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11/02
O estreitamento dos laços entre Portugal e França vai passar pelo realização de uma cimeira anual entre os dois países, tal como já acontece com Espanha, anunciou ontem o primeiro-ministro Durão Barroso após uma reunião com o presidente francês, Jacques Chirac.
Do encontro resultou ainda o apoio do Eliseu à pretensão de Lisboa incluir o português no sistema oficial de ensino em França, afirmou, no final, o primeiro-ministro. A ideia destas cimeiras, que já foi levantada no último encontro luso-espanhol por alguns ministros portugueses, não é nova e a própria Espanha já as realiza. Embora a influência cultural francesa em Portugal tenha deixado de ser o que foi no passado, a França, onde vivem cerca de 800 mil portugueses, continua a ser uma porta de entrada na Europa.
“As relações especiais entre Portugal e França justificam este tipo de valorização nos contactos entre os dois países”, defendeu Durão Barroso já no final da reunião com o presidente francês. Segundo o governante, Jacques Chirac prometeu “fazer tudo o que está ao seu alcance para reforçar o ensino do português em França” pois interessa a Paris “dar maior afirmação à língua portuguesa no sistema oficial de ensino”. Embora o primeiro-ministro tenha anunciado , antes do encontro, que iria abordar a questão da língua, este assunto terá sido puxado pelo próprio Chirac “tendo em atenção a importância da comunidade portuguesa em França”, afirmou Barroso.
O acidente com o petroleiro “Prestige”, ao largo da Galiza, acabou por fazer com que o tema da segurança marítima fosse abordado no encontro entre Durão e Chirac. E, embora a costa portuguesa tenha escapado ao derrame de hidrocarbornetos, Lisboa vai juntar-se a Madrid e a Paris na proposta de segurança marítima que será apresentada na reunião do Conselho Europeu que se realiza em Dezembro, em Copenhaga. A proposta prevê que os navios com cargas perigosas a circular nas águas territoriais dos três países possam ser inspeccionados.
Presidente sim, mas com equilíbrio
A criação do cargo de presidente da União Europeia pode vir a ser aceite pelo governo de Lisboa se forem encontrados outros equilíbrios nas instituições dos Quinze, afirmou Barroso no seu primeiro dia de visita oficial a França. Embora este cenário não agrade ao primeiro-ministro é uma das hipóteses que tem sido avançada perante o alargamento a Leste da UE. Essa perspectiva pode vir a eliminar as presidências rotativas e diminuir a hipótese de pequenos países, como Portugal, acederem às instâncias superiores de decisão.
Para Barroso, “é essencial que a próxima reforma institucional se faça no respeito pelas partes que a compõem, de forma equilibrada e sem divisões artificiais entre os estados-membros, independentemente da sua dimensão”.(29.02/Fonte : Correio da Manhã)Portuguesa vai presidir ao Conselho Europeu para as Ciências Sociais
A professora catedrática do ISCTE Maria João Rodrigues vai presidir ao Conselho Europeu para as Ciências Sociais, naquela que é a primeira presidência de um conselho científico da Comissão Europeia atribuída a um português.
A informação hontem divulgada sublinha que o Conselho presidido pela professora do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, (ISCTE) de 47 anos, terá como missão "desenvolver o interface entre a agenda política europeia e a agenda científica".
Os temas prioritários deste Conselho, a funcionar junto da Comissão Europeia, vão ser a reforma institucional da União Europeia (UE), o papel externo da UE, as implicações do alargamento e as políticas para o reforço da competitividade e da coesão social.
"A minha missão vai ser a de fazer a ponte entre a comunidade científica e a comunidade política, por vezes de costas voltadas nestas matérias", explicou Maria João Rodrigues, que desempenhou funções de ministra para a Qualificação e o Emprego no primeiro Governo de António Guterres.
A investigadora considera ter sido escolhida para este cargo, "um desafio muito interessante", precisamente por combinar a vertente académica com a institucional.
"Muitas vezes os políticos desconhecem as ideias novas que emanam da comunidade científica e, por outro lado, também os cientistas estão frequentemente alheados dos problemas políticos centrais a nível nacional e europeu", sublinhou.
Licenciada em Sociologia pelo ISCTE, Maria João Rodrigues realizou três mestrados em Economia e doutorou-se na mesma área, sempre na Universidade parisiense Sorbonne, tendo recebido o prémio Gulbenkian de Ciência e Tecnologia em 1986.
Na vida pública, além do cargo ministerial que ocupou entre 1995 e 1997, Maria João Rodrigues coordenou a linha de acção da Presidência Portuguesa da União Europeia (2000) sobre emprego, reformas económicas e coesão social, presidindo também à comissão de acompanhamento do que ficou conhecido por Estratégia de Lisboa.
Autora de mais de cinquenta trabalhos publicados, Maria João Rodrigues é também membro do conselho económico do Presidente da Comissão Europeia e do grupo de alto nível sobre o futuro das políticas sociais na UE.
A nomeação de Maria João Rodrigues, a convite do comissário europeu Philippe Busquin, decorre no âmbito da distribuição pela Comissão Europeia das Presidências dos onze Conselhos Científicos que deverão ajudar a concretizar o VI Programa Quadro de Investigação e Desenvolvimento (2002-2006), que envolve uma verba de 17 mil milhões de euros.
Aeronáutica, Energia, Segurança e Qualidade Alimentar, Genómica e Biotecnologia para a Saúde, Alterações Globais e Ecossistemas, Tecnologias para a Sociedade da Informação, Nanotecnologias, Ciência e Sociedade, Espaço e Transportes Sustentáveis são os outros conselhos científicos referentes ao IV Programa Quadro da UE.
A primeira reunião do conselho europeu para as ciências sociais, que deverá funcionar durante os quatro anos em que vigora o novo Programa Quadro, terá lugar a 19 de Dezembro, em Bruxelas.
Além de tomarem posse formalmente, os membros do conselho, que integra outras personalidades europeias da vida política e académica, deverão aprovar nesta reunião o calendário das actividades para os próximos meses, que incluirão encontros entre a comunidade científica e políticos dos Estados membros da UE e dos países candidatos.(29.02/Fonte : Diário de Notícias)(29.02/Fonte : Diário de Notícias)
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