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08/09

Cabelte e REN salvam Qimonda

 

Vila do Conde: Solução cria 230 postos de trabalho.

 

Vão ser criados 230 postos de trabalho e investidos 50 milhões de euros no novo pólo industrial e tecnológico que vai ocupar as instalações da Qimonda. A solução partiu da Cabelte, REN, EDP e AICEP e visa salvaguardar o futuro da fábrica de Vila do Conde.

As quatro entidades vão assinar, dentro de duas semanas, um protocolo que viabilize a criação de um centro tecnológico no edifício da empresa. A Cabelte investe também na construção de uma fábrica de fibra óptica e de cabos de alta tensão para continuar a fazer parte da actividade da Qimonda.

Esta é a segunda vez que a EDP ajuda a salvar a empresa. Há três meses comprou 51% do capital da Qimonda Solar, uma unidade de produção de células fotovoltaicas, à empresa-mãe na Alemanha.

O novo pólo tecnológico pretende salvar alguns dos mil postos de trabalho daquela que foi a maior exportadora portuguesa, bem como o conhecimento e a tecnologia da empresa. A solução é aguardada com expectativa pelo presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Mário Almeida.

"O nosso primeiro desejo foi sempre que não se perdesse a Qimonda pelo prestígio que tem a nível regional e nacional. Na hipótese de não aparecer um investidor, que viesse um novo grupo virado para os painéis solares ou para a construção de um parque tecnológico", disse ao CM. Quanto aos postos de trabalho, Mário Almeida sabe que numa primeira fase estes vão estar "muito longe do esperado", mas acredita que seja "o primeiro sinal para que esses postos de trabalho se possam preencher".

O presidente da Câmara de Vila do Conde deseja que se resolva rapidamente a situação da Qimonda, porque há um risco muito grande de perder os equipamentos.

A fábrica de memórias de Vila do Conde entrou em processo de insolvência no final de Março. A continuidade ou o desmantelamento da Qimonda vai ser decidido numa assembleia no dia 29 de Setembro.

PORMENORES
NOVO PÓLO TECNOLÓGICO
Vai criar 230 postos de trabalho e serão investidos 50 milhões de euros. Haverá investimento também na fibra óptica e nos cabos de alta tensão.

QIMONDA
A casa-mãe, na Alemanha, entrou em falência. Em Março, foi declarada a falência em Vila do Conde.
(31.08.09/Fonte : Correio da Manhã)

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Clima económico melhora pelo quarto mês seguido em Portugal

 

Consumidores portugueses estão mais optimistas.


Os consumidores portugueses estão menos pessimistas e as empresas começam a prever melhores resultados. Em Agosto, o clima económico calculado pelo Instituto Nacional de Estatística acentuou a tendência de melhoria que se regista desde os mínimos históricos atingidos em Abril. E os indicadores de confiança dos consumidor já estão a regressar a níveis próximos do que se verificava antes da crise.

De acordo com o relatório hoje publicado pelo INE, o indicador de clima económico - que agrega as expectativas dos empresários na industria, construção, comércio e serviços - subiu de -1,6 pontos em Julho para -1,2 pontos em Agosto. Desde Abril, quando tinha sido atingido um mínimo histórico de -3 pontos, este indicador tem vindo a recuperar, atingindo agora o melhor resultado desde Novembro de 2008. Ainda assim, ainda se está muito longe dos valores médios da série, que se situam em torno dos 2,1 pontos.

Na Indústria, Serviços e Comércio a Retalho registaram-se melhorias nas expectativas. Apenas o sector da construção passou ao lado desta tendência positiva.

Também mais confiantes estão os consumidores portugueses. Depois de terem, no passado mês de Março, registado um recorde de pessimismo, as opiniões em relação à situação da economia, à situação financeira familiar e à evolução do desemprego têm vindo a melhorar progressivamente.

Em Agosto, o índice de confiança dos consumidores passou de -39,3 para -34,3 pontos. É necessário recuar até Dezembro de 2007, quando a crise financeira ainda estava na sua fase inicial e a entrada em recessão da economia mundial ainda não era certa, para encontrar um valor menos negativo.

A melhoria do ambiente entre os agentes económicos é uma tendência que se tem vindo a registar nos últimos meses um pouco por toda a Europa. Para além de se estar a consolidar a ideia de que o pior já poderá ter passado na economia, as famílias e as empresas têm vindo a beneficiar da descida muito forte das taxas de juro realizada pelos bancos centrais.
(28.08.09/Fonte : Público)

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Governo anuncia investimentos de 8,42 milhões no Douro Navegável

 

A Secretária de Estado dos Transportes anunciou ontem investimentos de 8,42 milhões de euros para o Douro Navegável, a lançar durante a próxima legislatura através do Instituto Portuário de Transportes Marítimos.

"Isto reflecte a aposta do Governo no desenvolvimento da Região e do Douro Navegável. O Douro é também um dos maiores recursos para o desenvolvimento de um projecto de turismo", comentou à agência Lusa Ana Paula Vitorino após a apresentação dos investimentos passados e futuros naquela via navegável.

Para a próxima legislatura, estão previstas intervenções, maioritariamente de requalificação, no Cais da Régua (1,13 milhões de euros), Cais do Castelo (2,5 milhões de euros), Cais do Bernardo/Resende (827 mil euros), Cais do Pocinho (2,44 milhões de euros), Cais do Pinhão/Sabrosa (700 mil euros) e Cais da Pala-Baião (800 mil euros).

Nos últimos quatro anos, o Instituto Portuário de Transportes Marítimos, organismo responsável pelos investimentos feitos em coordenação com a administração central, levou a cabo cerca de 70 projectos de desenvolvimento em 14 dos concelhos abrangidos pelo Douro Navegável, num total de 48 milhões de euros.

Segundo a secretária de Estado, esta "não é uma aposta casuística mas porque no Douro existe um recurso que pode e deve ser valorizado por ser único e o principal de uma região que esteve esquecida durante muitos anos e agora foi retomada e pensada logo em 2005".

A governante acredita que haverá um "desenvolvimento derivado destes investimentos", dando como exemplo a própria Fluvina de Caldas de Aregos (Resende), um dos investimentos do Instituto Portuário de Transportes Marítimos inaugurado ontem e que "sem qualquer acção de marketing ou publicidade já está cheia".

A nova infra-estrutura permitirá retomar a travessia fluvial de Resende para a margem de Baião, onde esta manhã foi também inaugurado o Cais de Aregos.

O presidente do Instituto Portuário de Transportes Marítimos, Miguel Sequeira, adiantou que as embarcações que irão assegurar o transporte entre as duas margens deverão começar a operar "na próxima Primavera", inicialmente "com um serviço a pedido" sendo que o modelo final irá depender da quantidade de requisições.

Quanto às intervenções previstas para o Douro "assiste-se nesta fase à requalificação ou criação de condições e infra-estruturas de acostagem nos cais" mas, esclareceu aquele dirigente, "acima de tudo está em curso um estudo sobre a navegabilidade do Douro que irá permitir tomar decisões mais estruturadas" para "não se fazer uma manta de retalhos" no Rio.
(27.08.09/Fonte : Jornal Económico)

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Portugal perdeu 150 mil empresários

 

Outras medidas de combate à crise são pedidas por associações de PME.

 

Perto de 150 mil empresários e dirigentes de pequenas empresas desapareceram, em Portugal, nos últimos quatro anos, denuncia a PME Portugal. Outras medidas para evitar catadupa de encerramentos após o Verão são pedidas.

A PME Portugal socorre-se de dados do Instituto Nacional de Estatística para afirmar, agora, que estão registados apenas 250 mil empresários, contra 400 mil em 2005. "Cerca de 150 mil empresários foram dizimados em apenas quatro anos", denuncia Joaquim Cunha, presidente da associação, falando de um "genocídio empresarial".

Augusto Morais, da Associação Nacional das PME, reforça a ideia do perigo decorrente da crescente importância (e concorrência) que países como a China e a Índia fazem a Portugal, mesmo em áreas de maior valor acrescentado, e não apenas em indústrias como o têxtil e o calçado.

Para inverter a tendência de desaparecimento de empresas e empresários, a PME Portugal reclama do Governo "actos que realmente ajudem as empresas", em vez de "publicidade a medidas que não correspondam à realidade". Entre essas medidas está o "tão apregoado PME Investe", que não evitou que o crédito dado pela Banca ao mundo dos negócios tenha caído, "pelo menos, 10%". Para a PME Portugal, isso significa que "os bancos continuam a usar as garantias do Estado para recauchutar a dívida, diminuindo o crédito concedido e garantindo-o com aval do Estado".

Augusto Morais está a analisar o programa de Governo apresentado pelos dois maiores partidos e não fica tranquilo com nenhum. Sobre o Socialista, diz ser "inexequível", já que promete "aumentar a despesa sem subir os impostos". Quanto ao do PSD, não percebe de que forma se propõe a cortar a despesa, dando como aceite que "se comprometeu a não agravar a carga fiscal".

Os programas políticos não o tranquilizam, mas Augusto Morais entende que o enfoque deve ser dado a quem recebe os apoios existentes, já que "a manipulação dos incentivos por parte dos organismos gestores faz com que os subsídios europeus sejam desbaratados pelas grandes organizações", deixando as PME a pagar "a galopante carga fiscal".

Em concreto, Joaquim Cunha salienta a criação de uma moratória sobre os pagamentos à Segurança Social por parte das empresas, até à chegada da retoma económica e o já tantas vezes reclamado pagamento do IVA contra o recibo e não no momento da factura, que muitas vezes obriga as empresas a pagar o respectivo imposto e a arcar com o "calote" do cliente.
(26.08.09/Fonte : Jornal de Notícias)

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BCP reduz presença nos EUA e admite sair do país

 

O Banco Comercial Português vai reduzir a sua presença nos Estados Unidos, na sequência do plano estratégico que está a ser definido a pedido das autoridades de supervisão norte-americanas.

 

O Banco Comercial Português vai reduzir a sua presença nos Estados Unidos, na sequência do plano estratégico que está a ser definido a pedido das autoridades de supervisão norte-americanas.

Para já, o Millennium bcpbank deverá diminuir para pouco menos de metade o número de balcões naquele mercado. Mas, se surgir uma oportunidade, o grupo liderado por Carlos Santos Ferreira admite mesmo vender toda a operação norte-americana.

“Ou vendemos no todo ou em parte”, adiantou fonte da administração do BCP ao Negócios. No curto prazo, no entanto, a prioridade do grupo português é definir, em conjunto com o supervisor dos EUA, um novo plano estratégico que implica a concentração da rede do Millennium bcpbank na região de Newark, estado de New Jersey, sublinhou o mesmo responsável. Desta forma, procura-se recentrar a instituição como um banco destinado à comunidade de Newark, seja ela portuguesa ou brasileira.
(26.08.09/Fonte : Jornal de Negócios)

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Autárquicas: PSD e PS vão gastar mais de 50 milhões de euros

 

Juntos, os dois maiores partidos com assento parlamentar deverão gastar qualquer coisa como 50 milhões de euros nas respectivas campanhas para as eleições autárquicas de 14 de Outubro. Os mais poupadinhos serão o CDS-PP e o Bloco de Esquerda, que não espera ultrapassar os 1,9 milhões de euros.

 

Juntos, os dois maiores partidos com assento parlamentar deverão gastar qualquer coisa como 50 milhões de euros nas respectivas campanhas para as eleições autárquicas de 14 de Outubro. Os mais poupadinhos serão o CDS-PP e o Bloco de Esquerda, que não espera ultrapassar os 1,9 milhões de euros.

As contas são do jornal “Público”, a partir dos números disponibilizados no site da Entidade das contas, junto do Tribunal Constitucional. O partido do Governo apresentou o maior orçamento, à volta de 30,5 milhões de euros, um pouco acima dos 21,9 milhões que o PSD espera gastar. O “Público” explica, contudo, que não é claro se os gastos nos locais onde os sociais democratas concorrem em coligação estão ou não incluídos neste valor.

Comparando com as autárquicas de 2005, temos agora o PS a ocupar o primeiro lugar do “ranking” de mais gastadores – há 4 anos ficou-se pelos 27 milhões de euros –, com o PSD a apresentar um corte radical de verbas para metade, face aos 45 milhões de há quatro anos.

CDS-PP e Bloco de Esquerda orçamentaram verbas semelhantes, em torno de 1,9 milhões de euros, e os comunistas estimam gastos de 10,2 milhões, acima dos 9,9 milhões das últimas autárquicas.

A forma como estes montantes vão ser gastos varia de partido para partido, mas as maiores fatias destinam-se a propaganda política e a brindes. O PSD não apostará muito nos comícios – só prevê gastar 441 mil euros –, ao contrário dos socialistas que orçamentaram nessa rubrica 5,7 milhões de euros.
(25.08.09/Fonte : Jornal de Negócios)

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Marcopolo suspende laboração e vai fechar portas a 15 de Setembro

 

A empresa de carroçarias de autocarro Marcopolo, em Coimbra, vai suspender a laboração a partir de hoje e tenciona encerrar, avançando com a caducidade dos contratos de trabalho a 15 de Setembro, revelou fonte sindical.

António Moreira, coordenador da União dos Sindicatos de Coimbra (USC) adiantou à agência Lusa que, na segunda-feira, a administração, em reunião, comunicou a decisão, assegurando que irá garantir os direitos dos trabalhadores e as indemnizações a que têm direito.

"A empresa disse que era uma posição irrevogável, mas entendemos que só para a morte é que não há solução", afirmou à agência Lusa o dirigente, expressando o propósito de lutar pela manutenção dos cerca de 180 postos de trabalho na empresa.

Segundo António Moreira, na reunião de segunda-feira, a administração, sobre as razões para o fecho, argumentou que "não é uma questão económica ou financeira, mas apenas de mercado".

"A situação é delicada e dolorosa, e o sindicato tudo irá fazer para inverter esta caminhada", sustentou, acrescentando que segunda-feira teve uma reunião com o Governador Civil no sentido de concertarem esforços para aproximar posições entre a administração da Marcopolo e investidores interessados em a adquirir.

Para debater a situação, a USC convocou um plenário de trabalhadores para amanhã, às 10 horas, na empresa.

A partir de hoje a empresa comunica por escrito aos trabalhadores que a partir de 15 de Setembro avança com a caducidade dos contratos (uma figura jurídica equivalente ao despedimento colectivo), e que de imediato estão desobrigados de se apresentar na empresa, adiantou António Moreira.

A Agência Lusa tentou obter uma posição da empresa, mas sem sucesso.
(25.08.09/Fonte : Jornal Económico)

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Falências de Verão ameaçam emprego

 

Acções de insolvência disparam e o pior está para vir, alertam especialistas.

 

O receio de que muitas empresas não abram depois das férias de Verão assola os portugueses. Só em Julho, contabilizam-se 128 falências e 308 pedidos de insolvência. A tendência não é nova, mas este ano os especialistas temem o pior.

Os dados avançados ao JN pela Coface Portugal revelam que em Julho deste ano faliram mais 28 empresas do que em igual período de 2008 - mais 28% - e que entraram mais 100 pedidos de insolvência (pelos próprios, apresentada; ou por terceiros, requerida). Planos de insolvência, isto é, com vista à recuperação da empresa, há apenas a registar dez (menos três face a Julho de 2008).

Dados que confirmam as piores expectativas dos especialistas. Ao JN, o economista Luís Bento disse acreditar que "muitas empresas que nos últimos meses tentaram sobreviver, endividando-se e reestruturando pessoal, vão verificar que vão ter que fechar as portas, porque se mantêm os problemas de tesouraria, com clientes que não pagam e com a banca a não dar apoio".

Para o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco van Zeller, "os sectores que mais sofrem com os atritos da concorrência também terão sérias dificuldades". Explicando que em alguns casos "são microempresas que podem reabrir" mas, noutros, como o segmento "dos componentes automóveis, se fecharem o caso será muito mais sério",

Luís Bento vai mais longe e vaticina um grande problema "caso se cumpram os 15 dias de 'lay-off' da Autoeuropa em Outubro - 40 das 42 empresas que compõem o 1.º anel à volta da empresa fecham as portas".

Sem futurologia, os números praticamente confirmam as teorias (ver info) uma vez que é o no sector da indústria transformadora que se registam mais insolvências (39), logo seguido pela construção (27) e comércio a retalho (17). Tendo em conta estes três sectores, e os últimos cinco anos, verifica-se que são as áreas onde se registaram mais falências nos meses de Verão desde 2004.

Já no que diz respeito a pedidos de insolvência, entra em contabilidade um quarto sector - os serviços registam 40 pedidos de insolvência. Sectores que são igualmente apontados por Luís Bento como os mais críticos: "Basta ver o vestuário, ou têm algum valor acrescentado para exportar ou terão muitas dificuldades, o mesmo acontecendo com o calçado, e mesmo assim basta ver a Aerosoles, que tem esse valor acrescentado e está com sérias dificuldades".

O economista acrescenta ainda um outro dado, "já verificável em Agosto - o encerramento de microempresas de turismo, que nem esperam pelo fim de Agosto, nota-se no Algarve e percebe-se com o aumento do desemprego na Madeira".

Mas o país não é todo igual e há distritos que se destacam no número de insolvências declaradas (que corresponde ao início do processo, podendo ditar ou não o fecho da empresa). É o caso do Porto, que em Julho já registava 31 falências, mais 21 do que em período homólogo. E nos últimos cinco anos foi mesmo o distrito que mais falências teve, num total de 92 para o mesmo espaço temporal. Segue-se Braga com 29 falências declaradas (mais 12) e depois Lisboa num total de 16 insolvências - menos 20 do que em Julho de 2008.

O JN contactou as inter-sindicais no sentido de perceber se tinham alguma estimativa de encerramentos para o período pós-férias. A UGT lamentou que a Segurança Social não lhes forneça os dados, enquanto a CGTP remeteu para os sindicatos sectoriais.
(24.08.09/Fonte : Jornal de Notícias)

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Ruas de Lisboa e Porto em detalhe no Google

 

Braga é a próxima.

 

A Google lançou hoje o Street View para Portugal, um serviço que permite ao utilizador ver de forma muito detalhada as ruas de cidades. Por ora, a funcionalidade está disponível para Lisboa e Porto – mas a empresa já tem planos para alargar o leque de cidades abrangidas.

A navegação do Street View (que está integrado nos populares Google Maps) permite ao utilizador avançar pelas ruas, numa visita virtual. Os pormenores visíveis são, essencialmente, os que se veriam numa fotografia tirada na rua.

Para além de ter imagens de Lisboa e Porto (e de parte das zonas circundantes das duas cidades), o Street View deverá integrar imagens de Braga ainda até ao final do ano. A empresa está também fotografar outras cidades, entre as quais Évora, Barreiro, Amadora, Águeda e Portalegre. O critério de selecção destes locais, explicou a responsável de marketing, Inês Gonçalves, está relacionado com "questões logísticas".

Em Portugal, o serviço tem uma parceria com a empresa MaisTurismo, que se dedica à criação de guias turísticos. A Google Portugal avançou que está à procura de parceiros que queiram colaborar para acrescentar informação ao serviço – um dos usos possíveis é a apresentação de anúncios imobiliários.

A questão da privacidade
O grande detalhe das imagens do Street View já levantou alguns problemas de privacidade noutros países. Actualmente, as caras das pessoas fotografadas e as matrículas dos carros surgem desfocadas – mas, aquando da estreia mundial do serviço, em algumas cidades dos EUA, esta informação era visível. Foi só na sequência de queixas que a Google decidiu utilizar tecnologia de desfoque.

Em Portugal, a empresa trabalhou com a Comissão Nacional de Protecção de Dados para assegurar a legalidade do serviço. Contactada pelo PÚBLICO, em Maio, a porta-voz da comissão, Clara Guerra, notou que, para além de ter de desfocar rostos e matrículas, a empresa deveria proporcionar uma forma do utilizador apresentar um problema com qualquer imagem publicada.

O Street View incorpora um formulário que permite ao utilizador queixar-se de uma imagem. Depois de recebida a queixa, a imagem em questão deixa temporariamente de aparecer no serviço até a empresa decidir o que fazer – e que pode passar pela remoção e substituição por uma nova imagem.

Já na Grécia, a Google foi impedida de fotografar as ruas das cidades. E numa cidade japonesa a empresa teve de voltar a tirar as fotografias, porque a altura das câmaras fotográficas (as imagens são captadas por carros identificados, com câmaras assentes no tejadilho) fazia com que as imagens mostrassem áreas privadas de algumas casas.
(21.08.09/Fonte : Público)

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Portugal: Desemprego nas obras subiu 77% num ano

 

Sector admite que a evolução continuará negativa até ao final deste ano.

 

O desemprego oriundo do sector da construção representava em Julho cerca de 13% do total dos desempregados no país inscritos no IEFP. Tal valor aponta para uma subida de 77,3% face ao valor registado em período homólogo.

No final de Julho eram 513 500 os trabalhadores no sector da construção, menos 108 500 do que os registados em 2002, ano em que teve início a crise no sector e, de acordo com o boletim de conjuntura da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), o número dos desempregados deverá continuar a subir.

A explicação é avançada no mesmo documento, referindo a "forte redução da actividade observada na construção de edifícios, particularmente dos residenciais" e também pelas "perspectivas dos empresários", que apontam "para que se continue a reduzir, no curto prazo, o número de trabalhadores nas suas empresas", medida que surge em linha com a diminuição da carteira de encomendas.

Quanto ao segundo trimestre do ano, o relatório da FEPICOP adianta que a "taxa de crescimento do número de desempregados do sector da construção foi muito superior à do número de desempregados da economia (74% e 29% respectivamente)", reportando-se a dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

As previsões para o resto do ano não são animadoras, com a Federação a admitir que o sector "deverá manter, em 2009, o seu perfil de evolução negativo".

No relatório lê-se ainda que a situação financeira das empresas do sector "degradou-se de forma significativa, a partir de Setembro de 2008, tendo começado a surgir, desde há três meses, alguns sinais menos desanimadores", face a uma "leve reanimação observada nas intenções de compra de habitação". Dão o exemplo de Julho de vendas de fogos, com um saldo de -50%, "o resultado menos negativos dos últimos 12 meses".

Apesar dessa melhoria, o boletim salienta que a construção de edifícios residenciais "já deverá ter caído mais de 20% só este ano", em termos homólogos. Quanto a fogos licenciados, destacam uma quebra de 50%, registada até Junho de 2009.

No que respeita à construção de edifícios não residenciais públicos registou-se um ligeiro abrandamento em Julho, mas "ainda a reflectir um forte dinamismo", graças, em parte, ao "Programa de Reabilitação e Modernização do Parque Escolar".

A engenharia civil mantém uma actividade positiva, "em resultado de um conjunto significativo de obras que têm sido adjudicadas". A maior fatia de obras adjudicadas são de vias de comunicação ou obras de urbanização.
(20.08.09/Fonte : Jornal de Notícias)

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Peso do malparado das famílias sobe 50% em dois anos

 

O balanço do primeiro semestre revela uma evolução preocupante do crédito malparado. Famílias e empresas denotam cada vez mais dificuldades em honrar os pagamentos aos bancos, numa altura em que os banqueiros alertam que o incumprimento vai continuar a aumentar. O peso do malparado nas famílias subiu 47% nos últimos dois anos.

 

O balanço do primeiro semestre revela uma evolução preocupante do crédito malparado. Famílias e empresas denotam cada vez mais dificuldades em honrar os pagamentos aos bancos, numa altura em que os banqueiros alertam que o incumprimento vai continuar a aumentar. O peso do malparado nas famílias subiu 47% nos últimos dois anos.

O créditos incobráveis continuam a aumentar. No global, as famílias devem à banca mais de 3,5 mil milhões de euros, o que corresponde a 2,61% do total do crédito concedido. Este é o peso mais alto desde Fevereiro de 1999 e compara com os 1,78% registados em Junho de 2007, ano em que a crise começou.

Mas, segundo os responsáveis do sector, o pior ainda está para vir, uma vez que o desemprego deverá continuar a crescer e, mais para o final de 2010, os juros devem aumentar.

Se as primeiras contas que se deixam de pagar estão relacionadas com bens de consumo e cartões de crédito, nos empréstimos à habitação é cada vez maior o volume de malparado existente. O peso dos incobráveis neste segmento atingiu os 1,67% em Junho, de acordo com os dados do Banco de Portugal. E pior... a taxa de crescimento homólogo do malparado supera os 20%. E este comportamento tem-se verificado desde Julho de 2008.

No crédito ao consumo, o malparado atingiu, em Junho, os 6,21%, o que corresponde ao valor mais alto desde que o Banco de Portugal consolida estes dados.

Os números demonstram que as famílias estão a ter muitas dificuldades em conseguir fazer face às suas despesas. No ano passado, foram as taxas de juro que atingiram níveis nunca vistos na história da Zona Euro. Este ano, é a conjuntura económica que está a levar muitas famílias a ficarem com, pelo menos, um elemento sem emprego, o que dificulta as contas no final do mês.

Mas não são apenas as famílias que estão a passar por estas dificuldades. As empresas também estão. O peso do malparado entre as empresas atingiu os 3,51%, o valor mais elevado desde Novembro de 1999.
(20.08.09/Fonte : Jornal de Negócios)

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Crise faz cair receitas do turismo em 13,2 por cento

 

Os proveitos totais do sector do turismo caíram 13,2% no primeiro semestre deste ano para 761,1 milhões de euros, face a igual período do ano passado, referem estatísticas publicadas na página do Turismo de Portugal na Internet.

O número de hóspedes caiu 6,2% para 5,8 milhões e o número de dormidas registou uma quebra de 8,8% para 16 milhões. O Turismo de Portugal afirmou ontem, todavia, que o esforço feito ao nível promocional permitiu aumentar em 18,4 por cento, em Junho, o número de dormidas dos turistas portugueses em estabelecimentos hoteleiros.

O Turismo de Portugal  refere que esse esforço promocional foi "o maior de sempre" e se concentrou na campanha ‘Descubra um Portugal Maior’, lançada em Fevereiro, orçada em 4 milhões euros.
(19.08.09/Fonte : Correio da Manhã)

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Desemprego registado em Julho atinge novo pico dos últimos 30 anos

 

No Verão, o desemprego costuma descer. Mas não este ano. O número de desempregados inscritos nos centros de emprego continua a crescer a um ritmo recorde, apenas comparável com o de 2003.

Em Julho passado, havia 496.683 desempregados, o valor mais alto de sempre, cerca de 30 por cento acima do verificado um ano antes. Face a Junho anterior, subiu 1,4 por cento, uma das maiores variações nesta altura do ano dos últimos 30 anos.

Os números ontem divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) mostram que o desemprego está ainda a acelerar desde que começou a crescer em Outubro de 2008. As entradas em cada mês de novos desempregados continuam a subir a ritmos elevados. Em Julho passado, foram 60 mil novos, ou seja, mais 18 por cento face a igual período de 2008. Mas o seu ritmo parece estar a abrandar desde que em Março passado subiu 53 por cento face a Março de 2008.

Face a este cenário, o presidente do IEFP preferiu sublinhar o lado mais positivo. "Não podemos dizer que o mercado de emprego está melhor, mas os valores negativos que vinham a ser apresentados desde o último trimestre do ano passado estão a ser sucessivamente mais pequenos, e isso é consentâneo com os dados da evolução da economia", disse Francisco Madelino à agência Lusa.

Na verdade, a economia, segundo o INE, apenas revelou que a actividade económica poderá ter "batido no fundo". No segundo trimestre de 2009, o produto interno bruto cresceu 0,3 por cento face ao primeiro trimestre.

Ou seja, o primeiro valor positivo desde o Verão passado, mas que ainda assim pouco altera a quebra de 3,7 por cento observada no primeiro trimestre de 2009 face ao mesmo período de 2008. O emprego total caiu 2,9 por cento no segundo trimestre face ao de 2008, um dos maiores trambolhões de sempre.

Retoma difícil
O ano de 2009 dificilmente registará uma retoma e não é espectável uma subida do emprego, muito menos uma absorção do desemprego. Os dados históricos das últimas três recessões mostram, aliás, que - após o início da retoma económica - a economia leva cerca de dois anos a reduzir o nível de desemprego.

Mas Francisco Madelino frisa antes uma "estabilização do crescimento do desemprego". Entre Novembro de 2008 e Abril deste ano, o número de desempregados registados pelo IEFP aumentou em 105 mil, enquanto, "desde Abril, há sete mil desempregados a mais". Mas esses não são os dados completos nem transparentes.

Só nos primeiros sete meses do ano, inscreveram-se 424 mil novos desempregados.
Apesar dessa enchente nunca antes vista nos últimos 30 anos, o total de desempregados registados subiu apenas 80 mil pessoas (de 416 mil em Dezembro passado para os 496 mil em Julho). Nesse período, o IEFP conseguiu colocar 35 mil pessoas. Mas as restantes 307 mil inscrições foram anuladas pelos centros de emprego. Só em Julho passado foram 46 mil.

Este nível de anulação em sete meses é dos mais elevados, somente ultrapassado em igual período de 2006 e 2007. Mas quando se compara o peso das anulações face ao número dos novos desempregados inscritos de Janeiro a Julho, a percentagem - 75 por cento em 2009 - é das mais baixas nos registos do IEFP. A média ronda os 90 por cento e anos houve - como 2006 ou 2007 - que se ultrapassou mesmo o total dos novos inscritos.

Em geral, a anulação de inscrições acontece por diversos motivos. Entre outros, porque o desempregado encontrou sozinho emprego, porque faltou à convocatória pelos centros de emprego, esteve em formação profissional, foi alvo de medidas de emprego ou reformou-se.

Mas desconhece-se a razão efectiva de um corte tão pronunciado porque o conselho directivo do IEFP se recusa a divulgar valores estatísticos mensais dos motivos de anulação, por considerar que os números anuais são os indicados para análise de "normalidade". Isso mesmo quando parceiros sociais com assento no conselho de administração do IEFP o exigem igualmente.

Se o total de desempregados registados parece, há meses, resistir à barreira psicológica dos 500 mil desempregados, a tendência de desemprego por sectores ilustra o panorama geral de subida do desemprego.

A indústria transformadora registou a subida mais pronunciada do desemprego. Face a Julho de 2008, o total de desempregados subiu 44 por cento, tocando 171 mil pessoas. Nos serviços - sector em que a quebra de emprego, segundo o INE, apenas se começou a verificar no segundo trimestre deste ano -, o desemprego registado subiu mais de 26 por cento face a Julho de 2008. E na agricultura e pescas atinge os 20 por cento.

E, por ramos de actividade, as subidas são ainda mais assustadoras. A construção e a indústria de vestuário, que concentram metade dos desempregados da indústria, tiveram aumentos homólogos de desemprego respectivamente de 77 e 35 por cento. No comércio, o imobiliário, o comércio e a hotelaria que abrangem 60 por cento dos 255 mil desempregados dos serviços, os aumentos foram de 20, 48 e 26 por cento. O número de desempregados vindos de actividades públicas subiu três por cento.
(18.08.09/Fonte : Público)

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Venda de casas cai 50 por cento

 

Estudo da Cushman & Wakefield: De Janeiro a Junho, o volume das transacções imobiliárias caiu quase para metade [em Portugal]. Nos primeiros seis meses do ano, o valor das transacções no sector encolheu para apenas 154 milhões de euros, um valor consideravelmente inferior ao registado no mesmo período do ano anterior (308 milhões).


Os dados foram ontem revelados pela consultora Cushman & Wakefield, que traça um cenário ainda mais preocupante para o conjunto dos países do Ocidente, onde o volume de investimentos no 1º semestre ultrapassou os 12 mil milhões de euros, muito inferior aos valores de 2008 (25,6 mil milhões de euros).
(18.08.09/Fonte : Correio da Manhã)

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Férias em Portugal e gastar o menos possível

 

Preços altos surpreendem emigrantes.


Emigrantes de férias em Portugal temem os preços altos e trazem o objectivo de gastar o menos possível, num País onde se vive pior do que naqueles que eles escolheram para trabalhar e agora ainda mais por causa da crise.

 

O fim-de-semana que marca a entrada da segunda quinzena de Agosto é de partidas e chegadas em Vilar Formoso, porta de entrada num País que recebe nesta altura do ano milhares de emigrantes, que enchem os depósitos no último posto de combustível espanhol e param no primeiro café em Portugal.

Jorge e Cristina Serra, mais a pequena Matilde, vivem nos arredores de Paris, onde todos nasceram, e preparam-se para visitar os dois lados da família, na Figueira da Foz e em Pinhel. "Vamos tentar gastar menos e, desta feita, não vamos para o Algarve para podemos jantar mais vezes fora", diz Jorge Serra, revelando que a classe média e a baixa também está a sofrer em França".
(17.08.09/Fonte : Correio da Manhã)