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11/13

Associção portuguesa de resorts promove nova fiscalidade portuguesa em Paris

Teve hoje lugar na Embaixada de Portugal em Paris um seminário organizado pelo Turismo de Portugal e a APR (Associação Portuguesa de Resorts) sobre a oportunidade para os reformados franceses de beneficiarem de uma fiscalidade muito vantajosa caso decidam de residir em Portugal.

Jean-Pierre Pinheiro, Director do turismo em Paris, fez uma apresentação da oferta turística portuguesa, seguiu a presentação do director da APR, promovendo 7 resorts, um na costa de prata, dois na península de Setúbal e os restantes no Algarve. Luís Castelo Branco director do Banque BCP explicou os aspectos financeiros da aquisição de um bem imobiliário em Portugal. A primeira parte deste seminário terminou com a dois consultores da PWC que fizeram uma apresentação das vantagens fiscais para os estrangeiros que desejam estabelecer a sua residência fiscal em Portugal.

O seminário continuou com uma conferência de imprensa e uma sessão de trabalho durante a qual os representantes dos resorts receberam os profissionais do sector do investimento e imobiliário de luxo.

Segundo os dados apresentados, a medida de isenção de imposição das pensões de reforma aplicada aos estrangeiros que elegem o seu domicilio fiscal em Portugal, tem vindo a desperta uma procura significativa por parte dos cidadãos franceses. "Desde o inicio do ano os nossos serviços já receberam mais de 2000 pedidos", diz Jean-Pierre Pinheiro Director do turismo em Paris. Esta tendência foi ainda confirmada pelo director do Banque BCP, Luís Castelo Branco, destacando o aumento das perguntas relativas à questão da nova fiscalidade portuguesa para os cidadãos estrangeiros que decidiram residir em Portugal.

Apesar, de ter ficado claro que um reformado francês do sector privado francês (não se aplica aos reformados da função pública) fica isento de imposto sobre a sua pensão de reforma que recebe de França, as explicações adicionais sobre as cotizações de segurança social e sobre os contratos junta das "Mutuelles" (seguros privados de saúde) merecem uns esclarecimentos.

Também será de notar, no caso específicos dos resorts, que os preços de base para a aquisição num resorts com unidades hoteleiras de quatro e cinco estrelas, começa a 500.000 Euros...

Esta apresentação, contou com a presença de um convidado "surpresa", o jogador francês de ténis Henri Leconte que veio testemunhar que a sua experiência de proprietário residente no Algarve é uma excelente opção em termos de qualidade de vida e de ambiente.

Esta legislação está de facto a levantar uma onda de interesse tanto em França como noutros países junto de investidores e reformados. Para mais informação sobre este assunto existe um portal dedicado : LIVING IN PORTUGAL: http://www.livinginportugal.com/(26/11/2013/Fonte : LUSO PLANET)

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A cada dia, dez portugueses deixam de conseguir pagar a casa

Dificuldades das famílias portuguesas para pagar crédito à habitação aumentou face ao ano passado. Estão 148 500 famílias em incumprimento.

As famílias portuguesas continuam a mostrar dificuldades para pagar os seus créditos à habitação. E, em setembro, foram contabilizados 148 500 incumprimentos para com a banca, revela a Central de Responsabilidades de Créditos do Banco de Portugal.

Os números ainda revelam as grandes dificuldades das famílias portuguesas desde o início da crise e, como tal, têm-se mantido praticamente inalterados nos últimos trimestres, estando pouco abaixo do pico de 150 mil incumprimentos registado em junho do ano passado.

De acordo com os números do Banco de Portugal, desde o início do ano houve um aumento de 15% no incumprimento, ou seja, mais 2200 famílias deixaram de conseguir pagar as suas casas aos bancos. Quer isto dizer, que por dia, há 10,2 novos casos de incumprimento.

Visto de outro modo, por cada 100 empréstimos à habitação, 6,3 deixam de ser pagos.(21/11/2013/Fonte : Dinheiro Vivo)

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Turismo: Dormidas aumentam 5,1% em setembro

Aumentaram dormidas dos turistas estrangeiros que nos visitam, contra quebra dos hóspedes nacionais.
As dormidas nos estabelecimentos hoteleiros em Portugal aumentaram 5,1% em setembro face ao período homólogo (setembro de 2012), apesar de os turistas nacionais terem dormido menos 1,2%, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os números divulgados esta quinta-feira pelo INE confirmam uma quebra face ao mês de agosto, em que as dormidas de turistas portugueses tinham aumentado 0,3% em termos homólogos.
Apesar do decréscimo de dormidas de hóspedes nacionais, os turistas estrangeiros compensaram esta quebra com um aumento de 7,7% das dormidas no mês de setembro face ao mesmo período de 2012.
Os dados do INE revelam também que no total das 4,8 milhões de dormidas registado, apenas 1,33 milhões são de portugueses.(14/11/2013/Fonte : Correio da Manhã)

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Sector da construção e imobiliário perdeu 84 mil postos de trabalho em 12 meses

Sector está em declínio desde 2002 e tem menos 435 mil postos de trabalho. A CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário alertou esta sexta-feira para “a necessidade e urgência da implementação das medidas consagradas no Compromisso para a Competitividade Sustentável do Sector da Construção e do Imobiliário”, assinado com o Governo e recentemente reafirmado pelo actual ministro da Economia.

O alerta da CPCI surge na sequência dos números do desemprego no sector, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, que revelam uma perda de 84 mil postos de trabalho no sector da construção e imobiliário nos últimos 12 meses (até Setembro).

A confederação constata, em comunicado, que “o comportamento do emprego só poderá evoluir favoravelmente com uma actuação forte e determinada sobre um sector que, à semelhança do que sucede em todas as economias europeias, é essencial para garantir o crescimento económico e a coesão social”.

A CPCI destaca que se eleva para 435 mil a perda total de emprego na Construção e Imobiliário, desde 2002, ano em que se iniciou a mais longa e prolongada crise do sector.

A Confederação considera que “o peso do défice de investimento público e privado em Portugal traduz-se num incomportável fardo para o país, com implicações em termos de sustentabilidade futura, mas também na factura com encargos sociais”. Acrescenta que, “comparando o terceiro trimestre do ano com o anterior, e não obstante o aumento da população total empregada e a consequente melhoria da taxa de desemprego, as condições do mercado de trabalho no sector deterioraram-se, assistindo-se a uma perda de 22.245 empregos nos últimos 90 dias, o que se traduz numa média diária de 247 postos de trabalho destruídos”.(08/11/2013/Fonte : Público)

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Portugal é o sexto país mais envelhecido do mundo

Portugal é atualmente o sexto país mais envelhecido do mundo e em 40 anos passou de país com a maior taxa de natalidade da Europa para detentor da taxa de natalidade mais baixa.

Durante uma conferência realizada pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) subordinada ao tema "Demografia, Natalidade e Políticas Públicas", a investigadora Anália Torres e a especialista em demografia Maria João Valente Rosa traçaram o retrato do país em termos de fecundidade, natalidade, envelhecimento e do papel da mulher no trabalho e na família.

Maria João Valente Rosa partiu dos dados estatísticos da Pordata para fazer o retrato da realidade portuguesa, através das mudanças demográficas ao longo dos anos.

Apesar de a população portuguesa ter aumentado 1,7 milhões entre 1960 e 2010, "no ano passado batemos o recorde da mais baixa natalidade de sempre, com 89841 nascimentos", bastante menos do que os ainda assim poucos 107598 registados em 2011, revelou a socióloga.

Também a investigadora do Instituto de Ciências Sociais e Políticas Anália Torres revelou que Portugal foi o país onde mais desceu a natalidade entre 1990 e 2011 na Europa. "Era o país com a maior taxa de natalidade e agora a menor", sublinhou.

Por isso, "nascer em Portugal é nascer num país envelhecido", refere Maria João Valente Rosa, salientando que em Portugal se "envelhece de forma acelerada".

Em 1970, Portugal era o país menos envelhecido da Europa e embora todos tenham envelhecido de uma maneira geral, Portugal foi o que mais subiu na tabela, tornando-se em 2011 "um dos mais velhos do mundo", ocupando a 6ª posição.

A idade média da população portuguesa era em 2011 de 42 anos, ao passo que em 1960 era de 28 anos. Atualmente o número de pessoas com menos de 15 anos é inferior àquelas com idade igual ou superior a 65 anos.

Portuguesas trabalham "muito mais tempo"
Anália Torres, por seu turno, revela que entre 1990 e 2011 todos os países nórdicos, em particular os escandinavos, começaram a subir no índice de fecundidade, enquanto o padrão se manteve sempre baixo nos países do sul, a ponto de atualmente o ponto mínimo de fecundidade nos países nórdicos ser o ponto máximo de fecundidade nos do sul.

Esta mudança teve na base políticas sociais adotadas naqueles países, que têm por base a ideia de que "mulheres e homens têm direito ao trabalho e à família e que as crianças devem ser protegidas por todos e são uma responsabilidade da sociedade", explicou a investigadora.

Esta realidade está traduzida nos dados estatísticos da Pordata, que mostram que as mulheres portuguesas trabalham "muito mais tempo" dos que as mulheres da União Europeia a 27.

"Nos países de referência em termos de fecundidade (como os escandinavos, os países baixos ou a Bélgica), as mulheres estão acima da média da União Europeia (UE) em termos de trabalho a tempo parcial", indicou Maria João Valente Rosa.

Contrariamente, em Portugal, o trabalho a tempo parcial representa 17%, metade da média da UE (33%), acrescentou.

A realidade do mercado de trabalho em Portugal faz com que as mulheres adiem cada vez mais a idade de ter o primeiro filho e tenham como opção ficar apenas com um filho, embora desejassem ter mais se as condições fossem outras, disse a socióloga.

Segundo Maria João Valente, entre 1986 e 2012 a idade materna aumentou em média seis anos, para os 30 anos, e hoje em dia são menos jovens, mais escolarizadas e mais ativas.

No entanto, essas características não são reconhecidas em termos de mercado de trabalho, uma vez que a carga de horas de trabalho (incluindo tarefas domésticas) das mulheres é maior do que a dos homens, mas a remuneração média destes é superior à das mulheres, o que se torna mais evidente, quanto mais escolarizada é a mulher, disse Anália Torres.

A investigadora salientou ainda que a mentalidade dominante ainda no trabalho é que "as mulheres são trabalhadoras com família e os homens são trabalhadores 'livres'".(08/11/2013/Fonte : Jornal de Notícias)

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