Já foi notícia !

Fique a seber tudo sobre a comunidade portuguesa de França !

03/13

Tecnologia BLAUTOUCH da portuguesa Laborial vence prémio da inovação.

A Laborial, empresa da Maia que actua no fabrico, comercialização e instalação de mobiliário técnico laboratorial e hospitalar, desenvolveu com o apoio da Universidade do Porto, a primeira superfície de trabalho interactiva para laboratórios, salas limpas e espaços da saúde.

A empresa que já tem uma experiência internacional, esteve presente na feira ContaminExpo 2013 em Paris (26 a 28 de Março), feira especializada nos produtos e equipamentos para laboratórios e salas brancas, em parceria com o distribuidor francês Stérigène, para apresentar o BLAUTOUCH.

O BLAUTOUCH é uma superfície de trabalho em vidro temperado com computador integrado (PC) que tem uma superfície lisa sem qualquer junção. O equipamento pode resistir aos choques e aos produtos químicos. A estrutura do sistema é constituída por uma caixa de aço inoxidável, totalmente à prova da água e ventilado circuito fechado.

A inovação reside no vidro, no meio do que foi inserida a tecnologia que permite tornar essa superfície táctil tanto com luvas com sem. O que permite uma segurança máxima para este tipo de ambiente critico de trabalho.
O júri da de profissionais da feira entregou o prémio da inovação 2013 ao BLAUTOUCH da Laborial para a categoria “Elementos constitutivos da sala limpa".
O Administrador e o Director comercial da Laborial, prometeram novos projectos de inovação nestas áreas tecnológica para os laboratórios.(29/03/2013/Fonte : Luso Planet)

Voltar

Vista Alegre e Ikea avançam para investimento de 19,5 milhões

O grupo Vista Alegre Atlantis (VAA) e o grupo Ikea vão lançar o projeto Ria Stone, cuja assinatura do contrato acontecerá a 3 de abril próximo nas instalações da Aicep, em Lisboa.

O objetivo é construir uma nova unidade fabril de louças de mesa em grés, em ílhavo, Aveiro, com o objetivo de fornecer a multinacional sueca Ikea. O investimento global no projeto é de 19,5 milhões de euros, sendo maioritariamente da responsabilidade da Vista Alegre.
O investimento da Ria Stone foi considerado estratégico para efeitos de enquadramento nas tipologias de investimento suscetíveis e apoio no âmbito do Sistema de Incentivos à Inovação. Entre os fatores diferenciadores deste nova unidade fabril do grupo VAA está a opção pela mono cozedura das louças, algo que em termos ambientais o menos poluente, prevendo-se também uma redução do volume de resíduos sólidos.
O objetivo é chegar aos 30 milhões de peças/ano, destinando-se 85% a 90% à exportação. Está prevista a criação de 144 novos postos de trabalho.(26/03/2013/Fonte : OJE)

Voltar

Desempregados aumentam 14,1% em fevereiro

O número de desempregados registados nos centros de emprego aumentou 14,1% em fevereiro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, mas praticamente estabilizou em relação a janeiro, segundo o Instituto do Emprego.

Segundo a Informação Mensal do Mercado do Emprego, hoje divulgada pelo Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), os dados indicam que, em relação ao mês anterior, o número de desempregados inscritos em fevereiro diminuiu 0,1%, correspondendo a menos 451 inscritos.

Assim, no final de fevereiro deste ano, estavam registados nos centros de emprego do continente e regiões autónomas 739.611 desempregados, o que corresponde a 82% de um total de mais de 900 mil pedidos de emprego.

"O acréscimo anual do desemprego foi sentido em ambos os géneros, mas em particular nos homens (mais 17%)", refere o IEFP.

A informação mensal indica ainda que os desempregados inscritos há menos de um ano aumentaram 4,5% em relação ao mês homólogo de 2012, com os desempregados inscritos há mais tempo a terem um acréscimo mais acentuado, superior a 30%.

Na questão dos graus de escolaridade, verificou-se um agravamento do desemprego em todos eles, mas em particular no ensino superior, com um aumento de 37,7% face ao período homólogo.

O aumento do desemprego verificou-se na procura do primeiro emprego, com uma variação anual de mais 24,4%, bem como nos que pretendiam um novo emprego, com mais 13,3%.

Também ao nível dos grupos profissionais, praticamente todos sentiram um aumento do desemprego, excetuando os "operadores de máquinas e trabalhadores da montagem".(25/03/2013/Fonte : Diário de Notícias)

Voltar

Veolia Water Portugal vendida a grupo chinês

Grupo Veolia sai de Portugal com a venda da actividade da água à Beijing Entreprises Water Group. Negócio vale 95 milhões.

A venda da actividade da Veolia em Portugal insere-se na estratégia do grupo francês de reforçar a actividade nas áreas e geografias 'core' e reduzir os seus gastos financeiros, tal como já tinha sido noticiado pela comunicação social em Janeiro deste ano.

O Diário Económico sabe que a venda já foi acordada com os chineses da Beijing Entreprises Water Group, por 95 milhões de euros. A operação foi assessorada pelo BBVA Corporate Finance, do lado da Veolia. O Santander actuou como assessor financeiro da Beijing Enterprise Water Group. Esta é a primeira operação de assessoria de M&A do Grupo Santander a um cliente chinês na Europa, referiu o banco em comunicado.

Esta é a maior operação ibérica no sector das águas desde 2009, ano em que houve a recompra de acções e posterior OPA da Águas de Barcelona.

A Veolia Água é uma empresa de gestão de água potável e de águas residuais, que está no País desde 1991 e serve, actualmente, cerca de 670 mil consumidores, tendo mais de 130 funcionários em Portugal. A companhia integra o restrito grupo de empresas privadas que realizam todos os serviços da cadeia de valor do fornecimento de água em Portugal.(22/03/2013/Fonte : Diário de Económico)

Voltar

Portugal é dos países que mais cortou em Educação desde 2010

Portugal cortou mais de 5% do PIB no investimento em Educação nos últimos três anos, revela um estudo da Comissão Europeia.

Portugal está entre os cinco países da União Europeia que mais cortaram no investimento em Educação, desde 2010, por causa da crise. Uma redução em mais de 5% do PIB nos orçamentos de Educação, revelou um estudo da Comissão Europeia hoje divulgado.

A par de Portugal há nove países que europeus que têm vindo a desinvestir em Educação nos últimos três anos. Grécia, a Hungria, a Itália e a Lituânia estão também entre os países que mais desinvestiram em Educação, acima dos 5%.

Nos outros quatro países, Estónia, Polónia, Espanha e Reino Unido, os cortes no sector ficaram entre os 1% e os 5%.

Para a Comissão Europeia este desinvestimento deve-se à crise e tem reflexo na redução de salários e de professores. Cenário para o qual a instituição lança o alerta: "Se os Estados-Membros não investirem suficientemente na modernização da educação e das competências, ficaremos aquém dos nossos concorrentes mundiais e será mais difícil combater o desemprego juvenil", diz a comissária europeia para a Educação, Androulla Vassiliou.

O estudo que analisou o financiamento em todos os níveis de ensino, desde a educação pré-escolar ao ensino superior, em 35 sistemas educativos nacionais e regionais, vem confirmar os últimos dados do relatório anual "Education at a Glance" da OCDE e contrariar o relatório do FMI que diz que o investimento nacional no sector atingiu os 6.2% do PIB, estanfo acima da média da Europa a 15.

Mas também a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico revelou em Setembro que o investimento público em Educação caiu, este ano, em Portugal para níveis abaixo dos registados em 1995 não tendo os 3,8% do PIB nacional. Investimento que coloca o País ainda mais distante da média dos 36 países abrangidos, que neste momento se situa nos 6,2%. Contas feitas, são menos 1,1 pontos percentuais do investimento registado em Portugal há 17 anos, que então ascendeu aos 4,9% do PIB.(21/03/2013/Fonte : Diário de Económico)

Voltar

Portugueses emigram por 350 euros

O sindicato luxemburguês OGB-L denunciou este sábado que há portugueses, recrutados para trabalhar na construção, que recebem salários de 350 euros por mês.

Recrutados em Portugal para trabalhar no setor da construção no Luxemburgo, "muitas pessoas têm contratos que na aparência estão corretos, com o salário mínimo luxemburguês, mas depois descontam-lhes o transporte, o alojamento e a comida, o que é ilegal, e acabam a ganhar um salário de 500 ou 400 euros por mês e, em alguns casos, até 350 euros", disse à agência Lusa Stefano Araújo, secretário-central adjunto do departamento da construção da central sindical OGB-L.

Segundo o responsável sindical, os trabalhadores são recrutados por subempreiteiros para trabalhar em empresas no Luxemburgo, em regime de destacamento, mas a lei comunitária que obriga a empresa a pagar o salário mais vantajoso dos dois países "não é respeitada".

"As pessoas chegam a trabalhar 14 horas por dia, de segunda a sábado, e às vezes domingos e feriados, para receberem muito abaixo do salário mínimo no Luxemburgo", refere o responsável sindical.

"Pela lei luxemburguesa, deviam receber 13,44 euros por hora, e 2.325 euros brutos por mês se trabalharem oito horas por dia e 40 horas por semana. Mas em vez disso recebem quatro a cinco euros brutos por hora e não lhes são pagas as horas extra", acrescentou.

O sindicalista adianta que são vários os portugueses nesta situação, mas que também "emigrantes de Ucrânia, Angola e Moçambique" a viver em Portugal estão a passar pelas mesmas dificuldades.

São alojados em França, na fronteira com o Luxemburgo, e transportados diariamente para o Grão-Ducado, o que dificulta a fiscalização da Inspeção do Trabalho.

Estas pessoas "ficam isoladas em França e é difícil identificá-las, porque mudam frequentemente de local de trabalho e não têm contacto com trabalhadores luxemburgueses", explica o sindicalista. E realça: "Quando a inspeção fiscaliza, as pessoas desaparecem de um dia para o outro. Metem-nos num autocarro para Portugal e desaparecem".

Além de serem pagos "muito abaixo do mínimo" e não receberem horas extra, os trabalhadores são alojados em locais "sem condições", denuncia. "Há casos em que não têm água nem aquecimento", diz Stefano Araújo, explicando que isto obriga os trabalhadores a "lavarem-se em bacias nos estaleiros de construção".

O sindicato tem estado a reunir provas desde que os casos começaram, "há cerca de ano e meio", e já transmitiu informação à Inspecção do Trabalho luxemburguesa (ITM).

Na sexta-feira, o ministro do Trabalho do Luxemburgo, Nicolas Schmit, disse à agência Lusa que está preocupado com os casos de exploração laboral de trabalhadores portugueses, durante um encontro com o deputado Paulo Pisco, eleito pelo círculo da Emigração.

O ministro afirmou que está em causa um "verdadeiro dumping social" a que as autoridades luxemburguesas estão atentas. "Os sindicatos pediram-me para intervir e estamos a fazê-lo. Nas fiscalizações que a ITM conduziu nos estaleiros de construção constatámos efetivamente estas práticas", disse.(28/01/2013/Fonte : Correio da Manhã)

Voltar

Número de casais desempregados quase duplica

O número de casais em que ambos estavam desempregados era de 12.987 em Janeiro, um aumento de 89% face ao mesmo mês de 2012.

Os 12.987 casais desempregados em janeiro significam mais 8,3% do que em dezembro de 2012, mês em que os dados não foram publicados, como habitualmente, no site do IEFP.

Esta manhã, já depois do semanário Sol ter noticiado que os dados ainda não estavam disponíveis, os números foram publicados, mostrando que, face a janeiro de 2012, o aumento do número de casais em que ambos os cônjuges estavam desempregados é de 89%.

Dos 703.030 desempregados registados no IEFP no final de janeiro do ano passado, cerca de metade (345.771 pessoas) estavam casados ou viviam em união de facto, mais 14,1% do que em janeiro de 2012 e 3,5% em relação a dezembro último.(15/03/2013/Fonte : Diário de Económico)

Voltar

Produção industrial cresce 3,5% em Portugal

A produção industrial em Portugal cresceu 3,5% no mês de Janeiro face ao mês anterior, contrariando a queda de 0,4% registada na zona euro.

No espaço da União Europeia, Portugal registou o terceiro maior crescimento da produção industrial, apenas atrás da Dinamarca (4,3%) e Lituânia (4,4%), segundo revelou hoje o Eurostat.

Tanto na zona euro como na UE a queda na produção das fábricas, minas e ‘utilities' foi de 0,4% face ao mês anterior, uma evolução que saiu pior do que estimavam os analistas sondados pela Bloomberg, que previam uma queda de 0,1%.

Do lado das maiores quedas no produto da indústria estão a Finlândia (-4,1%), Luxemburgo (-3,8%) e na Letónia (-3,5%).(13/03/2013/Fonte : Diário de Económico)

Voltar

Destruição de 205 mil postos de trabalho empurra emprego para nível de 1995

A economia portuguesa destruiu mais de 205 mil empregos só no ano passado, levando o número de empregos na economia para o nível mais baixo dos últimos 17 anos

No final de 2012, o total de emprego (em contas nacionais) ascendia a 4655,6 mil pessoas, menos 205,6 mil que o registado no final de 2011, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) nas Contas Nacionais Trimestrais e Anuais Preliminares de 2012.

Este valor tem vindo a cair desde 2006, com uma ligeira melhoria no ano de 2008 para voltar a cair logo de seguida de forma pronunciada. Desde essa altura que a economia já destruiu mais de 490 mil empregos.

O número de pessoas empregadas caiu para o nível mais baixo desde o quarto trimestre de 1995, quando o número de empregos estava nos 4553,7 mil, mas numa fase ascendente.(12/03/2013/Fonte : Jornal de Notícias)

Voltar

Dia da Mulher. Elas sofrem mais com a austeridade do que os homens

A crise está a aumentar “as desigualdades de género”. Por cada filho uma mulher perde 12% do salário.

Na próxima terça-feira o Parlamento Europeu vai votar em Estrasburgo um relatório que aponta as medidas da austeridade como uma das principais razões para o aumento das desigualdades entre homens e mulheres na União Europeia. O relatório foi apresentado esta semana em Bruxelas e entre os e as eurodeputadas dos vários grupos partidários a conclusão é óbvia: as mulheres são as maiores vítimas da crise europeia.

Este relatório, que analisa o impacto da crise económica na vida das mulheres, foi elaborado pela Comissão de Direitos da Mulher e Igualdade dos Géneros (FEMM), que tentou apurar se houve de facto um agravamento das condições de vida das europeias. As conclusões do documento apontam que as medidas de austeridade, implementadas nos países sujeitos a planos de ajustamento, “estão a debilitar o estado-providência, a ampliar as discrepâncias na sociedade e a dar origem a injustiças sociais e económicas ainda mais significativas, incluindo desigualdades de género”. Esta será a mensagem levada pela FEMM, não só ao PE mas também à Comissão Europeia, num encontro informal com Durão Barroso que também decorrerá na terça-feira.

Apesar de problemas como a discrepância salarial entre homens e mulheres, a maternidade e a representação feminina em cargos de topo, quer políticos quer empresariais, já serem discutidos na Europa há muito, com a crise estas tendências agravaram-se abruptamente. Os salários entre os dois sexos aproximaram-se - devido principalmente à descida dos vencimentos dos homens e ao aumento de desemprego em sectores tipicamente masculinos, como a construção civil -, mas as mulheres europeias continuam a ganhar, em média, menos 16,2% que os homens (em Portugal a diferença é de aproximadamente 13%).

Para a redactora principal do relatório e vice-presidente da FEMM, Elisabeth Morin-Chartier, esta diferença ocorre porque é a mulher que “paga os custos da maternidade”. Um estudo da OCDE revela que por cada filho a mulher perde 12% do seu salário e, segundo o Eurobarómetro apresentado também esta semana, a percepção dos europeus é que o critério mais importante no recrutamento de uma mulher é ter ou não filhos. Esta realidade é acentuada pela actual “redução das prestações sociais que ajudam na conciliação da vida pessoal e da vida profissional”, segundo a eurodeputada.

Com uma grande predominância das mulheres em trabalhos a tempo parcial e menos qualificados, as reformas laborais na Europa são também apontadas como um dos principais focos de discriminação. A eurodeputada Inês Zucker, membro da FEMM, considera que em Portugal “o congelamento de salários e a retirada subsídios” têm sido alguns dos maiores golpes para as mulheres, apontando ainda que em 2010, no sector da indústria, as trabalhadoras ganhavam menos 32% que os homens que desempenhavam as mesmas funções.

Dois dos diplomas que poderiam ajudar a colmatar algumas das situações de maior desigualdade entre homens e mulheres na União Europeia continuam pendentes. Um deles é a proposta da Comissão para a inclusão de uma cota de 40% para cargos não executivos nas maiores empresas europeias, ao qual alguns países europeus, como, por exemplo, a Alemanha se opõe de veemente e outro é a directiva encabeçada por Edite Estrela, vice-presidente da FEMM, sobre o alargamento das licenças de maternidade para 20 semanas com pagamento integral nos 27. “O Conselho Europeu tem-se recusado a tomar posição para impedir que se inicie processo negocial” acusa Edite Estrela, sublinhando no entanto, que o Parlamento Europeu não está parado e vai insistir na rápida aprovação da medida.(08/03/2013/Fonte : I-Online)

Voltar

Portugueses gastaram 113 milhões de euros em telemóveis

Os portugueses gastaram 113 milhões de euros em telecomunicações no final do ano passado, um aumento de 21,7% em relação ao mesmo trimestre de 2011. De acordo com o índice GfK Temax, divulgado hoje, este foi o sector que mais cresceu entre outubro e dezembro de 2012.

"Como esperado, os smartphones contribuíram significativamente para este resultado, aumentando o preço médio da categoria em 30% e continuando a transformar o mercado das telecomunicações", lê-se no estudo, que monitoriza o mercado dos produtos tecnológicos.(05/03/2013/Fonte : Diário de Notícias)

Voltar

Sapatos Versage, Louis Vuitton e Hugo Boss têm selo ‘made in Portugal’

As marcas de luxo procuram cada vez mais a qualidade e o ‘know how’ da indústria portuguesa de calçado.

Lanvin, Louis Vuitton, Versace, Guess ou Hugo Boss são apenas alguns exemplos de marcas internacionais de prestígio que escolheram empresas portuguesas de calçado para fabricar as suas colecções. "Estamos a ser procurados por grandes marcas internacionais", garante Reinaldo Teixeira, director da Carité, empresa que assegurou 14 dos 16 milhões de euros facturados em 2012 com a produção para terceiros. Para Reinaldo Teixeira este ‘regresso' deve-se "à crise", ou seja, às dificuldades de financiamento das empresas, a que se soma a capacidade de resposta e a qualidade da indústria portuguesa.

"Estamos a financiar" essas marcas, pois "encomendam e só pagam no fim", realça o gestor, que ontem apresentou ao mercado, na feira de calçado de Milão, Itália, a sua marca de luxo J. Reinaldo. André Fernandes, gestor da Evereste, confidenciou também que as encomendas na China "têm que ser em maiores quantidades e pagas à cabeça". Nesta conjuntura internacional, nem as marcas ‘premium' arriscam. "As encomendas são mais contidas, mais em cima da estação", além que as marcas têm "condições de pagamento mais flexíveis" e assim contornam "as dificuldades de acesso ao crédito", diz ainda.(04/03/2013/Fonte : Diário de Económico)

Voltar

Vendas de ligeiros sobem 8,6% em fevereiro

As vendas de automóveis ligeiros de passageiros registaram em fevereiro um aumento de 8,6% por comparação com igual mês em 2012, revelam dados hoje divulgados pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

Todavia, diz a ACAP, o crescimento agora verificado representa "um nível de vendas extremamente baixo, sendo 34,4% menor do que a média dos meses de fevereiro" no entre período 2009 e 2012.

No total do mercado, incluindo comerciais e pesados, registou-se um aumento de 11% entre fevereiro deste ano e o período homólogo, com 8.797 automóveis vendidos.

As vendas de automóveis ligeiros de passageiros haviam registado em janeiro o primeiro resultado positivo desde dezembro de 2010, com uma variação positiva de 0,7% em termos homólogos.

O mercado automóvel teve, em 2012, o seu pior ano em quase três décadas, com apenas 95.290 carros vendidos em Portugal, menos 38 por cento do que em 2011, segundo dados da ACAP.

A ACAP destacou, no começo deste ano, que é preciso recuar a 1985 para encontrar um mercado inferior (93.013) ao deste ano.(04/03/2013/Fonte : OJE)

Voltar