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12/02
Empresa portuguesa, caso de sucesso :
Efacec fornece transformadores aos EUA e FrançaA Efacec Energia, empresa do universo da Efacec Capital, acabou de firmar contratos de fornecimento de transformadores de potência para os mercados dos Estados Unidos da América, França e Chipre no valor global de 13,45 milhões de euros.
Para a Nevada Power Company de Las Vegas, a Efacec Energia está a ultimar a fabricação de dez transformadores de potência, uma encomenda da ordem dos 5,1 milhões de euros, produtos que deverão ser entregues no início do próximo ano.
Com a empresa norte-americana, a Efacec Energia voltou a firmar um contrato de fornecimento – pelo terceiro ano consecutivo – de transformadores de potência para subestações, num valor que ronda os 5,5 milhões de euros e cujo prazo de entrega está previsto para 2004. A Nevada Power Company é o segundo maior cliente da Efacec, logo a seguir à Rede Eléctrica Nacional, do grupo EDP.
A empresa do grupo Efacec divulgou ainda a assinatura de um contrato com a Alstom Power – França para o fabrico de transformadores de potência com destino à ampliação da central de ciclo combinado MOIN IV na Costa Rica, avaliado em 1,4 milhões de euros. Para além destes fornecimentos, a Efacec Energia foi seleccionada para produzir os transformadores de geração da central térmica de Vasilikos, no Chipre, encomenda que ascende a 1,7 milhões de euros.
A Efacec Energia está a equacionar a realização de um investimento da ordem dos dez milhões de euros na unidade fabril da Arroteia, na Maia, com o objectivo de obter uma maior racionalização industrial e, dessa forma, aumentar a produção. A aplicação desse investimento está prevista para os próximos três anos e tem igualmente em conta a intenção de aumentar as vendas para mercados externos.
A subsidiária da Efacec Capital deverá encerrar o exercício de 2002 com um volume de negócios de 91 milhões de euros, o que a verificar-se significa um crescimento de 2,4% face a 2001. A Efacec Energia prevê gerar resultados correntes de 2,9 milhões de euros no final deste ano.(27.02/Fonte : Diário Económico)Mau tempo provoca inundações, queda de árvores e atrasos nos comboios
A chuva e o vento forte que fustigaram o Norte e o Centro do país na noite passada e na madrugada de hoje provocaram pequenas inundações e queda de árvores naquelas zonas do país, mas não há registo de vítimas. Esta manhã, as águas do rio Douro galgaram já as zonas ribeirinhas do Porto e Gaia.
E as condições meteorológicas de ontem podem prolongar-se hoje, visto que o Instituto de Meteorologia prevê para hoje, no Continente, aguaceiros, por vezes de granizo, trovoadas e vento moderado a forte com rajadas que poderão atingir os 110 quilómetros/hora no litoral e terras altas.
O Douro encheu esta manhã e alagou as zonas ribeirinhas de Gaia e Porto. Segundo fonte do Centro de Previsão e Prevenção de Cheias (CPPC) da Capitania do Porto do Douro, apesar da situação ter tendência a piorar até à preia-mar (cerca das 08h30), espera-se que o nível da água não atinja os 8,36 metros de altura, o que significaria alagar o Parque de estacionamento da Alfândega.
Neste momento, acrescentou a fonte, "a água já subiu 6,40 metros acima do nível da margem do cais da Ribeira", no Porto. O Areinho de Avintes, em Gaia, e Miragaia, Porto, são também zonas que já se encontram alagadas.
Noite agitada a Norte
O temporal desta noite atingiu sobretudo o Norte do país, de acordo com o Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC), nomeadamente as regiões do Porto, Bragança, Vila Real, Aveiro, Braga e Viana do Castelo.
Nestes distritos, as zonas baixas e ribeirinhas foram atingidas por pequenas inundações urbanas e nas vias públicas.
"As situações verificadas são comuns nesta altura do ano, não aconteceu nada de muito grave", disse à Lusa fonte do SNPC.
Contudo, as zonas ribeirinhas do Porto e Gaia poderão ficar inundadas esta manhã com a conjugação das chuvas na bacia do Douro e o efeito da maré alta, segundo um alerta do Centro de Previsão e Prevenção de Cheias (CPPC) da Capitania do Porto do Douro.
Em comunicado, o CPPC prevê um possível aumento dos caudais das barragens até às 08h30, hora da preia-mar.
É que devido à chuva que caiu nas últimas 24 horas, o caudal do Douro tem vindo a aumentar gradualmente.
Areinho de Avintes, Oliveira do Douro, ribeiras do Porto e Gaia, bem como Pinhão, Régua, Bitetos, Entre-os-Rios, Pé de Moura, Melres, e Arnelas são zonas que podem ficar inundadas.
O CPPC acrescenta que, no Peso da Régua, a água do rio Douro estava cerca de oito metros acima da margem às 07h00 de hoje e a situação poderá agravar-se nas próximas horas. O CPPC aconselha a população a proceder às medidas necessárias à salvaguarda da sua segurança e respectivos bens.
Raio atinge veículos e habitações em Fânzeres
Um raio atingiu algumas habitações e pelo menos um camião e um veículo ligeiro hoje de manhã na Rua das Regadas, Fânzeres, Gondomar, disse à Lusa fonte da GNR local.
"Pelo menos um carro foi pelo ar", afirmou à Lusa o agente que se encontra de serviço no posto da GNR, que avançou que o raio terá também atingido algumas habitações.
Avarias na Linha do Norte
O mau tempo foi também responsável por avarias na sinalização da Linha do Norte entre Aveiro e Estarreja, que estão hoje a condicionar a circulação de comboios naquele troço, de acordo com o porta-voz da CP.
As avarias, causadas pela muita chuva que caiu na região, obrigam a que a circulação entre as duas cidades se faça apenas por uma das duas vias da linha, o que está a causar atrasos de cerca de meia-hora nos comboios que circulam naquele troço, acrescentou a fonte da transportadora ferroviária.
Desde as sete da manhã que a circulação dos comboios suburbanos entre o Porto e Aveiro se está a fazer apenas até Ovar, restrição que será minorada com a paragem em todas as estações, entre Aveiro e Ovar, das composições regionais que ligam Coimbra ao Porto.
A CP ainda não tem indicação de quando a Refer - empresa que explora a rede ferroviária nacional - conta ter a situação normalizada, acrescentou o porta-voz da transportadora.(27.02/Fonte : Público)(26.02/Fonte : Diário de Notícias)
Investigação pioneira em Portugal :
Novo substituto para sangue(23.02/Fonte : Diário de Notícias)
Emigrantes Portugueses Divididos na Venezuela
A incerteza é a palavra que comanda os discursos. Os portugueses radicados na Venezuela "vivem, como os outros residentes, momentos de grande angústia, ninguém sabe onde é que o país vai parar" desabafa Manuel Ascenção, conselheiro das comunidades. "Todos os dias, há marchas e contra-marchas, os dois lados [os apoiantes de Hugo Chávez e a oposição] estão radicalizados, dispostos a dar tudo por tudo", diz António Pereira, presidente cessante do Centro Português de Caracas. Os ânimos estão incendiados ao ponto de alguns comerciantes nem sequer se sentirem livres para decidir se aderem ou não à paralisação que dura desde o passado dia dois.
"Escuálidos" (oposição) que gritam "nem um passo atrás", chavistas que gritam "não passarão!". A tensão vai em crescendo. Que leitura fazem os portugueses contactados telefonicamente pelo PÚBLICO? O fotógrafo Pablo Garrett, por exemplo, sustenta que esta é "uma luta entre ricos e pobres". O industrial Manuel Ascensão que é "uma luta pela liberdade, pelo futuro". O primeiro não está a fazer greve, o segundo sim. Um pergunta se vale a pena "levar o país à ruína só para não esperar até Agosto, data em que a Constituição admite um referendo". O outro fala em direitos humanos e pergunta porque é que Chávez não aceita ir a sufrágio, se está tão certo de que conta com o apoio da maioria. A corda estica. Ambos esperam uma "explosão a qualquer momento". "Para entender isto, é preciso estar aqui", diz Guido Freitas, deputado eleito pelo Movimento V República.
Vivendo sob ameaça de colapso financeiro, uma esperança resiste: "a oposição e o governo dizem que não querem guerra", aponta o empresário António Pereira. "Há aqui muitos portugueses, espanhóis, italianos; a União Europeia devia mediar este conflito", defende. Os Estados Unidos - que Chávez acusa de estarem por trás do golpe de Abril passado - parecem-lhe estar fora de questão. As diligências da Organização dos Estados Americanos tardam em gerar resultados. Os centros de emigrantes europeus em Caracas já entregaram ao representante da UE um pedido de intervenção.
"A comunidade portuguesa, enquanto comunidade, tem agido como espectadora desta crise", explica Aleixo Vieira, director do jornal Correio de Caracas. O facto de ter sido o madeirense João Gouveia a disparar sobre uma multidão de grevistas no dia 6 tê-la-á "consternado". Diversas teorias foram amplamente noticiadas, colocando o taxista, à vez, do lado dos chavistas e do lado dos "escuálidos". Há até uma que versa sobre a hipótese deste ter sido contratado por empresários lusos. Mas o episódio, que gerou três mortos e 28 feridos, não culminou numa estigmatização dos portugueses, garante Guido Freitas. "Os venezuelanos sabem que aquilo foi um acto isolado", diz. Ao Correio de Caracas têm chegado mesmo "muitas cartas de solidariedade e apoio de venezuelanos, a dizer que os portugueses são gente trabalhadora e honrada que muito tem contribuído para o desenvolvimento social e económico do país", atesta Aleixo Vieira.
Os empresários estarão a obedecer às orientações das associações a que estão agregados. Fecham quando a ordem é para fechar. Os pequenos comerciantes, esses, parecem gerir-se mais pela busca de segurança. Nas zonas mais degradadas de Caracas, tendem a não aderir à greve. "Estão na boca do lobo, quem lhes faz as compras diárias são as gentes dos bairros pobres, a frase que vigora aqui é: 'negócio fechado, negócio saqueado'", conta Aleixo Vieira. Nas zonas dominadas pelos sectores que se opõem a Hugo Chávez passa-se exactamente ao contrário. "Quem abre as portas, tem gente a tocar caçarolas à porta; por estes lados, a ordem é: "negócio aberto, negócio deserto", explica.
Com a indústria petrolífera, vital para a economia do país, quase paralisada, engrossam as filas para adquirir combustível. Os transportes começam a ser largamente afectados. O metro de Caracas, por exemplo, já reduziu o horário de funcionamento. O ramo alimentar também já se ressente. O arroz e o leite já estão a ser racionados. Até porque "as pessoas, como medo de um golpe de Estado ou de uma Guerra Civil, começaram a comprar mais do que precisam", aponta António Pereira. Guido Freitas ironiza: "acusam-nos de estar a tentar implementar um regime castrista. Caramba, estas filas surgiram por causa da oposição e essas sim lembram Cuba".(20.02/Fonte : Público)
Investimento cai e acentua abrandamento económico
(19.02/Fonte : Diário de Notícias)
Portugal continua abaixo da Europa em empregos de alta tecnologia
(18.02/Fonte : Diário de Notícias)
Crédito Malparado na Habitação Perto dos 900 Milhões de Euros
Aumento de 27 por cento entre Janeiro a Setembro
Cada vez mais famílias das classes média e baixa não conseguem pagar a prestação da casa aos bancos. A culpa é do abrandamento económico e consequente aumento do desempregoAs instituições de crédito ocuparam as páginas de classificados dos jornais com anúncios de venda de imóveis, desde apartamentos e lojas passando por escritórios. A explicação segundo o PÚBLICO apurou é o aumento do crédito malparado, em especial nos empréstimos à habitação. Reflectindo o abrandamento da economia, nos últimos tempos são cada vez mais os portugueses que não têm como pagar o empréstimo para a casa, o que leva as instituições bancárias a executar as garantias e a colocar os imóveis no mercado para recuperar o crédito.
De acordo com o boletim estatístico de Setembro do Banco de Portugal (BP), nesse mês o crédito malparado (ou de cobrança duvidosa) na habitação já atingia os 857 milhões de euros, para um total de empréstimos de 64,2 mil milhões de euros (ver gráfico). Significa isto que o crédito em atraso representava 1,34 por cento do crédito à habitação, quando em Dezembro de 2001 não ultrapassava os 1,18 por cento. De acordo com o boletim estatístico do BP, nos primeiros nove meses do ano o malparado aumentou 26,9 por cento, valor que contrasta com um acréscimo, em igual período, de 11,9 por cento no crédito concedido à habitação.
O secretário-geral do Montepio Geral explicou que "os anúncios [que o banco tem publicado] são relativos a imóveis que foram arrematados pela Caixa Económica na sequência de execuções judiciais" motivadas pelo "incumprimento no pagamento do empréstimo". Pedro Blacke da Silva adiantou ainda que, no corrente ano, o banco "tem registado um acréscimo do incumprimento". "O nível de crédito malparado terá crescido entre 0,5 e um por cento, pelo que estamos a falar de quatro a cinco por cento de crédito em mora no total do crédito, o que é um valor elevado", afirma. No ano passado, de um total de crédito a clientes de 9,4 mil milhões de euros - dos quais 76,4 por cento dizem respeito a crédito à habitação e à construção -, três por cento eram referentes a crédito em atraso, o que representou um acréscimo de 24,7 por cento quando comparado com 2000. Actualmente, conforme avançou o responsável, o Montepio Geral "tem umas centenas de imóveis pelo país inteiro", adiantando que "não há uma semana em que o banco não arremate mais do que uma casa, sendo que a tendência é para aumentar".
Para o secretário-geral do banco esta situação "resulta da crise", explicando que não se deve, exclusivamente, "ao aumento do endividamento, mas tem também que ver com o desemprego e a situação económica".
O director do BNC, Vítor Gomes, que falou ao PÚBLICO a título pessoal, vai ainda mais longe, ao afirmar que a actual situação, para além de se dever ao facto de "haver muito maior instabilidade no emprego", "é o reflexo do 'boom' insustentado em que um dos principais culpados foram os bancos, naqueles anos em que tudo era fácil e se concedeu crédito sem a mínima sustentação em termos de medição de risco e de capacidade de endividamento".
Questionado sobre a existência ou não de um padrão do "cliente-incumpridor", Pedro Blacke da Silva afirmou que "há de tudo um pouco mas, essencialmente, o incumprimento é da classe que paga a crise e que é a média e a baixa", salientando que também os há nos "créditos à construção e ao comércio". Quanto ao preço a que os bancos vendem os imóveis, revelou que "muitas vezes é abaixo do valor da dívida". A execução demora três anos, depois é preciso mais dois para vender, o que perfaz cinco anos, período suficiente para que as casas se deteriorem e o banco venda a perder dinheiro, explicou. Adiantou ainda que na maioria dos casos estes imóveis são adquiridos por pessoas que querem comprar a casa para habitação própria.
Fonte oficial da Caixa Geral de Depósitos (CGD) explicou que os anúncios da Imocaixa são referentes "a coisas muito antigas, pois são processos que levam anos". Quanto à situação actual, a mesma fonte explicou que "neste ano e no próximo a situação pode agravar-se um bocado, uma vez que o aumento do desemprego constitui, logo, um factor de risco". De acordo com o relatório e contas de 2001 da CGD, o rácio do crédito vencido face ao crédito total registou uma ligeira melhoria, passando de 2,58 por cento para 2,45 por cento. "Este rácio situa-se em 1,31 por cento quando se considera apenas o crédito vencido ainda não totalmente provisionado", pode ler-se no documento.
Por sua vez, fonte oficial do BCP explicou que o crédito vencido registou um ligeiro decréscimo - em Setembro passado o crédito vencido representava 1,5 por cento crédito total, o que representa uma quebra de uma décima face a período homólogo do ano passado. Desse total de crédito em atraso, 2,9 por cento eram referentes a consumo, 0,8 por cento hipotecário e 1,6 por cento a empresas. Fonte do grupo Totta explicou ao PÚBLICO que se tem "registado um ligeiro acréscimo [no crédito malparado], mas inferior ao crescimento do crédito à habitação". Em Setembro passado, o crédito vencido do grupo Totta representava dois por cento do crédito total, menos uma décima do que em período idêntico de 2001.(16.02/Fonte : Público)A Renova vai investir 39 milhões de euros, em 2003, no aumento da capacidade produtiva das suas fábricas, em publicidade e no lançamento de novos produtos. O objectivo é reforçar a internacionalização da marca nacional nos mercados espanhol e francês.
Por enquanto, o centro de produção vai manter-se exclusivamente nas duas fábricas de Torres Novas, «mas se tudo correr bem vamos comprar ou construir uma unidade fabril em França ou em Espanha no final do próximo ano», disse ao DN Luís Saramago, director de marketing da Renova. A empresa vai apostar sobretudo no desenvolvimento do seu core business, o mercado de papel tissue, mas os projectos de outras áreas não foram postos de lado (ver caixa).
Actualmente, cerca de 40% da facturação da Renova provém do exterior, mas dentro de um a dois anos a empresa prevê que este valor ultrapasse os 50%. «Estamos a competir com os dois maiores fabricantes mundiais e temos conseguido crescer em Espanha e França. No primeiro país, onde já temos alguma notoriedade, somos líderes no segmento de guardanapos de papel, com uma quota de 5%. Em França, conseguidos estar presentes em 35% da distribuição em apenas oito meses», sublinhou Luís Saramago. «A nossa diferenciação em relação às multinacionais consiste na capacidade de resposta rápida, na flexibilidade da gestão e na qualidade», acrescentou.
A aposta na internacionalização prende-se com a necessidade de diminuir a vulnerabilidade em relação ao mercado português, que vale 100 milhões de euros. O espanhol é seis vezes maior. Depois de França, a Renova poderá entrar em mercados fronteiriços deste país, especialmente após a criação fábrica fora de Portugal.
A Renova prevê uma facturação para este ano de 120 milhões de euros, para uma produção de 100 mil toneladas. A empresa conta com 750 colaboradores, incluindo os escritórios de Madrid. Fundada em 1818, a Renova possui uma base accionista de cerca 150 descendentes dos fundadores, que já vai na quarta geração. Apesar das propostas, os accionistas têm mantido o interesse em não vender a empresa.(12.02/Fonte : Diário de Notícias)Porto deverá ter tecnopólo do sector automóvel
(13.02/Fonte : Diário de Notícias)
Cientista Português Coordena Experiências na ISS
O cientista português Manuel Paiva aceitou ontem ser o investigador principal do projecto de experiências didácticas que a Agência Espacial Europeia (ESA) vai iniciar na próxima ida ao espaço de um astronauta europeu. As experiências planeadas por Manuel Paiva e a realizar pelo espanhol Pedro Duque, em Abril de 2003, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla inglesa) serão sobre as Leis de Newton.
O cientista português, que tem nacionalidade belga, é director do Laboratório de Física Biomédica da Universidade Livre de Bruxelas. O projecto de experiências didácticas da ESA destina-se a jovens dos 13 aos 15 anos, visando "aprender fazendo experiências", explicou Manuel Paiva. "Não se pode aprender decorando."
A primeira das leis de Newton - descoberta por Galileu, lembrou Manuel Paiva - é sobre a inércia e define o que é a massa, independentemente do peso. A experiência envolverá a comparação entre o movimento de duas bolas de igual dimensão mas diferente peso na ausência de gravidade (uma de alumínio e outra de pingue-pongue). As outras duas leis de Newton que são a base da mecânica clássica definem o que é uma força e o princípio da acção-reacção.
Pedro Duque viajará a bordo de uma cápsula russa Soiuz e ficará no espaço quase uma dezena de dias. Mas, antes de seguir para a ISS, terá de treinar com a equipa de Manuel Paiva as experiências que executará no espaço - e que serão filmadas para estudo e posterior difusão.
Entretanto, Manuel Paiva vai continuar a analisar com os membros da Missão Odisseia da ESA - o astronauta belga Frank De Winne e os russos Serguei Zaliotine, Iuri Lonchakov e Alexandre Lazutkine - os resultados das experiências realizadas entre 30 de Outubro e 10 de Novembro. Planeadas pelo laboratório de Manuel Paiva, essas experiências visavam aprofundar o conhecimento sobre o sistema ardio-respiratório em microgravidade.(12.02/Fonte : Público)
PME de Setúbal à conquista do mundo
Um inovador material de construção produzido pela Viroc está a conhecer um invulgar sucesso em grandes obras internacionais. Com a capacidade esgotada e as encomendas a subir em flecha, a empresa equaciona uma nova fábrica
À PORTA da fábrica, pilhas de troncos aguardam a vez de serem processados. Lá dentro, máquinas gigantes em ritmo sincronizado vão dando forma ao material de construção que está a fazer furor nos mercados internacionais: placas aglomeradas de madeira e cimento, resistentes ao fogo, choque, humidade e outros danos causados por intempéries.
A Viroc exporta 85% do que produz (totalizando 6 milhões de euros, numa facturação de 7 milhões), e as suas placas de madeira e cimento já são um material de referência de obras dos quatro cantos do mundo, destacando-se a aplicação no novo aeroporto de Madrid, pelas suas características de isolamento acústico. Com as encomendas a subir em flecha, a fábrica de Setúbal está no limite da capacidade, apesar de operar 24 horas por dia. «Nos próximos dois anos teremos de pensar numa fábrica nova», adianta Joaquim Leal Fernandes, administrador-delegado da Viroc. «Neste momento estamos a responder às solicitações com a capacidade total esgotada».
Nova fábrica pode abrir nos EUA
A localização de uma futura fábrica não seria necessariamente em Portugal, equacionando-se mesmo a hipótese dos Estados Unidos, país onde o negócio da Viroc tem conhecido um forte incremento. «O mercado dos EUA é tão grande que até justifica a existência de duas fábricas», considera Leal Fernandes, referindo que este cenário está em aberto.
Utilizado em grandes projectos dos EUA, designadamente nos poços dos elevadores de arranha-céus pelas propriedades antifogo, o material Viroc está a ser testado para integrar as soluções do Dietrich Group, uma das maiores empresas americanas de construção metálica. «Se esta aplicação for certificada, permitirá mais do que duplicar os dois mil metros quadrados que já vendemos para os EUA», refere Leal Fernandes.
Para conseguir escoar as encomendas, a Viroc adquiriu um equipamento destinado aos acabamentos, que irá entrar em operação ainda em Dezembro. «Este investimento irá desbloquear um estrangulamento que se sentia na área dos acabamentos, permitindo aumentar em 30% a venda de produtos acabados», explica José Silva Dias, presidente do conselho de administração da Viroc, fazendo notar que 65% da produção da fábrica saem já com os acabamentos solicitados pelos clientes. «Cada vez mais é preciso acrescentar soluções, pois não é um produto que se venda à placa», refere o responsável, adiantando que «quando arrancámos, há oito anos, esta situação não era previsível».
O investimento agora realizado terá uma nova fase em 2004, avaliada em um milhão de euros. Mesmo com estes aumentos de capacidade, a necessidade de uma nova fábrica é quase uma evidência. Segundo as projecções da empresa para os próximos cinco anos, a Viroc deverá em 2007 gerar negócios de 10,6 milhões de euros «nas condições actuais da fábrica», conforme sublinham os responsáveis. «Mas o mercado está a crescer mais que isto, pois o potencial do produto é muito grande».
José Silva Dias salienta ainda que «tendo em conta que a margem bruta que o produto liberta é de 60%, estamos a falar de um grande negócio».
O produto da Viroc foi originalmente desenvolvido na Suíça, nos anos 80, respondendo à necessidade de um material resistente ao fogo e intempéries das casas de montanha. A tecnologia passou posteriormente para a Seribo, grupo francês que tem uma participação de 21,8% na Viroc. Só na Alemanha e em países de Leste se produzem matérias com as mesmas características. «Nós temos o controlo de todos os mercados da Europa central», sublinha Silva Dias.
A tecnologia original foi posteriormente reformulada na fábrica de Setúbal, adequando-se às matérias-primas da região. «Estamos a utilizar o pinho marítimo bravo. A Península de Setúbal é uma zona privilegiada nessa matéria-prima, e onde não há indústrias consumidoras de pinheiro», esclarece José Silva Dias.
O cimento que a fábrica necessita vem directamente da vizinha Secil, accionista de referência da Viroc com uma participação de 33%.
Segundo o responsável da Viroc, a localização da fábrica foi estrategicamente planeada. «Havia a consciência desde o início que uma unidade deste tipo tinha de ser vocacionada para o mercado externo, e daí a localização em Setúbal, pela proximidade das matérias-primas e também do porto», faz notar.
Em 2003, a Viroc vai apostar em acções de «marketing» nos principais mercados europeus (como França, Inglaterra e Espanha), e também nas parcerias com as universidades nacionais.
«Existe um grande mercado potencial para o produto em todo o mundo, e daí este grande salto que estamos a dar», afirma José Silva Dias, garantindo que a Viroc está pronta a assumir todos os desafios: «Quando uma empresa está preparada para exportar, tem de ter este tipo de dinâmica».
Estádios na mira
A VIROC está a posicionar-se para os grandes projectos de construção que estão na calha para Portugal. «Vamos participar nas obras dos novos estádios de futebol do Sporting, Guimarães e Braga», adianta Joaquim Leal Fernandes, administrador-delegado da empresa, referindo que o novo cais do Seixalinho também irá contar com as resistentes placas de madeira e cimento da Viroc. Ainda pouco conhecido em Portugal, onde as vendas da empresa de Setúbal apenas atingem 15%, o material da Viroc já marcou presença em grandes obras nacionais - no revestimento da totalidade dos pavilhões da Expo-98, das salas de espectáculos do Centro Cultural de Belém e do Palácio da Música do Porto. Nas aplicações mais recentes, destaca-se o Almada Fórum, o Hospital Pulido Valente e a torre de controlo de tráfego marítimo de Lisboa. A nível internacional, a Viroc já tem um 'portfólio' de respeito, destacando-se o novo aeroporto de Madrid (com a utilização de 160 mil metros quadrados destas placas), o Estádio Olímpico de Sevilha, o Palácio da Música de Bilbau e também os pisos de todos os McDonald's de Inglaterra. A Viroc exporta para toda a Europa, e também para países como EUA, Brasil, Angola, Marrocos ou Líbano.(11.02/Fonte : Expresso)Estaleiro de Viana do Castelo tem oito navios em carteira até 2005
(10.02/Fonte : Diário de Notícias)
Metro a Abarrotar no Primeiro Dia de Circulação a Sério
Verdadeiras enchentes nas estações : A estreia do metropolitano foi um sucesso de público. Muitos milhares de pessoas enfrentaram estonteantes esperas para experimentar o novo meio de transporte
"Até o [Valentim] Loureiro veio andar à borla". Faltavam poucos minutos para a uma hora da tarde de ontem quando um portuense dos sete costados, acabadinho de estrear o metropolitano ligeiro de superfície, comentou assim a entrada triunfal do presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto num veículo Eurotram, recém-chegado de uma viagem que tivera origem na estação do Senhor de Matosinhos.
Estava-se, então, na estação da Trindade, onde há algo mais do que um século se tinha estreado o primeiro comboio a Norte. Só que o ambiente era bem distinto: em vez das máquinas a carvão e vapor e das carruagens com assentos em madeira, dominava a modernidade. Um metropolitano ligeiro da mais recente vaga, a trabalhar a electricidade, com preocupações ecológicas, bancos ergonómicos, "design" futurista e ar condicionado no interior, entre muitas outras benfeitorias para o utente.
Valentim quis testar, ele próprio, o funcionamento do serviço, no primeiro dia em que funcionava a sério. Seguiu-se-lhe Rui Rio, presidente da Câmara do Porto, que tinha andado na cidade a ver como está a decorrer o programa de recuperação de fachadas "Porto com Pinta". Em vez de recorrer ao motorista, preferiu o metropolitano de superfície para regressar a casa, na zona da Boavista, utilizando, para tal, a paragem da Casa da Música, erguida no local da antiga estação da Avenida da França - onde, durante um século, o comboio passou à superfície, obrigando a fechos ciclícos da velha cancela de correr. Agora, o metropolitano passa enterrado e dois pisos abaixo do solo.
Valentim foi rei na autêntica romaria em que se tornou, ontem, o metropolitano do Porto. Como sempre acontece, mexeu-se como peixe na água entre os utentes que aguardavam a chegada da composição. Por entre críticas ao tarifário e explicações sobre as razões que estiveram na sua origem, Valentim lá foi abrindo caminho até á composição, clamando "vamos lá experimentar isto" e procurando uma nesga por onde entrar, tal a avalanche de gente interessada em testar a viagem.
Frequência superior
Os doze quilómetros de linha foram inaugurados no sábado e ontem abriram-se a um público ávido de testar o novo meio de transporte e de verificar se ele funciona mesmo. Muitos milhares de pessoas, ao longo de todo o dia e muitas vezes em estonteantes esperas, aproveitaram o facto das viagens serem gratuitas para experimentar o metropolitano ligeiro. "Há gente que vai andar aqui o dia todo", dizia um passageiro na estação do Viso. Quando teve que se haver com um apertão medonho no interior da composição, deu logo em antecipar horas de ponta complicadas em dias de semana. "Estamos bem servidos, se for sempre assim", desabafou, talvez sonhando com a possibilidade de se estar perante um fenómeno de pura curiosidade, que não terá paralelo nos dias de serventia normal.
Um funcionário da Transdev, a empresa que é responsável pela exploração comercial do metropolitano de superfície, tratava de avisar que as comparações só podem ser feitas quando a normalidade se instalar e acrescentava que, se é certo que as composições levam menos gente do que os antigos comboios, também a frequência de passagem é superior - nas horas de ponta da manhã e fim de tarde, os intervalos entre comboios será de cinco minutos, evoluindo depois para sete ou oito minutos quando a procura é menor.
Críticas à parte, que também surgiram de utentes da Senhora da Hora, lamentando que a viagem até à Trindade dure 18 minutos ("o dobro do que demorava o comboio", ouvia-se), não faltaram elogios ao novo meio de transporte. "Isto é uma maravilha, filha", dizia uma senhora idosa, de telemóvel na mão, a relatar as emoções do contacto com o tão ansiado metropolitano. "É muito melhor do que o de Lisboa", foi o remate da conversa.
Para os lados de Matosinhos, a festa seguiu os mesmos tons. Habituados a autocarros da STCP que se perdiam frequentemente em diversos emaranhados de trânsito, muitos utentes veêm no metropolitano uma forma expedita de chegar ao centro do Porto. E ao fim de semana, até dá jeito para evitar filas na deslocação ao Norteshopping.
Caixa
Alternativos no VisoOs transportes alternativos em autocarro que a Metro do Porto criou para os utentes das linhas da Póvoa e Trofa - encerradas para que lá se instale o canal do metropolitano - têm, desde ontem, no Porto, um novo ponto de chegada e partida. Os autocarros deixam de ir à Praça da República e ao Bom Sucesso, como anteriormente, e os passageiros fazem lá o transbordo. Os horários mantêm-se entre as cinco e meia da manhã e a meia hora da noite, para a linha da Póvoa, e entre as cinco e meia da manhã e as dez e meia da noite, na linha da Trofa.(09.02/Fonte : Púbico)
Prevenção continua em Caminha : Draga a caminho das manchas de fuel-óleo ao largo do Minho
As operações das autoridades portuguesas no Minho recomeçaram esta manhã, com o objectivo de prevenir a eventual chegada de manchas de fuel-óleo libertadas pelo "Prestige".
O vento empurrou as bolsas de combustível para longe da costa, mas para águas portuguesas, estando as manchas mais próximas a 15 milhas de Caminha.
Os últimos dados, de ontem à tarde, davam conta da existência de pequenas bolsas de combustível resultantes da fragmentação da grande mancha de fuel-óleo libertada pelo "Prestige" cinco quilómetros dentro da Zona Económica Exclusiva (ZEE) portuguesa, conforme revelou o ministro do Ambiente.
O ministro Isaltino Morais admitia ontem que "pequenas bolsas possam vir a dar à costa, mas não será com a dimensão que se chegou a pensar que pudesse acontecer". "Acho que estamos preparados para fazer essa recolha caso dêem à costa", sustentou.
As manchas, "de pequenas dimensões", conforme descreveu esta manhã o responsável pela área da poluição na Direcção-Geral da Marinha, Baganha Fernandes, foram ontem identificadas e localizadas pelo Aviocar da Força Aérea que está a monitorizar a zona.
A draga, que partiu cerca das 08h30 do porto de Viana do Castelo, tem como missão "tentar recolher o máximo possível" do combustível em águas portuguesas, como explicou Baganha Fernandes. O combustível será recolhido pela colher da draga, que o coloca no porão, preparado para o efeito.
Em terra, as barreiras antipoluição marítima na foz do rio Minho estão colocadas, embora esta manhã se vá proceder ao "reposicionamento" das mesmas devido à ondulação e à corrente. Decorrem ainda os preparativos para a instalação de mais três barreiras protectoras, de 200 metros cada, para impedir a passagem do fuel para o estuário do rio.
Ontem, o director técnico do Instituto Hidrográfico, Augusto Ezequiel, avançou ainda que as manchas detectadas ontem à tarde, a cerca de 15 a 20 quilómetros da costa portuguesa, e que se temia poderem vir a contaminar o rio Minho, se dissiparam. Segundo Augusto Ezequiel, "uma outra mancha terá mesmo sido recohida por um navio holandês que se encontrava na zona".(06.02/Fonte : Púbico)Prémio Melhor Escola de Design para Caldas da Rainha
3ª Bienal de Design de Saint-Étienne: "Prémio reflecte o reconhecimento internacional do design português", diz designer
O convite chegou há quase um ano e resolveram logo participar. Primeiro pensaram ir de carro e depois de avião, mas uma das peças não cabia. Até que surgiram os "matrecos" - uma empresa que transporta o material do cantor "pimba" Tony Carreira.
Acabaram por se dividir: dois professores foram de avião e os "matrecos" fizeram-se à estrada com as peças de design, até Saint-Étienne, França. E foi assim que, dias depois, a representação da Escola Superior de Tecnologia, Gestão e Design, chegou a França, vinda das Caldas da Rainha, para ganhar o prémio de Melhor Escola de Design na 3ª Bienal Internacional de Design de Saint-Étienne, em Novembro. Participaram na bienal cerca de 1000 designers, de 80 países.
"Falar uma língua comum: a do design", é o objectivo da Bienal. "Somos herdeiros de culturas diversas, pertencemos a continentes diferentes, mas partilhamos as nossas experiências, os nossos projectos, os nossos sonhos", anuncia o catálogo.
Daí que Fernando Brízio, 33 anos, professor de Projecto do curso de Design Industrial na escola das Caldas da Rainha, saliente que a Bienal "é um evento de referência para escolas iniciantes", fazendo parte do roteiro de eventos relacionados com o Design e o seu ensino.
"Nunca imaginámos que houvesse um prémio, o objectivo era participar", diz. Entre as 50 escolas convidadas pela Faculdade de Belas-Artes de Saint-Étienne, a escola das Caldas foi a única portuguesa. O prémio de Melhor Escola de Design é simbólico, não monetário, mas "é um incentivo muito importante e vem validar o trabalho que temos desenvolvido na escola", afirma Fernando Brízio. "É um prémio muito relevante porque reflecte o reconhecimento internacional que o design português vai tendo nos últimso anos", defende Filipe Alarcão, designer.
A escolha das peças foi pragmática: levar para a bienal trabalhos já feitos. No caso, têm em comum serem peças resultantes da manipulação de tecnologias pouco sofisticadas, processos ecológicos rudimentares e da simplicidade dos materiais - cera, plástico, cerâmica.
Os trabalhos já tinham sido apresentados na última edição da Experimenta Design - a maior bienal de design em Portugal - mas, para Saint-Étienne, os professores tiveram em conta "a qualidade dos trabalhos, o facto de estarem acabados, resolvidos, serem protótipos e estarem prontos para entrar no circuito comercial", diz Fernando Brízio.
Uma escola plural
A título individual, quatro alunos da escola participaram também na bienal com o projecto de um compostor para o concurso do "Fórum Design e Ecologia". De um total de 600 candidaturas de 35 países, 13 trabalhos foram seleccionados e, entre estes, os alunos portugueses.
"Temos qualidade enquanto escola, temos bons alunos", diz Fernando Brízio.
Esta não é, de facto, uma escola qualquer. "Somos uma escola plural, não há uma doutrina, não há defesa de uma ideologia, estética ou ética. Procuramos que os alunos gostem do que estão a fazer, tiramos o melhor partido deles", diz. As disciplinas procuram ser muito práticas, uma vez que, além de desenharem os produtos, os alunos têm de perceber todo o circuito comercial. "Queremos fazer com que eles sejam empreendedores, ensinar-lhes que o design pode ser um dinamizador da cultura."
Com um corpo docente muito jovem e "uma estrutura pouco fossilizada, somos os melhores do país em termos de oficina - plásticos, cerâmica, madeiras, gráficos", diz Brízio.
A Escola Superior de Tecnologia, Gestão e Design, integrada no Instituto Politécnico de Leiria, sucedeu, em 1994, à Escola Superior de Arte e Design. O reconhecimento da escola a nível nacional tem sido contínuo, tendo recebido, entre outros, o 1º Prémio da Experimenta Design 99. O projecto de Arquitectura da escola venceu o prémio Secil de Arquitectura 98, e muitos trabalhos de alunos têm sido premiados com regularidade nos diversos certames de Design.(05.02/Fonte : Púbico)Vista Alegre compra Cristal de Sèvres por máximo de 2,250 M Euros
A Vista Alegre Atlantis (VAA) anunciou hoje a aquisição de uma empresa francesa, a CFC Daum, detentora da marca Cristal de Sévres, por um montante máximo de 2,250 milhões de euros.
Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa portuguesa refere que o valor da aquisição - efectuada através da filial Atlantis - é composto por uma parcela inicial determinada de 1,3 milhões de euros e outra variável.
A parcela variável será apurada em função do montante das vendas dos produtos Cristal de Sèvres, a realizar nos anos 2003 e 2004 e poderá atingir o montante máximo de 950 mil euros, explica a Vista Alegre no comunicado.
A operação de aquisição está sujeita à transmissão a favor da Atlantis da posição contratual da CFC em diversos contratos de agência e de direitos de autor, bem como à autorização das autoridades da concorrência.
"Com esta aquisição, o grupo VAA reforça a posição de líder ibérico do sector e dá mais um passo na concretização da estratégia de internacionalização - nomeadamente em França e Itália", refere ainda o comunicado.(04.02/Fonte : Portugalnews)Confiança está ao nível mais baixo de sempre
(04.02/Fonte : Diário de Notícias)
Castelo Branco distingue empresas
Seis empresas do distrito de Castelo Branco receberam, recentemente, o galardão Empresa Notável 2001, uma distinção que pretende elevar a auto-estima dos empresários numa região onde a desertificação, as sucessivas falências de empresas de confecções e a falta de investimento privado e de incentivos da Administração Central agrava ainda mais a crise económica que afecta o país.
O galardão Empresa Notável 2001 é uma iniciativa conjunta da Associação Empresarial da Região de Castelo Branco (Nercab) e "Jornal do Fundão", da Lusomundo Media.
No sector do comércio, a Carlos Santos Barata foi a mais notável do ranking. João de Sousa Baltasar foi a empresa de construção que recebeu o prémio Empresa Notável 2001.
A Danone Portugal, que ocupa o primeiro lugar no sector dos iogurtes, sendo o sétimo grupo na área alimentar do Mundo, é a primeira do ranking na indústria.
No sector dos serviços, o galardão foi entregue à empresa ASSEC SIM - Sistemas de Informação e Multimédia, da Covilhã.
No sector do turismo, duas empresas hoteleiras receberam o galardão, ambas do Fundão. São elas o Complexo Hoteleiro O Alambique de Ouro e a Hotelaria e Turismo Carlos Couto.
Durante a gala empresarial foram ainda entregues 11 menções honrosas a empresas que, não tendo ficado em primeiro lugar no ranking, se destacaram por contribuírem para o desenvolvimento da região beirã. A garantia da continuidade do prémio para os próximos anos foi dada pelos promotores do evento. Luís Veiga, presidente do Nercab, sublinhou a importância do galardão para "elevar a auto-estima dos empresários".
Henrique Granadeiro, da Lusomundo Media, evidenciou o contributo do "Jornal do Fundão" para o desenvolvimento da região, acrescentando que, tratando-se de um "jornal de causas, assume uma linha editorial isenta e independente de todos os poderes da sociedade". E assegurou que o jornal irá participar em muitas outras iniciativas que nasçam do dinamismo da região, por ser "a voz da região" e sobretudo "o reflexo da alma da Beira Baixa".(03.02/Fonte : Jornal de Notícias)