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04/10

Desemprego em Portugal subiu para 10,5 por cento em Março

 

A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 10,5 por cento em Março, mais 0,2 pontos percentuais que em Fevereiro, enquanto na zona euro estabilizou nos 10 por cento, indicou hoje o Eurostat.

 

De acordo com os dados hoje divulgados, a taxa de desemprego em Portugal de terá crescido 0,2 pontos percentuais Fevereiro para Março, quando de Janeiro para Fevereiro se manteve igual, nos 10,3 por cento. Em Março de 2009 o desemprego nacional estava calculado pelo Eurostat em 9,0 por cento.

Na zona euro, a taxa de desemprego estabilizou em Março, nos 10 por cento, valor igual ao de Fevereiro. Em Dezembro e Janeiro, os valores já haviam estabilizado nos 9,9 por cento. De Setembro de 2009 até Março de 2010 o desemprego na zona euro cresceu apenas 0,2 pontos percentuais.

Para a totalidade dos 27 países da União Europeia, a taxa de desemprego atingiu em Março os 9,6 por cento, o mesmo que em Fevereiro. Nos últimos seis meses, a média do desemprego na União Europeia cresceu apenas 0,3 pontos percentuais.

Em Março, a Letónia foi o país cujo com maior rácio de população desempregada face à população activa nos 27 países membros (22,3 por cento), seguida da Espanha (com 19,1 por cento). A Holanda e a Áustria estão no extremo oposto, com 4,1 e 4,9 por cento respectivamente, de taxa de desemprego.
(30.04.10/Fonte : Público)

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Famílias estão cada vez mais pessimistas

 

conjuntura O clima económico voltou a melhorar em Abril, pelo segundo mês consecutivo, mas a confiança dos consumidores portugueses voltou a cair e acumula já seis meses seguidos em baixa, de acordo com os números publicados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O indicador de clima económico, que vinha de uma série de quebras, inverteu o ciclo, de Fevereiro para Março, e em Abril voltou a subir, encontrando-se agora perto do equilíbrio, nos -0,2%.

Pelo contrário, a confiança das famílias não pára de piorar, atingindo já o patamar de -36,7%, em contraste com a recuperação da confiança dos europeus, que atingiu o nível mais alto dos últimos dois anos. A situação financeira no lar, a situação económica no País e a capacidade de poupar dinheiro nos próximos 12 meses foram as componentes que mais se degradaram. Um pessimismo apenas contrariado por uma ligeira melhoria das perspectivas do desemprego que, ainda assim, se situam nos 55,4%.

Em termos sectoriais, os indicadores de confiança da indústria transformadora e do comércio melhoraram em Abril, apesar de ainda se manterem em terreno negativo, enquanto a confiança nos serviços e na construção e obras públicas se manteve inalterada depois de dois meses a melhorar.
(30.04.10/Fonte : Diário de Notícias)

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Precários já são mais de um milhão

 

Emprego: Governo defende possibilidade de recorrer a temporários.

Existem perto de 1,1 milhões de portugueses em trabalhos temporários ou contratos a prazo. Os números resultam do Fundo Monetário Internacional (FMI), que revela que Portugal tem a segunda maior taxa de trabalhadores temporários, ultrapassado apenas pela Espanha.

De acordo com o boletim do FMI, apresentado esta semana, Portugal tem vindo a socorrer-se do trabalho precário desde 1995. O País fechou 2009 com uma taxa de 22,2 por cento de trabalhadores precários, face ao total da população empregada, que ronda os 5,5 milhões de portugueses. Espanha continua a ocupar o pódio, mas com uma tendência de inversão no recurso a temporários, ao contrário de Portugal, onde os estes recebem, em média, menos 15% do que alguém com um vínculo sem termo.

Os economistas do FMI revelam ainda que os contratados a prazo portugueses têm uma probabilidade de apenas 12,1 por cento de fazerem a transição para o contrato sem prazo. Muito distante dos 47,4 por cento de hipóteses dos austríacos, por exemplo.

A instituição liderada por Strauss-Kahn explica este recurso a vínculos precários em 2009 com a crise. É uma altura em que "os empregadores podem contratar temporários para fazer face ao aumento da produção e libertá-los quando a baixa produtividade o justifica, sem enfrentar qualquer custo de despedimento".

Portugal também baixou a rigidez da sua política de emprego, segundo o FMI. Usando o indicador Employment Protection Legislation Strictness (EPL), o Governo português, apesar de se manter acima da média europeia, tem facilitado a contratação, por parte das empresas, de trabalhadores em termos precários. Estes trabalhadores, revelam ainda as estatísticas internacionais, recebem menos formação por parte das empresas do que os seus colegas com contrato sem termo.

PORMENORES
GOVERNO ADMITE
A ministra do trabalho, Helena André, defende que "o Estado tem também que ter a possibilidade de recorrer a trabalho temporário porque é um trabalho legal". Existem 20 mil temporários no Estado, a que se juntam precários a prazo.

NEGÓCIO
O negócio das agências privadas de emprego já vale mais de 1,2 mil milhões de euros. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), trata-se de uma actividade em clara expansão, revelou recentemente o Público.
(29.04.10/Fonte : Correio da Manhã)

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Governo avança já com alterações nas prestações sociais e subsídio de desemprego.

 

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje que o Governo decidiu avançar já com várias medidas inscritas no PEC, entre elas as alterações nas prestações sociais, subsídio de desemprego e auditorias. Mas mais do que anunciar medidas, que já tinham sido apresentadas pelo ministro das Finanças, Sócrates diz que o Governo está "disponível para fazer tudo o que for necessário".

 

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje que o Governo decidiu avançar já com várias medidas inscritas no PEC, entre elas as alterações nas prestações sociais, subsídio de desemprego e auditorias. Mas mais do que anunciar medidas, que já tinham sido apresentadas pelo ministro das Finanças, Sócrates diz que o Governo está “disponível para fazer tudo o que for necessário”.

Sócrates afirmou que no final da reunião com Pedro Passos Coelho, líder do PSD, foi decidido “acompanhar com proximidade a situação financeira e de dialogar entre o Governo e o PSD de forma a que o desenvolvimento da situação seja acompanhado”. A ideia é haver uma troca de “pontos de vista” e um “acompanhamento com muita regularidade e intensidade”.

“É vontade do Governo antecipar medidas que estavam previstas só para os próximos anos” de forma a que “todos os agentes internacionais saibam que o objectivo orçamental é para cumprir”, sublinhou.

Neste cenário “queremos avançar já” com as alterações previstas aos benefícios sociais, entre eles o subsídio de desemprego e as prestações sociais.

Além das alterações “vamos avançar com as auditorias e fiscalizações às prestações sociais”.

Na semana passada, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, já tinha revelado que, até ao final de Junho seriam postos em marcha as alterações ao subsídio de desemprego, a introdução de condições de recurso para as prestações sociais não contributivas e o lançamento de auditorias ao Rendimento Social de Inserção (RSI).

O líder do Executivo sublinhou que o Governo vai “fazer tudo para responder à situação internacional” e que o “Governo está disponível para fazer tudo o que for necessário” de maneira a cumprir com os objectivos do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e a credibilizar a imagem do país junto dos mercados. “O mais importante é que os objectivos do PEC sejam cumpridos”, sublinhou.
(28.04.10/Fonte : Jornal de Negócios)

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Alta tensão nos mercados, Risco de Portugal bate novo recorde

 

O PSI 20 abriu hoje a cair mais de 5%.

O risco atribuído à dívida portuguesa é hoje o que mais sobe no mundo, continuando em níveis recorde.

O nervosismo dos investidores para com Lisboa e Atenas está hoje, mais uma vez, a motivar uma queda abrupta do PSI 20 e, ao mesmo tempo, a agravar o risco da dívida portuguesa.

Dados citados pela Reuters mostram que o prémio exigido pelos investidores para comprarem dívida portuguesa a 10 anos em vez da alemã da mesma maturidade, indicador conhecido por ‘spread', atingiu hoje os 310 pontos base, valores nunca vistos desde a criação do euro.

O mesmo acontece com o preço dos ‘credit default swaps' (CDS) sobre obrigações do Tesouro português a cinco anos, que lidera as subidas mundiais ao aumentar em 20 pontos para 380 pontos base. O risco atribuído a Portugal aproxima-se agora do Dubai, que tem CDS a cotarem em 420 pontos base.

Esta tensão no mercados de dívida intensificou-se depois da S&P ter cortado ontem o ‘rating' português e também a classificação da dívida grega.

Em Atenas, as ‘yields' das obrigações helénicas a 10 anos superaram hoje os 11,5%. Isto significa que os 5% que deverão ser cobrados nos empréstimos concedidos por Bruxelas são, neste momento, metade do juro cobrado pelo mercado.
(28.04.10/Fonte : Diário Económico)

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Mais impostos e cortes em gastos sociais

 

Governo introduz medidas adicionais no PEC. Tributação de mais-valias e taxa de 45% no IRS entram já em vigor.

O Governo antecipou em um ano a entrada em vigor dos impostos sobre as mais-valias na Bolsa e vai cobrar já este ano uma taxa liberatória de 20% sobre o saldo da consolidação das mais-valias com menos--valias. No IRS, deverá já implementar o novo escalão de 45%, previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) para 2011. A legalidade de tributar as mais-valias em 2010, comunicada ontem por Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, já é contestada por vários fiscalistas, que rejeitam a retroactividade do imposto.

Diogo Leite Campos, fiscalista e vice-presidente do PSD - partido que tinha proposto uma taxa de 15% -, afirma que a tributação retroactiva das mais-valias em 20% "é inconstitucional", justificando que "as mais-valias estão sujeitas a uma taxa liberatória, sendo que essa taxa não pode estar influenciada pelo cálculo do IRS no final do ano".

Os estrangeiros, segundo proposta do Governo a apresentar ao Parlamento até ao fim de Junho, vão continuar isentos do imposto, tal como os pequenos investidores portugueses "que aufiram ganhos anuais até 500 euros". Só a partir desta quantia o saldo das mais-valias é tributado. Ou seja, um investidor que apure 1000 euros de saldo é taxado apenas sobre o remanescente a 500 euros, colocando a taxa efectiva neste caso em 10%.

Em relação ao IRS, o imposto sobre os rendimentos, o Governo vai propor, na Assembleia da República, a entrada em vigor da taxa de 45% sobre rendimentos anuais acima dos 150 mil euros já para este ano. De fora ficam para já os limites às deduções e benefícios em IRS na saúde e na educação. Este pacote avança para o Parlamento, mas fica reservado para ser discutido no Orçamento do Estado para 2011. "Os tectos máximos serão anunciados oportunamente", referiu o ministro das Finanças.

No conjunto, o Executivo deverá conseguir uma receita orçamental adicional de pelo menos 200 milhões de euros com as mais-valias e de pelo menos 100 milhões de euros com a tributação extraordinária do IRS. Do lado da despesa, pode conseguir cortes adicionais no subsídio de desemprego.
(23.04.10/Fonte : Diário de Notícias)

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Portugal termina 2009 com o quinto maior défice da Zona Euro

 

O défice orçamental dos países da Zona Euro foi, em média, mais do dobro do limite de 3% imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento, tendo atingido os 6,3%. Portugal com um défice de 9,4% do PIB, apresenta o quinto maior buraco orçamental entre os países do euro.

 

No conjunto dos 16 países que partilham a moeda, o défice orçamental chegou aos 6,3% do PIB, contra os 2% registados em 2008, divulgou hoje gabinete de estatísticas comunitário, o Eurostat, na primeira notificação de défices excessivos. Já no conjunto dos 27 Estados da União Europeia, o défice orçamental ascendeu a 6,8% em 2009, subindo dos 2,3% registados no ano anterior.

No conjunto da União Europeia, quatro economias encerraram o ano com um défice orçamental de dois dígitos: Irlanda, Grécia, Reino Unido e Espanha. Nenhum dos 27 Estados membros encerrou o ano de 2009 com excedente orçamental.

Portugal com um défice de 9,4% do PIB, apresenta o quinto maior buraco orçamental entre os países do euro. este valor era já conhecido, tendo sido reportado pelo INE a Bruxelas.

A Irlanda é o país do euro com o maior buraco orçamental, tendo encerrado o ano com um défice de 14,3%. O Governo irlandês foi o primeiro a reconhecer, logo no início de 2009, que teria um défice na ordem dos dois dígitos. Foi também o primeiro a apresentar um pacote de duras medidas de contenção orçamental que passaram por aumentos de impostos e corte de salários da função pública.

A Grécia surge com o segundo maior défice orçamental, de 13,6%, seguida do Reino Unido que apresenta um saldo negativo das contas públicas de 11,5%. Logo, abaixo surge a vizinha Espanha, com um buraco orçamental de 11,2%.
(22.04.10/Fonte : Jornal de Negócios)

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FMI prevê menos crescimento e mais desemprego para Portugal

 

As últimas contas do FMI, hoje reveladas, não batem certo com as previsões do PEC português.
No último 'World Economic Outlook', hoje conhecido, o FMI revê em baixa a sua previsão para o crescimento do PIB português em 2010, de 0,4% para 0,3%.

O FMI acredita assim que a economia portuguesa vai crescer este ano menos de metade do previsto pelo Governo, dado que no PEC foi inscrito um valor de 0,7%.

A previsão do FMI também significa que, mais uma vez, Portugal vai divergir da zona euro, dado que o organismo internacional aponta para um crescimento de 1% do PIB dos países que utilizam a moeda única.

Para o próximo ano, segundo a mesma fonte, a economia nacional deve avançar 0,7%, também menos que o estimado pelo gabinete de Teixeira dos Santos.

Desemprego agrava-se
A divergência para com o PEC português também é evidente nas previsões para o desemprego. Enquanto o Executivo de José Sócrates aponta para uma taxa de 9,8% para este ano, o FMI mantém a convicção de que o desemprego vai agravar-se até 11% em 2010.

A confirmar-se esta previsão e a taxa de desemprego portuguesa será a quinta mais elevada da zona euro, sendo apenas superada pela de Espanha, Grécia, Eslováquia e Irlanda. A taxa média da zona euro será, de acordo com o FMI, de 10,5%.

Só em 2011, segundo o FMI, se assistirá a uma redução do número de desempregados em Portugal mas, ainda assim, a taxa continuará acima de 10%.
(21.04.10/Fonte : Diário Económico)

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Algarve: Desemprego duplica

 

Sector da construção atravessa grave crise no Algarve.
A crise na construção continua sem fim à vista. O Algarve é a região mais afectada, registando um aumento crescente do número de desempregados, revela a mais recente análise regional de conjuntura da AECOPS (Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços).

De acordo com a AECOPS, que se baseia em dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, o desemprego no sector da construção no Algarve, até Fevereiro deste ano, registou, em termos homólogos com 2009, um subida de quase 104%.

Luís Sousa, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul, diz que "há pessoas que já não sabem o que fazer à vida". Para além do desemprego, o sindicalista realça os salários em atraso, que "existem cada vez mais empresas que não pagam ao fim do mês". E diz que "isto é uma bola de neve, em que umas empresas não pagam às outras, e os trabalhadores ficam para o fim".

Para a AECOPS, o acréscimo de desemprego "resulta, certamente, da evolução muito negativa que tem caracterizado o mercado da construção de edifícios, em particular, dos residenciais". Os dados "continuam a traduzir uma forte quebra no número de novos fogos licenciados para habitação", com o Algarve, em termos homólogos, em Janeiro último, a manter a liderança desta evolução desfavorável [-57%]".

A região apresenta ainda uma das mais baixas carteiras de encomendas (6,5 meses de produção assegurada, enquanto a média nacional é de 8,9 meses) e é onde as empresas laboram apenas com 61,8% das suas capacidades produtivas instaladas (71,2% na média nacional).
(20.04.10/Fonte : Correio da Manhã)

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22,1% dos jovens sem trabalho

 

A média é de dois desempregados por cada dez jovens portugueses.
Desemprego: Projecções negativas para a faixa abaixo dos 25 anos.
No final deste ano, dois em cada dez jovens portugueses com menos de 25 anos não terão trabalho. As projecções são da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e colocam Portugal entre os países em que este valor é mais elevado. A concretizarem-se as projecções, que mostram que o pico do desemprego em Portugal ainda não foi atingido, a taxa entre os jovens entre os 15 e os 24 anos terá aumentado 6% em três anos. O indicador terminou o ano de 2007 nos 16,1%.

Os últimos dados divulgados pelo Eurostat revelavam que no final de Fevereiro 22,1% da população portuguesa com menos de 25 anos não conseguia encontrar trabalho, acima dos 20% da média da Zona Euro e dos 20,6% da média da União Europeia.

Estes valores sobem para o dobro em Espanha (41,9%) e na Suécia (35,4%), os países com a taxa de desemprego entre os jovens mais alta da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

As estimativas da OCDE apontam ainda para que a falta de trabalho no grupo etário até aos 25 anos seja mais do dobro da população acima desta idade, onde a taxa deverá ascender aos 9,1% no final do corrente ano.
(19.04.10/Fonte : Correio da Manhã)

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Efacec inaugura hoje fábrica de transformadores nos EUA

 

O grupo eletromecânico português Efacec inaugura hoje oficialmente uma nova fábrica de transformadores de potência no Estado norte-americano da Georgia, que representa um investimento de 130 milhões de euros e emprega 250 pessoas.

A Efacec Power Transformers, actualmente a laborar em fase experimental, deverá estar a funcionar em pleno "dentro de dois a três meses" e empregar 400 pessoas "dentro de um ano, no máximo, dois anos", disse no início do mês o presidente executivo da Efacec, Luís Filipe Pereira.

A fábrica, localizada em Effingham, Estado da Georgia, representa um investimento de 130 milhões de euros e destina-se a satisfazer as necessidades das clientes norte-americanas da Efacec, as utilities [empresas de serviços públicos] dos EUA.

"É um grande investimento, talvez o maior investimento de uma empresa industrial portuguesa", afirmou Luís Filipe Pereira.

A cerimónia de inauguração contará com a presença do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e do governador do Estado da Georgia, Sonny Perdue.

A Efacec está presente em 65 países e tem 10 unidades de negócios relativas três grandes áreas: Energia, Transportes e Logística e Engenharia, Ambiente e Serviços.

Das unidades de negócios, há quatro com vocação mundial: transformadores, transportes, automação de redes eléctricas e aparelhagem de alta e média tensão.(19.04.10
/Fonte : OJE)

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New York Times: "Portugal e Grécia estão à beira da bancarrota"

 

Portugal é o próximo alvo dos mercados financeiros. Está, como a Grécia, à beira da bancarrota, e ambos parecem muito mais perigosos do que a Argentina em 2001, diz o antigo economista-chefe do FMI, Simon Johnson. A opinião foi publicada pelo "New York Times".

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, reagiu de imediato: "Num mundo de expressão livre também se podem escrever disparates sem fundamentação sólida, reveladores de ignorância".

Simon Johnson equiparou ainda o financiamento de Portugal a um esquema em pirâmide (como o utilizado pelo gestor norte-americano Bernard Maddof que lhe valeu a prisão perpétua). O economista diz que Portugal, tal como a Grécia, em vez de abater os juros da sua dívida, tem refinanciado os pagamentos de juros todos os anos através de emissão de nova dívida.

A Grécia pediu para iniciar as discussões com a Comissão Europeia, o BCE e o FMI sobre um programa de políticas económicas, sem que esta decisão constitua um pedido de ajuda, afirmou o Ministério grego das Finanças.

Em resposta, quer o FMI quer a Comissão Europeia anunciaram já que na próxima segunda-feira enviarão missões a Atenas para iniciar conversações com o Governo grego sobre os termos e as condições de um empréstimo ao país. Os países da Zona Euro anunciaram no domingo a disposição de emprestar, neste ano, ao Estado grego até 30 mil milhões de euros, a uma taxa em torno de 5%. O primeiro cheque será do FMI.

Mas como se já não bastassem as reticências do Governo alemão em contribuir com 8 mil milhões de euros para o plano de ajuda à Grécia, aprovado no domingo, soube-se ontem que dois juristas alemães estão a recolher apoios para desafiar no Tribunal Constitucional a legalidade de um eventual envolvimento do país num empréstimo ao Estado helénico.
(16.04.10/Fonte : Jornal de Notícias)

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Banco de Portugal retira licença ao BPP

 

O supervisor bancário retirou a autorização para o exercício da actividade do Banco Privado Português (BPP), justificando a decisão com a "inviabilidade dos esforços de recapitalização e recuperação" do banco.

"Foi revogada a autorização para o exercício da actividade do Banco Privado Português, SA, depois de verificada a inviabilidade dos esforços de recapitalização e recuperação desta instituição desenvolvidos no contexto das providências extraordinárias de saneamento adoptadas pelo Banco de Portugal", revelou hoje a entidade liderada por Vítor Constâncio.

A decisão implica a "dissolução e liquidação do Banco Privado Português, SA. Nesta data são notificados o Fundo de Garantia de Depósitos e o Sistema de Indemnização aos Investidores, para efeitos de activação dos respectivos sistemas de garantia".(16.04.10
/Fonte : OJE)

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Obras na ligação Lisboa-Madrid avançam até ao Verão

 

As obras da linha de alta velocidade, no troço Poceirão-Caia deverão avançar ainda antes do Verão, entre Maio Junho, disse ao DN o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

Com a aprovação, hoje, pelo Conselho de Ministros, da minuta do contrato das bases de concessão do troço ferroviário de alta velocidade Poceirão-Caia, deixa de haver obstáculos ao avanço do projecto. Até porque, como ressalvou o ministro ao DN, " as questões ligadas ao estudo de impacte ambiental já estão regularizadas". E na nova actualização da análise de custo-benefício, a que a RAVE deverá proceder nas próximas semanas, os investimentos reais são inferiores em cerca de 150 milhões de euros às estimativas utilizadas na anterior análise.

A aprovação em Conselho de Ministros estava pendente da promulgação, pelo Presidente da República, do decreto-lei que aprova as bases de concessão, o que só foi conhecido na terça-feira ao fim do dia. Apesar de Cavaco Silva ter decidido promulgar o diploma, referiu, na nota de promulgação, que "as informações recebidas pelo Governo não esclareceram todas as dúvidas". Face "à dimensão do investimento em causa", adianta a nota, "sempre o Presidente da República considerou de crucial importância que a decisão de avançar com o projecto estivesse suportada em estudos independentes que comprovassem, na medida do razoável, a viabilidade do projecto no actual quadro económico-financeiro".

António Mendonça justificou que as dúvidas da Presidência "eram mais de natureza formal do que substancial, porque tinham que ver com o facto de a actualização da análise de custo-benefício (que torna o projecto mais atractivo) não ter sido alvo de certificação pelos consultores que realizaram o estudo original. Ao pedido do PR, o Governo comprometeu-se a apresentar essa certificação até ao final da semana. Ontem, o CDS pediu a apreciação parlamentar do decreto-lei.
(15.04.10/Fonte : Diário de Notícias)

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Brasil já festeja oitavo lugar no mundo

 

A Economist Intelligence Unit (EIU) anunciou, numa das suas últimas edições, que o Brasil é já a oitava economia do mundo - o que muitos especialistas diziam que só ocorreria dentro de algumas décadas. Não é de estranhar, assim, que o país tenha um saldo da balança comercial positivo em 18,3 mil milhões de euros, reservas de 180 mil milhões de euros e uma perspectiva de crescimento de 5% nos próximos anos.

Os dados são todos positivos: em 2009, o Brasil exportou 113 mil milhões de euros e importou 94 mil milhões de euros, o que lhe gerou um saldo positivo de 18,3 mil milhões de euros; o país, que na década de 1980 foi considerado incumpridor com os credores externos e teve de pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI), dispõe agora nos seus cofres de reservas de 180 mil milhões de euros - um pouco mais do que a sua dívida externa. Portanto, não depende de terceiros para ir em frente, motivo pelo qual foi recentemente considerado a oitava maior economia do mundo pela Economist Intelligence Unit (EIU).

A KPMG fez uma pesquisa mundial e concluiu que os empresários brasileiros são, no momento, os mais optimistas do mundo. Os mais entusiastas dizem que não só as reservas de petróleo estão a crescer mas que, se no futuro a grande commodity for a água potável ou a geração de oxigénio, o Brasil também estará em boas condições, graças à floresta amazónica.

A história recente do país foi atribulada. De 1964 a 1985, o Brasil viveu sob regime militar. Depois veio a hiperinflação, com taxas de até 900% ao ano e, em 1992, ocorreu a saída do presidente Collor de Mello, obviamente com reflexos negativos na economia. Em 2002, quando o Presidente Lula ganhou, gerou-se algum pânico, pois temia-se que o ex-metalúrgico aplicasse normas radicais do (seu) Partido dos Trabalhadores (PT), o que não aconteceu. Lula, que nos comícios falava em punir bancos e renegar a dívida externa, enviou uma mensagem de paz, ao colocar como presidente do Banco Central o economista Henrique Meirelles, ex-presidente mundial do Bankboston - o que serviu como garantia de que não iria afrontar a comunidade financeira local e externa.

A britânica EIU afirma que as políticas bem-sucedidas adoptadas pelo Governo contribuíram para a sua recente ascensão. "Mas, por detrás da performance brasileira há também deficiências, como uma economia ainda fechada, o que, por acaso, surgiu como vantagem durante a crise mundial, mas que no longo prazo tende a pesar negativamente", detalha a EIU. Mas a euforia é tão grande que Lula chegou a afirmar que o país vive a melhor fase desde a proclamação da República, em 1889.

O Presidente do Brasil quer um lugar no Conselho de Segurança da ONU para o país e até já viajou ao Médio Oriente para tentar fazer do emergente país sul-americano um mediador relevante da crise entre árabes e judeus, além de líder na América do Sul. Enquanto não faz parte do G-8, o Brasil procura levantar a voz em fóruns como o G-20. Uma prova da nova força brasileira está nas suas empresas gigantecas, como a Petrobras e a empresa mineira Vale.

Em razão do bom momento, Lula foi reeleito em 2006 e hoje está com 80% de popularidade, o que é raro, após mais de sete anos de Governo. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a conjuntura internacional ajudou até 2008, mas, com a crise, o Presidente Lula acertou, ao reduzir impostos - sobre carros e máquinas de lavar - e ampliar o investimento público. Com isso, em 2009, ano de crise mundial, o Brasil decresceu apenas 0,2% e, para 2010, a sua economia deve crescer 5,2%. A previsão oficial é de que vai crescer acima de 5% nos próximos anos.

Num ponto, economistas de todos os matizes concordam: o Brasil deveria aproveitar a actual fase de vacas gordas para fazer uma sólida reforma tributária e racionalizar a cobrança de impostos, para estimular um crescimento sustentado. Outra reforma urgente é a trabalhista: hoje, um patrão que contrata um empregado por 300 euros paga outros 300 euros ao Governo, para uma série de impostos e fundos. Isso desincentiva as contratações e estimula a informalidade no trabalho.

Com o seu estilo informal, Lula afirmou: "As razões do sucesso da economia brasileira e da sua menor exposição aos efeitos da crise financeira global foram a expansão da oferta de crédito e a ampliação do mercado interno, por meio de políticas de distribuição de rendimentos. Éramos uma economia capitalista sem capitalismo", diz.
(14.04.10/Fonte : Diário de Notícias)

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Calotes sobem 7,2 milhões/dia

 

Empresas e famílias viram as dívidas à Banca agravar-se em 2009. No total, o crédito malparado atingiu em Fevereiro os 8855 milhões de euros, mais 2,6 mil milhões do que há um ano. Os efeitos da crise fizeram-se sentir sobretudo nas empresas que viram o incumprimento subir 63%.

Segundo dados do sistema de difusão estatística do Banco de Portugal, que vão figurar no boletim estatístico de Abril, os calotes de empresas e famílias subiram a um ritmo de 7,2 milhões por dia entre Fevereiro deste ano e o mesmo mês de 2009.

Nas empresas, o malparado atingiu em Fevereiro cinco mil milhões de euros, mais 1,9 mil milhões do que no mês homólogo.

Entre os particulares, a subida foi mais ligeira. No ano passado, as famílias deviam à Banca, em crédito vencido, um total de 3163 milhões de euros. Actualmente, o mesmo valor chega aos 3849 milhões, um acréscimo de 21,7%. Feitas as contas, são mais 1,9 milhões de calotes, em média, por dia.

Na habitação, o crédito de cobrança duvidosa voltou a subir em Fevereiro para o valor mais alto de sempre: 1907 milhões de euros, mais 242 milhões do que no mesmo mês do ano passado.

PORMENORES
CONSUMO
No crédito ao consumo, a cobrança duvidosa chegou aos 1087 milhões de euros, mais 226 milhões do que há um ano.

OUTROS CRÉDITOS
O malparado nos créditos para outros fins atingiu os 856 milhões em Fevereiro, o que representa uma subida de 34,3%.

EMPRÉSTIMOS
A Banca continua a emprestar. Na habitação, os bancos emprestaram 11 536 milhões, mais cinco mil milhões do que há um ano.

EMPRESAS
A crise está a ter um impacto importante nas contas das empresas. O incumprimento bancário subiu 63%.
(13.04.10/Fonte : Correio da Manhã)

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Vinhos portugueses ganham quota nos EUA

 

Relação qualidade-preço explica aumento de 12% nas exportações para o mercado americano no ano passado, a compensar a quebra das vendas para Angola e França.

Os Estados Unidos estão a transformar-se no novo eldorado dos vinhos portugueses. Entre 2008 e 2009, as exportações nacionais para aquele mercado cresceram cerca de 12%, passando de 73 669 hectolitros para 82 841 hectolitros e compensando parcialmente as quebras nos dois principais mercados: Angola e França.

Para o presidente da ViniPortugal, o aumento das exportações para os EUA tem uma explicação simples: "A relação entre preço e qualidade revelou-se muito favorável para os vinhos portugueses", cujo consumo já "extravasa em muito" o da comunidade portuguesa. Segundo Francisco Borba, trata-se de colher frutos de um trabalho promocional "que vem do passado" e que mobiliza associações e produtores. No caso da ViniPortugal, desde há três anos que o maior investimento na promoção é feito naquele mercado: 1,7 milhões de euros anuais.

"Temos crescido admiravelmente nos EUA", reconhece o presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), Manuel Pinheiro, revelando que as exportações da região para aquele país cresceram 27%. Em 2009 aquele mercado consumiu cerca de três milhões de litros de vinho verde, mais 539 mil litros do que no ano anterior, o que representa um "encaixe" de 6,1 milhões de euros.

Entre os factores deste sucesso, Manuel Pinheiro destaca o preço - em média, uma garrafa de vinho português é vendida a cerca de 15 euros - e o menor grau alcoólico dos vinhos da região do Minho. "Actualmente o mercado está a procurar produtos com menos álcool. As pessoas fazem uma gastronomia mais ligeira e escolhem vinhos mais leves."

No início deste mês, Nova Iorque acolheu a maior prova anual de sempre de vinhos portugueses: 450 brancos, tintos e verdes. A presença de mais de 20 produtores - entre os quais a Herdade da Comporta e a Adega Cooperativa de Borba - foi outra demonstração do interesse pelo mercado americano. No final do mês, os vinhos nacionais voltam "ao ataque", agora numa iniciativa da CVRVV, que está a fechar um contrato publicitário exclusivo para Nova Iorque, com uma semana do "vinho verde" em diversos restaurantes. Do total da produção de vinho verde, 18% (150 milhões de euros) é já direccionada para as exportações. Ao contrário do mercado nacional, dominado pelos vinhos alentejanos, nas exportações é o Minho que dá cartas. "Representamos 40% das exportações na- cionais de vinho não licoroso", precisou Manuel Pinheiro.

O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) aponta para uma quebra das exportações, em volume, de cerca de 25% entre 2008 e 2009, muito por culpa da retracção do mercado angolano (- 61 872 hectolitros) e francês (- 64 308 hectolitros). Em causa está não só a conjuntura económica internacional mas também a concorrência "apertada" dos vinhos sul-africanos, explica o presidente da ViniPortugal, que tem dúvidas quanto à "capacidade financeira das empresas" para aproveitarem os incentivos anunciados recentemente pelo Ministério da Agricultura para aumentar o valor das exportações em 10 %, ao longo dos próximos cinco anos.
(12.04.10/Fonte : Diário de Notícias)

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Subida de 7,6% nas exportações [portuguesas] melhora balança comercial

 

As exportações aumentaram 7,6 por cento entre Dezembro de 2009 e Fevereiro de 2010 face ao trimestre homólogo, enquanto as importações subiram apenas 2,4 por cento, desagravando o défice da balança comercial em 255,7 milhões de euros.

Segundo as estimativas do comércio internacional divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), neste período as importações extracomunitárias registaram um aumento de 13 por cento, enquanto as exportações se mantiveram inalteradas face ao mesmo trimestre do ano anterior.

Retirando os combustíveis e lubrificantes, as exportações diminuíram 7,5 por cento e as importações 1 por cento, com o saldo da balança comercial a atingir um superavit de 36,2 milhões de euros.

Se forem incluídos os combustíveis e lubrificantes, regista-se um défice de 947,8 milhões de euros.

Analisando apenas as importações em Fevereiro de 2010, verifica-se um aumento de 75,7 por cento nas importações e de 12,9 por cento face ao mês homólogo, variações justificadas essencialmente pelos combustíveis e lubrificantes.

O comércio intracomunitário apresentou, em Fevereiro, uma variação homóloga positiva de 0,8 por cento na entrada de bens e de 12,9 por cento na saída de bens.

Os resultados preliminares das categorias económicas, relativas ao período de Novembro de 2009 a Janeiro de 2010, mostram um acréscimo das entradas de material de transporte e acessórios (+28,1 por cento) e descida na categoria de máquinas e outros bens de capital (-18,2 por cento).

No mesmo período, aumentaram as saídas de combustíveis e lubrificantes (+27,4 por cento) e de material de transporte e acessórios (+17,3 por cento), enquanto as máquinas e outros bens de capital diminuíram (-26,1 por cento).
(09.04.10/Fonte : Público)

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Produção da Porsche : Fábrica será instalada em Portimão

 

Carros de competição da Porsche, da gama Panamera, vão ser produzidos em Portimão, no Parque Tecnológico do Autódromo do Algarve. O projecto implica o investimento de três milhões de euros, apurou o CM.

O acordo para a construção da fábrica será assinado amanhã, envolvendo a Câmara de Portimão, a Parkalgar (dona do autódromo), a Portimão Urbis SGU – Sociedade de Gestão Urbana, E.M. e a empresa Talentfusion S.A, responsável pelo projecto.

A fábrica será construída no prazo de um ano. Terá gabinetes de engenharia (investigação e desenvolvimento), escritórios, departamento comercial e zonas de preparação e fabricação de peças, motores, chassis e assemblagem de carros de corrida. Funcionará ainda como pólo de desenvolvimento de veículos de série e preparação de outros carros da Porsche.

POSTOS DE TRABALHO: 25
A fábrica será dotada da mais moderna tecnologia e criará 25 empregos especializados, nomeadamente na área da investigação.
(08.04.10/Fonte : Correio da Manhã)

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Carrefour prepara saída de Portugal com a venda das lojas Minipreço

 

O Carrefour está a preparar a venda das lojas que ainda tem em Portugal. Actualmente superam as 524 lojas, sob a insignia Minipreço.


O site do jornal francês “Le Figaro”, reporta esta manhã que o grupo Carrefour vai vender as 524 lojas que ainda detém em Portugal, depois de em Julho de 2007 ter vendido 12 hipermercados ao grupo Sonae. A venda das lojas marca também a saída do grupo francês de Portugal, refere o jornal francês.

Os analistas do Espírito Santo Equity Research (ESER) acreditam que “o mercado já estava ciente deste potencial negócio. A Jerónimo Martins e a Sonae deverão olhar” para esta oportunidade, mas provavelmente a autoridade da concorrência não permitiria que algum dos operadores adquirisse as lojas, sem restrições significativas, explica a casa de investimento no Iberian Daily desta manhã.

A aquisição das lojas à Carrefour poderá custar cerca de 800 milhões de euros, um valor que obrigaria “provavelmente levaria a um aumento de capital” pela Sonae. Já a Jerónimo Martins poderia adquirir a cadeia sem angariar capital, mas esta cadeia de lojas representa uma “enorme sobreposição” com as lojas Pingo Doce, refere o Iberian Daily do ESER.

Os analistas do CaixaBI referem que “a postura dos grandes ‘players’ tem passado por um maior investimento em produtos de marca própria, segmentação de clientes pelo prelços e algum investimento em preços mais baixos”.

“Esta decisão do Carrefour não é surpreendente”, diz o documento do banco de investimento, que avança que “face a esta realidade, a consolidação no mercado português deverá continuar a ter lugar e não excluímos que um dos ‘players’ já presente no mercado nacional venha a adquirir estas lojas”.

“Apesar da estratégia da Jerónimo Martins estar focada na entrada em novos mercados, não será de excluir o interesse do grupo nesta aquisição”, consideram os analistas do banco de investimento.
(07.04.10/Fonte : Jornal de Negócios)

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Portugal: 4200 empresas com contas penhoradas

 

Segurança Social avança com recuperação de dívidas.
A Segurança Social penhorou nos últimos dias contas bancárias e outros bens de 4200 empresas, de 700 gestores de empresas e de 2100 trabalhadores independentes, num total de sete mil contribuintes, que devem 123 milhões de euros.

A Segurança Social avançou no último fim-de-semana com uma primeira fase de notificação de penhoras sobre empresas e particulares que não pagaram as contribuições ou retiveram indevidamente a parte da Taxa Social Única suportada pelo trabalhador. Mas o objectivo desta iniciativa não é tanto executar a penhora, mas antes conseguir chegar a acordo com os devedores em causa para pagamento prestacional da dívida.

Mais de metade dos sete mil devedores notificados estão nos distritos do Porto e de Lisboa (com 1820 e 1540 casos, respectivamente) e a dívida média ascende 17,571 euros.

O reforço da cobrança coerciva - através das penhoras - é um dos quatro tipo de acções previstos no Plano de Cobrança de 2010, através do qual a Segurança Social pretende recuperar 400 milhões de euros de dívida. Em 2009, o sistema de penhoras abrangeu 47 663 devedores e permitiu recuperar 100 milhões de euros. Este ano, o objectivo é chegar às 60 mil.

Tal como no fisco, também aqui as penhoras incidem preferencialmente sobre contas bancárias e créditos, seguindo-se os imóveis e veículos. Após a notificação decorre agora o prazo para os visados responderem, podendo evitar a penhora se firmarem um acordo para pagar a dívida a prestações. O acordo com devedores, principalmente os de maior dimensão pode evitar o encerramento de empresas e permitir a manutenção de empregos.
(06.04.10/Fonte : Jornal de Notícias)

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CGC Genetics leva testes genéticos para os EUA

 

O laboratório genético português CGC Genetics está prestes a assinar dois acordos com hospitais norte-americanos para realização de testes genéticos, poucos meses depois de iniciar operações nos EUA, disse à Lusa a presidente da empresa.


Oficialmente inaugurada no final da semana passada, a empresa conseguiu recentemente a certificação das autoridades norte-americanas para cerca de 1.600 testes de genética para despistagem de problemas como a surdez congénita, ou nas especialidades de obstetrícia, pediatria e oncologia.
 

"A base da nossa investigação e desenvolvimento é ter testes úteis, com custos reduzidos e resultados rápidos", disse à Lusa Maria da Purificação Tavares, presidente da CGC.

No caso da surdez congénita, afirma, o teste patenteado pela CGC está a ser utilizado "na investigação de primeira linha", principalmente em Espanha, onde a empresa originária do Porto já tem um escritório.

"Nós conseguimos fazer um estudo da maior parte das mutações que levam à surdez congénita genética em cerca de três semanas. Isso constitui uma enorme mais-valia, porque anteriores testes demoravam dois ou três anos a estar concluídos, eram mais dispendiosos e com tempo de resposta mais alongado", adiantou. Noutros testes, a CGC vai entrar em concorrência directa com os principais laboratórios genéticos norte-americanos. Os testes serão realizados entre Newark e o Porto, onde a empresa tem a maior parte dos seus técnicos e equipamento.

A inauguração das instalações em Newark no centro de incubação de empresas tecnológicas do New Jersey Institute of Technology, decorreu na sexta-feira com a presença do presidente da câmara local, Cory A. Booker, do embaixador de Portugal em Washington, João de Vallera, e da cônsul-geral em Newark, Maria Amélia Paiva. Agora, a presidente da CGC afirma que a prioridade é entrar em contacto com hospitais, médicos e instituições de investigação, para mostrar vantagens como o custo.

"Temos vários hospitais a querer fazer acordos e contratos (...) Estamos em fase de conclusão de dois acordos", disse à Lusa. A decisão pelo mercado dos EUA, tomada há dois anos e meio, deveu-se à procura que a empresa já registava para os seus testes, mesmo sem abordar o mercado.

"Muitas vezes eram os médicos e hospitais que vinham ter connosco e vimos que não podíamos ser apenas passivos num mercado tão grande como o dos EUA". A empresa deslocou dois trabalhadores de Portugal e contratou os restantes seis localmente, sobretudo saídos de faculdades de medicina.

Para já o objectivo é "consolidar e crescer em Newark", mas o mercado da Costa Oeste também está nos horizontes da empresa portuense. "Temos a licença para operar no estado da Califórnia, que é difícil de conseguir, portanto podemos estar lá directamente e tiraremos com certeza partido dela", afirma.

A CGC Genetics vai trabalhar em colaboração com a Universidade Médica e Dentária de New Jersey, que para o efeito beneficiará de um apoio de cerca de 76 milhões de dólares do Instituto Nacional de Saúde norte-americano.
(06.04.10/Fonte : OJE)

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Mais de mil empresas em falência

 

Processos crescem 8,5% em termos homólogos e atingem, sobretudo, os sectores do comércio e da construção.

São já mais de mil as insolvências registadas em território nacional até ao final do primeiro trimestre. De acordo com os dados do Instituto Informador Comercial, desde o início do ano houve 1066 empresas a recorrer a processos de insolvência, o que corresponde a um aumento de 8,55% face a igual período de 2009. Comparativamente a 2008, o acréscimo é de 52,25%. Comércio e construção são os sectores mais afectados, enquanto, que em termos geográficos, os distritos com mais casos são Porto, Lisboa e Braga.

Com 267 empresas inscritas, o comércio por grosso e a retalho lidera a lista dos sectores de actividade com maior número de processos de insolvência. E se é verdade que o comércio por grosso regista uma quebra de 4% face ao ano anterior (144 empresas contra 150 em 2009), já o comércio a retalho sofre um agravamento de 25,51%, passando de 98 para 123 empresas em dificuldades. Números preocupantes, admite o presidente da União das Associações do Comércio e Serviços.

Segue-se o sector da construção civil e da promoção imobiliária com um total de 220 empresas em processo de insolvência, traduzindo a situação difícil de uma indústria que se debate com uma crise que a fez perder 131 mil empregos desde 2002, dos quais 63 mil desapareceram ao longo de 2009. Há menos empresas ligadas à engenharia civil em dificuldades mas, em contrapartida, as que se dedicam a actividades especializadas de construção e à construção de edifícios viram agravar-se em, respectivamente, 32% e 35,29% os casos de insolvência. O que não será de admirar, se tivermos em conta que o sector contruiu 27 mil fogos em 2009, quando o habitual seria construir 114 mil.

Os têxteis e vestuário, a braços com quebras nas exportações de 7% em 2008 e de 15% em 2009, ocupam o terceiro lugar na lista das empresas em dificuldade, com 122 processos de insolvência.

A nível geográfico, Porto, Lisboa e Braga têm 59%dos casos. A situação agravou-se particularmente em Portalegre (passou de 2 para 11), Évora (11 para 20) e Beja (duas para cinco). Melhorou em Leiria (menos sete casos), nos Açores (menos seis) e em Castelo Branco (menos quatro).
(05.04.10/Fonte : Diário de Notícias)

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Criado fundo de 250 milhões

 

Apoio às empresas exportadoras.

A criação de um fundo de 250 milhões de euros destinado a apoiar a internacionalização e exportações de pequenas e médias empresas (PME) portuguesas foi aprovada em Conselho de Ministros ontem, depois de no dia anterior ter sido anunciado pelo primeiro-ministro na Assembleia da República.

Os objectivos deste fundo passam por aumentar o nível das exportações, aumentar o número de empresas exportadoras e os mercados alvo, bem como "aproveitar as oportunidades de investimento que a actual conjuntura trouxe em países como Espanha, Inglaterra ou Estados Unidos da América".

Além disso, este instrumento não terá um prazo de validade e é apenas o "início de uma trajectória", de acordo com o que revelou o secretário de Estado Adjunto da Economia, Fernando Medina.

3844 M: EXPORTAÇÕES
Em Janeiro último, as exportações nacionais para fora da UE tiveram um valor de 3844 milhões de euros, segundo o INE.
(02.04.10/Fonte : Correio da Manhã)

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Lista de devedores [ao fisco] engrossada com um milhar de gerentes de empresas

 

As Finanças actualizaram hoje a "lista negra" de devedores ao fisco. Acrescentaram-lhe 1.894 nomes, mais de metade dos quais (1.126) são administradores e gerentes de empresas que foram legalmente responsabilizados pelas respectivas dívidas.

 

As Finanças actualizaram hoje a “lista negra” de devedores ao fisco. Acrescentaram-lhe 1.894 nomes, mais de metade dos quais (1.126) são administradores e gerentes de empresas que foram legalmente responsabilizados pelas respectivas dívidas.

Num comunicado enviado às redacções, o gabinete de Teixeira dos Santos escreve que a Direcção-geral de Contribuições e Impostos (DGCI) tem vindo a “intensificar o chamamento destes administradores e gerentes ao pagamento das dívidas” dado que, em última análise, são eles que “determinam o comportamento e a vontade” das empresas de regularizar as contas com o fisco.

O valor das dívidas recuperadas pela Administração Fiscal, na sequência da publicitação dos nomes de quem este em falta, ultrapassou “mil milhões de euros, sendo que, em 2009, o valor pago por esses devedores atingiu 318 milhões de euros”, acrescenta o comunicado.

Até agora, encontravam-se na lista negra 20.582 nomes (22.476, com a nova actualização). Desse universo, 7.523 são pessoas colectivas e 13.059 são pessoas singulares. Nestas, estão incluídos 7.146 administradores e gerentes de sociedades que foram responsabilizados pelo pagamento dos impostos devidos por essas sociedades, dada a respectiva ausência de património.

“Em muitos casos trata-se de sociedades fictícias criadas pelos seus responsáveis para praticarem operações de fraude e de evasão fiscal”, precisa o comunicado do Ministério de Teixeira dos Santos.
(01.04.10/Fonte : Jornal de Negócios)

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Primeiro medicamento português chega hoje às farmácias de Portugal

 

O primeiro medicamento de raiz e patente portuguesas, um antiepiléptico da Bial, chega hoje às farmácias portuguesas, quase um ano depois de aprovado pela Comissão Europeia e após o Governo português ter anunciado a sua comparticipação a 95%.

Segundo a empresa o medicamento Zebinix chega ao mercado após 14 anos de investigação e 300 milhões de euros de investimentos, estando já à venda na Alemanha, Reino Unido, Dinamarca, Áustria, Noruega e Suécia. Até 2011 será também comercializado nos restantes países europeus, nos EUA e no Canadá.

Na opinião do presidente do grupo Bial, Luís Portela, o lançamento deste antiepiléptico em Portugal "tem um significado especial, é um momento histórico para Bial e também para a indústria farmacêutica nacional".

O grupo Bial estima que, "a curto prazo, e tendo em conta os diversos mercados onde será comercializado, possa ser o medicamento de maior facturação da empresa", lê-se em comunicado.

O medicamento, com o princípio activo acetato de eslicarbazepina e aprovado em Abril do ano passado pela Agência Europeia do Medicamento, será comparticipado em 95%, mas será gratuito para os utentes com menos rendimentos.

De acordo com a Bial os estudos clínicos comprovaram uma redução significativa da frequência de crises parciais em doentes com epilepsia refractária, em combinação com outros agentes antiepilépticos, e um potencial para melhorar a qualidade de vida e os sintomas depressivos dos doentes.

Segundo a empresa a epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns, afectando aproximadamente uma em cada 100 pessoas. Em Portugal estima-se que quatro em cada sete pessoas em cada 1.000 sofrem da doença.

Fundada em 1924, a Bial, o maior grupo farmacêutico português, com sede em S. Mamede do Coronado, comercializa diversos produtos em mais de 30 países, em quatro continentes e investe mais de 20% da sua facturação anual em I&D, prioritariamente no sistema nervoso central, cardiovascular e alergologia.(01.04.10
/Fonte : OJE)

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Menos 41 mil empregos no comércio

 

Sector continua a ser o que tem mais empresas e mais postos de trabalho.

O sector do comércio empregou menos 41 mil trabalhadores em 2008, face ao mesmo período do ano anterior. Mesmo assim, continua a ser a actividade que concentra o maior número de empresas e de postos de trabalho. O total de empresas no país caiu 0,5%.

O mercado empresarial português contava com 1 121 472 empresas, em 2008, menos 0,5% face ao ano anterior. Ainda assim, o número de pessoas ao serviço e o volume de negócios gerado pelo sector empresarial cresceram. As actividades do comércio foram as que registaram o maior número de unidades empresariais (24,3%), contribuindo com mais de 266 mil empresas. O comércio concentra, ainda, a maior proporção de pessoas ao serviço e foi o que contribuiu mais para o volume de negócios gerado no ano em análise (37,7%).

Apesar dos resultados favoráveis, o sector não escapou à desaceleração da economia nacional, e empregou já menos 41 mil trabalhadores do que no ano anterior. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2008, o comércio empregou 830 006 pessoas contra os 871 289 trabalhadores registadas em 2007. Cada empresa emprega, em média, 3,1 pessoas.

Destaque ainda para as actividades da água com a maior dimensão média por empresa (26,9 pessoas) e da electricidade que registou a segunda maior dimensão média por empresa (16,5 pessoas). Segue-se a indústria e as actividades administrativas.

Segundo o INE, as empresas com menos de 10 pessoas representavam mais de 95% do total de unidades empresariais. Sublinhe-se o decréscimo no número de empresas e no número de pessoas ao serviço nas classes de dimensão com menos de 50 pessoas, em oposição à evolução positiva verificada em 2007. Já nas classes com 50 ou mais pessoas ao serviço verificaram-se variações positivas, embora mais ténues que as verificadas em 2007.

As empresas não financeiras representavam 97,8% do tecido empresarial, e era constituído maioritariamente por empresas individuais (68%). Ainda assim, foram as unidades constituídas sob a forma jurídica de sociedade as que mais contribuíram para a economia nacional.(01.04.10
/Fonte : Jornal de Notícias)

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