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04/02
Investimento estrangeiro:
Portugal continua a captar IDE(29.04.02/Fonte : Diário de Notícias)
(26.04.02/Fonte : Diário de Notícias)
Eleições francesas dominam celebração do 25 de Abril
(25.04.02/Fonte : Diário de Notícias)
Gestores estrangeiros «chumbam» portugueses
Dificuldade de trabalhar em equipa e em assumir responsabilidades são falhas apontadas num inquérito realizado aos gestores estrangeiros em Portugal.
Os gestores portugueses têm dificuldade em trabalhar em equipa e em assumir as responsabilidades. Falta-lhes visão estratégica e dão pouca atenção às necessidades dos clientes e aos interesses dos accionistas. São também desorganizados e pouco eficientes. A caracterização resulta de inquérito realizado aos gestores estrangeiros a trabalhar em Portugal, cuja, opinião é, em geral, muito pouco abonatória da competência dos quadros superiores portugueses.
Realizado pela empresa de recrutamento de executivos Ad Capital International Search, a partir dos escritórios de Lisboa, em colaboração com a britânica Cranfield School of Management, o inquérito abrangeu 446 gestores estrangeiros. O estudo, divulgado ontem, decorreu em Setembro de 2001 com o objectivo de saber o que pensam os executivos seniores estrangeiros dos homólogos nacionais. Em simultâneo, foi inquirido um grupo de gestores nacionais, a quem foi pedido um exercício de auto-análise. O número de respostas ficou-se pelos 130 questionários, dos quais 34 de portugueses.
Curiosamente, os portugueses concordam com muitas das falhas detectadas pelos estrangeiros. Acrescentam, no entanto, algumas vantagens competitivas da classe como a criatividade na resolução de problemas. Consideram-se competentes quando confrontados com situações inesperadas. Só que estas alegadas vantagens competitivas não são reconhecidas pelos quadros estrangeiros, surpreendendo inclusive os autores do inquérito. Clive Viegas Bennett, «partner» da Ad Capital há muitos anos em Portugal, afirma que uma das hipóteses de partida era a ideia de que os executivos portugueses se destacam pela criatividade e dinamismo. Características que permitiram compensar ou até anular a falta de outras competências. A hipótese acabou, no entanto, por ser invalidada pelas conclusões do inquérito.
Para os gestores estrangeiros, independentemente da nacionalidades, os quadros de topo portugueses tendem a ser individualistas e autocráticos, fomentando um excessivo formalismo no relacionamentos e ambiente de trabalho. O uso generalizado dos títulos académicos é dado como exemplo desse estilo de liderança, avessa à delegação de poderes de decisão. Maus gestores do tempo e pouco organizados são outros dos defeitos evidenciados.
No geral fica a ideia de que a capacidade de gestão dos portugueses está aquém da dos concorrentes estrangeiros. O défice de produtividade da economia portuguesa é também visível no topo das hierarquias empresariais, conclui o relatório da Ad Capita. Isto, apesar dos gestores nacionais trabalharem tão arduamente como os estrangeiros, reconhece o estudo. E os gestores portugueses não têm a desculpa da remuneração. A empresa de recrutamento relembra que os salários dos executivos estão na média, ou até acima, dos valores europeus. Ao invés, nas categorias profissionais inferiores o diferencial é ainda assinalável.
Apesar das críticas, os executivos estrangeiros reconhecem atenuantes, sem no entanto deixarem de referir que o papel dos gestores de topo é decisivo para mudar a cultura de gestão em Portugal e que estes não devem desresponsabilizar-se. A burocracia excessiva, as sequelas da ditadura, e sobretudo, o sistema de ensino, pode, no entanto, dificultar o esforço e explicar as actuais deficiências. A Ad Capita sublinha o facto de não haver uma única escola de gestão entre as 100 da Europa. Espanha, por exemplo, tem duas entre as seis melhores da Europa, de acordo com o ranking de MBA do Financial Times, citado no relatório.(24.04.02/Fonte : Diário Económico)
(23.04.02/Fonte : Diário de Notícias)
(22.04.02/Fonte : Diário de Notícias)
Via Verde vai arrancar em 98 postos Galp
A nova forma de pagamento deverá ser estendida a outras redes de combustíveis. O serviço Access, que arranca em Maio, irá gerar vendas de 25 milhões em 2004.
A Via Verde, serviço de cobrança automático usado nas portagens, vai arrancar em cerca de 98 postos e 150 bombas da rede Galp, da Petrogal, permitindo o pagamento de combustíveis.
O serviço designado Access e desenvolvido pela Brisa, vai ser lançado em Maio e será alargado a outros postos de abastecimento. Espera-se igualmente a adesão de outras distribuidoras de combustíveis.
O Access, apresentado ontem, tem como objectivo abranger 500 mil clientes nos primeiros três anos de operação, a partir da base dos actuais clientes da Via Verde que no ano passado ascendia a 1,25 milhões, o que representa um em cada três automóveis.
Para o seu arranque, foi realizado um investimento de 7,5 milhões de euros entre 2001 e 2002, estando previsto a partir de 2003 que sejam investidos em média três milhões de euros por ano. O sistema deverá gerar um volume de negócios de 25 milhões de euros no primeiro ano de estabilização, em 2004, quando também se prevê obter um EBITDA (cash-flow operacional) e um resultado positivo. O serviço é fornecido pela empresa Brisa Access – Prestação de Serviços ao Automobilista, detida em 70% pela Brisa, em 15% pela Galpenergia e em 15% pela Adamastor Capital. A nova empresa na Brisa Serviços, subholding que em 2002 deverá apresentar uma facturação de 57 milhões de euros. Esta holding, que integra transacções, serviços e marketing, deverá gerar vendas de 100 milhões de euros em 2006, segundo números avançados pelo vice-presidente da Brisa, Pedro Rocha e Mello.
O sistema vai também permitir pagamentos em parques de estacionamento, desempanagem automóvel 24 horas por dia e outros serviços adicionais relacionados com a viatura, como revisões, reparações rápidas e marcações.
O objectivo é oferecer uma solução global de vários serviços com a vantagem da rapidez. O pagamento proporiamente dito será efectuado através da introdução do PIN do cartão multibanco. A adesão implica o pagamento de uma anuidade de 52 euros (4,3 euros por mês), mas terá um preço promocional.(19.04.02/Fonte : Diário Económico)
Portugal apresenta alto risco político e económico
(18.04.02/Fonte : Diário de Notícias)
(17.04.02/Fonte : Diário de Notícias)
A holding liderada por Paulo Fernandes assumiu a sua intenção de concorrer à alienação de um canal da RTP e uma frequência da RDP, explicando a posição com a intenção de crescer nos media.
A Cofina vai concorrer à eventual alienação de um canal da RTP e de uma frequência da RDP anunciada pelo actual Governo no seu programa eleitoral. A confirmação foi avançada no comunicado do grupo referente aos seus resultados anuais, explicando que «pretende continuar a crescer no mercado dos media».
Uma vontade confirmada ao Diário Económico por uma fonte da empresa que sublinhou o interesse já manifestado pelo grupo Cofina em crescer nos media. O grupo «já disse que tem vontade e capacidade financeira para investir», afirmou a mesma fonte, adiantando, no entanto, ser «completamente prematuro estarmos a comentar ou avançar pormenores» relativamente à RTP. «Só nos pronunciaremos sobre dados concretos e objectivos quanto às condições em que será eventualmente feita essa privatização» anunciada pelo PSD no seu programa eleitoral, concluiu.
O interesse do grupo de Paulo Fernandes – que detém, entre outros títulos, o Jornal de Negócios, o Record, a Máxima e o Correio da Manhã – já tinha sido avançado há algumas semanas pelo semanário Expresso que afirmava ser um objectivo conjunto com o actual director geral da RTP, Emídio Rangel, e o presidente do conselho de administração da estação pública, João Carlos Silva. E, embora estes dois últimos tenham negado integrar um grupo interessado na compra de um canal da RTP, a Cofina não desmentiu, apesar de o porta-voz do grupo ter assegurado que a ter existido um encontro entre Paulo Fernandes e Emídio Rangel, este apenas serviu para «compreender melhor o panorama das televisões em Portugal».
No entanto, não é apenas na eventual aquisição de um canal ou frequência de rádio do Estado que o grupo Cofina está interessado. O seu crescimento na área dos media poderá passar também pela «criação de parcerias estratégicas». Embora Paulo Fernandes não tenha adiantado que parcerias poderão estar na calha, é de referir que não estão postas de lado eventuais negociações com o grupo Impresa. Conversações que, como adiantou em Fevereiro a agência Reuters, terão por objectivo a integração dos activos de media da Cofina na Impresa com vista a uma fusão. Refira-se que, sexta-feira, Pinto Balsemão adiantou continuar a manter com outros grupos de media, visando possíveis movimentos de consolidação.
Recorde-se que Paulo Fernandes já tinha assumido, no ano passado, o seu interesse em estar presente na estrutura accionista de um canal de televisão, intenção que começou a concretizar-se com a compra de 4,64% da TVI em Janeiro passado, mas que não saciou o líder da Cofina.(16.04.02/Fonte : Diário de Notícias)China : Portugal está a exportar cortiça, madeira e papel
(15.04.02/Fonte : Diário de Notícias)
Corrupção no Algarve é apenas ponta do icebergue
(10.04.02/Fonte : Diário de Notícias)
Português Entre Os Cientistas Mais Influentes do Mundo em 2001
O astrofísico português Pedro Gil Ferreira, a trabalhar na Universidade de Oxford, em Inglaterra, foi considerado um dos 14 mais influentes cientistas do mundo em 2001, pelo Institute for Scientific Information (ISI), a organização norte-americana cujas bases de dados são o padrão para avaliar a produção científica no mundo inteiro.
Pedro Ferreira, de 34 anos, assinou (em 1999 e 2000) cinco artigos científicos considerados como "hot papers", isto é, que durante o ano de 2001 estiveram na lista dos mais citados por outros investigadores. Esses artigos dizem respeito à experiências Maxima-1 e Boomerang, que mediram a radiação cósmica de fundo e a radiação extra-galáctica. Dois desses artigos estão colocados na posição 13 e 28 nos mais citados artigos de 2001. Os outros três estão dentro do "top ten" da Física, em terceiro, sexto e oitavo lugares.
A constituição de "rankings" de artigos e cientistas tendo em conta o número de vezes em que são citados por outros é uma prática normal na comunidade científica, já que se entende que, em princípio, quanto mais vezes um artigo é citado mais é considerado importante pelos colegas de profissão. Numa área em que a avaliação pelos pares é fundamental - como é o caso da ciência, onde nada se publica sem passar por esse crivo -, este critério do número de citações adquire ainda uma maior importância.
Em primeiro lugar na lista do ISI aparecem os japoneses Kenji Kangawa e Masayasu Kojima, reponsáveis por seis artigos sobre a grelina, um péptido segregado no estômago e envolvido na libertação da hormona do crescimento. No segundo lugar, aparecem 12 cientistas, todos com cinco artigos entre os mais citados: três investigadores envolvidos na sequenciação do genoma humano, como Craig Venter, da empresa de biotecnologia Celera Genomics; e os outros nove na equipa internacional dos projectos Maxima-1 e Boomerang.(09.04.02/Fonte : Público)
Construção de marca Nacional: País tem problemas de imagem
(08.04.02/Fonte : Diário de Notícias)
Americana Globe Motors investe em Vila do Conde
O grupo norte-americano Globe Motors prepara-se para investir 46 milhões de euros em Vila do Conde, numa fábrica destinada à produção de motores eléctricos para a indústria automóvel. O projecto é o primeiro investimento do grupo na Europa e deverá arrancar em Setembro.
A unidade vai ocupar as antigas instalações da fábrica de calçado Gallus, criando cerca de 300 novos postos de trabalho. O processo de contratação dos efectivos já está a decorrer. Segundo o director de recursos humanos, Ludgero Lemos, o tipo de componentes em causa não exige mão-de-obra intensiva. Os motores eléctricos ali produzidos servem para apoiar o funcionamento do sistema de direcção assistida dos automóveis.
Os motores serão todos exportados para a Europa e foi essa uma das razões que levou o grupo a instalar-se em Portugal. As facilidades logísticas determinaram a opção por Vila do Conde, onde já existe uma outra multinacional exportadora, a Infineon, sublinha uma fonte da região. A Globe Motors especializou-se na produção de motores eléctricos para a indústria automóvel e aeronáutica. O grupo é controlado pela Labinal/Snecma, um dos maiores fornecedores mundiais de componentes para veículos de transporte, com destaque para a aeronáutica.
O projecto de investimento tem já incentivos financeiros garantidos no âmbito do Programa Operacional da Economia (POE) no valor de 8,5 milhões de euros, excluindo os destinados à formação e ainda os de natureza fiscal. O investimento foi homologado pelo Ministro da Economia em Março e é um dos maiores no universo de projectos da área automóvel submetidos ao POE. À sua frente tem apenas a nova fábrica de pneus da Continental Mabor, também no Norte, em Lousado.
Numa altura em que escasseiam os projectos de investimento estrangeiro e, em particular os promovidos por novos investidores, o Icep sublinha o interesse deste projecto, destacando as suas características inovadoras. O instituto responsável pela promoção do investimento estrangeiro garante que o grupo detém somente uma outra unidade semelhante, localizada nos Estados Unidos.
Por outro lado, refere ainda o Icep, «este tipo de produtos é susceptível de outras utilizações no sector automóvel mas também no aeronáutico». A ligação da indústria nacional de componentes automóveis à aeronáutica é uma linhas de forças da estratégias de desenvolvimento do sector automóvel centradas em torno do CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel) e do projecto Pininfarina. A vindo de um grupo com ligações accionistas e operacionais a essa área pode facilitar a abertura de canais.(05.04.02/Fonte : Diário Económico)Entre 1990 e 2000, as receitas de turismo cresceram 72% para valores superiores a cinco mil milhões de euros (M€), anunciou hoje o secretário de Estado do Turismo, Vitor Neto.
Aquele valor de receitas foi apurado pelo Banco de Portugal, porque as estimativas de gastos totais da DGT (baseada nos gastos médios obtidos através de inquéritos) referem, por seu lado, valores mais elevados: 3,633 mil M€ (728,4 milhões de contos) no início da década e 7,98 mil M€ (1,6 mil milhões de contos) em 2000.
A publicação «Turismo em Portugal-Política, Estratégia e Instrumentos de Intervenção» tem como subtítulo «Turismo sustentável e de qualidade com empresas modernas e competitivas» e foi elaborada pela Direcção Geral do Turismo (DGT), com a colaboração do Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo, Instituto de Formação Turística, Inspecção geral de Jogos e Icep Portugal-Investimentos, Comércio e Turismo.
O número de turistas estrangeiros (visitantes que pernoitam no País) subiu 50% na década, dos oito milhões registados em 1990 para os 12 milhões de 2000, atingindo já os 12,2 milhões em 2001, com uma variação média anual de 7,8%.
Quando se considera o número de visitantes (categoria que designa os que entram e saem do País sem pernoitar), o total de entradas cresce 52% de 18,4 milhões em 1990 (75% dos quais originários de Espanha) para 28 milhões em 2000 (75,6% espanhóis).(04.04.02/Fonte : Diário Económico)(04.04.02/Fonte : Diário de Notícias)
Cortes na educação, saúde e autarquias
(02.04.02/Fonte : Diário de Notícias)