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Lisboa eleita a melhor cidade do mundo na qualidade-preço
75 mil viajantes elegeram também os lisboetas como sendo os melhores anfitriãos a nível europeu, e terceiros melhores a nível global.
À distinção junta-se também a escolha dos lisboetas como os melhores anfitriões ao nível das cidades europeias. Os resultados foram apurados no estudo anual sobre cidades turísticas do TripAdvisor, que engloba 40 destinos essenciais, realizado junto de 75 mil viajantes.
A completar o pódio de melhor destino qualidade-preço está a capital húngara, Budapeste, e a capital tailandesa, Banguecoque.
Lisboa foi considerada também a cidade europeia cujos habitantes são mais amáveis, ficando na terceira posição a nível mundial, atrás das cidades de Cancún, no México, e Tóquio, no Japão.
A cidade japonesa também se distinguiu nas seguintes categorias: Melhor serviço de táxis; taxistas mais amigáveis; melhores transportes públicos; as ruas mais limpas; e na segurança.
Em relação a compras, Nova Iorque foi considerada a melhor cidade a nível mundial em termos de compras, mas os viajantes criticaram a sujidade da cidade, ficando na 28ª posição entre 40 destinos.
A cidade também foi considerada uma das mais caras do mundo, ficando na 32ª posição, segundo os utilizadores do "melhor site de viagens do mundo", como a empresa se auto-intitula.
Moscovo foi considerada a pior cidade do mundo, ficando em última posição em quatro das oito categorias a votos. A capital russa foi considerada a cidade com habitantes menos amigáveis, os taxistas menos amistosos, com o pior serviço de táxis, e a pior para se efectuar compras.(14/12/2012/Fonte : Diário de Notícias)Rembalcom inaugura fábrica em Barcelos num investimento de 9,3 milhões
A Rembalcom, que produz embalagens, inaugura hoje uma nova fábrica em Barcelos, num investimento total de 9,3 milhões de euros, disse à Lusa o administrador, Fernando Reis.
De acordo com o responsável, as instalações custaram 2,5 milhões de euros, tendo o investimento em maquinaria ascendido a 6,8 milhões.
A nova fábrica emprega 34 pessoas e labora 24 horas por dia, trabalhando 900 toneladas de matéria-prima por mês. O principal produto é o filme estirável, plástico normalmente utilizado para envolver paletes.
A Rembalcom, que conta com cerca de 700 clientes, foi criada em 2003 em Braga, e posteriormente abriu uma unidade fabril em Benavente.
Entretanto, a administração decidiu fechar essas duas unidades e concentrar toda a produção numa única fábrica, construída de raiz em Tamel São Veríssimo, Barcelos.
Cerca de 70% da produção destina-se à exportação, em que Espanha, França e Alemanha são os melhores clientes, segundo o responsável.
Para 2013, a empresa espera uma ainda maior quota de exportação.
"Esta nova fábrica foi um grande passo em frente no que respeita à concentração de toda a atividade num único local, o que, logicamente, traz enormes vantagens em termos de produção e processos de trabalho", sublinha a empresa em comunicado.
Com o início do funcionamento desta nova fábrica, acrescenta, instalou-se uma máquina de extrusão em linha que produz simultaneamente quatro rolos de filme estirável, de 50 quilos cada, num total de 26 toneladas por dia.
"A empresa conta hoje com um parque industrial bastante completo" e 13 máquinas rebobinadoras que produzem o produto final para expedição, refere ainda o comunicado.(13/12/2012/Fonte : OJE)Inquérito da AIP revela tendência para 2013 : Empresas vão despedir
As empresas portuguesas prevêem o acentuar do desemprego, em 2013, segundo dados do Inquérito à Actividade Empresarial 2012 da Associação Industrial Portuguesa.
Das 1045 empresas que responderam ao inquérito, 35% prevê que os postos de emprego diminuirão em 2013. O mesmo número de empresas registou uma quebra no volume de emprego em 2012, e apenas 9% prevê um aumento do trabalho em 2013.
Quanto às exportações, 55% das empresas vende os seus produtos ao exterior, porém o seu peso não é muito expressivo: apenas 10% das empresas exporta mais de 75% do seu produto.
A formação profissional e as tecnologias de informação foram as áreas com mais investimento.(12/12/2012/Fonte : Correio Manhã)Produção de automóveis em Portugal cai 27% em Novembro
Foram produzidos 13.404 veículos automóveis em Portugal, no mês de Novembro. Este número corresponde a uma quebra de 27% face ao mesmo período do ano passado.
A queda na produção automóvel foi de 27% só em Novembro, mas no acumulado dos 11 meses do ano a descida foi de 12,2% para um total de 158.651 viaturas, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
A maior queda, em Novembro, foi verificada no segmento de veículos comerciais, com uma descida de 39,2% para 3.600 unidades. No segmento de ligeiro de passageiros a descida foi de 21,2% para 9.804 viaturas, segundo a mesma fonte. A produção de comerciais ligeiros caiu 39,3% e de veículos pesados diminuiu 38,4%.
“Do total de veículos produzidos em Novembro de 2012, a exportação cifrou-se em 13.123 veículos, ou seja, 97,9 por cento da produção nacional, o que representa um decréscimo de 27,4 por cento do número de veículos exportados, relativamente ao mês homólogo do ano anterior”, acrescenta a mesma fonte.(10/12/2012/Fonte : Jornal de Negócios)Comércio de luxo em Portugal vai continuar em alta
Com um maior número de marcas internacionais a instalar-se em Lisboa e no Porto e o aumento das compras por parte de turistas oriundos dos PALOP e Brasil, a Cushman & Wakefield estima que o mercado de luxo vai continuar positivo.
A consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W) publicou hoje um estudo sobre o comércio de luxo em Lisboa e Porto, assinalando que este é um mercado que está em contraciclo com o sector comercial e assim deverá continuar no futuro.
Este segmento tem registado um “crescimento significativo”, com muitas marcas de luxo a instalarem-se na Avenida da Liberdade e no Chiado, em Lisboa, e também na Avenida da Boavista, no Porto.
“Nos últimos anos, importantes insígnias como a Prada, Marc Jacobs, Loewe e Gucci abriram lojas alvo ao longo de todo o ano em Lisboa” e “em breve aguarda-se a inauguração de outras marcas de relevo tais como Cartier, Miu Miu ou Max Mara”, refere o estudo.
“O movimento contra-cíclico do comércio de rua em Portugal, quando comparado com os restantes sectores do imobiliário e com a economia em geral, é resultado não só do subaproveitamento deste segmento nas últimas décadas, mas também da apetência natural que os operadores de luxo têm para estas localizações”, refere a C&W.
A consultora conclui que “apesar da crise que o país atravessa, a evolução do sector de luxo em Portugal, com especial incidência nas cidades de Lisboa e Porto, deverá manter-se positiva no futuro, tendo em conta o potencial que ambas as cidades demonstram ainda para os operadores internacionais”.
Turismo impulsiona
A expansão deste segmento do retalho de luxo nas ruas de Lisboa beneficia também com o afluxo de turistas, “em especial para aqueles que não têm este tipo de oferta nos seus países de origem ou cujo valor dos produtos é mais elevado, nomeadamente os países PALOP e Brasil”.
Citando dados da operadora de tax free, Global Blue, a C&W assinala que os clientes angolanos são os que mais adquirem em Portugal, contando com 44% das vendas tax free, seguidos por turistas provenientes do Brasil, Rússia e China.
Acrescenta que a capital portuguesa é a sétima melhor posicionada para compras em viagens internacionais, à frente de cidades como Milão, Amesterdão ou Bruxelas.
A Avenida da Liberdade tem uma área de venda de 17.000 metros quadrados, sendo que 80% são marcas internacionais e 64% da área da moda. No Chiado estão ocupados mais de 20.500 m2 de área de venda, entre os quais as marcas internacionais representam 65%. Já na Avenida da Boavista, nomeadamente na zona do Avis, a área de venda é de 4.000 m2 entre lojistas múltiplos e internacionais.(10/12/2012/Fonte : Jornal de Negócios)Abrandamento das exportações e corte no consumo agravam recessão da economia portuguesa
Evolução da economia foi pior do que o avançado pelo INE na estimativa rápida. O PIB recuou 3,5% face ao trimestre homólogo e 0,9% contra os três meses anteriores. O abrandamento das exportações justifica o comportamento mais negativo da economia.
O produto interno bruto (PIB) de Portugal recuou 3,5% no terceiro trimestre, face ao mesmo período do ano passado, registando uma contracção em cadeia (contra o segundo trimestre deste ano) de 0,9%.
Os dados foram hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística e traduzem uma revisão em baixa das estimativas avançadas pelo INE na estimativa rápida. O INE tinha apontado para uma queda de 3,4% em termos homólogos e 0,8% em cadeia.
No conjunto dos três primeiros trimestres de 2012 o PIB acumula uma contracção de 3%, um resultado pior do que o estimado pelo Governo e pela troika para a totalidade do ano.
O abrandamento das exportações justifica o comportamento mais negativo da economia portuguesa. No segundo trimestre o PIB tinha recuado 3,1%, pelo que os dados do terceiro trimestre mostram um agravamento da recessão em Portugal.
Segundo o INE, esta situação deve-se à redução do contributo positivo da procura externa líquida para a evolução do PIB, que passou de 5,6 pontos percentuais para 3,9 pontos percentuais. Esta quebra resulta da redução menos acentuada das importações e do abrandamento das exportações.
No terceiro trimestre as exportações aumentaram 1,7% em termos homólogos, menos de metade do ritmo de crescimento verificado no terceiro trimestre (3,7%). E bem longe do ritmo de expansão verificado nos três trimestres anteriores, sempre acima dos 6%.
Para este abrandamento das exportações terá contribuído a greve verificada em alguns portos portugueses, mas também o abrandamento da economia mundial, em particular nos países para onde Portugal mais exporta (Espanha, França, Reino Unido e Alemanha).
Famílias cortaram no consumo no trimestre de anúncio de mais austeridade
Se o contributo da procura externa foi menos positivo, já a procura interna apresentou um comportamento menos negativo. A quebra homóloga no terceiro trimestre foi de 7,1%, ou seja, a mais reduzida desde o terceiro trimestre do ano passado.
Esta evolução menos negativa, segundo o INE, ficou a dever-se essencialmente ao contributo menos negativo do investimento. Esta componente do PIB continua a sofrer quedas de dois dígitos, mas agora menos acentuadas. No terceiro trimestre o investimento caiu 14,2% em termos homólogos, quando no segundo trimestre tinha recuado mais de 20%.
O consumo público também caiu de forma menos intensa (-4,7% contra -5,3%), enquanto as famílias portuguesas voltaram a acentuar o corte no consumo, isto num trimestre marcado pelo anúncio de mais medidas de austeridade, que se vieram a concretizar na apresentação em Outubro do Orçamento do Estado para 2013.
O consumo privado recuou 6% no terceiro trimestre, quando no segundo trimestre tinha caído 5,8% e nos primeiros três meses do ano descido 5,5%. Só no último trimestre de 2011 a queda tinha sido mais forte.
E é de assinalar que as famílias portuguesas, ao contrário do sucedido nos trimestres anteriores, estão agora a cortar de forma mais forte no consumo de bens não duradouros, como alimentos e outros produtos de consumo corrente.
O consumo de bens não duradouros caiu 4,3%, mais duas décimas do que no trimestre anterior. Já nos bens duradouros (como automóveis e electrodomésticos) a queda continua a ser bastante forte (-22,3%), em linha com o verificado nos trimestres anteriores.(07/12/2012/Fonte : Jornal de Negócios)Economia paralela em Portugal vale 23% do PIB
A economia paralela em Portugal representa 23% do Produto Interno Bruto (PIB) e tem como consequência uma perda de receita em impostos de 12,3 mil milhões de euros por ano, segundo um estudo divulgado esta quinta-feira, em Bruxelas.
O documento foi divulgado pela Comissão Europeia, que apresentou esta quinta-feira um plano de combate à fraude e evasão fiscais na União Europeia (UE) e encorajou os Estados-membros a identificarem os paraísos fiscais e a incluí-los em listas negras nacionais.
De acordo com o estudo, datado de Fevereiro deste ano, a economia paralela em Portugal representa 23% do PIB, um valor superior à média da UE (22,1%).
No conjunto da UE, a fuga aos impostos tem um custo estimado de 864,2 mil milhões de euros por ano.
Entre os Estados-membros, Bulgária (35,3% do PIB), Roménia (32,6%) e Lituânia (32%) são os países onde a economia informal tem maior peso.
No lado oposto da tabela, surgem a Áustria e Luxemburgo (ambos 9,7% do PIB).
A Comissão Europeia apresentou hoje um plano de combate à fraude e evasão fiscais na UE e adoptou duas recomendações para encorajar os Estados-membros a tomarem medidas "rápidas e coordenadas": a primeira diz respeito aos paraísos fiscais e a segunda ao planeamento fiscal agressivo.
O executivo comunitário apelou aos 27 para que identifiquem os paraísos fiscais, incluindo-os em "listas negras nacionais".
No que respeita ao planeamento fiscal agressivo, a Comissão Europeia incentivou os Estados-membros a "reforçarem as suas convenções em matéria de dupla tributação, a fim de evitar que as mesmas resultem numa ausência total de tributação".
As iniciativas previstas no plano de combate à fraude e evasão fiscais incluem um código do contribuinte e um número de identificação fiscal da UE.
"Todos os anos, na UE, perde-se cerca de um bilião de euros devido à fraude e à evasão fiscais. Trata-se não só de uma perda escandalosa de receitas indispensáveis como também de uma ameaça para a justiça fiscal", afirmou o comissário europeu responsável pela Fiscalidade, Algirdas Semeta.
O comissário defendeu ser "essencial" uma "posição forte e coerente" da UE contra os evasores fiscais, salientando que, num contexto de mercado único, "as disparidades e as lacunas nacionais tornam-se brinquedos nas mãos dos que procuram escapar à tributação".(06/12/2012/Fonte : Correio da Manhã)Risco de pobreza atinge 18% dos portugueses
O risco de pobreza em Portugal após as transferências sociais é superior à média dos 27 países que compõem a UE.
Os dados constam num relatório do Eurostat relativo a 2011, hoje divulgado. O documento indica que 16,9% da população da UE - ou cerca de 120 milhões de pessoas - enfrenta risco de pobreza.
Bulgária, Roménia, Espanha e Grécia são os países onde o problema é mais preocupante. Em sentido contrário, República Checa, Holanda, Dinamarca e Eslováquia são as nações com índices de pobreza mais baixos, ou quase inexistentes.
Quanto a Portugal, o risco de pobreza após transferências sociais atinge 18% da população e 24,4% (ou 2,6 milhões de pessoas) vive em risco de pobreza ou de exclusão social, acima da média da União Europeia (24,8%).
Considerando apenas a zona euro, Portugal ocupa o terceiro lugar no 'ranking' dos países com maior percentagem de pobres. Pior do que nós só a Espanha (21,8%) e a Grécia (21,4%).(03/12/2012/Fonte : Diário Económico)