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08/08

Economia portuguesa pode "resvalar" para a recessão

 

O antigo ministro das Finanças e presidente da Iberdrola Portugal, Joaquim Pina Moura, prevê que as taxas de crescimento da economia portuguesa até ao final da década serão “ténues ou até frágeis” e admite que o actual momento económico por que passa o país “pode resvalar para uma situação recessiva”.

Em entrevista ao Diário Económico, afirma que “a economia [portuguesa] tenderá a taxas de crescimento ténues ou até frágeis até ao fim da década”, enumerando três razões: “o seu grau de abertura, o comércio externo com a UE, as fragilidades estruturais absolutamente necessárias mas de resultados não imediatos”.

Para o ex-deputado do PS, que é também chairman da Media Capital, a redução do défice orçamental desde 2005, porém, “criou alguma margem de manobra para a utilização da política orçamental com um papel anti-cíclico”. O que significa, sublinha, “nos momentos de expansão, contribuir para a moderação do crescimento e nos momentos de arrefecimento, criar condições para uma quebra menor ou um relançamento mais rápido”.
(29.08.08/Fonte : Público)

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Ferraz da Costa defende cortes nos salários para a economia ganhar

 

Ferraz da Costa, presidente do Fórum para a Competitividade e ex-presidente da CIP, traça um quadro negro sobre a evolução da competitividade externa do país, advogando que o ajustamento da economia só se fará com cortes nos salários.

“Infelizmente, um dos cenários mais prováveis para Portugal é continuar a empobrecer de uma forma lenta mas progressiva, quase com um efeito de uma anestesia sobre as pessoas”, afirma, em entrevista, na edição de hoje do Semanário Económico.

O gestor considera que esse é o preço que o país poderá pagar por evitar um ajustamento da economia “de forma marcada” por este ser “politicamente mais difícil de sustentar”.

Com o país a perder competitividade externa, Ferraz da Costa lembra o estudo do economista do MIT, Olivier Blanchard, segundo o qual Portugal teria necessidade de uma quebra dos salários reais em cerca de 30 por cento “para manter a competitividade da maior parte dos sectores tradicionais”, no contexto do euro. O gestor partilha da mesma opinião.

O “acerto” da competitividade nacional “só seria possível hoje com a diminuição dos salários nominais, o que é relativamente inconcebível, mas está acontecer em dois grupos: os que perdem emprego e quando regressam auferem salários mais baixos e os jovens que estão a entrar no mercado com salários bastante mais baixos do que há três ou quatro anos”.(29.08.08
/Fonte : Público)

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Crise em Espanha afecta exportações nacionais

 

Conjuntura. Emigrantes portugueses ameaçados com quebra na construção.


A economia espanhola cresceu 1,8% no segundo trimestre do ano em comparação com igual período do ano anterior, confirmando a estimativa divulgada na primeira semana de Agosto. Em relação aos primeiros três meses do ano, Espanha manteve-se praticamente estagnada (0,1%) e a forte desaceleração das compras espanholas está a afectar o desempenho das exportações portuguesas e a colocar em perigo o futuro de milhares de emigrantes portugueses no sector da construção.

O marasmo na economia do país vizinho está a contagiar Portugal. O consumo das famílias espanholas entrou em forte abrandamento entre Abril e Junho, aumentando apenas 1,2% em comparação com os mesmos meses de 2007, quando no primeiro trimestre crescia a um ritmo acima dos 2%.

E, para agravar o cenário, o investimento em Espanha caiu pela primeira vez em 12 anos, contraindo-se em 0,2% durante o mesmo período. O instituto de estatísticas do país vizinho "responsabilizou" o recuo no investimento pela forte queda na fileira da construção, principalmente no sector residencial. É que os gastos dos espanhóis no sector da construção caíram 2,3%, o que pode afectar, directamente, o bem estar laboral da mão de obra composta por milhares de trabalhadores portugueses emigrados no país vizinho.

O desânimo estende-se a todos os sectores. A prova da desaceleração da economia vizinha em todos os ramos está nas compras (investimento) de máquinas industriais. No segundo trimestre aumentaram apenas 2,3%, em relação ao mesmo período do ano passado.

A estagnação da economia espanhola face aos primeiros três meses e a deterioração da confiança dos consumidores, afectada pelo crescimento de apenas 0,4% do emprego (apenas 69,4 mil empregos, num ano), levou a uma forte queda das importações espanholas.

No segundo trimestre, as compras espanholas ao estrangeiro cresceram apenas 2,3%, quando no primeiro trimestre aumentou 4,1%. Isto pode explicar porque as exportações portuguesas para Espanha registaram uma expansão de apenas 4% nos primeiros cinco meses do ano, quando em 2007 cresciam acima dos dois dígitos, a 12,5%.
(28.08.08/Fonte : Diário de Notícias)

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Crédito à habitação: Taxas de juro aumentam

 

5,633 por cento.

A taxa de juro habitualmente utilizada nos contratos de crédito à habitação em Portugal atingiu o valor médio de 5, 633 por cento em Julho, o que representa um aumento de 0,059 pontos percentuais face ao mês anterior, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Esta subida afecta os contratos em todos os períodos considerados. Para os contratos celebrados nos últimos três meses verifica-se um acréscimo de 0,135 pontos percentuais, para os efectuados nos últimos seis meses a subida é de 0,071 e para os últimos 12 meses regista-se um aumento de 0,070. Assim sendo, as taxas de juro fixaram-se, respectivamente, em 5,572 por cento (3 meses), 5,347 por cento (6 meses) e 5,277 por cento (12 meses).

Todos os segmentos e destinos de financiamento foram abrangidos pela subida das taxas de juro. A aquisição de terreno para construção de habitação subiu em 0,008 por cento, a construção de habitação sofreu um aumento de 0,059 por cento e a aquisição de habitação sofreu um acréscimo também de 0,059 por cento.
(27.08.08/Fonte : Correio da Manhã)

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Economia portuguesa volta a abrandar em Julho

 

O Banco de Portugal revela que o indicador coincidente mensal da actividade económica e o do consumo privado voltaram a cair
A economia portuguesa voltou a desacelerar em Julho segundo os indicadores de conjuntura divulgados hoje pelo Banco de Portugal.

Depois de ter escapado à recessão técnica no segundo trimestre do ano, os indicadores do Banco de Portugal revelam que, em Julho, quer o indicador coincidente mensal da actividade económica, quer o do consumo privado voltaram a cair com este último a entrar mesmo em valores negativos.

O indicador coincidente da actividade económica registou um valor de 0,3 em Julho, quando no mês anterior se tinha situado em 0,6. Já o indicador coincidente do consumo privado que tinha atingido o valor zero em Junho, recuou para -0,4 em Julho.

“Em Julho de 2008, o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial da actividade económica, calculado pelo Banco de Portugal, voltou a diminuir face ao observado no mês anterior. No mesmo período, o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial do consumo privado, calculado pelo Banco de Portugal, registou uma nova diminuição face ao mês anterior”, lê-se na nota publicada pela instituição liderada por Vítor Constâncio.
(25.08.08/Fonte : Público)

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Portugal é o segundo com maior fosso salarial

 

Mulheres recebem 25,4 por cento menos do que os homens no País.

 

Portugal é o segundo país europeu com a maior diferença salarial entre os sexos, com os homens a ganharem 25,4 por cento mais do que as mulheres, contra uma média europeia de 15,9 por cento.

Segundo os dados do relatório anual 2007 da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho sobre aumentos salariais nos 27 países da União Europeia, apenas na Eslováquia a diferença salarial entre os sexos supera a de Portugal, atingindo os 26,9 por cento. Em média, na UE a 27, as mulheres ganhavam em 2007 menos 15,9 por cento do que os homens em cargos semelhantes, contra 16,2 por cento em 2006. A "boa notícia" é que a diferença tem vindo a esbater-se.
(22.08.08/Fonte : Correio da Manhã)

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Indicador de clima económico em Portugal agrava-se "significativamente"

 

O indicador de clima económico, já disponível para Julho, e o indicador de actividade económica disponível para Junho "agravaram-se significativamente", indica hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os números divulgados hoje pelo gabinete de estatística avançam que o indicador de clima económico disponível para Julho registou uma quebra para 0,4 pontos, contra os 0,7 pontos referentes ao mês anterior.
No que respeita à actividade económica em Junho, esta decresceu para 0,7 pontos, quando em Maio tinha registado 1,4 pontos.
De acordo com a síntese económica de conjuntura divulgada hoje pelo INE, relativamente ao segundo trimestre, a procura externa "terá apresentado um contributo menos negativo" para o crescimento económico, devido ao menor ritmo de crescimento das importações face às exportações. Mas em contrapartida, deu-se um abrandamento da procura interna, "em resultado da forte desaceleração do consumo privado".


No comércio internacional, em termos nominais, o fluxo de importações desceu de 12,3 por cento para 0,9 por cento, enquanto que no lado das exportações, estas tiveram uma diminuição de 4,8 por cento para 3,4 por cento.
Quanto à procura interna, a desaceleração do consumo privado, no segundo trimestre, terá ocorrido devido à "deterioração observada quer no consumo corrente, quer no duradouro, mas principalmente no segundo".
Já o crescimento homólogo do PIB, durante o mesmo período, foi de 0,9 por cento, o mesmo do trimestre anterior.
(20.08.08/Fonte : Público)

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