Já foi notícia !
04/13
Um ano depois, a fábrica da PSA Peugeot Citroen volta a ter terceiro turno
Produção aumenta para 285 veículos por dia e foram contratadas 300 trabalhadores a prazo. (Na fábrica de Mangualde são produzidos os modelos Citroën Berlingo e Peugeot Partner).
A fábrica da PSA Peugeot Citroën em Mangualde repõe, nesta segunda-feira, o terceiro turno laboral para responder ao aumento da produção para 285 veículos por dia. Foram contratados 300 novos trabalhadores que vão reforçar a unidade, pelo menos, até ao final do ano.
O terceiro turno foi eliminado em Abril de 2012, altura em que o fabricante de automóveis despediu 350 pessoas. O volume de produção cifrava-se nos 43.950 veículos e, agora, a intenção é chegar aos 60 mil automóveis anuais.
De acordo com Jorge Abreu, porta-voz da comissão de trabalhadores, “o início da actividade oficial e em pleno dos 300 trabalhadores do terceiro turno está previsto para as 23h” desta segunda-feira. “Nos dias 22, 23 e 24 de Abril foi feita a introdução progressiva dos trabalhadores, com três dias a funcionarem em modo de teste”, explicou à Lusa.
Na fábrica de Mangualde são produzidos os modelos Citroën Berlingo e Peugeot Partner e a decisão de voltar a ter terceiro turno foi tomada pelo grupo em França, com base nas perspectivas de evolução do mercado. Com este reforço, a produção aumenta 36% e o número global de trabalhadores passa para 1150.
A nível global, a PSA Peugeot Citroën teve prejuízos de cinco mil milhões de euros em 2012 devido ao “ambiente deteriorado do mercado automóvel europeu”, disse recentemente o presidente do grupo, Philippe Varin.
No primeiro trimestre deste ano, e de acordo com os dados da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis, a empresa francesa foi a terceira com mais quebras nas vendas, menos 15,3%, para 338 mil veículos ligeiros de passageiros. O maior travão veio da Ford, que vendeu menos 20% de veículos neste primeiro trimestre (219.453 unidades). Seguiu-se a japonesa Toyota, com menos 17,6% (127.827).(30/04/2013/Fonte : Público)Salários em atraso aumentam em 2012 e chegam aos 22 milhões de euros
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) detetou em 2012 salários em atraso, ou pagos abaixo do mínimo definido por lei ou convenções coletivas, em mais de 13 mil trabalhadores, num montante de perto de 22 milhões de euros.
Este valor representa um salto de 14% face ao montante global sinalizado pela ACT em 2011 (19,2 milhões de euros) relativos a créditos das empresas aos trabalhadores.
De acordo com o Relatório de Atividades de 2012, a que a agência Lusa teve acesso, de um total de perto de 30 mil empresas inspecionadas, a ACT encontrou ainda cerca de 4,6 milhões de euros de dívidas correspondentes a contribuições não pagas à Segurança Social.
Em 2011, o montante apurado de dívidas à Segurança Social ascendeu, no entanto, aos 5,6 milhões de euros, mais 19% do que o valor encontrado em 2012.
De um total de 499.200 trabalhadores envolvidos nas ações inspetivas da ACT, os salários (remunerações base, subsídios de férias e Natal, entre outros) e as contribuições em dívida apurados diziam respeito a 13.349 trabalhadores.
As visitas inspetivas tiveram como objetivo avaliar matérias relacionadas com relações laborais ou segurança e saúde no trabalho, tendo sido encontrados nomeadamente 396 casos de contratos de trabalho "dissimulados" e 1.118 situações de trabalho "não declarado".
Como resultado das visitas efetuadas, a ACT fez 148 participações-criminais ao Ministério Público contra empresas, menos do que no ano anterior, em que foram efetuadas 154 participações-crime, a sua maioria (83) "por desobediência qualificada", mas também por indícios de encerramento ilícito da empresa, falsificação de documentos ou desobediência.
Nas visitas efetuadas, os inspetores da ACT emitiram ainda notificações para "suspensão imediata dos trabalhos" em 364 empresas e 90 "participações"
Em termos de procedimentos não coercivos, os inspetores emitiram ainda, no conjunto do ano passado, 23.406 "notificações para tomadas de medida", 2.994 advertências e 14.329 "autos de notícia".
Os inspetores da ACT estão a acompanhar, desde final de 2008, várias empresas onde há suspeitas, indícios ou denúncias de práticas laborais irregulares, centradas em situações de crise empresarial.
Algumas destas empresas estão sob a vigilância da ACT em resposta a denúncias de sindicatos, associações patronais, trabalhadores, tribunal, deputados, entre outros e encontram-se nomeadamente com processos de salários em atraso, extinção de postos de trabalho, despedimentos coletivos, encerramentos, 'lay off' - suspensão temporária dos contratos de trabalho em que a segurança social assegura o pagamento de dois terços do salário - insolvência ou encerramento temporário.
De acordo com os dados da ACT, o número de solicitações em situações de crise empresarial ao longo de 2012 foi de 4.338, tendo a autoridade respondido a 4.003 desses pedidos.
Em 2011, o número de solicitações acendeu aos 25.555 pedidos.
Segundo o relatório, os recursos humanos da ACT no final de 2012 correspondiam a um total de 893 trabalhadores (incluindo 38 cargos de direção e intermédia), 40,2% dos quais correspondem a inspetores de trabalho.
"Este ano continuou a ser caracterizado por uma acentuada tendência de decréscimo de trabalhadores. Esta tendência que se verifica na quase totalidade das carreiras tem principalmente resultado do elevado número de aposentações", refere a ACT no documento.(29/04/2013/Fonte : Jornal de Notícias)Vista Alegre inaugura showroom em Nova Iorque
A Vista Alegre prossegue com a sua estratégia de internacionalização inaugurando um showroom num dos mais prestigiados espaços de Nova Iorque dedicados ao tableware e decoração do lar, o FortyOne Madison.
A inauguração do showroom Vista Alegre coincidiu com a feira Tabletop, uma das feiras de referência do sector a nível internacional, que decorreu no mesmo espaço.
Na inauguração do showroom da Vista Alegre, um espaço de cerca de 250 m2, estiveram presentes Lázaro Sousa, administrador executivo da Vista Alegre, Daniel da Silva, presidente da Vista Alegre EUA e Sacha Walckhoff, diretor criativo da Christian Lacroix, que se juntou recentemente à Vista Alegre para, juntas, desenvolverem coleções de peças de mesa e decorativas.
Daniel da Silva, reforçou o prestígio e reconhecimento da marca a nível mundial na indústria da porcelana e do cristal e o design exclusivo da Vista Alegre "que segue as mais recentes tendências do sector, estando agora em parceria com a Christian Lacroix, no seio das grandes tendências do mundo da moda. A Vista Alegre é cada vez mais um trend setter do setor".
A fábrica de porcelanas Vista Alegre foi fundada em 1824, em Ílhavo, distrito de Aveiro. Ao longo do seu percurso, a marca esteve sempre intimamente associada à história e à vida cultural portuguesa, e adquiriu uma notoriedade internacional ímpar.
Em 2001, o grupo Vista Alegre (porcelana, faiança e grés) fundiu-se com o grupo Atlantis (cristal e vidro feitos à mão e de elevada qualidade).
Em 2009, o grupo Vista Alegre Atlantis passou a integrar o portefólio de marcas do Grupo Visabeira, após a oferta pública lançada com sucesso sobre as ações representativas do capital social da Vista Alegre Atlantis, originando assim um dos maiores grupos de tableware e giftware da Europa.
A Vista Alegre Atlantis conta com cerca de 1500 colaboradores, e efetua toda a sua produção em quatro unidades industriais localizadas na região centro de Portugal. A empresa é líder no mercado ibérico e produz, entre porcelana decorativa, doméstica e de hotelaria (para os melhores hotéis e restaurantes), cerca de quinze milhões de peças por ano, exportando para mais de 60 países.(26/04/2013/Fonte : OJE)Há 39 anos, dia 25 de Abril 1974 o povo Português libertou-se
Hoje celebra-se o 39° aniversário da revolução portuguesa conhecida por "REVOLUÇÃO DOS CRAVOS" que sucedeu dia 25 de abril de 1974.
Aqui estão alguns portais de informação sobre este período contemporâneo da História de Portugal:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos
http://www.25abril.org/
http://www.citi.pt/cultura/politica/25_de_abril/index.html
http://www.aja.pt/
http://www.portugal-linha.pt/literatura/25Abril/index.html
http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=homepage
Muros:
http://pinturasmurais25abrilporto.blogspot.fr/
Fotos:
http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=Galeria&album=OperacoesMilitares
http://fotos25abril.blogspot.fr/
http://alfredocunha.no.sapo.pt/galeria_25abril/galeria.html
http://www.pcp.pt/actpol/temas/25abril/25anos/25fotos.html (25/04/2013/Fonte : Luso Planet)Projecto da Land Rover leva Faurecia [Portugal] a contratar mais 100 pessoas
Com a nova encomenda fica anulado o despedimento colectivo de 40 pessoas. Pré-acordo vai a votação na quarta-feira.
A comissão de trabalhadores da Faurecia, fábrica instalada no complexo industrial da Volkswagen Autoeuropa, chegou a acordo com a administração da empresa para contratar mais 100 pessoas e manter os cerca de 40 trabalhadores que estavam em processo de despedimento colectivo.
Um reforço que só é possível depois de a fábrica ter conseguido um novo projecto da fabricante Land Rover, por um prazo de três anos. A partir de Maio a fábrica de Palmela começa a produzir peças para a fabricante do modelo Range Rover.(22/04/2013/Fonte : Diário de Económico)Queda da atividade económica e consumo privado abranda
A atividade económica voltou a cair em março, ao mesmo ritmo dos últimos dois meses, enquanto o consumo privado abrandou o ritmo de queda que atingiu o seu máximo em janeiro de 2012.
De acordo com os indicadores de conjuntura do Banco de Portugal, o indicador coincidente da atividade económica caiu 1,6% em termos homólogos em março, valor igual ao de fevereiro e janeiro, continuando a sequência de quedas homólogas que tem vindo a registar desde março de 2011, um mês antes de Portugal pedir ajuda financeira à Troika.
O consumo privado por sua vez caiu 3,5% em termos homólogos, um ritmo mais reduzido que nos meses anteriores, algo que tem vindo a acontecer desde janeiro de 2012, altura em que caia 6,1%.
Este indicador regista quedas consecutivas desde dezembro de 2010.(19/04/2013/Fonte : OJE)Seis hotéis portugueses entre os melhores do mundo
‘Hot list' da Conde Nasté Traveller destacou os melhores novos hotéis do mundo. Helena Cristina Coelho
A pousada histórica na Cidadela de Cascais, o Hotel do Carmo em Lisboa, o Carmo Boutique Hotel em Ponte de Lima, a Fazenda Nova em Tavira, a ‘villa' Extramuros em Évora e Alvados (na Serra de Aires e Candeeiros) estão entre os 62 melhores hotéis do mundo em 2013. Estas seis unidades em Portugal foram distinguidas na categoria de novos hotéis abaixo de 300 dólares (cerca de 230 euros) e destacaram-se numa avaliação que envolveu mais de mil hotéis no mundo inteiro.
A ‘hot list' de 2013 da Conde Nasté Traveller, uma das mais reputadas publicações do sector, avaliou todos os espaços, desde a arquitectura e design até à qualidade do serviço e dos quartos.
O resultado distinguiu unidades maiores ou históricas, como a pousada de Cascais, do grupo Pestana, e outras mais pequenas, como o boutique hotel em Ponte de Lima ou a pequena pousada em Tavira, que funciona com apenas dez quartos. E vários detalhes e originalidades são destacados em cada uma das unidades, como a zona de piscina em estilo Corbusier na ‘villa' Extramuros ou a vista invejável de Lisboa a partir do melhor quarto do Hotel do Carmo.
Para saber mais sobre os hotéis e as restantes distinções da lista, visite esta página.(17/04/2013/Fonte : Diário de Económico)Investimento na Educação abaixo de 4% do PIB coloca Portugal ao nível da Indonésia
A presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) disse hoje no parlamento que reduzir o investimento público na Educação abaixo de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), “é colocar Portugal ao nível da Indonésia”.
Ana Maria Bettencourt esteve hoje na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República, acompanhada de outros conselheiros do órgão a que preside, para apresentar aos deputados as conclusões do relatório “Estado da Educação 2012 – Autonomia e Descentralização”, divulgado na passada semana.
Sublinhando perante os deputados que as contas relativas ao investimento na Educação são difíceis de fazer, porque à redução percentual em relação ao PIB é preciso também ter em conta a diminuição que o PIB tem sofrido nos últimos anos, Ana Maria Bettencourt defendeu que “este é o momento de olharmos para o futuro das crianças e defender aquilo que já ganhámos”.
À saída da sua audição pela comissão parlamentar, que aconteceu um dia antes da reunião Conselho de Ministros na qual devem ser discutidas as medidas que estão a ser negociadas de com a troika para compensar as que foram chumbadas pelo Tribunal Constitucional, a presidente do CNE disse acreditar que “as pessoas percebem que o futuro passa pela educação”, e frisou que “estamos a comprometer o futuro se baixarmos muito o investimento”.
“Tendo em conta os resultados e o caminho muito bom que temos vindo a fazer penso que se quisermos estar ao nível dos países europeus tem que haver alguma estabilidade ao nível do investimento”, declarou a presidente do CNE.
Para Ana Maria Bettencourt há “dois extremos” intocáveis na manutenção do investimento: a escolaridade obrigatória e os apoios para reduzir repetências e abandono escolar, e o desenvolvimento da educação de adultos, sendo que este último ponto está a ser acompanhado pelo CNE, que deverá emitir em breve uma recomendação sobre o assunto.
Ainda sobre financiamento, a presidente do CNE defendeu perante os deputados que “há limites para a dimensão das turmas”, até porque há constatações de que há turmas de tal forma grandes que não cabem nas salas de aula, e, continuou, ainda que perceba que a crise obriga a racionalizações, Ana Maria Bettencourt realçou que “há coisas que é preciso ver”.
A responsável defendeu ainda que o momento de crise deve ser encarado como uma oportunidade, sobretudo no que diz respeito à qualificação dos adultos, afirmando-se preocupada com o facto de haver muitos adultos jovens com níveis de escolarização muito baixa.
“Hoje há tendência para se achar que, como há mais desemprego, então, não vale a pena estudar. É preciso convencer as pessoas de que mais qualificações é mais emprego, os estudos apontam para aí. Valia a pena apostar nas pessoas que estão em casa, desempregadas”, disse.(16/04/2013/Fonte : I-Online)Portugal, França e Espanha criam transporte ferroviário de mercadorias comum
Portugal, França e Espanha estão a trabalhar para o desenvolvimento do transporte ferroviário de mercadorias nos três países, com a criação de um órgão de gestão comum e um balcão único.
O presidente da Refer assinou hoje com os congéneres da RFF (francesa) e ADIF (espanhola) a criação de um Agrupamento Europeu de Interesse Económico (AEIE), que vai assegurar a coordenação, a gestão e a operacionalização de todos os trabalhos relativos ao transporte ferroviário de mercadorias nos três países.
O objetivo é agilizar o funcionamento do Corredor Ferroviário de Mercadorias n.º 4 (CFM4 - comum aos três países) de forma a aumentar a competitividade e a quota do mercado. O corredor abrange as linhas ferroviárias existentes nos itinerários Sines/Setúbal/Lisboa/Aveiro/Leixões - Algericas/Madrid/Bilbao - e Bordéus/Paris/Le Havre/Metz.
A ideia é que, no futuro, um transporte que vá de Portugal para França possa ser feito numa única viagem e pelo mesmo comboio, sem necessidade de esperas nem transbordos.
No final da assinatura do AEIE, o presidente da Refer, Rui Lopes Loureiro, disse que o CFM4 conta com o "forte apoio político e financeiro da União Europeia, que permitiu cobrir grande parte" do investimento necessário.
"Há um grande potencial de mercado [nesta área], mas também um longo caminho a percorrer", disse Rui Lopes Loureiro.
O presidente da Refer acrescentou que o balcão único, a estabelecer em Madrid e que vai centralizar a informação para evitar que os clientes interessados tenham de se dirigir a cada uma das empresas, vai estar operacional a partir de novembro.
Do lado da RFF, o presidente, Jacques Rapoport, destacou que Portugal, França e Espanha são "agora uma equipa que trabalha em conjunto".
Afirmando que "ainda existem obstáculos ao desenvolvimento do transporte ferroviário europeu", Jacques Rapoport frisou que a constituição do AEIE "traduz que há determinação" na instituição do corredor.
Do lado espanhol, Gonzalo Ferre Moltó disse que o grande objetivo é "conseguir que cada vez mais o transporte de mercadorias utilize o comboio".
Segundo a REFER, no conjunto dos três países o tráfego internacional de mercadorias representa um volume de cerca de 303 milhões de toneladas, das quais só aproximadamente 2% são transportados por caminho-de-ferro.(16/04/2013/Fonte : OJE)Fortissue arranca com investimento de 25 milhões
A fábrica de papel Fortissue prevê criar 184 postos de trabalho em Alvarães, Viana do Castelo, através de um investimento de 25 milhões de euros, indica o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) agora divulgado.
O documento está em discussão pública até sexta-feira e prevê a construção de uma fábrica de raiz, com uma capacidade de produção instalada, diária, de 200 toneladas de papel, destinado ao uso doméstico e sanitário (tissue), a partir da transformação de pasta de celulose.
A Fortissue é participada a 100% pelo grupo local Suavecel, que se dedica à produção de artigos de papel para uso doméstico e sanitário, precisamente a partir de bobinas de papel tissue, prevendo vendas anuais de 33 milhões de euros.
A nova unidade industrial será instalada num lote de terreno com 8,5 hectares, na Zona Industrial de Alvarães, e no EIA que se encontra em consulta pública desde 21 de março admite-se que vai fornecer precisamente a vizinha unidade da Suavecel, a poucas centenas de metros de distância, também no concelho de Viana do Castelo.
A "redução do custo da principal matéria-prima" na fábrica do mesmo grupo, tendo em conta que as bobinas de papel tissue são adquiridas em Espanha e Itália, e um "maior controlo" deste fornecimento, "em qualidade e em disponibilidade", são justificações apontadas para a instalação da Fortissue.
O aumento da eficiência e da qualidade do papel produzido pelo grupo e a melhoria no seu desempenho ambiental são outros argumentos, associados ainda à reutilização dos desperdícios de papel pela Fortissue, implicando, simultaneamente, "uma redução de custos".
O grupo Suavecel admite que a estratégia de crescimento "está condicionada" à disponibilidade de papel tissue, "garantida ao ritmo e prazos exigíveis ao cumprimento dos objetivos de produção". "Os estudos efetuados indicam que a forma de ultrapassar esta ameaça passa por assegurar a própria produção de papel a partir de pastas virgens, posicionando-se como peça chave na estratégia de desenvolvimento da empresa a construção de uma fábrica de papel, localizada próximo das atuais instalações", lê-se no documento.(15/04/2013/Fonte : OJE)Lidl investe 45 milhões em Portugal este ano
O grupo alemão de distribuição alimentar Lidl anunciou hoje que vai investir 45 milhões de euros este ano em Portugal na renovação e ampliação do parque de lojas e infraestruturas logísticas, prevendo contratar 60 trabalhadores.
Em comunicado, o Lidl adianta que o investimento "destina-se ao melhoramento, renovação e ampliação do atual parque de lojas e respetivas infraestruturas logísticas", sendo que 15 milhões serão aplicados na construção da nova sede da cadeia em Portugal, em Sintra.
Segundo refere, a primeira pedra da nova sede será lançada em junho e a conclusão da infraestrutura - que acolherá 250 colaboradores afetos aos serviços centrais - está prevista para 2014.
O investimento previsto para este ano é 25% superior ao efetuado em 2012.
"Apesar da situação económica que o país atravessa", a cadeia alemã diz prever criar este ano "cerca de 60" novos postos de trabalho.
Presente em mais de 20 países na Europa com cerca de 10 mil lojas, a faturação líquida do grupo Lidl ultrapassou os 45 mil milhões de euros no ano fiscal de 2011.(15/04/2013/Fonte : OJE)Quase 23 mil trabalhadores com salários em atraso em 2012
Em 2012, o número de trabalhadores com salários em atraso triplicou.
De acordo com dados ainda provisórios, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) detectou 22.825 trabalhadores nesta situação no ano passado, mais 218,5% face a 2011.
Os dados, já noticiados pelo Diário de Notícias/Dinheiro Vivo indicam que o número de empresas nesta situação também disparou. Em 2012, a ACT apurou 1.873 empresas com salários em atraso, mais 165% do que em 2011.
O aumento é ainda mais significativo quando a comparação é feita com 2010. Nesse ano, foram detectadas apenas 62 empresas em situação de incumprimento relativamente ao pagamento de salários, abrangendo 2.945 trabalhadores.(15/04/2013/Fonte : Diário de Económico)Desemprego em Portugal entre os três mais elevados da OCDE
Grécia, Espanha e Portugal no topo do desemprego
A taxa de desemprego em Portugal manteve-se nos 17,5% em fevereiro, a terceira maior dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico para os quais existem dados disponíveis.
No conjunto dos países da OCDE, a taxa de desemprego caiu para os 8,0% (dos 8,1% observados em janeiro), enquanto na União Europeia subiu uma décima para os 10,9%. Na zona euro, a taxa de desemprego manteve-se nos 12%.
De acordo com a OCDE, as diferenças verificadas nas taxas de desemprego de setembro nos 25 dos 34 países da organização para os quais existem dados até fevereiro permanecem "acentuadas" desde o início da crise económica e financeira da região.
O país com a taxa mais elevada é a Grécia, com 26,4% (em dezembro, o último mês disponível), seguida de Espanha, com 26,3% e Portugal, com 17,5% (taxa que já tinha sido divulgada pelo Eurostat).
Na Áustria, Japão, Coreia do Sul e México o desemprego permaneceu abaixo dos 5% em fevereiro.
Segundo a OCDE, no final de fevereiro havia 48,7 mil milhões de desempregados no conjunto dos países que compõem a organização (mais 13,9 mil milhões face a janeiro de 2008). Nos EUA, a taxa de desemprego caiu em fevereiro para os 7,7%.(11/04/2013/Fonte : Jornal de Notícias)Produção automóvel derrapa 28% no primeiro trimestre
Crise económica na Europa obriga fábricas a reduzir produção nacional.
Com a quebra das vendas de veículos na Europa, as fábricas de automóveis portuguesas continuam a reduzir a produção local. Em termos de acumulados, foram produzidos 37.553 veículos, no primeiro trimestre de 2013, o que representa uma queda de 27,7%, face ao mesmo trimestre do ano anterior, refere a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
"Esta quebra da produção foi, igualmente, generalizada a todo o tipo de veículos", sublinha a associação em comunicado. Do total de veículos produzidos no primeiro trimestre do ano foram para exportação 36.722 unidades, o que representa 97,8% da produção nacional e menos 27,6% do que o número de veículos exportados no mesmo trimestre do ano anterior.
Por locais de destino, 75,3% foram para a União Europeia dos 27. "A Europa no seu conjunto absorveu 80,2% dos veículos e a Ásia e a América 13,3% e 5,1%, respectivamente", sublinha a ACAP.
Em Março foram produzidos 13.021 veículos, ou seja, um acentuado decréscimo de 31,2%, face a igual período do ano anterior. "Esta diminuição da produção em Março foi generalizada a todos os tipos de veículos, nomeadamente, a produção de veículos ligeiros de passageiros baixou 31,3%, a de comerciais ligeiros baixou 29,7% e a de veículos pesados teve, igualmente, uma variação homóloga muito negativa de 43,8%", refere o comunicado.(11/04/2013/Fonte : Diário de Económico)Fábrica no Fundão fecha durante as férias e deixa 64 sem emprego
As 64 trabalhadoras das confeções Fundatex, na zona industrial do Fundão, encontraram esta segunda-feira a fábrica fechada, sem qualquer explicação da administração do grupo Torre, que não pagou o vencimento de março.
O grupo Torre, com sede em Belmonte, produz fardamentos desde 1995, sob a designação Torfal, para empresas do Estado e outras: TAP, CP, Carris e Galp Energia estão na lista de clientes disponível na Internet, para além do mercado de exportação.
Na linha de fabrico da Fundatex estavam, esta segunda-feira, penduradas centenas de calças de fardas da Força Aérea Portuguesa que ficaram por terminar, explicaram as trabalhadoras.
Segundo relatam, estiveram a laborar até dia 28 de março, altura em que entraram de férias a pedido da administração. O regresso ao trabalho estava marcado para esta segunda-feira.
No entanto, a meio do período de férias, uma outra empresa do grupo Torre e outros credores pediram a insolvência da Fundatex, que foi decretada no Tribunal do Fundão na quarta-feira da última semana.
O aviso foi afixado no portão da fábrica, mas às trabalhadoras nada foi dito.
Hoje, já contactaram a administração, mas da sede só obtiveram a resposta de que o grupo Torre "já nada tem a ver com a Fundatex", referiu a delegada sindical Paula Reis.
"Vamos exigir os nossos direitos, falar com o administrador judicial da empresa, saber o que vai fazer" e pedir o acesso, o mais rápido possível, "ao fundo de desemprego", acrescentou.
A atitude do grupo Torre é alvo de todas as críticas. "O que mais me revolta e indigna é saber que trabalhei aqui 20 anos: todas as trabalhadoras da Fundatex davam o melhor e despejaram-nos como lixo", referiu Paula Reis.
Esta manhã, à porta da fábrica, algumas trabalhadoras choravam por não saberem como vão suportar o agregado familiar.
"Eu tenho o meu marido no desemprego, os filhos na escola, não tenho dívidas, mas tenho faturas para pagar e contava com o ordenado para sobreviver", referiu Maria da Conceição Fernandes, que tal como as colegas vai permanecer à porta da empresa.
"Eu não tenho nada que me diga que estou despedida. Estou a cumprir o horário de trabalho e a ideia é permanecer aqui até que alguém nos diga que estamos despedidas", acrescentou. Ao lado, Paula Diamantino sintetizou: "estamos todas no mesmo barco".
As trabalhadoras acusam a administração de retirar máquinas e de desviar a produção para outras fábricas, sem dar explicações.
Maria da Conceição Fernandes conta que ensinou uma operária de outra empresa a fazer os coletes que produzia na Fundatex, a pedido da chefia, "sem saber quem ela era: pensava que era uma engenheira da Torre".
Só final suspeitou que "estavam a tirar o trabalho dali", quando a trabalhadora visitante pediu à chefe para levar a peça para outra fábrica.
Apesar das tentativas efetuadas pela agência Lusa desde sexta-feira, ninguém do grupo Torre se mostrou disponível para prestar esclarecimentos sobre a situação.(08/04/2013/Fonte : Jornal de Notícias)IKEA recruta 300 pessoas para nova loja que abre em 2014
A IKEA Portugal vai recrutar 300 pessoas para a próxima loja no Algarve, que abre no próximo ano.
Possibilidade de iniciar uma carreira internacional e programas de apoio para levar os colaboradores a assumirem cargos de liderança. Este são, apenas, alguns dos atractivos para trabalhar na IKEA Portugal. Considerado em muitos países europeus como um dos melhores empregadores, o grupo teve em 2012 mais de 27 mil milhões de euros de receitas. A empresa aposta em Portugal e prepara-se para abrir mais quatro lojas até 2020, o que deverá implicar a criação de mais dez mil postos de trabalho directos e indirectos, revela Catarina Tendeiro , directora de recursos humanos da IKEA em entrevista ao "Capital Humano".
Quantas pessoas pensam recrutar?
Até 2014 com a abertura da nova loja no Algarve, no 2º semestre, pensamos recrutar cerca de 300 pessoas. Com as quatro novas lojas, até 2020, deveremos ter gerado cerca de dez mil postos de trabalho directos e indirectos.
Como é que as pessoas podem concorrer a um lugar no grupo?
Na IKEA temos o recrutamento por valores em todas as unidades do mundo inteiro. Essa é uma forte componente de grupo. Até há pouco tempo o nosso CEO dizia numa entrevista ao "Financial Times" que o recrutamento por valores é a única forma de garantir que nos podemos expandir.
Que valores procuram?
Procuramos pessoas humildes, que gostem de trabalhar em equipa, que tenham orientação para o cliente que tenham o gosto pela decoração e que estejam constantemente disponíveis para novos desafios.
Com o desemprego a chegar aos 18%, cada vez mais se procuram oportunidades de trabalho global. O IKEA Portugal é uma forma de entrar no mercado de emprego global...
Já hoje, a nível global, temos exportado muitas pessoas que trabalham na IKEA Portugal para outras lojas IKEA. Temos muitos portugueses a trabalhar na China, no Japão, na Austrália e nos EUA. No ano passado, cerca de 20 decoradores foram abraçar novos projectos. Quando outros países querem requisitar pessoas que trabalham em Portugal para outras IKEA é um grande orgulho. Hoje em dia as pessoas têm mais mobilidade para abraçar novos projectos.
Os portugueses são muito bem vistos em termos mundiais?
São muito bem vistos, no sentido que têm sido recrutados para projectos nas mais diversas culturas, nos mais diversos ambientes de trabalho. Temos esta força e esta característica portuguesa que é a capacidade de nos adaptarmos a novos projectos. É um verdadeiro orgulho termos portugueses espalhados pelo mundo a trabalhar no IKEA.
O grupo IKEA Portugal facilita essa ida lá para fora...
Temos um sistema interno em que as pessoas se podem candidatar a qualquer vaga no mundo. Muitas vezes os próprios países pedem-nos se temos pessoas disponíveis para abraçar novos projectos. Estamos a falar de cargos de liderança: temos directores de loja em Inglaterra e Espanha, temos directores de recursos humanos, temos directores de país, um deles foi para os EUA.
O IKEA tem um programa específico que facilita a ida de portugueses para outros países?
Em 2010, quando a IKEA percebeu que queria duplicar o número de lojas no mundo inteiro achou que devia fazer um programa para acelerar a preparação de jovens com potencial para serem futuros líderes. Nesse sentido abriu um programa mundial de liderança, o "Backpacker", que dá oportunidade a pessoas com potencial possam concorrer. Estamos a falar de um ano em que as pessoas podem participar em dois semestres em dois países, em diferentes áreas de negócios, sendo acompanhados com um projecto específico para serem futuros líderes.
O IKEA garante oportunidades de progressão na carreira?
Quando as pessoas estão disponíveis para aceitar mais responsabilidades, a IKEA dá sempre mais. A IKEA tem sempre lugar para pessoas com vontade de aprender. Temos um exemplo de um colega que começou como ‘part time' na loja de Alfragide, há nove anos. Depois foi progredindo e mostrou sempre vontade de querer mais e aprender mais. Passou pela Rússia e Itália, como ‘backpacker'. Hoje em dia é ‘sales manager' na nossa loja no Porto.
Têm outro programa para desenvolver a liderança...
Começou agora mesmo. Como vamos abrir a loja no Algarve, em breve, queremos internamente desenvolver os nossos futuros líderes. Seleccionamos colaboradores com potencial de liderança. Concorreram 88 pessoas a este programa que tiveram que passar por um conjunto de testes para aferir as suas competências de gestão e liderança. No final foram escolhidas 25 pessoas. Chama-se Leaderland e dura um ano. Tem duas componentes: dar a conhecer melhor a área comercial e garantir o desenvolvimento pessoal com o acompanhamento de um ‘coach'.(02/04/2013/Fonte : Diário de Económico)