsídio em janeiro

O Porto é o distrito com o número de beneficiários com prestações de desemprego mais elevado, seguido de Lisboa.

O Estado português apenas atribuiu prestações de desemprego a 388 mil desempregados em Janeiro, deixando sem estes apoios mais de 425 mil desempregados, segundo dados divulgados esta quarta-feira pela Segurança Social.

De acordo com os últimos dados disponibilizados na página da Segurança Social, em Janeiro existiam 388,383 beneficiários de prestações de desemprego, mais 13,326 pessoas do que em Dezembro (últimos dados disponíveis) e o equivalente a 47,7% do último número total de desempregados contabilizados pelo Eurostat.

Os últimos dados divulgados pelo Eurostat contabilizavam, em Janeiro de 2014, um total de 814 mil desempregados, com a taxa de desemprego a situar-se nos 15,3% (igual a Dezembro).

Os números da Segurança Social incluem o subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego inicial, subsídio social de desemprego subsequente e prolongamento do subsídio social de desemprego, prestações que atingiram em Janeiro o valor médio de 470,19 euros, face aos 493,55 euros observados um ano antes.

O Porto é o distrito com o número de beneficiários com prestações de desemprego mais elevado, tendo sido em Janeiro atribuídos subsídios a 82.789 pessoas.

Segue-se o distrito de Lisboa, com 74.352 desempregados a receberem prestações de desemprego e o de Setúbal (com 33.747 desempregados com direito a subsídio).

Os beneficiários do sexo masculino são em número superior (203.595 pessoas), em relação aos do sexo feminino (184.788).(05/03/2014/Fonte : Dinheiro Vivo)

A China é o país que mais caro paga pelos sapatos portugueses

Portugal é já o sétimo fornecedor do gigante asiático, com exportações de 20 milhões de euros no ano passado

A indústria de calçado portuguesa está a apostar em força na China, um mercado de 1300 milhões de consumidores. Portugal é já o sétimo fornecedor do gigante asiático e o objectivo é, até ao final do próximo ano, ascender ao top 5. Só no ano passado, as exportações nacionais cresceram 144% e a China é o país para onde os fabricantes portugueses vendem o calçado mais caro.

“Nada acontece por acaso. Há já oito anos que a indústria investe neste mercado e, este ano, há já 15 empresas que vão participar em seis feiras na China. Os resultados acabam por surgir, mas são fruto de um longo trabalho, de muitas viagens de prospecção para escolher as melhores feiras e os melhores circuitos comerciais”, diz Paulo Gonçalves, director de Comunicação da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS).

Seis milhões de euros foram as exportações directas da indústria portuguesa de calçado para o mercado chinês em 2013. Somando as vendas indirectas - que partiram de Portugal para um outro país da Europa e daí para a China -, os números dão uma passada larga para 20 milhões de euros.

E se, em média, um par de sapatos português é exportado a 23 euros - o segundo valor mais elevado do mundo -, a verdade é que, nas exportações para a China, o preço sobe para 32 euros o par, já bem próximo do praticado pelo calçado italiano, o mais caro do mundo, que ronda 35 euros o par. A que se deve esta valorização do calçado nacional num país que é, simultaneamente, o maior consumidor e também o maior fabricante mundial de calçado?

Paulo Gonçalves garante que o “facto de sermos europeus faz toda a diferença”, na China ou em países como o Japão, a Rússia, o Canadá ou os EUA. É a imagem de qualidade dos produtos fabricados e de um design exclusivo. É por isso também que, ao mesmo tempo que se assume como “a indústria mais sexy da Europa”, o calçado pretende investir, este ano e em 2015, mais de 20 milhões de euros em acções de promoção internacional.

Acompanhando o momento alto das feiras de calçado ao nível mundial, em Março e Setembro, a APICCAPS vai ainda colocar, durante estes dois meses, 20 anúncios publicitários da indústria nacional na Fashion TV. “Só no próximo mês Portugal vai estar em 20 feiras [de calçado] em todo o mundo”, refere Paulo Gonçalves, explicando que o que se pretende é chegar aos “mais de cem mil importadores” que nessa altura estarão em viagem. Queremos fazer desta indústria “a mais sofisticada ao nível mundial”.

Com mais de 1350 empresas e de 35 mil postos de trabalho, a indústria do calçado português voltou, em 2013, a bater máximos de exportação, ultrapassando 1700 milhões de euros. E se é verdade que os mercados europeus continuam a ser o grande destino das vendas do sector (87%), a “grande força motora” do crescimento da indústria está nos mercados extracomunitários, cujo peso passou, nos últimos dois anos, de 8% para 13% no total das exportações.(02/03/2014/Fonte : Diário de Notícias)

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