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09/02
A vez das «invasões» portuguesas
(30.02/Fonte : Diário de Notícias)
França: Casa de Portugal em Paris reabre na terça-feira para estudantes
(27.02/Fonte : Diário de Notícias)
(26.02/Fonte : Diário de Notícias)
A Critical Software S.A. anunciou hoje a decisão da Agência Espacial Europeia (ESA) em adjudicar o contrato de “certificação” do software do satélite CryoSat à tecnológica Portuguesa. O satélite CryoSat, com lançamento previsto para meados de 2004, e um orçamento global de 70 M€, destina-se a monitorizar a evolução da espessura das massas de gelo do planeta devido ao aquecimento global.
No âmbito deste contrato, designado como “CryoSat ISVV” (Independent Software Verification and Validation), e com um valor estimado de € 500.000 a Critical assumirá a responsabilidade por verificar e validar toda a documentação e o código do software de bordo do satélite. Qualquer discrepância ou suspeita de erro face ao especificado será alvo de testes especialmente concebidos para o efeito, a ser executados pela Critical no protótipo final do satélite nas instalações da Astrium no sul da Alemanha, onde estará montado, já a partir do próximo ano, o “quartel-general” desta missão. Assim, a aceitação final do software de bordo passará sempre pelo OK da Critical Software.
“Apesar da experiência prévia no sector Aeroespacial, este contrato assume uma dimensão muito especial, pois é a primeira vez que a Critical participa directamente numa missão do Programa Living Planet da ESA” afirma Diamantino Costa, administrador da empresa. “Esta é uma área em que a Critical tem apostado e onde temos estado a desenvolver competências e tecnologia próprias inovadoras a nível internacional”, afirma ainda o mesmo responsável.
Missão e objectivos do satélite CryoSat
A missão do satélite CryoSat tem uma duração prevista de 3 anos e o principal objectivo é validar a hipótese de que o efeito do aquecimento global se traduz numa diminuição da espessura das massas de gelo continentais e oceânicas. Uma das hipotéticas consequências deste aparente degelo poderá ser a alteração de correntes marítimas, como a conhecida corrente quente do Golfo, com grandes impactos climáticos nomeadamente em países como Portugal que beneficiam directamente do actual posicionamento desta corrente.
O satélite Cryosat é o primeiro de uma série de missões no âmbito do Living Planet Programme da ESA. Com este contrato, a Critical passou assim a pertencer ao consórcio de empresas fornecedoras do CryoSat, liderado pela subsidiária alemã da multinacional Astrium Space.
“Verificação e Validação Independente de Software” - ISVV
A ISVV é uma área de negócio onde a Critical Software se tem vindo a afirmar, e decorre de uma necessidade crescente de garantir a qualidade e fiabilidade do software em sistemas críticos, nomeadamente nos sectores do espaço, automóvel, financeiro, aviação, e equipamento médico entre outros.
O princípio subjacente ao ISVV é de que “Somos mais eficazes a identificar os erros de terceiros, que os nossos próprios erros”, afirma Nuno Duro, responsável pelo projecto na empresa. “Quantas vezes um texto que escrevemos e relemos e julgávamos ortograficamente correcto, afinal está cheio de gralhas após uma revisão feita por outrem?”. Em termos de software trata-se de analisar e inspeccionar de forma independente e de acordo com metodologias específicas todos os componentes de um sistema de informação por forma a atestar a sua correcção e fiabilidade. Metodologias de resto, que a Critical utiliza já em projectos de sistemas de informação que desenvolve para clientes a nível nacional e internacional e que lhe confere uma vantagem competitiva relevante.
Critical Software S.A.
A Critical Software é uma empresa de sistemas e tecnologias de informação fundada em 1998. A empresa desenvolve soluções e tecnologias para sistemas de informação críticos e presta serviços de engenharia e consultoria. A Critical está organizada em três grandes Divisões/Unidades de Negócio: Telecom & Networking, Soluções Empresariais e Aerospace & Defense.
No portfolio de produtos e serviços da Critical Software destacam-se a tecnologia de teste avançado Xception, o WMPI (middleware para computação paralela de alto desempenho), soluções para gestão de no sector industrial e um vasto know-how em qualidade de serviço para redes IP, segurança, e computação móvel.
Dos clientes da Critical Software destacam-se a ESA, Astrium, EUMETSAT, Alcatel Space Industries, EADS, NASA, Siemens, Telecom Angola, Telecomunicações de Moçambique, Portucel, Soporcel e Fapricela.(25.02/Fonte : PortugalNews)(24.02/Fonte : Diário de Notícias)
Campanha: vinhos portugueses "atacam" mercado dos EUA
(23.02/Fonte : Diário de Notícias)
De costas viradas para a escola
(20.02/Fonte : Diário de Notícias)
(19.02/Fonte : Diário de Notícias)
Análise de Bolsa: cotações vão de mal a pior
(18.02/Fonte : Diário de Notícias)
Economia: Diplomacia caça investimento
(17.02/Fonte : Diário de Notícias)
Portugal em Risco de Perder 200 Milhões de Euros de Fundos Estruturais
Atrasos nos programas nas áreas da agricultura e pescas, economia, emprego e saúde podem arruinar toda a estratégia de desenvolvimento do país entre 2000 e 2006
Portugal está em risco de perder quase 200 milhões de euros de fundos estruturais da União Europeia (UE) se não conseguir absorver até ao fim deste ano os montantes que tinha previsto gastar em 2000.
Em causa estão sobretudo os programas nas áreas da economia, saúde, emprego, agricultura e pescas que apresentam as mais baixas taxas de execução dos investimentos previstos e, que nalguns casos, não conseguiram absorver mais de 40 por cento dos montantes atribuídos em 2000.
O risco da perca de dinheiro resulta da aplicação da chamada regra da "guilhotina" que foi introduzida pelos Quinze nos regulamentos dos fundos estruturais previstos para o período plurianual de programação de 2000 a 2006. Esta regra obriga os países beneficiários das ajudas comunitárias ao seu desenvolvimento a garantir que os montantes que previram gastar em cada ano sejam efectivamente absorvidos até ao fim dos dois anos imediatamente seguintes. Se assim não fôr, o dinheiro não gasto fica irremediavelmente perdido. Como os quadros comunitários de apoio (QCA) - que regulam as intervenções dos fundos em cada país - só entraram em vigor no início de 2000, a regra da guilhotina começa a surtir efeitos, pela primeira vez, no fim deste ano.
O problema é que, para poderem absorver a totalidade dos fundos, os estados membros precisam de apresentar documentos comprovativos dos progressos na execução de cada programa, o que não é possível nos casos mais atrasados.
Em Portugal, estão em risco 193 milhões de euros (38,6 milhões de contos) de fundos em atraso, face ao total de 2,1 mil milhões de euros inscritos em 2000. Embora o montante das percas potenciais não seja catastrófico quando comparado com o total, é certo que a eventual anulação destes créditos terá uma enorme repercussão política devido às discussões que se avizinham sobre o futuro das ajudas aos países mais desfavorecidos depois de 2006 e do alargamento da UE ao Leste: com dez novos países pobres necessariamente beneficiários dos fundos, em paralelo com a recusa dos estados que mais pagam para o orçamento comunitário em aumentar a sua factura europeia, a pressão é grande para desviar substancialmente as ajudas dos antigos para os novos pobres. Nesta perspectiva, os países cujos QCA fiquem aquém das expectativas iniciais, não poderão esperar grande generosidade dos mais ricos quando chegar a hora de discutir o futuro.
Mas Portugal tem um problema adicional, resultante do atraso do programa mais importante do QCA, o programa operacional economia (POE) concebido para enfrentar o grande problema nacional: a fraca produtividade e competitividade do país. Este é considerado o programa emblemático do QCA e é, assim, aquele que tem as maiores dotações financeiras: 9,4 mil milhões de euros entre 2000 e 2006, dos quais 2,7 mil milhões assegurados pela UE, ficando o resto a cargo dos investidores privados.
Dos 193 milhões de fundos em risco, mais de um terço - 79 milhões de euros - é imputada ao POE. Mas a preocupação da Comissão vai mais longe: a manter-se o actual ritmo de execução deste programa, as percas inevitáveis de fundos em 2003 serão muito superiores. A ser assim, considera a Comissão, o sucesso deste programa será muito discutível. E, avisa, se os objectivos do POE não forem alcançados, é o sucesso de todo o QCA que ficará comprometido. Ou seja, a totalidade da estratégia de desenvolvimento do país definida até 2006 está em risco de cair por terra.
Os outros montantes em risco referem-se aos projectos financiados pelo FEOGA, o fundo agrícola (101 milhões de euros), pescas (4,8 milhões), emprego (4,4 milhões) e saúde (1,3 milhões).
Do lado do fundo de coesão, o principal problema tem a ver com a construção da Barragem de Odelouca, no Algarve, cujos financiamentos comunitários estão suspenso devido à colisão deste projecto com a directiva comunitária para a protecção das espécies em risco (Natura 2000).(16.02/Fonte : Público)
Saúde: revolução nos medicamentos
(13.02/Fonte : Diário de Notícias)
Portugueses aderiram aos alimentos biológicos
(12.02/Fonte : Diário de Notícias)
Governo Quer Desincentivar a Contratação a Prazo
Bagão Félix garante que o encurtamento do período nocturno não implicará diminuições salariais
O ministro da Segurança Social e do Trabalho revelou, ontem no Porto, pretender negociar na Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) um "mecanismo que torne mais caro o acesso ao contrato a termo", com o objectivo claro de "desincentivar" o seu uso. De que forma? Bagão Félix explica: "Vão ser exigidos requisitos mínimos nas áreas da formação profissional e higiene e segurança no trabalho".
O ministro aproveitou ainda, em plena véspera de arranque das negociações na CPCS, para desafiar os parceiros sociais - confederações da Indústria, Agricultura, Comércio, CGTP e UGT - a alcançarem "um pacto de estabilidade para o emprego". Recorde-se que, no início de Julho, Durão Barroso desafiou os mesmos parceiros com vista à criação de um acordo social, de pelo menos quatro anos, sobre política de rendimento e produtividade, emprego, impostos e segurança social. Sobre esse acordo, Bagão Félix explicou pretender negociar "um nível percentual máximo de contratados a prazo", não querendo, para já, quantificar. Tudo, assegurou, para alcançar "mais flexibilidade sem precariedade".
No mesmo âmbito, o ministro fez saber que, até ao final do ano, vai ser alterada a Lei de Bases da Formação Profissional, a par da da Reabilitação, destinada a "pessoas deficientes". Sobre a polémica redução do horário de trabalho nocturno - alteração das 20h00 para as 23h00 com vigência até às 07h00 -, Bagão Félix reafirmou que o anteprojecto "não vai contra os direitos adquiridos dos trabalhadores". Ou seja, "não implicará qualquer diminuição da retribuição", matéria esta que "será regulada pela parte preambular do Código".
Relativamente à possibilidade contemplada no anteprojecto de reabertura de um processo disciplinar instaurado pela entidade empregadora ao trabalhador após o tribunal ter considerado ilícito o despedimento do mesmo por razões processuais, o ministro abriu um pouco o jogo. Bagão Félix disse ao PÚBLICO que o âmbito da medida vai ser alargado não só à entidade empregadora, mas também ao trabalhador.
Numa clara luta contra o absentismo e as baixas fraudulentas - que, segundo o ministro, equivalem a um terço do total, o que quer dizer que 150 milhões de euros "estão a ser pagos a mais" -, Bagão Félix revelou que "parte significativa" das verbas recuperadas com falsos subsídios de doença será "canalizada para um fundo especial de apoio à primeira e segunda infância e às creches" com vista a uma "maior articulação entre as necessidades familiares e profissionais".(011.02/Fonte : Público)
Maior qualidade e menor quantidade de vinhos verdes
(10.02/Fonte : Diário de Notícias)
Contas do rectificativo: Orçamento está sob pressão
(09.02/Fonte : Diário de Notícias)
Quercus pede ao Governo recusa de passagem de navios com urânio
(06.02/Fonte : Diário de Notícias)
Emprego: escolas francesas sem professores de português
(05.02/Fonte : Diário de Notícias)
Atraso na Colocação de Professores no Estrangeiro
Milhares de lusodescendentes estão sem aulas
Mais de uma centena de horários não foram este ano a concurso para os professores de Português no estrangeiro. Resultado: milhares de lusodescendentes estão sem aulas. A situação poderá prolongar-se durante as próximas três semanas e prejudica os estudantes que, na Europa, regressavam ontem à escola. A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) diz que a culpa é do Ministério da Educação (ME) e acusa a tutela de incúria e de ter optado por critérios economicistas.A leitura que a Fenprof faz é esta: o ME decidiu criar horários incompletos, de maneira a que essas aulas pudessem ser asseguradas por candidatos que já residem nos países estrangeiros, mas que não são profissionalizados (isto porque os horários não são suficientemente atractivos para justificar uma saída de Portugal). Só que, antes de esses proponentes poderem ser colocados, o ME precisa ainda de ocupar os lugares que ficaram vagos por concorrentes que não aceitaram a colocação - um passo que a tutela ainda não deu e que vem atrasar a contratação dos professores residentes.
A Fenprof considera que o ministério deve justificar-se perante as comunidades portuguesas e resolver a "estranha situação que criou e que prejudica" os alunos portugueses.
A secretária de Estado da Educação, Mariana Cascais, confirma que existe um atraso na colocação dos professores e que será uma situação a resolver "dentro de 15 dias", admitindo que haverá um caso ou outro para o qual será encontrada solução "o mais tardar até ao final do mês". No entanto, 90 por cento dos docentes estão colocados e a maioria já seguiu para os seus postos de trabalho, começando a trabalhar no espaço de "dois a três dias", garante a governante. Quanto aos postos que ainda não foram ocupados, sê-lo-ão sempre por docentes profissionalizados, ainda que residentes no estrangeiro, declara a secretária de Estado.
O anterior Governo tinha a intenção de alterar o concurso, mas resolveu abri-lo com a legislação em vigor, explica Mariana Cascais. Depois, a actual equipa resolveu suspender o concurso por irregularidade, o que atrasou o processo, acrescenta. A secretária de Estado garante ainda que o ensino de Português no estrangeiro vai manter-se sobre a tutela do Ministério da Educação.(04.02/Fonte : Público)
Portugueses à procura de planetas
(03.02/Fonte : Diário de Notícias)
(03.02/Fonte : Diário de Notícias)