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02/11

Saldos de Inverno terminam com quedas de mais de 30 por cento em Lisboa e Porto

 

Lojas fecham às centenas.

Os saldos de Inverno terminam hoje e as estimativas apontam para uma quebra nas vendas entre 10 e 20 por cento a nível nacional, segundo a Confederação de Comércio e Serviços de Portugal.

Os cortes salariais em Janeiro, assim como as alterações nos escalões do IRS, deixaram os portugueses com menor poder económico para aproveitar as grandes baixas de preços nos produtos, particularmente em Fevereiro, garantiu o presidente da Confederação de Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, à Lusa.

Dificuldades financeiras que se traduziram para os comerciantes numa quebra das vendas destes saldos na ordem dos 10 a 20 por cento, em relação ao ano anterior, em todos os sectores de actividade que aderem a esta baixa de preços, segundo Vieira Lopes, apesar de as associações do Porto e de Lisboa falarem de quedas bastante superiores.

A presidente da Associação Comercial de Moda do Distrito de Lisboa, Maria do Céu Prim, fala numa baixa de vendas na época dos saldos de 30 a 40 por cento relativamente ao período homólogo de 2010, o que, em declarações à rádio TSF, classificou como uma “derrocada completa”.

“As grandes distribuidoras praticam baixas de preços todo o ano, obrigando as micro e as pequenas empresas a uma guerra de preços insustentável. Não há regras nesta país”, lamentou.

Maria do Céu Prim alertou para que “há milhares de lojas a fechar” e em “medidas restritivas” que se tornam “num autentico terrorismo de Estado”. “Não há ninguém que subsista a estas leis”, sublinhou.

Só no Norte do país, segundo o presidente da Associação dos Comerciantes do Porto (ACP), nesta época de saldos a queda das vendas foi superior a 30 por cento.

“Há uma quebra acentuada. Estamos a falar de reduções nas vendas entre 30 e 40 por cento em relação à época de saldos homóloga”, afirmou à Lusa o presidente da ACP, considerando “a situação muito preocupante”.

Cem lojas fechadas em dois meses no Grande Porto
Nuno Camilo adiantou ainda que, “desde Dezembro até meados de Fevereiro, fecharam cerca de 100 empresas na área de retalho no Grande Porto, segundo os dados recolhidos pela associação”, o que, acrescentou, é demonstrativo da crise no sector do comércio tradicional.

Os saldos de Outono-Inverno começaram a 28 de Dezembro, depois de um Natal em que as vendas também ficaram aquém das registadas em 2009, segundo as associações de comerciantes contactadas pela agência Lusa.

O escoamento de stocks com o objectivo de conseguir receitas para investir na nova colecção era o principal objectivo dos saldos, que, desde 2007, acontecem entre 28 de Dezembro e 28 de Fevereiro e entre 15 de Julho e 15 de Setembro.

Durante o resto do ano, as lojas apenas podem fazer promoções ou liquidações.
(28.02.11/Fonte : Público)

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Taxa do crédito à habitação volta a subir

 

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a aumentar em Janeiro pelo sétimo mês consecutivo, ao crescer 0,056 pontos percentuais face a Dezembro para se fixar em 2,101 por cento.

 

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), desde Junho de 2010, o valor mínimo da série, a taxa de juro dos contratos de crédito à habitação já cresceu 0,298 pontos percentuais.

O valor da prestação média vencida em Janeiro fixou-se nos 261 euros, numa subida de 2 euros relativamente a Dezembro.

A taxa de juro para os contratos celebrados nos últimos três meses subiu em janeiro 0,160 pontos percentuais face a dezembro para 2,960 por cento. Nestes contratos, o valor médio da prestação vencida aumentou oito euros face a Dezembro, segundo o INE, situando-se nos 345 euros.

Nos contratos celebrados nos últimos seis meses o aumento da taxa de juro implícita mensal foi de 0,178 pontos percentuais e 0,112 pontos percentuais nos contratos celebrados nos últimos 12 meses.

O valor médio em dívida para os contratos em vigor situou-se nos 56.898 euros em janeiro, mais 37 euros que em Dezembro.
(25.02.11/Fonte : Público)

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Primeiro autocarro eléctrico português sai hoje da fábrica

 

O primeiro autocarro eléctrico português, um investimento de quatro milhões de euros da Salvador Caetano, sai hoje da linha de produção, iniciando uma fase de testes para em Abril estar nas ruas de Gaia a transportar passageiros.

A saída do primeiro autocarro eléctrico nacional 100% eléctrico da fábrica da CaetanoBus, empresa da Salvador Caetano, cerimónia que contará com a presença do primeiro ministro, José Sócrates, assinala uma nova aposta do grupo português em nichos de mercado, que se junta aos autocarros Cobus que circulam nos aeroportos de quase todo o mundo.

O autocarro eléctrico, vocacionado para o transporte nos centros das cidades, aeroportos e grandes superfícies, vai chegar ao mercado a custar cerca de 500 mil euros com as baterias incluídas, um valor que, de acordo com o construtor, "pode ter uma redução com o desenvolvimento do processo de fabrico".

A Câmara de Gaia vai receber, na primeira semana de Abril, o primeiro autocarro eléctrico por um período de três meses, uma fase em que o veículo será monitorizado por técnicos da empresa subsidiária do grupo Salvador Caetano e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Ainda em Abril, segundo a empresa, um segundo autocarro eléctrico estará concluído com destino à cidade alemã de Offenbach, existindo já mais duas encomendas para as cidades de Frankfurt e Wiesbaden.

"Há muito interesse", disse, em entrevista à Lusa, José Ramos sobre a receptividade ao novo projecto da empresa fabricante de autocarros, reconhecida internacionalmente pelos autocarros de aeroporto Cobus.

Este ano, os planos do consórcio, constituído pela CaetanoBus e pela Efacec, prevêem a produção de 10 a 20 autocarros e, em 2012, aumentar a produção "predominantemente para exportação" para 50 autocarros, que dará emprego directo a 60 pessoas.

"A necessidade crescente de veículos não poluentes, principalmente nos centros urbanos" é a principal razão para a Salvador Caetano voltar a apostar nos veículos eléctricos, depois de uma primeira experiência, nos anos 90, em que uma encomenda de oito autocarros de aeroporto para o mercado alemão não ter tido sucesso "devido à fraca fiabilidade que as baterias tinham nessa altura".
(22.02.11/Fonte : Diário Económico)

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Turistas estrangeiros gastaram 7,6 mil milhões de euros em Portugal

 

Despesas aumentaram 10,2 por cento em 2010. Portugueses gastaram três mil milhões de euros em viagens fora do país, mais 8,9 por cento.


Dados revelados hoje pelo Banco de Portugal mostram que, em 2010, os turistas estrangeiros gastaram mais de 7,6 mil milhões de euros em viagens até Portugal.

Estas despesas significaram um crescimento de 10,2 por cento nos créditos da balança comercial da actividade turística.

No que diz respeito aos débitos, relativos aos montantes despedidos pelos portugueses no exterior, também houve uma subida de 8,9 por cento, mostrando que, no ano passado, foram gastos três mil milhões de euros por turistas nacionais no estrangeiro.

A balança comercial manteve-se positiva, com um saldo de 4,7 mil milhões de euros, o que significou um incremento de 11 por cento face ao registado em 2009 (4,2 mil milhões de euros).

O crescimento verificado no ano passado ultrapassa os valores alcançados no período pré-crise, já que, em 2007, o crédito se situou em 7,4 mil milhões de euros e o débito em 2,9 mil milhões, situando o saldo da balança comercial do sector em 4,3 mil milhões.

Os dados revelados hoje pelo Banco de Portugal, no Boletim Estatístico de Fevereiro, referem-se aos gastos relativos a agências de viagens e hotéis, por exemplo, excluindo despesas com bilhetes de avião.
(21.02.11/Fonte : Público)

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Portugal em 1.º no ranking europeu do eGovernment

 

Portugal ficou em primeiro lugar, pelo segundo ano consecutivo, no ranking europeu do eGovernment 2010 da Comissão Europeia, segundo anunciou hoje o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.
 

"O resultado deste relatório é absolutamente claro, segundo a Comissão Europeia, Portugal obtém, pelo segundo ano consecutivo, o primeiro lugar a nível europeu nos serviços públicos electrónicos e alcança esta posição em resultado de uma pontuação absolutamente imbatível", afirmou Pedro Silva Pereira.

O ministro da Presidência falava no Instituto de Registos e Notariado, no Campus da Justiça, durante a apresentação dos dados do relatório da Comissão Europeia sobre os serviços públicos electrónicos referente a 2010.

Numa iniciativa onde estiveram também o primeiro-ministro, o ministro da Justiça, o ministro da Economia e os secretários de Estado da Energia e Inovação e da Justiça, Silva Pereira adiantou que Portugal obteve uma classificação máxima: "100% na disponibilização de serviços, 100% na sofisticação de serviços públicos para as empresas e 100% na sofisticação de serviços públicos para os cidadãos".

"É, portanto, uma nota máxima em todos os parâmetros de avaliação fundamentais deste relatório", afirmou, referindo que este foi um resultado só igualado pela Áustria e por Malta.

O relatório da Comissão Europeia compara o desempenho dos 27 países da União Europeia e também da Noruega, Islândia, Suíça, Croácia e Turquia no que respeita à modernização tecnológica dos serviços públicos.

"A conclusão é simples, Portugal deixou de estar abaixo da média europeia para passar a liderar o ranking europeu dos serviços públicos electrónicos", referiu.
 

Pedro Silva Pereira apontou ainda que, ao nível da contratação pública electrónica, Portugal alcançou ou 82%, subindo nove posições - 40% - de um ano para o outro.

"Em 2004, Portugal estava em 14º lugar na sofisticação de serviços públicos online, com apenas 65%, hoje está em primeiro lugar, com 100%", acrescentou.
(21.02.11/Fonte : OJE)

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Actividade económica e consumo diminuem em Janeiro

 

Os primeiros números do ano antecipam um 2011 difícil para economia portuguesa.

A actividade económica diminuiu em Janeiro face a Dezembro, pelo sétimo mês consecutivo, acompanhada pelo consumo privado, que desce há nove meses consecutivos, apontando para um agravamento da situação, indica o Banco de Portugal.

"O indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial da actividade económica, calculado pelo Banco de Portugal, registou uma diminuição face ao observado no mês anterior. No mesmo período, o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial do consumo privado, calculado pelo Banco de Portugal, diminuiu face ao mês anterior", revela o supervisor bancário.
(18.02.11/Fonte : Diário Económico)

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Dívida portuguesa: Juros da dívida portuguesa a 5 anos disparam para novo recorde

 

Depois da acalmia desta manhã, regressou a tensão ao mercado de dívida, com os juros das obrigações do Tesouro a 5 anos a subirem mais de 15 pontos para um novo máximo de sempre, no seguimento da emissão de dívida efectuada por Espanha.


As “yields” das Obrigações do Tesouro estão em alta acentuada em todos os prazos, sobretudo na maturidade de cinco anos, no regresso da tensão ao mercado de dívida depois do resultado da emissão de dívida efectuada por Espanha esta manhã.

Na dívida a 5 anos, os juros sobem 15 pontos base para 7,11%, atingindo assim um novo recorde desde o início do euro. Na maturidade a 10 anos a “yield” sobe 9 pontos base para 7,49%, ainda abaixo do máximo fixado na semana passada nos 7,63%.

A maior pressão sobre as obrigações com maturidade de cinco anos deve-se ao facto de os investidores estarem a vender os títulos emitidos na semana passada pelo Estado português, na operação sindicada.

De acordo com informações do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), a maior parte dos títulos vendidos na primeira emissão sindicada do ano foram adquiridos por investidores de longo prazo, como fundos de pensões e seguradoras. Mas o desempenho dos títulos ao longo dos últimos dias mostra que alguns investidores de curto prazo, como os "hedge funds", têm vindo a despejar as obrigações no mercado.

As obrigações foram "vendidas" a uma taxa média de 6,45%, mas estão já acima dos 7%. Os analistas ouvidos pelo Negócios atribuem a desvalorização à baixa liquidez crónica dos títulos portugueses e aos fracos progressos das negociações europeias para a flexibilização do fundo de ajuda financeira.

Esta manhã os juros estiveram em queda, depois da China ter indicado que poderá aumentar a sua carteira de títulos do Tesouro de Portugal e de outras nações europeias.

Leilão de Espanha
A dívida pública espanhola está também com os juros em alta, com a “yield” das obrigações a 10 anos a subirem 6 pontos base para 5,4%.

Espanha emitiu esta manhã 3,5 mil milhões de euros em dívida de longo prazo, abaixo dos quatro mil milhões de euros previstos no montante máximo indicativo. O leilão de dívida a 10 e a 26 anos surpreendeu também pela queda verificada na procura.

Apesar da descida dos custos da emissão, o resultado do leilão fez cair o preço das obrigações no mercado secundário, fazendo os juros subirem cinco pontos base para 5,383% no prazo a 10 anos.

“Não foi um desastre mas é uma decepção, estávamos à espera de um leilão que corresse muito melhor”, disse à Bloomberg Harvinder Sian, um estratega do Royal Bank of Scotland.

Já Chiara Cremonesi, analista do Unicredit, reconhece em nota enviada ao Negócios que o mercado “está concentrado na descida da procura, o que pode impulsionar os juros de Espanha”, mas considera que os resultados, no geral, foram “positivos”.
(17.02.11/Fonte : Jornal de Negócios)

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Taxa de desemprego em Portugal supera os 11%

 

Número de desempregados atinge um novo máximo, com quase 620 mil portugueses sem trabalho.
A taxa de desemprego atingiu um novo recorde. Fixou-se nos 11,1%, no quarto trimestre, acima dos 10,9% registados no trimestre anterior, o que significa que há, actualmente, quase 620 mil portugueses sem emprego.

O nível registado no último trimestre de 2010, divulgado pelo Instituto de Estatística Nacional (INE) é superior em 1,0 pontos percentuais ao observado no período homólogo de 2009.

“A população desempregada foi estimada em 619,0 mil indivíduos, verificando-se um acréscimo de 9,9% face ao trimestre homólogo de 2009 e um acréscimo de 1,6% em relação ao trimestre anterior”, acrescenta o INE.

“Em média, em 2010, a taxa de desemprego foi de 10,8%, o que se traduziu por um acréscimo de 1,3 pontos percentuais face ao ano anterior. A população desempregada situou-se em 602,6 mil indivíduos, tendo aumentado 14,0% em relação ao ano anterior. A população empregada registou um decréscimo anual de 1,5%”.
(16.02.11/Fonte : Jornal de Negócios)

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Europa atinge mil produtos com selo de qualidade, 116 são portugueses

 

A União Europeia tem já mil produtos agrícolas e géneros alimentícios com um "selo" de qualidade, mais de uma centena dos quais portugueses.
 

Atingiu-se assim um milhar de produtos de qualidade na União Europeia desde que foram criados, em 1992, regimes ao abrigo dos quais se têm vindo a registar produtos agrícolas e géneros alimentícios de qualidade.
 

O registo de qualidade de produtos agrícolas e géneros alimentícios abrange, as denominações de origem protegida (produtos que devem as suas características exclusivamente ou essencialmente ao local de produção e ao saber dos produtores locais), as indicações geográficas protegidas (produtos agrícolas e géneros alimentícios cuja reputação ou características estão intimamente ligadas à produção na área geográfica), e especialidades tradicionais garantidas (produtos que garantem o carácter tradicional, quer na composição quer nos meios de produção).
 

Portugal tem actualmente 116 produtos registados ao abrigo destes três selos de qualidade.(15.02.11/Fonte : OJE)

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Menos 8458 carros por dia nas pontes [sobre o Tejo]

 

Pontes estão a perder tráfego desde Outubro, mês em que o preço do combustível começou a subir.

 

As pontes sobre o Tejo perderam, em Janeiro, mais de oito mil veículos por dia. Trata-se de uma quebra superior a quatro por cento em relação a Dezembro de 2010. Só a ponte Vasco da Gama regista diariamente menos 5153 veículos, de acordo com os dados do Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias (INIR).

A crise económica e o aumento do preço dos combustíveis, sobretudo a partir de Outubro, estão a provocar quedas significativas de tráfego nas pontes que servem Lisboa, quer na 25 de Abril quer na Vasco da Gama.

A redução de número de veículos tem sido uma constante nos últimos meses mas o ritmo tem vindo a aumentar, sobretudo na ponte 25 de Abril, entre Lisboa e a Almada. A perda passou de 797 veículos, entre Outubro e Novembro, para mais de três mil, entre Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011, ainda segundo dados de tráfego do INIR.

A ponte Vasco da Gama, por seu turno, que tinha ganho algum tráfego, entre Novembro e Dezembro, (142 veículos por dia) acabou por registar uma queda superior a oito por cento, em Janeiro.

A ganhar clientes está a Fertagus que explora os comboios da ponte 25 de Abril, ao contabilizar um aumento na venda de passes de 2,4 por cento quando comparados com o mesmo período do ano anterior, segundo dados disponibilizados ao Correio da Manhã pela empresa.

Os bilhetes também apresentam um crescimento de cerca de 2,3 por cento em Janeiro, "uma retoma da procura", referem os responsáveis da Fertagus.
(15.02.11/Fonte : Correio da Manhã)

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[Portuguesa] Critical Software vence prémio europeu pela plataforma tecnológica do serviço 112

 

A Critical Software venceu o prémio europeu de Excelência em Tecnologias de Informação (European IT Excellence Awards) pelo projecto de desenvolvimento da nova plataforma tecnológica que suporta o serviço de emergência 112 em Portugal.

 

Ao prémio, que visa “reconhecer o papel crucial” que os ISV (fornecedores independentes de software) desempenham na “resolução de problemas reais dos seus clientes”, concorreram entidades de 23 países, disse uma fonte da Critical Software.

Seleccionada para, em parceria com o Ministério da Administração Interna, reestruturar o funcionamento do serviço 112, “a Critical Software foi chamada a intervir no desenvolvimento de uma plataforma tecnológica que permitisse uma integração completa de vários sistemas e o reforço de toda a infra-estrutura de informação e comunicação”, disse Filipe Freitas.

“A génese do sistema desenvolvido assenta na sua fiabilidade, disponibilidade e interoperabilidade, sempre com o intuito de prestar um melhor serviço no que toca à eficácia e eficiência na resposta a situações de emergência,” sublinhou aquele responsável da empresa de Coimbra.

O serviço de emergência 112 assenta agora num novo sistema informático modular, explicou Freitas. Este sistema é “capaz de suportar o pré-atendimento e encaminhamento de contactos, a geo-localização e identificação, o registo e seguimento de contactos e ocorrências, assim como garantir a interoperabilidade entre as diferentes forças de segurança e defesa”.

Este novo modelo de funcionamento prevê a criação de quatro centros de atendimento, um no Norte, outro no Sul e ainda na Madeira e nos Açores. Desta forma, o modelo introduz uma melhoria qualitativa no serviço de atendimento e na capacidade de resposta em situações de emergência, melhorando a articulação entre diferentes entidades e aumentando, desta forma, a eficácia e a eficiência de todos os meios envolvidos.

O novo sistema já está em funcionamento no centro de atendimento da região Sul, estando prevista a sua expansão para o centro de atendimento do Norte durante 2011, seguindo-se os centros das regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
(14.02.11/Fonte : Público)

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Produção [automóvel] portuguesa cresceu 49,3% em Janeiro face a período homólogo de 2010, diz ACAP

 

A produção automóvel em Portugal registou em Janeiro um aumento de 49,3 por cento face ao mesmo período de 2010, informou hoje a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

Em Janeiro foram produzidos 17.303 carros, num acréscimo de produção "generalizado a todos os tipos de veículos: a produção de ligeiros de passageiros registou um acréscimo de 54%, a de comerciais ligeiros de 38,9% e a de veículos pesados um crescimento de 30,5%", indica a ACAP em nota.
"Do total de veículos produzidos em janeiro de 2011, destinaram-se à exportação 17.067 veículos, ou seja, 98,6% da produção nacional e mais 52% do que as exportações no mês homólogo do ano anterior", prossegue o texto da associação.
(14.02.11/Fonte : OJE)

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Construção recua 9,8% em Dezembro, diz INE

 

A produção na construção registou em Dezembro uma queda de 9,8% em termos homólogos, uma "redução menos intensa" do que em Novembro, altura em que a variação negativa foi de 10,9%, divulgou hoje o INE.
 

A construção de edifícios registou uma variação homóloga de -15,1% (-15,8% em Novembro), o que representa um contributo de -7,3 pontos percentuais para a variação do índice agregado.
Na engenharia civil registou-se uma variação negativa de 5% em termos homólogos, depois de se ter fixado nos 6,4% no mês anterior, contribuindo com um peso de -2,5 pontos percentuais para o resultado total.

A taxa de variação média dos últimos 12 meses situou-se em -8,5%, um resultado menos negativo em 0,2 pontos percentuais em relação a Novembro. Já o emprego e as remunerações diminuíram 8,6% e 1,8%, em termos homólogos.
(11.02.11/Fonte : OJE)

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Preços em Portugal aceleram 3,6%, máximo de 2006

 

Os preços dos transportes fizeram disparar a inflação.
A taxa de inflação em Portugal subiu para 3,6% em Janeiro, revelou o INE, o mês em que a taxa normal de IVA aumentou para 23%.

Um relatório divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) revelou que o Índice de Preços no Consumidor (IPC) fixou-se em 3,6% em Janeiro, 1,1 pontos percentuais acima do valor registado em Dezembro e o nível mais elevado desde Maio de 2006.

Também o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor - utilizado para as comparações europeias - registou uma taxa de 3,6% face a Janeiro de 2010, acima dos 2,4% registados na zona euro, segundo as estimativas preliminares reveladas pelo Eurostat no mês passado.

Excluindo a energia e os bens alimentares não transformados, o IPC acelerou para 2,1% em Portugal, em comparação com o mesmo mês do ano passado, o que corresponde a um aumento de 1,2 pontos percentuais.

Para o aumento da inflação no mês passado contribuíram a evolução dos preços das classes dos transportes, da habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis e dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, explica o INE.

Este agravamento surge no mês em que a taxa normal do IVA subiu de 21% para 23%, no âmbito das medidas de austeridade incritas no Orçamento do Estado para 2011, que visam cortar o défice para 4,6% este ano.

O INE revela ainda que a inflação mensal fixou-se em 0,6% em Janeiro, mais 1,1 pontos percentuais em relação ao mês anterior, devido sobretudo aos preços dos transportes, que registaram uma variação mensal de 2,7% (3 pontos percentuais superior à observada no mês homólogo do ano anterior). "O aumento dos preços dos combustíveis e lubrificantes para equipamento para transporte pessoal justifica, em grande medida, este resultado", sublinha o INE.

De referir ainda o contributo para a variação mensal dos preços das classes da saúde (4,6%) e da habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis (2,5%).

Já a classe do vestuário e calçado apresentou, "como é habitual nesta época do ano", uma taxa de variação mensal "fortemente negativa" (-18,8%), acrescenta o INE.
(09.02.11/Fonte : Diário Económico)

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Portugal coloca no Verão primeira torre eólica flutuante no mar

 

A costa portuguesa vai ter no Verão, pela primeira vez, uma torre eólica flutuante, disse hoje, terça-feira, no Porto, o secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho.

"Este verão teremos a primeira torre eólica flutuante no mar e a seguir vamos abrir concurso para colocação de mais torres", referiu Carlos Zorrinho, à margem do seminário "O Sector das Energias Renováveis em Portugal e França: Oportunidades e Parcerias", organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa.

O governante sublinhou que a costa portuguesa tem um "grande potencial" energético, com muito sol e muito vento, mas o mar é muito profundo e turbulento.

"O mar português é de maior profundidade, pelo que tem de ser uma tecnologia diferente daquela que existe. Vamos investir para sermos pioneiros no desenvolvimento dessa tecnologia", afirmou, em declarações à agência Lusa.

Carlos Zorrinho referiu que Portugal está a dar passos no "offshore", mas "ainda não fez tudo o que tinha a fazer no 'inshore'", pelo que vai continuar a ser aumentada a capacidade de produção de energia eólica em terra.

O secretário de Estado considerou "muito importante" a cooperação entre Portugal e França nas energias renováveis, nomeadamente na produção de energia fotovoltaica e nos veículos eléctricos.
(09.02.11/Fonte : Jornal de Notícias)

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Mais de 6 pessoas por dia declararam insolvência no ano passado

 

No ano passado registaram-se mais de 6.500 novos processos de insolvência, o que traduz um crescimento de 31% em relação a 2009, segundo dados anunciados hoje pelo Departamento de Gestão de Risco da Crédito y Caución.

Deste total, três em cada cinco casos de insolvência foram registados por empresas. No ano passado registaram-se 4.100 processos de insolvência, ou seja, mais de 11 empresas por dia.

Apesar do aumento na insolvência de empresas ter aumentado 13% em 2010, o crescimento no número de processos foi mais ténue do que o verificado em 2009.

E também o peso no número total de insolvências baixou. Isto porque os processos de insolvência de pessoas físicas dispararam 79% para 2.400 casos. Ou seja, por dia, durante o ano passado, seis pessoas declararam-se insolventes, pelo facto de não conseguirem suportar o pagamento de dívidas.

Estes dados mostram um decréscimo no ritmo de crescimento nas falências de empresas, mas um aumento acentuado no caso de insolvência de particulares, que reflectem as dificuldades de muitas famílias conseguirem cumprir as suas obrigações, dado o aumento do desemprego, a subida dos preços e o corte de salários.

“Apesar do optimismo moderado que estes indicadores nos transmitem, sobretudo ao registar a perspectiva de evolução e tendência que aparenta estar em processo de inversão, não podemos descurar a evidente debilidade e fragilidade da actual conjuntura macroeconómica do País”, refere Paulo Morais, Director da Crédito y Caución para Portugal e Brasil.

Os dados da Crédito y Caución mostram um abrandamento no crescimento das insolvências ao longo de 2010. No último trimestre do ano, foram registados 1.775 novos processos de insolvência em Portugal, um aumento homólogo de 3% que se situa abaixo do verificado no início do ano passado.
(09.02.11/Fonte : Jornal de Negócios)

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Exportações de frutas e legumes atingem 770 milhões de euros e superam as do vinho

 

As exportações do sector hortofrutícola rondam os 770 milhões de euros por ano, um valor superior ao do vinho, disse à Lusa o presidente da associação para a promoção internacional das frutas, legumes e flores, Portugal Fresh.

"O nosso volume de negócios atinge os 2.300 milhões de euros e exportamos 770 milhões de euros. Isto é superior ao que o sector do vinho exporta, mas como não estamos perante um produto que se diferencia em termos de marcas torna-se mais difícil passar esta mensagem", afirmou Manuel Évora, considerando que o sector tem sido pouco valorizado.

"Fala-se de alta tecnologia, de Magalhães, de energias renováveis e de produção de automóveis, mas gostava de pôr na ordem do dia o orgulho de se falar do agro-alimentar e especificamente das frutas e legumes, um sector que se diferencia em termos de sabor e atracção para os sentidos", sublinhou este responsável.

O principal destino das exportações do sector hortofrutícola continua a ser a Europa, mas a crise tem afectado os mercados europeus e reflecte-se a nível do retorno financeiro para as empresas portuguesas.

Por isso, "mais do que nunca, é preciso ir à procura de mercados com economias emergentes, em crescimento e que nos possam valorizar como o mercado asiático e o da América Latina", frisou Manuel Évora.
 

O Brasil, para onde já são exportadas pêra-rocha, ameixas, nectarinas e pêssegos, é um mercado óbvio devido à "proximidade da língua e ao histórico das trocas comerciais", mas há outras oportunidades a surgir como a Costa Rica, Colômbia ou Venezuela, países "que estão hoje receptores de bons produtos que se produzem na Europa".

O presidente da Portugal Fresh salientou também o potencial do Médio Oriente que, graças à capacidade de compra resultante do petróleo, tem proporcionado bons negócios a países que concorrem com Portugal.

"A Argentina e o Chile produzem quase os mesmos produtos que nós, mas em épocas completamente distintas. Estes países sempre olharam para a Europa em termos de exportação e hoje exportam para países como a Índia, China ou Tailândia. Temos de ter o mesmo engenho, a mesma arte e a mesma sabedoria de transportar os produtos a longas distâncias", apelou Manuel Évora.

De acordo com o empresário, os produtores sul-americanos "detêm uma tecnologia pós-colheita absolutamente apurada" para que os produtos cheguem ao seu destino final em perfeitas condições de conservação, algo em que Portugal deve investir para explorar também mercados longínquos.
(08.02.11/Fonte : OJE)

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Efacec quer carregar carros eléctricos em todo o mundo

 

Enquanto a indústria automóvel lança os primeiros carros eléctricos, a Efacec aposta na criação de infra-estruturas de carregamento rápido para veículos movidos a electricidade com o objectivo de ser um dos principais atores neste mercado.

"A Efacec quer posicionar-se como uma das primeiras empresas fornecedoras de infra-estruturas de carregamento rápido para veículos eléctricos a nível mundial", afirmou à Lusa o presidente da comissão executiva, um desafio que vai apresentar na terça-feira, no Congresso das Exportações, em Santa Maria da Feira, organizado pela AICEP Portugal Global.

Em declarações à Lusa, Luís Filipe Pereira destacou que "Portugal tem tido um papel pioneiro [no sector da mobilidade eléctrica], estando convicto que "tratando-se de um mercado nascente, pode vir a ter relevo no futuro. A mobilidade eléctrica ainda está a nascer, mas a Efacec está a investigar, desenvolver para criar mais tarde um negócio que pode ser rentável e exportável".

A empresa está "a desenvolver tecnologia para o carregamento rápido do veículo eléctrico, que é algo que pode ser exportado", disse o presidente executivo do grupo Efacec, revelando "um acordo com a Nissan e com a Renault, para os carregadores mesmo fora de Portugal".

No que se refere à mobilidade eléctrica, a Efacec também integra o consórcio - com a Salvador Caetano - para o primeiro autocarro eléctrico produzido em Portugal, um investimento de quatro milhões de euros, cujo primeiro protótipo estará concluído no final de Fevereiro, prevendo-se que comece a transportar passageiros em Abril.

Segundo Luís Filipe Pereira, a mobilidade eléctrica comporta desafios na gestão da rede eléctrica, um projecto no qual a empresa portuguesa também está a trabalhar com o desenvolvimento de tecnologia específica, em parceria com a EDP.

O presidente da CaetanoBus, da Salvador Caetano, José Ramos, que também integra o painel de discussão sobre "Energias renováveis e mobilidade eléctrica", realçou que "a aposta nacional nas energias renováveis e o esforço de investimento em infra-estruturas potenciaram o projecto do autocarro eléctrico nacional, o qual terá uma forte componente de exportação, quer para transporte citadino quer para aeroportos, o faz com que Portugal conquiste uma posição dianteira no desenvolvimento mundial da mobilidade eléctrica".

O Governo português espera que o Congresso das Exportações, que se realiza na terça-feira, no Europarque, em Santa Maria da Feira, seja uma alavanca para a mobilização da economia e para uma maior cooperação estratégica entre grandes empresas e PME.

Classificado pelo ministro da Economia, Vieira da Silva, como "o encontro mais representativo jamais realizado no nosso país", o evento reúne centenas de empresas e conta já com mais de mil participantes, numa altura em que a promoção do sector exportador é usado como uma das mais importantes bandeiras do Executivo para dinamizar a economia portuguesa.
(07.02.11/Fonte : OJE)

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PT cria 500 postos de trabalho na Covilhã

 

A Portugal Telecom apresenta esta sexta-feira a criação de um dos maiores centros de dados e computação da Europa. O investimento prevê a criação de 500 postos de trabalho, directos e indirectos, recorrendo a trabalhadores especializados em novas tecnologias na Covilhã.

O novo data center, que terá 45 mil metros quadrados, tem como principal objectivo aumentar significativamente a capacidade de armazenamento e processamento de dados. A infra-estrutura, que será instalada na Covilhã, vai permitir ampliar a oferta de serviços de ‘cloud computing’ (computação em nuvem), em que as empresas se ligam através de banda larga a computadores remotos mais poderosos.

“Vai ter dimensão, aspiração internacional em termos de venda de capacidade e vai ser essencialmente verde, ou seja, o objectivo da sustentabilidade vai estar presente em tudo aquilo que vai ser construído”, explica Zeinal Bava, presidente executivo da PT.

A empresa ambiciona, com este novo projecto, posicionar-se como protagonista nesta área tecnológica no mercado europeu.

De acordo com a International Data Corporation, empresa de análise do mercado das novas tecnologias, o investimento mundial em ‘cloud computing’ vai triplicar até 2013, chegando aos 44,2 mil milhões de dólares, cerca de 32,4 mil milhões de euros.
(04.02.11/Fonte : Correio da Manhã)

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Cerca de 125 restaurantes fecham por mês [em 2010]

 

A crise potenciou o fecho mensal de uma média de 125 estabelecimentos de hotelaria e restauração no ano passado. Uma das associações que representa o sector estima que 2010 terminou com menos 1500 estabelecimentos, sobretudo restaurantes.

Segundo a Associação da Hotelaria Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), no ano passado, fecharam as portas cerca de 1500 estabelecimentos de hotelaria e restauração, sendo o sub-sector mais afectado "o da restauração tradicional que serve refeições", refere o secretário-geral da AHRESP, José Manuel Esteves.

A crise acelerou estes encerramentos, mas os dados da Coface sobre a constituição de empresas mostram que, no ano passado, abriram 2605 estabelecimentos de restauração e similares. Uma realidade que se explica, segundo o secretário-geral da AHRESP, pelo aumento do desemprego.

A volatilidade de aberturas no sector da restauração deve-se ao facto de, em situação de desemprego, muitas pessoas verem na constituição de um restaurante a hipótese de subsistência, aponta José Manuel Esteves. O secretário-geral da Associação, acrescenta que o número excessivo de aberturas também contribui, em parte, para os encerramentos. "O excesso de oferta no nosso sector é o triplo da média europeia e retira competitividade, fragilizando as empresas que normalmente são pequenos núcleos familiares que não estão a resistir à situação actual".

Sustentando que os números de encerramentos estimados pela AHRESP são "exagerados", o presidente da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT), Rodrigo Pinto Barros, acredita que o que se vive na actualidade é "um ajustamento do sector provocado pela recessão económica".

"Muitos restaurantes que já atravessavam dificuldades, com o agravamento da economia, optam por fechar. São situações que já se arrastavam". Rodrigo Pinto Barros adianta, ainda, que os fechos estão a acontecer sobretudo "nos restaurantes de classe baixa e média", onde a oferta é excessiva, "porque muitas pessoas são despedidas e pensam que é fácil manter um restaurante aberto", defende o presidente da APHORT.
(03.02.11/Fonte : Jornal de Notícias)

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JP Sá Couto vai produzir 500.000 Magalhães para a Argentina

 

A JP Sá Couto anunciou hoje que vai produzir e fornecer 500.000 computadores Magalhães para a Argentina.

"No âmbito de um concurso público internacional na Argentina, a JP Sá Couto vai produzir e fornecer 500.000 computadores para três fabricantes, entre os quais uma multinacional japonesa", avança a empresa de Matosinhos em comunicado.

A JP Sá Couto explica que o projecto pode atingir, "nos próximos dois anos, três milhões de equipamentos através de subsequentes concursos internacionais, nos quais deverá assegurar a sua presença através dos parceiros já seleccionados na primeira fase".
 

O computador Magalhães já está presente em países como na Venezuela, o Uruguai ou a Hungria.
Em 2009, a JP Sá Couto atingiu um volume de negócios de cerca de 387 milhões de euros.
(02.02.11/Fonte : OJE)

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Portugal sobe no ranking europeu da inovação

 

Ascensão ao 15.º posto pelo investimento em investigação e desenvolvimento (I&D) e pelo crescimento de empresas inovadoras que colaboram com outras (em percentagem do total de PME).
Suécia, Dinamarca, Finlândia e Alemanha continuam a dominar o “European Innovation Scoreboard” referente a 2010, hoje apresentado pelo Comissão Europeia, e em que Portugal sobe mais uma posição, consolidando a tendência ascendente dos últimos anos. Nos últimos cinco anos, Portugal subiu sete posições – em 2006, estava no 22.º lugar – e passa a liderar o grupo dos "Inovadores Moderados", à frente de Espanha e de Itália.

De acordo com a edição online do "Público", que cita este relatório, Portugal aproxima-se a passos largos da média europeia no que toca a despesas com I&D em percentagem do PIB, tendo registado mesmo o maior crescimento entre os países analisados. A contribuir para a subida está também o facto de ser o País em que mais jovens entre 20 e 24 anos completam o ensino secundário. Além disso, é onde mais cresce o número de empresas inovadoras que colaboram com outras empresas, em percentagem do total de PME).

Por outro lado, Portugal pontua mal nos itens “investimento das empresas” e “recursos humanos”, que ainda estão longe da média europeia (18.º lugar e 21.ª posição, respectivamente). Mais negativa, escreve ainda o mesmo jornal, é a contagem dos efeitos económicos alcançados (23.ª posição), com evoluções abaixo da média comunitária em indicadores como o emprego em sectores que exigem elevada qualificação, o volume das exportações de bens de média e alta tecnologia ou a venda de bens resultantes de inovações.

O “European Innovation Scoreboard” é um ranking elaborado através da análise de 24 indicadores, agregados em oito grandes categorias: recursos humanos; sistemas de investigação abertos e atractivos; recursos financeiros e infra-estruturas; investimento das empresas; parcerias e empresas; patentes; empresas inovadoras e efeitos económicos.

 

Portugal pontua mal nos itens "investimento das empresas" e "recursos humanos", que ainda estão longe da média europeia. (01.02.11/Fonte : Jornal de Negócios)

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