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10/04

OPINIÃO : Institucionalização da miséria ...
Chega-se aos 65 anos após uma vida de trabalho e na maioria dos casos com uma reforma apenas suficiente, ... e agora ainda é proposto a possibilidade de substituir esse pouco por um ordenado em troca de mais esforços físicos, ainda mais trabalho ? Estamos a chegar ao fundo....
Um conselho : Leia o seguinte artigo. Este é uma verdadeira pérola!
Note a GRANDE qualidade de alguns políticos portugueses :
"De manhã trabalho, de tarde guarda os netos..."
"Redução do IVA das fraldas...."
É que nem todos os país
es tem a "sorte" de ter
políticos deste nível de qualidade....

Trabalho parcial para idosos em vigor ainda este ano

O ministro da Segurança Social, Fernando Negrão, anunciou ontem a entrada em vigor ainda este ano de medidas de trabalho a tempo parcial para pessoas com mais de 65 anos. Estas passarão a receber uma reforma parcial, em complemento ao ordenado.

«É nossa intenção que a medida de trabalho parcial/pensão parcial, a partir da idade da reforma, entre em vigor ainda este ano», disse o ministro. «As pessoas poderiam trabalhar apenas de manhã e ficar com os netos da parte de tarde, por exemplo», explicou.

A medida está contemplada na Lei de Bases da Segurança Social, em vigor há dois anos, e terá ainda de ser aprovada em Conselho de Ministros. De acordo com Fernando Negrão, o envelhecimento da sociedade comporta graves problemas económicos e pode pôr em causa a própria sustentabilidade do sistema de Segurança Social.

«Temos uma sociedade envelhecida relativamente à qual temos que tomar medidas», afirmou, à margem do seminário «Família - Século XXI: Novos Desafios?». Fernando Negrão considerou que é necessário «contrariar o peso incomportável dos níveis de envelhecimento».

O ministro afirmou ainda que é fundamental incentivar o aumento da taxa de natalidade, que actualmente se situa nos 1,4 filhos por casal, e desenvolver uma «estratégia para a família».

«A redução do IVA das fraldas é uma medida simbólica, já que é apenas o princípio de uma verdadeira política fiscal para a família que o Governo quer implementar», afirmou.
(29.10.04/Fonte : Diário de Notícias)

Turismo cai 3% em Portugal e contraria Europa

Sector aponta falta de competitividade fiscal e de qualificação da envolvente turística. Reflexão : Euro não pode ser culpabilizado, com a Espanha a crescer 2%

O turismo registou em Portugal uma descida de 3% nos primeiros oito meses do ano face a 2003, o que contrasta com o crescimento na Europa e a «recuperação espectacular» no resto do mundo em igual período, segundo dados ontem divulgados pela Organização Mundial do Turismo (OMT).

No seu barómetro de Outubro, a OMT revela uma subida de 6% do turismo na Europa até Agosto, embora destacando evoluções menos favoráveis nos destinos do Sul da Europa junto ao Mediterrâneo, que atribui à valorização do euro. Mas não avança uma explicação para a queda de 3% em Portugal - apesar da realização do Euro 2004 -, quando o seu concor-rente mais directo, a Espanha, teve no mesmo período um crescimento de 2%, enquanto a França registou 1% de aumento e na Itália, embora em declínio, a descida tenha sido de apenas 0,1%.

Contactado pelo DN, o hoteleiro e vice-presidente da Confederação do Turismo Português, Miguel Paredes Alves, justificou tal facto pela «pouca qualificação da envolvente da nossa oferta», nomeadamente no que se refere ao principal produto turístico português, o sol e mar. «Basta uma visita ao Sul de Espanha para ver as diferenças», acrescentou, não deixando também de recordar a «alta de competitividade fiscal, concretamente no que se refere ao IVA», comparativamente ao país vizinho. Para a queda do turismo em Portugal, terá ainda contribuído o relançamento da Turquia junto ao segundo principal emissor de turistas para o País, a Alemanha, e a concorrência dos países do Norte de África e dos destinos tropicais. A Turquia teve uma subida de 29%, enquanto o Egipto, Marrocos e a Tunísia registaram aumentos de 49%, 19% e 17%, respectivamente.
(28.10.04/Fonte : Diário de Notícias)

IRS : Alterações prejudicam 24% dos contribuintes

As alterações no IRS inscritas no Orçamento de Estado de 2005 vão afinal penalizar 24 por cento dos contribuintes, diz a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais. O documento diz ainda que estes números são para uma visão optimista.

A Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais considera que as alterações no IRS inscritas no Orçamento de Estado vão prejudicar pelo menos 24 por cento dos contribuintes, contrariando assim a versão de Bagão Félix, que dizia que 90 por cento dos contribuintes iam ficar beneficiados com as mudanças.

De acordo com o «Jornal de Negócios», a conclusão da Secretaria de Estado consta de um documento interno, onde se justificam as alterações inscritas no Orçamento para 2005.

O documento acrescenta ainda que falar em apenas 24 por cento dos contribuintes penalizados é uma previsão optimista, uma vez que a simulação em causa não faz referência a uma série de outras alterações no cálculo do IRS.

Entre estas estão, por exemplo, a eliminação da dedução do IVA em pequenas despesas, bem como o agravamento do imposto para aqueles que vejam o ordenado aumentar em mais de dois por cento.

A Secretaria de Estado indica também que há contribuintes que serão prejudicados em todos os dez grupos de escalões de rendimento do IRS analisados na simulação. No rendimento mais baixo, quatro por cento saem prejudicados, ao passo que no mais alto, 49 por cento são penalizados.
(27.10.04/Fonte : TSFOnline)

Durão Barroso vai retirar equipa

O presidente indigitado da Comissão Europeia (CE), Durão Barroso admitiu, perante o Parlamento Europeu, que vai retirar a sua equipa de comissários e apresentar uma nova, para evitar um chumbo dos eurodeputados. A votação de hoje fica assim adiada.

O presidente eleito da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, desistiu hoje de apresentar a sua equipa de 24 comissários, após concluir que seria votada negativamente pelo Parlamento Europeu (PE), e anunciou novas rondas de consultas.

«Cheguei à conclusão que se uma votação tivesse lugar hoje, o resultado não seria positivo para as instituições europeias e o projecto europeu», disse Barroso, desde logo aplaudido pelos eurodeputados.

«Compreendo a situação. A consequência é que a comissão Prodi ficaria em funções mais tempo do que o necessário», acrescentou.

Os principais partidos políticos do Parlamento Europeu (PE), PPE e PSE, pediram a suspensão da sessão plenária até às 12:00 (11:00 em Lisboa) para deliberarem sobre a decisão de Durão Barroso de desistir da sua equipa de 24 comissários.

O cenário de rejeição da equipa de comissários de Durão Barroso, que deveria ser votada hoje no Parlamento Europeu, surgiu depois do italiano Rocco Buttiglione, ter feito declarações polémicas sobre o «pecado» da homossexualidade e o papel da mulher na sociedade.

Segundo o representante da presidência holandesa da UE, «a Comissão Prodi continua em funções enquanto for necessário».
(27.10.04/Fonte : TSFOnline)

Comissão Durão Barroso em risco

Manutenção de Rocco Buttiglione na Justiça inviabiliza o voto da maioria dos deputados

A nova Comissão Europeia, presidida por Durão Barroso, está em risco de ser rejeitada, hoje em Estrasburgo, pelo Parlamento Europeu (PE). Ao princípio da noite de ontem, Barroso participou numa reunião do Grupo Liberal, terceira formação política do PE e considerada como o fiel da balança no equilíbrio do poder no hemiciclo, mas não conseguiu afastar as reservas que estes eurodeputados mantêm em relação à sua equipa de comissários, especialmente o italiano Rocco Buttiglione, que provocou fortes reacções com declarações anteriores sobre a homossexualidade e o papel da mulher na sociedade.

O dirigente do grupo Liberal, Graham Watson, disse que «foi decidido, por uma maioria de dois terços, votar contra a Comissão».

A equipa de Barroso conta com o apoio do Partido Popular Europeu(PPE) - 268 votos, o mais numeroso -, e do Grupo da Europa das Nações (27), mas a soma dos seus votos não é suficiente para a aprovação parlamentar - 367 votos -, indispensável à entrada em funções na próxima segunda-feira.

Os socialistas, o segundo maior grupo do hemiciclo, os verdes e os comunistas já indicaram que irão votar contra a nova Comissão. Tinha persistido a esperança de que, se os liberais decidissem votar, maioritariamente, na nova equipa, um grande número de socialistas poderia inverter a sua tendência de voto, especialmente os eurodeputados de países que contam com comissários designados, pertencentes à sua área política, e que não foram contestados. A posição, ontem assumida pelos liberais, torna cada vez mais difícil a aprovação da Comissão, marcada para hoje, cerca do meio dia.

Watson comentou que não tinha a certeza «sobre a forma como decorrem os debates, esta noite, nos outros grupos e quais as suas decisões, mas parece-me improvável que a Comissão seja aprovada».

À saída da reunião, Durão Barroso, assaltado por um batalhão de jornalistas, escusou-se a entrar em pormenores sobre a reunião mas o próprio Watson indicou que o presidente eleito da Comissão se limitara a delinear «os passos que deu para atender às preocupações do Parlamento», sem fazer novas concessões. No entanto, foi reconhecida a insatisfação de uma maioria de liberais. Watson dera já a indicação de que apoiava a nova Comissão mas sabe que, neste domínio não conta com maioria.

Da área de Barroso, surgem indicações de que já foram dados os passos possíveis para ir ao encontro das exigências do PE.

Ao princípio da noite, surgiram rumores de que, num esforço para viabilizar a Comissão e salvar a face de Buttiglione, poderia estar a preparar-se uma remodelação governamental em Itália, em que o agora comissário-designado seria nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros, em troca do actual detentor da pasta, Franco Frattini. Mas os rumores foram desmentidos.

Será de esperar que as últimas horas, antes da votação, assistam à multiplicação de contactos políticos de Barroso e também de várias capitais europeias com os respectivos eurodeputados. Durão Barroso estará também sob fortes pressões para afastar Buttiglione ou, pelo menos, retirar-lhe o pelouro atribuído, da Justiça e Assuntos Internos, eventualmente por troca com outro elemento da equipa.

Se a Comissão não for aprovada, abre-se uma grave crise institucional na UE que alguns eurodeputados preferem chamar de «bloqueio» como outros que já se verificaram e foram resolvidos. Nesse caso, o actual colégio de comissários, presidido por Romano Prodi, continuaria, temporariamente, em funções, enquanto Barroso, cuja nomeação não está em causa por já ter sido confirmada, em Julho, pelo PE, procuraria formar nova equipa.

alerta. António Costa, vice-presidente do PE, recordou durante o debate que votara em Julho a favor de Durão Barroso e que lamentava «por isso, a dificuldade em que nos encontramos para investir a comissão que nos propõe».

«Nas próximas 24 horas pode fazer o que deve para obter o apoio sólido que qualquer comissão deve ter. Se não aproveitar esta oportunidade, não se vitimize, nem dramatize a eventual rejeição da comissão», disse o eurodeputado socialista português.
(27.10.04/Fonte : Diário de Notícias)

Crédito à habitação : Taxas de juros sobem em Setembro

Os portugueses já estão a pagar mais nos seus empréstimos à compra de casa. A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação em vigor subiu em Setembro, alterando o sentido da trajectória nos últimos meses. De acordo com os dados ontem divulgados pelo INE, esta taxa era de 3,730%.

Para os novos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa implícita também subiu, mais concretamente 0,115 pontos percentuais, situando-se em 3,426%. Este aumento estende-se igualmente à taxa implícita dos contratos celebrados nos últimos seis meses (que se cifrou em 3,373%) e no último ano (fixada em 3,377%).

A subida nos juros totais vencidos face ao capital em dívida reflectiu-se, de igual modo, nos contratos em vigor quer no regime geral, quer no bonificado: no primeiro a subida foi de 0,008 pontos percentuais, para 3,505%, enquanto no bonificado o acréscimo foi de 0,010 pontos, para 4,079%.

A taxa implícita dos contratos para aquisição de terreno para construção continua a ser a mais baixa, 3,240%, apesar de ter subido 0,005 pontos.
(26.10.04/Fonte : Diário de Notícias)

Renault lidera mercado automóvel português

De acordo com os números divulgados pela Renault no final de Julho, o construtor francês aumentou, no nosso país, a sua quota de mercado nos veículos ligeiros de passageiros para 15,6%, reforçando a sua liderança no mercado nacional naquele segmento.

Este aumento fica a dever-se ao crescimento de quase 70% no volume de vendas da gama Mégane e Scénic, numa marca que mantém igualmente a liderança nos comerciais ligeiros.

Com um volume de vendas que totalizou 16 471 unidades nos primeiros seis meses do ano, o que representa um aumento de 11% em relação ao primeiro semestre de 2003, a Renault acredita que pode subir ainda mais nos últimos seis meses de 2004.

Para atingir esse objectivo, a Renault deverá valer-se, nomeadamente, da qualidade da sua renovada gama de veículos, que foi recentemente reforçada com o lançamento do Modus.
(25.10.04/Fonte : Diário de Notícias)

Inapal Plásticos no Top 100 dos fornecedores da Volkswagen

A Inapal Plásticos foi distinguida na categoria Qualidade do Produto, na cerimónia dos "Volkswagen Group Awards", que decorreu a 3 de Outubro, em Varsóvia.

Esta é a primeira vez que uma empresa portuguesa é distinguida pela Volkswagen. O prémio "pretende reconhecer a qualidade global e especial da Inapal Plásticos, particularmente no que se refere à qualidade e capabilidade dos processos produtivos, assim como à qualidade dos fornecimentos em série", disse a Volkswagen em comunicado. Entre as 25 empresas premiadas figuravam a Michelin, Siemens e Bosch. Para o evento, que tem lugar de 2 em 2 anos, foram convidadas as 100 melhores empresas, dentro do universo de fornecedores mundiais do grupo Volkswagen.
(22.10.04/Fonte : Jornal de Negócios)

Estudantes manifestam-se com cravos vermelhos

Os estudantes de Coimbra retomaram, esta manhã, de cravos vermelhos na mão, a vigília de apoio ao colega detido quarta-feira na sequência de confrontos com o Corpo de Intervenção.

A vigília, em que estão presentes dezenas de estudantes, começou depois da meia-noite de terça-feira, foi interrompida às 4.00.

«A academia de Coimbra está solidária com o colega detido e está também preocupada com esta situação», disse Miguel Duarte, presidente da Associação Académica de Coimbra.

O detido, que deverá estar a ser interrogado no Tribunal de Instrução Criminal daquela cidade, é estudante de Jornalismo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e é acusado de ter agredido um agente da PSP.
(21.10.04/Fonte : Diário de Notícias)

15 empresas portuguesas no SIAL em Paris

Estão presentes em Paris 15 empresas portuguesas na maior feira profissional de agroalimentar da Europa, SIAL, que decorre no "Parc des expositions de Paris Nord Villepinte" a norte de Paris de 17 a 21 de Outubro. As empresas presente são oriundas de diversas áreas como as especiarias, os vinhos, as conservas, as frutas, os peixes, a charcutaria, azeites, queijos, etc.

As empresas presentes são : A PREFERIDA DE TOMAR, BARROS GROUP, CASA DO PORCO PRETO, COFACO ACORES SA, CONSERVAS RAMIREZ, DISTRIBUIÇÃO HOJE, EUROBIG, GELPEIXE, IMPERCONSER PATRIA SERRANO, MACARICO SA, MADEIRA WINE INSTITUTE, NOBRE, RICLAN SA, TRALLOSMONTES, VIEIRA DE CASTRO - PRODUTOS ALIMENTARES S.A.

Dez destas empresas estão agrupadas num pavilhão nacional organizado pela Delegação do  Icep Portugal em Paris (Hall 2 Allée L Stand 68/72).(20.10.04/Fonte : Luso Planet)

Microsoft agarra projecto chumbado pela Agência Portuguesa de Inovação

Luís Andrade, administrador da ATXSoftware, denuncia falta de visão de avaliadores dos investimentos estrangeiros.

A empresa ATXSoftware, que salvou o concurso de professores, vai entrar no mercado mundial dos programas informáticos ao assinar, esta semana, um protocolo com a Microsoft Internacional. É a primeira vez que uma empresa portuguesa assina um contrato com o gigante mundial da informática. O protocolo prevê que a multinacional de Bill Gates faça o «marketing de um ‘software’ que converte todos os programas informáticos em linguagem Microsoft», divulgando à escala planetária um produto português. Nada mais que um sistema de «reengenharia de código», define Luís Andrade um dos autores.

Estamos a falar do domínio da inteligência artificial: um programa «que substitui a actividade humana porque olha para o que o ‘software’ fazia e converte-o em tecnologia Microsoft», diz Luís Andrade. «É uma tecnologia de ponta que faz uma espécie de tradução poliglota simultânea, mas mais inteligente, porque detecta se o programa está bom ou mau», acrescenta.

«Nunca houve um processo deste tipo de contacto directo pela Microsoft Internacional», diz, salientando que a subsidiário portuguesa não sabe como gerir a situação. Na prática, o acordo permite que a ATXSoftware use «o canal de distribuição da Microsoft para divulgar os seus produtos, tal como se fossem da Microsoft». Acabam por ganhar todos. A multinacional fica com uma percentagem das vendas. A ATX «ganha o mercado internacional», o que nunca conseguiria de outra forma.

Fundos portugueses ignoraram projecto
O mais curioso é que o financiamento do projecto que deu origem a este programa foi chumbado, há cerca de três anos, pela Agência Portuguesa de Inovação. O sistema foi considerado, na altura, «demasiado ambicioso» pelas equipas de avaliação das candidaturas aos apoios financeiros, sublinha Luís Andrade.

Para este matemático o ‘chumbo’ talvez possa ser explicado pelo facto deste processo «ter passado por uma série de avaliadores que não sabiam do que estávamos a falar».

Um exemplo de um dos obstáculos à transferência de tecnologia em Portugal: a falta de visão das equipas avaliadoras, porque «a avaliação dos incentivos não é a mais ajustada». Incentivos financeiros existem, mas a sua distribuição, defende Luís Andrade, não é a mais adequada.

A ATXSoftware não tem qualquer apoio por parte do Estado português. «Fizemos duas tentativas e fracassaram», revela Alberto Freitas da Silva, responsável financeiro da empresa.

«Sempre tivemos um espírito de inovação», afirma, salientando que, embora tenham como preocupação gerar recursos (’cash flow’), eles são o resultado da inovação tecnológica. Sinal disso, é o facto de a empresa ser a única que se encontra inserida em dois projectos europeus com as melhores universidades do mundo, com financiamentos comunitários. Mas, nunca foram contactados por nenhuma universidade portuguesa.

A ATX apresentou duas candidaturas a fundos nacionais, ao IAPMEI e à Agência de Inovação, há cerca de três anos. «Foram rejeitados porque achavam que eram inviáveis». Estas ideias acabaram por ser ‘caçadas’ pela Microsoft.

Mas as histórias não ficam por aqui. Recentemente, numa apresentação de «capital de risco» da iniciativa do IAPMEI, as empresas foram desafiadas a internacionalizarem-se. «Provem que são capazes e nós estamos cá para vos apoiar», foi a mensagem deixada pelo instituto público. Alberto Freitas da Silva, director financeiro da ATX, não quis deixar escapar a oportunidade e apresentou uma candidatura. Entregue o projecto de internacionalização, o financiamento foi rejeitado, relata, surpreso, o director financeiro da empresa.

Tratava-se de um projecto de internacionalização, com o objectivo de encontrar distribuidores locais para um produto que já possuía uma «lista de clientes internacionais interessados que já tinham, inclusivamente, contactado a ATXSoftware». Os apoios serviriam basicamente para co-financiar as viagens e a campanha de marketing para vender o que já tinha clientes.

O «não» das instituições públicos foi ultrapassado com um investidor privado. Há cerca de um mês Ricardo Oliveira, empresário, viu mais longe e «decidiu investir na empresa». Teve a visão de «diversificar o seu plano de negócios». E acertou na ‘mouche’. Duas semanas depois a Microsoft internacional concretiza um protocolo com a empresa e a ATX transforma-se na mais mediática pequena empresa de ‘software’ ao encontrar, num ambiente de grande dramatismo, a solução para o concurso de professores.
(19.10.04/Fonte : Diário Económico)

Indústria nacional do espaço facturou 25 milhões na ESA

As empresas nacionais e institutos de investigação que trabalham nas indústrias do espaço facturaram até hoje quase 25 milhões de euros nos contratos celebrados com a Agência Espacial Europeia (ESA), adiantou ao DN José Manuel Rebordão, director do Laboratório Aeroespacial do INETI (Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação), que representa Portugal no comité industrial da ESA.

Estes 25 milhões de euros são um número «interessante», nas palavras daquele responsável, «tendo em conta que Portugal foi o último país a aderir à ESA» (em 2001). No entanto, ainda não chegam para tirar o País do último lugar do ranking, que classifica o aproveitamento das verbas, ou taxa de retorno industrial, situando-a na casa dos 70%.

Esta taxa de retorno industrial refere-se ao aproveitamento da contribuição líquida do Estado português para os programas da ESA, que entre 2001 e 2004 terá rondado um total de 40 milhões de euros - a uma média de 10 milhões anuais. Boa parte dessa verba é depois redistribuída em contratos adjudicados a empresas nacionais, ou a laborar em Portugal, ao abrigo da convenção de adesão celebrada com a ESA.

Num total de 123 contratos rubricados desde 1998, que totalizaram 24,5 milhões de euros, 19,7 milhões foram distribuídos por 34 empresas e 12 universidades ou institutos de investigação.

A empresa que mais beneficiou foi a Skysoft, que conseguiu adjudicações no valor de 5,7 milhões de euros. Em segundo lugar do surge a Critical Software, sediada em Coimbra, que obteve contratos de 2,5 milhões. Seguem-se Chipidea (2,2 milhões), Efacec (1,9 milhões), Edisoft (1,4 milhões) e Deimos Engenharia (1,3 milhões), esta última com a particularidade de ser uma das que conseguiram mais adjudicações em Portugal, dado beneficiar da experiência da casa-mãe espanhola Deimos Space.

Ao nível dos institutos e universidades, o Inov-Inesc foi o que mais verbas conseguiu captar. O Instituto Superior Técnico, que tem várias unidades dedicadas a diferentes disciplinas espaciais, foi a segunda instituição que mais contratos rubricou.

Face à elevada complexidade e especialização dos projectos espaciais, as empresas portuguesas, institutos tecnológicos e universidades são praticamente forçados a associar-se para se apresentarem aos concursos da ESA, já que raramente possuem todas as competências necessárias. O problema é que, além de existirem muito poucas empresas nacionais com capacidade para produzir hardware para este tipo de projectos, as competências dos portugueses estão demasiado concentradas no desenvolvimento de software.

Uma especificidade que leva José Manuel Rebordão a afirmar que «é absolutamente necessário aumentar o peso da indústria nacional de hardware» para que o País possa competir em projectos de maior envergadura.

Em Portugal, a empresa que tem melhores competências nesta área é a Efacec, e poderá estar muito perto de vencer um concurso da ESA para produzir um sistema de detecção de partículas de sistemas interplanetários, para ser utilizado numa missão ao planeta Mercúrio. Um contrato superior a dois milhões de euros.
(18.10.04/Fonte : Diário de Notícias)

Salão do Livro Lusófono em Paris

O diplomata, académico e poeta José Augusto Seabra, falecido este ano, vai ser homenageado por diversas personalidades durante o 2° Salão do Livro e do Disco Lusófonos, em Paris hoje dia 17 de Outubro na vala "Espace Reuilly" 21 rue Hénard, Paris 12, das 11 h às 22 h (metro: Montgallet Linha 8) organizado pela Librairie Lusophone (João Heitor) e da Associação Convivium Lusophone.

PROGRAMA
11h00 Abertura do salão do livro e do disco lusófonos
12h30 Homenagem ao Professor José Augusto Seabra
-O Cidadão, o Homem político pelos Professores Emídio Guerreiro e Miguel Capela
-O Homem do Porto, o Português universal por Nassalete Miranda, Directora do jornal "Primeiro de Janeiro"
-O Professor, o Ensaista, o Intelectual pelo Professor Pierre Rivas
-O Poeta, o Pessoano pela Professora Teresa Rita Lopes
-A ponte entre as duas culturas pelo Professor Universitário Bernard Sésé
-O Amigo dos seus Amigos pelos Professores José Terra, Dionísio Toledo, Rogado Dias e o ex-Ministro Português da Cultura Coimbra Martins
José Augusto Seabra : a alavanca do movimento associativo
por José Machado, Presidente da Federação das Associações Portuguesas de França (FAPF)

14h00 O caminho da Liberdade de Alvaro Morna
15h00 Brito - Non Conforme de Carlos Brito
16h00 Teatro : "Esse tal alguem" de Teresa Rita Lopes
17h30 Apresentação de livros
-A minha língua - Confissões en Francês e em Português de Cristina de Semblano
-A agitação dos sonhos de Alice Machado
-LX Contos de Pedro Estorninho e ilustração de Carlos Alexandre
-Lampião - Governador do inferno de Walter Tenório-Pontes
-Musica de Angola do musico e compositor Mário Rui

18h30 Debate : "Qual lugar para à língua Portuguesa no sistema educativo Francês"
-Mesa redonda com os Professores de Português da ADPBA

19h30 Espectáculo : "Deixa do Mar"
-Mélodrama musical de Ricardo Monserrat e de Bertrand Larmet, encenação de Graça dos Santos
Informações Livraria Lusophone 22 rue du Sommerard (F) 75005 PARIS Contacto : Telf. : [+33] (0)1.46.33.59.39 lusophone@yahoo.com.
(17.10.04/Fonte : Luso Planet)

Viagens de avião mais caras devido à subida do petróleo

As viagens de avião vão subir de preço a partir de sexta-feira na TAP e, brevemente, na Portugália e Air Luxor. Para travar os custos adicionais derivados da subida do petróleo, as companhias áreas nacionais vão agravar a sobretaxa «dos combustíveis» implementada em Agosto, soube o DN.

Actualmente, a TAP aplica a cada tarifa de ida e volta, para viagens na Europa, uma sobretaxa de seis euros (três em cada percurso). Segundo afirmou ao DN fonte da transportadora, a partir de dia 15, este valor subirá para 10 euros, ou seja mais 60%. Nos voos de longo curso, a sobretaxa em vigor é de 14 euros (sete em cada percurso) e passará para 20 euros, mais 70%.

A Air Luxor está a ponderar um aumento, «para breve», de entre 2% e 4% do valor total da tarifa, o que representará um valor semelhante ao da TAP se olharmos apenas para a sobretaxa. Actualmente, a Air Luxor aplica sobretaxas de seis euros para voos de médio curso e 12 euros para viagens de longo cursos.

Excluídas destas taxas estão, em ambas as companhias, as viagens para a Madeira e os Açores.

A Portugália está também «a equacionar a subida das tarifas quando a líder de mercado o fizer. A actual sobretaxa de três euros por percurso é insuficiente», sublinhou ao DN João Ribeiro da Fonseca, presidente da Portugália. Palavras que deixam bem claro que esta companhia área irá acompanhar os aumentos revelados da TAP.

As três companhias continuam a afirmar que as sobretaxas, mesmo com os aumentos, apenas aliviaram a factura adicional do preço dos combustíveis. «Se repercutíssemos os custos totais, a sobretaxa seria o dobro», frisou fonte oficial da Air Luxor.

No primeiro semestre do ano, a subida do petróleo provocou uma derrapagem no orçamento da Air Luxor de cinco milhões de euros e até ao final do ano deverá chegar aos oito milhões. A Portugália está a enfrentar custos acrescidos mensais de um milhão de euros. Por seu lado, a TAP desembolsou entre Janeiro e Agosto mais 34 milhões de euros acima do previsto.

A nível europeu, a associação das companhias aéreas (AEA) estima que as empresas tenham de fazer frente, no conjunto de 2004, a um incremento adicional na ordem dos 814 milhões de euros (mil milhões de dólares).
(12.10.04/Fonte : Diário de Notícias)

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Défice comercial agravou-se 23,3 por cento nos primeiros sete meses

O défice comercial português aumentou 23,3 por cento nos primeiros setes meses do ano, para 8174,4 milhões de euros, com as exportações a subirem (4,1 por cento) menos de metade das importações (9,7 por cento), anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor das exportações elevou-se a 17.010 milhões de euros e foi inferior a 8174 milhões de euros às importações, que somaram 25.184,4 milhões de euros.

A taxa de cobertura das importações pelas exportações caiu 3,6 por cento, para 67,5 por cento, em comparação com igual período de 2003.

O comércio português concentra-se nos parceiros da União Europeia e foi nessa zona comercial que se verificou as maiores distorções, com a taxa de cobertura das importações pelas exportações a recuar de 74,1 para 69,9 por cento nos primeiros sete meses do ano. Apesar de se verificar um aumento de 14,7 por cento das exportações para Espanha, o principal parceiro comercial com Portugal, o inverso aconteceu com a Alemanha, cujas vendas de produtos portugueses caíram 8,4 por cento no período em análise.
(11.10.04/Fonte : Público)

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Três empresas portuguesas entre as mais poluentes da Europa

Três empresas portuguesas figuram entre as mais poluentes da Europa segundo o Registo Europeu de Emissões Poluentes (EPER). A farmacêutica Cipan, a têxtil Lameirinho e a siderúrgica Lusosider, constam do respectivo relatório divulgado esta sexta-feira pela Comissão Europeia.

No caso da Cipan, que fabrica antibióticos, a farmacêutica é responsável por 16,5% de hidrocarboretos policíclicos aromáticos descarregados directamente na água. Este poluente foi reportado por um universo de 62 empresas emissoras. Entre estas, e além do laboratório, está a têxtil Lameirinho, por seu lado, responsável por 19,2% do total das emissões.
Por seu lado, a Lusosider aparece como responsável por 36,7% da emissão de compostos organoestanosos, entre sete empresas que reportaram dados desde poluente ao Registo Europeu de Emissões Poluentes.

O relatório tratou informação de 158 empresas portuguesas responsáveis por emissões poluentes, das quais 11 com emissões para o ar e 93 com emissões (directas e indirectas) para a água. Quatro reportaram descargas para ambos os meios. No total, Bruxelas refere que em Portugal emitiram-se 599 relatórios.

O documento da Comissão faz uma avaliação dos progressos alcançados desde a implementação do registo europeu sobre indústrias poluentes, indicando as condições de recolha de informação em cada país, por sectores industriais, em função de 50 substâncias poluentes e teve por base dados recolhidos em 2001 (noutros casos já entre 2003 e 2004), em função de objectivos a alcançar em 2007 e inscritos numa directiva comunitária de 1997.

O relatório considera que no sector agrícola, as unidades de suinicultura e aviários são as mais poluentes, tem o maior peso, mas a recolha de dados é pouco eficiente tendo em conta a dispersão da actividade.
(08.10.04/Fonte : Diário Digital)

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Cinco estilistas portugueses em Paris

Nesta nova edição do "Portugal Fashion Internacional", cinco estilistas portugueses apresentarão as suas colecções Primavera/Verão 2005 em Paris na capital da moda.

A primeira a expor as suas criações é a famosa estilista Fátima Lopes, hoje dia 5 de Outubro às 20h30 na Salle Wagram em Paris. Este desfile será seguido pela apresentação dos trabalhos de quatro outros estilistas portugueses que já beneficiam duma boa notoriedade. A estilista Anabela Baldaque expõe na Salle Wagram dia 6 às 13h00, e a Katty Xiomara segue logo depois na mesma sala às 17h30.

Dia 8 de Outubro, Miguel Vieira e Luís Buchinho, lançarão as suas colecções no espaço do Couvent_des_Cordeliers no centro de Paris. Miguel Vieira estreia às 11h30 e Luís Buchinho encerra às 17h00 esta cessão de desfiles da moda portuguesa em Paris. Mais informações contacte o Icep Portugal em Paris.(07.10.04/Fonte : Luso Planet)

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Falta de Decisões Paralisa Sector Eólico

Medidas fundamentais continuam por anunciar pelo Governo.

O sector eólico anda agitado com a iminência de uma descida da tarifa que lhe é paga. A expansão desta fonte de energia pode criar 2700 empregos em Portugal, mas a ausência de decisões desincentiva o investimento. Espanha criou até agora 80 mil postos de trabalho nesta área.

O silêncio do Governo sobre o que quer fazer com a produção eólica em Portugal está a agitar este mercado. Os factores invocados são a probabilidade de o ministro Álvaro Barreto avançar com uma redução da tarifa paga às empresas produtoras de energia eólica, ao mesmo tempo que o concurso para a atribuição de mais potência se mantém como mera intenção e continuam por anunciar as medidas de incentivo à criação de um consórcio industrial português.

As informações que circulam sobre a alegada intenção governamental de mexer nas tarifas são cada vez mais insistentes, mas o Ministério das Actividades Económicas responde que "não tem decisões para anunciar". Também nada diz sobre o novo concurso para atribuir mais potência, que continua adiado, e sobre as medidas prometidas há mais de um ano para estimular uma nova fileira industrial no país, à conta dos cinco mil milhões de euros de equipamentos necessários para cumprir a meta dos 3750 MW (megawatts) de produção eólica até 2010.

Para operadores ouvidos pelo PÚBLICO, a situação actual de impasse é de "profundo desconforto" - por um lado, pela ausência de expectativas "claras e estáveis" para fecharem financiamentos junto da banca; por outro, face ao que se passa em Espanha.

Impulsionado pela competição entre as regiões autonómicas, o país vizinho está em fase de forte expansão desta fonte de energia renovável, com a taxa de crescimento mais elevada da União Europeia. A Iberdrola, por exemplo, anunciou na semana passada que vai fechar o corrente exercício com 3200 MW de potência eólica, nove vezes mais do que a potência actualmente a funcionar em Portugal inteiro (350 MW).

Os compromissos espanhóis em relação a Quioto eram de 13 mil MW de eólica até 2010, mas Madrid quer aumentar o objectivo para 19 mil MW. O exemplo espanhol valerá como referência - a Comissão Europeia considera-o exemplar, enquanto Portugal e Grécia estão na "lista negra" - mas também como um risco crescente, no entendimento de fontes do sector.

O potencial eólico do país vizinho tem crescido apoiado numa forte industrialização, contando, neste momento, segundo afirmou recentemente a respectiva ministra do Ambiente, Cristina Narbona, com 80 mil postos de trabalho no sector, detendo tecnologia e conhecimento próprios, nomeadamente através da Gamesa e da EHN.

Teme-se, por isso, que a ausência de decisões em Portugal desvie para Espanha o interesse que fabricantes demonstraram na instalação de unidades industriais, que deveriam impulsionar um novo "cluster" industrial no país. Pela mesma ocasião, a ministra espanhola admitia que o país vai seguir uma mesma política de incentivo industrial para desenvolver a energia solar nos próximos anos.

Na corrida para o mercado português, são dados como interessados dois grandes grupos a nível internacional, os norte-americanos da General Electric e os alemães da Enercon, respectivamente próximos da Enernova, do grupo EDP, e da Generg, a principal entidade privada do sector, liderada por fundações. Também a Iberdrola, associada à Gamesa, de que é accionista, tem sido apontada, mas a proximidade com o seu mercado doméstico, o qual parece dispor já de capacidade instalada excedentária, não gera grandes expectativas. O interesse manifesto da Iberdrola no mercado nacional tem sido mais na aquisição de potência eólica em Portugal, através da Gamesa.

Incorporação nacional elevada
Estima-se que o lançamento de uma indústria nacional para os equipamentos eólicos permita, no futuro, uma incorporação nacional de até 80 por cento do total, embora os valores de partida (actuais) não suscitem grandes certezas: andam entre os 35 e os 50 por cento, consoante as fontes.

Projecções mais seguras quanto aos benefícios económicos de uma incorporação nacional de 80 por cento nos 3000 MW de equipamentos que faltam adjudicar revelam, porém, que o país poupará 1200 milhões de euros em importações, ao mesmo tempo que capta investimento, gera actividade económica, emprego e acede a zonas das cadeia de produção que hoje lhe escapam.

À luz do exemplo espanhol, a construção de aerogeradores em Portugal - de todos os componentes, à excepção dos mais nobres, como os motores e caixas de velocidades - tem procura suficiente para criar 2700 postos de trabalho, dos quais 800 directos, garantem os especialistas. Para além da construção, também a manutenção dos aerogeradores cria valor económico, ao representar 40 por cento do investimento total. À futura fábrica poderia ser entregue a assemblagem de componentes já produzidos no país, a produção de pás e de "hubs" ("nariz"). A Galiza conta, neste momento, com duas fábricas de pás e uma terceira de montagem.

Entre as fontes de energia que deverão contribuir para atingir em Portugal a meta de Quioto - 39 por cento de energia eléctrica a partir de renováveis em 2010 -, a eólica é a que tem a maior parcela para os objectivos de desenvolvimento sustentável. É considerada uma tecnologia mais madura e com menores restrições ambientais do que a construção de barragens, mesmo pequenas. Contudo, com o atraso que leva, o sector em Portugal tem de instalar mais de 500 MW por ano até 2010, contra os 350 MW previstos para 2004, já de si acima de todos os anos anteriores. E ao ritmo a que o consumo está a crescer, de cinco por cento ao ano, o plano de expansão de renováveis dará apenas para 33 por cento do consumo e não 39 por cento, como previsto.
(04.10.04/Fonte : Público)

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Portugal tem mais mortes na Europa
«Portugal não aposta na investigação»

Portugal é o país europeu com maior taxa de mortalidade por cancro digestivo, representando actualmente 35% das mortes causadas por cancro. Os dados revelam que a incidência desta doença no País tem vindo a aumentar nos últimos anos, o que é agravado pelos grandes factores de risco, que são ambientais.

Face a este panorama, o Grupo de Investigação do Cancro Digestivo alertou, ontem, no dia mundial desta patologia, para a falta de estruturas de saúde que lutam contra o aumento da sua incidência. «Portugal não aposta na investigação», salientou o presidente do Grupo. De acordo com José Guimarães dos Santos, os médicos têm «o dever ético» de participar na pesquisa clínica, porque só esta pode diminuir a incidência de cancro digestivo e efectuar um rastreio da doença.

O Grupo de Investigação irá promover acções de sensibilização em várias cidades do País, para divulgar os sintomas deste cancro, que pode ser evitado com um determinado estilo de vida e de alimentação. Além disso, vai ser lançado o primeiro site português que abre canais de informação ao público.
(01.10.04/Fonte : Público)

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