Já foi notícia !
10/01
O novo regime de pagamento para os actos de registo e notariado vai beneficiar quem quiser comprar casa ou constituir sociedade, mas tem um preço elevado: os custos associados à maior parte dos pequenos actos burocráticos disparam para o dobro, o triplo e até para valores cinco vezes superiores aos actuais.
A proposta avançada ontem pelo ministro da Justiça justifica-se com a forçosa adaptação do sistema nacional a uma directiva europeia sobre este tipo de tributação, que, entre outras coisas, não permite ao Estado português continuar a cobrar, por cada acto notarial, mais dinheiro do que estes realmente custam. A desproporção explica-se pelo facto de o orçamento do ministério continuar dependente - em mais de 50 por cento - dos fundos oriundos do sistema de registos e notariados.
A resolução do processo foi acelerada nos últimos dois anos, por força dos próprios utentes da Justiça, que denunciaram aos tribunais nacionais e ao Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias a evidente contradição entre os dois quadros jurídicos, pedindo, como consequência, a anulação dos emolumentos que tinham sido obrigados a pagar. A vitória das causas judiciais, em mais de 300 casos, pôs em causa todo o modelo de financiamento da Justiça.
Alterando o alvo da afectação de custos, o Governo consegue resolver esse problema legal, além de que promete indemnizar as empresas que apresentaram queixas antes da proposta entrar em vigor, ou seja, antes de Janeiro do próximo ano. Mais ambicioso, o ministro também entende que a mudança tornará a Justiça "menos cara" e "é um contributo valioso para a competitividade e o desenvolvimento da economia nacional", uma vez que fará com que Portugal passe a ser o país que exige menos dinheiro no acto de constituição de sociedades.
António Costa defende ainda que a proposta assenta na proporcionalidade "entre custo e o serviço prestado", sem prejuízo dos actos de cidadania (como o assento de nascimento, a emissão do primeiro bilhete de identidade e a certidão de óbito) que continuam gratuitos. Além disso, o governante assegura que alguns dos actos que sofrem alterações significativas (como o assento de casamento e a renovação do BI) continuam a ser taxados abaixo do seu custo efectivo.
Reagindo às alterações, a Deco aconselhou as pessoas que tencionem constituir sociedade ou fazer a escritura de uma casa a adiar os actos para 2002.(31.10.01/Fonte : Diário de Notícias)Novas regras nas zonas francas
(29.10.01/Fonte : Diário de Notícias)
Portugueses da Finlândia "muito bem informados"
(26.10.01/Fonte : Diário de Notícias)
Modalisboa: Verão 2002 a nu no museu
Num momento em que as atenções estão concentradas em dois cenários internacionais de grande importância - a poderosa ofensiva militar anglo-americana no Afeganistão e a grave crise no Médio Oriente -, a ModaLisboa está de volta já neste fim-de-semana, prometendo uma lufada de ar fresco no cenário sombrio que estamos a viver.
Enquanto na Turquia os estilistas baseiam as suas novas propostas nas indumentárias tradicionais muçulmanas, com destaque para os lenços a tapar grande parte da face da mulher e, em Paris, se aguarda com assinalável expectativa a resposta dos costureiros relativa às actuais preocupações mundiais, a ModaLisboa vai apresentar as propostas dos nossos estilistas para o Verão 2002.
Portugal Royal - Fantasia Total é o tema desta 17.ª; edição da ModaLisboa, que transportará os convidados para a ambiência wonderland de um luna park em que o glamour é mote.
Para tal, foi concebido, no Museu da Cidade, ao Campo Grande, um labirinto cor de pastilha elástica e metal, onde uma tenda e diversas caravanas acolherão um circo high tech e minimal. O resultado procurará dar a ideia de um lugar de algodão doce rosa, algures numa galáxia próxima, a saber a baunilha e a Verão, sendo o projecto cenográfico da autoria de Washing Machine - Francisco Rocha.
Outra novidade vai ser o show room reservado a compradores, jornalistas e estilistas, a funcionar no Pavilhão Branco do museu, no sábado e no domingo, das 10 às 13 e das 15.30 às 19 horas. A organização deste evento está novamente a cargo da Associação ModaLisboa e do pelouro do Turismo da Câmara Municipal de Lisboa.
Programa dos 15 desfiles
Dia 26: Ana Salazar (19.30) e Manuel Alves/José Manuel Gonçalves (22.30).
Dia 27: Miguel Flor (15 horas), Katty Xiomara (16 horas), Anabela Baldaque (17 horas), Osvaldo Martins (18.30), Dino Alves (19.30), Luís Buchinho (21.30) e Fátima Lopes (22.30).
Dia 28: Lena Aires (15 horas), João Tomé/Francisco Pontes (16 horas), Maria Gambina (17 horas), Paulo Cravo/Nuno Baltazar (18 horas), Miguel Vieira (19 horas) e José António Tenente (20 horas).(25.10.01/Fonte : Diário de Notícias)
Mais de 26 Mil Licenciados Desempregados
Fim do trabalho não permanente é a principal razão da inscrição nos centros de emprego
É o número mais elevado dos últimos anos: no mês passado, 26.706 licenciados estavam inscritos nalgum centro de emprego. Já se sabe que Agosto, Setembro e Outubro são sempre meses difíceis para os milhares de jovens que todos os anos concluem por esta altura os seus cursos superiores. Só que os valores não param de agravar-se em relação a idêntico período dos anos anteriores. Comparando com Setembro de 2000, o aumento do número de desempregados com nível de instrução superior cifrou-se em 18,3 por cento (mais 4140 inscritos à procura de emprego), segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
O "movimento extraordinário de desempregados com cursos superiores", típico desta época do ano, sublinha o IEFP, é pois o principal responsável pelo crescimento deste indicador: entre Agosto e Setembro, dos 7470 novos pedidos de emprego (mais 33,6 por cento), 6717 correspondiam a bacharéis e licenciados. A esmagadora maioria era constituída por candidatos à docência.
No conjunto dos grupos profissionais "docentes do ensino secundário, superior e profissionais similares" e "profissionais de nível intermédio de ensino - docentes do ensino básico, educadores de infância e docentes de educação especial -" registaram-se mais 4737 pedidos do que no mês homólogo de 2000 e mais 6807 do que no mês anterior.
Ainda de acordo com os dados do IEFP relativos a Setembro, a conclusão dos estudos foi o segundo motivo de inscrição num centro de emprego, justificação apresentada por 15 por cento do desemprego registado. Mas o fim do trabalho não permanente continua, de longe, a ser a principal razão invocada pelos inscritos nos centros de emprego.
Desempregados inscritos com nível de instrução superior
Setembro 1999 19.728 (5,8%)
Setembro 2000 22.566 (7,1%)
Setembro 2001 26.706 (8,4%)
Fonte: Instituto do Emprego e Formação Profissional
(23.10.01/Fonte : Público)
CP propõe concessionar linha do Algarve a privados
A empresa vai entregar ao Governo uma proposta de contrato de serviço público para a linha do Algarve. Um concurso para a exploração é um cenário a três ou quatro anos.
A CP está a trabalhar numa proposta de contrato de serviço público para a linha do Algarve que inclui a concessão a um operador privado através de concurso público calendário a definir num horizonte de três ou quatro anos, disse ao Diário Económico, Crisóstomo Teixeira. O presidente da CP esclareceu que o serviço a concessionar seria a linha regional entre Lagos e Vila Real de Santo António, salvaguardando a coexistência das ligações ao serviço da CP para o Algarve de mercadorias e passageiros.
A linha do Algarve será a terceira proposta a ser entregue ao Governo pela CP para um contratualização de serviços públicos no transporte ferroviário. Em Abril, foi entregue a da unidade de suburbanos do Porto e já no final do ano passado, tinha sido remetida a relativa à unidade de suburbanos de Lisboa. E se a descentralização do serviço público, criando pequenas linhas de carácter regional exploradas por autarquias, era o objectivo numa primeira fase. Em relação ao Algarve, a empresa chegou à conclusão que faz sentido ir mais além e enquadrar um novo modelo de concessão e exploração.
Afastada, pelo menos para já, do ponto de vista da CP, está a concessão de uma linha suburbana sobretudo na região de Lisboa, como várias vezes chegou a ser referido. A estratégia da transportadora vai agora no sentido de avançar na transformação em empresas das duas unidades de negócio de suburbanos, a de Lisboa (USGL) e a do Porto (USGP). Uma vez consumada esta transformação, o Governo pode optar por abrir o capital a terceiros. Outra linha privatizável é a do eixo Setúbal/Barreiro que poderá ficar de fora da USGL.
No entanto, e apesar da necessidade reconhecida pelo secretário de Estado Adjunto e dos Transporte, Rui Cunha, ontem no seminário sobre a descentralização do sistema de transportes públicos, de contratualização de serviços públicos este modelo alternativo de gestão ainda não está definido ao nível do Governo.
No seu discurso, Rui Cunha considera que a contratualização permitirá definir a oferta socialmente necessárias, a qualidade do serviço, a monitorização dos custos, da exploração e de investimentos, o regime de tarifário, a abertura do mercado de serviço público a contratar, passando pelo princípio do lançamento do concurso público para a exploração e a repartição da responsabilidade da tutela administrativa e apoio financeiro ao sistema de transportes, ponderando o papel do Governo e das autarquias.(23.10.01/Fonte : Diário Económico)
Emigrantes na Bélgica "à espera para ver"
Problema
Está longe de ser uma dificuldade portuguesa o elevado valor da nota de 500 euros (100 241$00) - mais do que o salário mínimo nacional. Um posto de abastecimento de combustíveis em Hilversun, uma localidade holandesa, apôs um autocolante nas suas "bombas" pedindo desculpa aos clientes por não aceitar estas notas, uma vez que será impossível disponibilizar o respectivo troco. As notas de 500 euros, bem como as de 200 (40 096$00), estiveram para não ser distribuídas em Portugal, mas acabou por ser decidido fornecê-las aos balcões dos estabelecimentos bancários, ainda que apenas a pedido expresso dos interessados.(22.10.01/Fonte : Diário de notícias)
Cultura portuguesa afirma-se no reino de Sua Majestade
O Instituto Camões inaugurou há dias, na Universidade de Oxford (Inglaterra), um centro de língua portuguesa. Entretanto, decorre ali um ciclo de conferências semanais sobre história de Portugal e do Brasil, que se prolongará durante este primeiro período lectivo nesse centro especialmente vocacionado para promover os estudos na área da história de Portugal, além de cumprir objectivos genéricos de estudo da língua e da cultura portuguesa em Inglaterra. Numa universidade que já possuía, aliás, o seu departamento de estudos portugueses.
Em Londres, por outro lado, a cultura musical, sobretudo portuguesa mas também dos PALOP, vai estar em evidência, embora apenas temporariamente, ao longo do mês de Novembro (dias 2 a 29), no Festival Atlantic Waves, com concertos em salas como o Queen Elizabeth Hall, Purcell Room e Ocean, onde vão apresentar-se artistas do jazz à pop, passando pela música erudita.
Esses concertos, oito ao todo, na sua maioria estarão incluídos no London Jazz Festival e alguns no Cactus Jazz. Entre os participantes, contam-se Maria João e Mário Laginha ou Carlos Barreto e Mário Delgado, Mísia, Pedro Carneiro, Telectu (Jorge Lima Barreto e Vítor Rua), Carlos Zíngaro, Emídio Buchinho e Nuno Rebelo ou Rodrigo Leão e Lula Pena.(22.10.01/Fonte : Diário de notícias)
Salário mínimo abaixo dos 70 contos
O novo salário mínimo para 2002 ficará, na pior das hipóteses, nos 68 675 escudos e, na melhor, nos 69 841 escudos. O que significa que os ganhos possíveis se resumem a cerca de 1600 escudos ou a 2800 escudos face aos 67 mil escudos actuais. Esses são, pelo menos, os três cenários admitidos pelo Governo, num relatório ontem apresentado aos parceiros sociais.
Naquele documento, que deverá servir de base às negociações salariais, os aumentos em causa oscilam entre os 2,5 % e os 4,2 %, apontando o cenário intermédio para uma actualização entre os 3,1 % e os 4 %.
Baseando-se nas previsões de 2,5 % a 3 % para a inflação, no próximo ano; num crescimento da produtividade entre 0,7 % e 1,2 %; na subida de 1 % no emprego e no aumento médio de 2 % para o PIB, o Governo utiliza os mesmos critérios aplicados o ano passado para traçar três hipóteses de actualização salarial, cobrindo-se, em todas elas, a evolução prevista para os preços.
Assim, na primeira hipótese, admitindo-se que se ultrapassa a estimativa de inflação e se pondera 40 % do aumento projectado para a produtividade, o aumento do salário mínimo ficaria situado entre 2,5 % e 3,6 %. Ou seja entre os 68 675 e os 69 412 escudos. No segundo cenário, que cobriria 80 % do aumento projectado para a produtividade, a taxa de crescimento oscilaria entre os 3,1 % e os 4 %, para valores entre os 69 077 e os 69 680 escudos.
Na hipótese mais optimista e rara, de a actualização integrar a totalidade dos ganhos de produtividade, os aumentos poderiam variar entre um mínimo de 3,2 % e 4,2 %, atirando o salário mínimo para valores entre os 69 144 e os 69 814 escudos.
Tal como em anos anteriores, o Governo defende que para o serviço doméstico deve ser fixado um aumento superior.(19.10.01/Fonte : Diário de notícias)
Bragança liga-se à Rede com cibercentro
(18.10.01/Fonte : Diário de notícias)
CaetanoBus Quer Facturar 12 Milhões em 2005
"Joint-venture" entre Salvador Caetano e DaimlerChrysler
A CaetanoBus - empresa nascida de uma "joint-venture" entre a Salvador Caetano e a DaimlerChrysler - pretende facturar, em 2005, 12 milhões de contos (58 milhões de euros), altura em que a produção anual deverá rondar os 850 autocarros. A estes objectivos corresponde um investimento de dois milhões de contos.
A recém-criada CaetanoBus, detida em 74 por cento pela Saltano SGPS ("holding" do grupo Salvador Caetano) e em 26 por cento pela Evobus (empresa do grupo DaimlerChrysler) e que terá um capital social de 1,2 milhões de contos, irá concentrar toda a produção de autocarros na unidade fabril da Salvador Caetano em Vila Nova de Gaia, sendo que, dentro de dois a três anos, a empresa nortenha poderá também recorrer à sua fábrica em Inglaterra - mercado-alvo da CaetanoBus. Com este projecto, serão contratados, até 2005, mais 135 trabalhadores, contando, neste momento, a unidade de Gaia com 665 colaboradores.
A actividade da CaetanoBus arranca no início do próximo do ano, mas a Salvador Caetano e a DaimlerChrysler já desenvolveram um novo autocarro - o "Touro" -, que será comercializado preferencialmente em Inglaterra, prevendo-se uma produção anual de 100 unidades. Posteriormente, serão desenvolvidos dois novos modelos, sendo que esses produtos serão comercializados com a marca "Mercedes Benz". De resto, a fábrica de Gaia continuará a construir carroçarias sobre todas as outras marcas e chassis que serão vendidos com a marca "Caetano". Esta unidade produziu, no ano passado, 450 unidades, ao que correspondeu um volume de negócios da ordem dos nove milhões de contos.
Refira-se que a Salvador Caetano é líder de mercado no segmento de carroçarias, sendo que a DaimlerChrysler assume a liderança mundial no mercado de autocarros, com uma quota de 20 por cento.(17.10.01/Fonte : Público)
Investigação em Portugal: algas produzem hidrogénio
(16.10.01/Fonte : Diário de notícias)
Tendência europeia é para a diminuição do horário semanal de trabalho
Só Os Gregos Trabalham Mais Horas do Que Os PortuguesesO mercado laboral nacional revela-se dos mais resistentes a mudanças organizacionais e tecnológicas: os trabalhadores portugueses são dos que menos teletrabalham e menos utilizam computadores.
O trabalhador português trabalha em média 41,5 horas por semana. Mais, só na Grécia, onde a média está nas 42,4 horas. É nestes dois países que mais horas se trabalha na União Europeia (UE), de acordo com o terceiro inquérito às condições de trabalho realizado por uma das suas agências no ano passado, cujo relatório será em breve publicado. A média comunitária está nas 38,2 horas, sendo de destacar que entre 1995 e 2000 aumentou na UE a percentagem dos que trabalham menos de 30 horas semanais (de 15 para 16 por cento), ao mesmo tempo que diminuía a percentagem dos que trabalham mais de 45 horas semanais (de 23 para 20 por cento) - resultado da expansão do trabalho a tempo parcial e da diminuição do horário semanal do trabalho a tempo inteiro.
Dos resultados a que o PÚBLICO teve acesso, deve ser salientado que o teletrabalho começa a ganhar uma dimensão significativa na Europa. Um em cada dez trabalhadores por conta própria e quatro por cento dos trabalhadores por conta de outrem teletrabalhavam em 2000. Ao todo, cinco por cento dos trabalhadores da UE desempenham as suas tarefas desde casa em pelo menos um quarto do seu tempo de trabalho. O Reino Unido apresenta a maior proporção, com dez por cento; na base da pirâmide estão a Grécia, Portugal e Itália, com apenas dois por cento.
Portugal é também um dos países onde menos se trabalha com computadores. Apenas 25 por cento dos trabalhadores interagem com eles em pelo menos um quarto do seu horário laboral; 14 por cento lidam sistematicamente com eles. Os valores médios da UE são, respectivamente, 41 e 19 por cento. A Holanda (60 e 33 por cento) e o Reino Unido (54 e 29 por cento) encabeçam esta tabela. Atrás de Portugal, só a Grécia (18 e 10 por cento).
Trabalho por conta de outrem aumenta, precariedade estabiliza
O relatório destrói o mito de que o futuro do trabalho se encontra no regime por conta própria: entre 1990 e 2000, a proporção de trabalhadores por conta de outrem na força de trabalho total aumentou de 81 para 83 por cento no conjunto da UE. Os países onde se regista actualmente uma maior percentagem de trabalhadores por conta de outrem são a Dinamarca (94), a Holanda (93) e a Suécia (90). Portugal é, juntamente com a Itália, o segundo país com menor peso de trabalhadores por conta de outrem (75 por cento). A Grécia destaca-se da lista, com 56 por cento.
Dos trabalhadores por conta de outrem, 82 por cento dispunham em 2000 de um contrato de trabalho sem termo fixo, enquanto os restantes 18 por cento se encontravam em situações de precariedade de diferentes níveis (incluindo contratos a prazo, estágios e contratos temporários com agências). Verifica-se aqui uma ausência de alterações significativas em relação aos últimos dados disponíveis para comparação, de 1995.
Saliente-se também que seis por cento dos trabalhadores por conta de outrem têm um segundo emprego, onde passam em média 12,2 horas por semana. Quanto à dimensão da empresa, apenas 27 por cento dos trabalhadores por conta de outrem estão em empresas com mais de cem trabalhadores.
O inquérito confirmou a progressiva feminização do mercado de trabalho. Numa década, a proporção de mulheres na força de trabalho da UE passou de 39 para 42 por cento. Portugal foi um dos países onde esta progressão foi superior à média comunitária, com um salto de 41 para 45 por cento. O outro foi a Irlanda, onde se passou de 32 para 39 por cento.(15.10.01/Fonte : Público)
Portugal Fashion foca atenções em Paris
(12.10.01/Fonte : Diário de notícias)
Intercâmbio: abrir Portugal ao mundo
(11.10.01/Fonte : Diário de notícias)
TAP aumenta tarifas de voos feitos a partir de Portugal
(10.10.01/Fonte : Diário de notícias)
(09.10.01/Fonte : Diário de notícias)
A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos iniciou ontem uma primeira vaga de ataques contra o regime talibã do Afeganistão, com bombardeamentos a várias cidades afegãs.
Segundo a estação de televisão árabe Al-Jazira, sediada no Qatar, os clarões das explosões em Cabul eram ontem à noite visíveis a mais de 50 quilómetros.
O Pentágono revelou que os ataques foram conduzidos por aviões bombardeiros B-2 – invisíveis aos radares afegãos – B-52 e B-1, e por mísseis de cruzeiro lançados de navios norte-americanos e britânicos. Segundo estimativas, estiveram envolvidos 40 aviões e 50 mísseis Tomahawk. Os ataques, que utilizaram o espaço aéreo do Paquistão, serão apoiados nos próximos dias por forças do Canadá, Reino Unido, Alemanha, França e Austrália, de acordo com George W. Bush. A estratégia visa aniquilar todo o poder aéreo e anti-aéreo dos talibãs, para depois poder avançar com a aviação. Isso aconteceu ainda ontem, o que dá a entender que a primeira vaga de ataques foi bem sucedida.
As primeiras explosões soaram em Cabul às 20h57 locais (17h27 de Lisboa), cortando de imediato a electricidade na capital afegã. Os rebentamentos foram ouvidos logo após a passagem de vários aviões. A cadeia de televisão CNN noticiou ao mesmo tempo violentas explosões em Jalalabad, onde se encontram várias bases terroristas, e Kandahar, a «capital espiritual» dos talibã, cidade onde vive o líder supremo dos guerrilheiros fundamentalistas afegãos, o mullah Mohammed Omar. A BBC, por seu lado, noticiava que os ataques destruíram integralmente o aeroporto de Cabul.
Recusando entrar em detalhes, o Secretário norte-americano da Defesa, Donald Rumsfeld, afirmou que a primeira vaga de ataques iria prosseguir por tempo indeterminado. «O objectivo é eliminar a capacidade de resposta aérea e antiaérea dos talibã, bem como destruir as bases terroristas existentes no interior do Afeganistão», afirmou Rumsfeld. Segundo o Pentágono, na operação foram utilizados 15 bombardeiros de longo alcance – alguns dos quais voando directamente dos Estados Unidos – e 25 caças, bem como cerca de meia centena de mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Os ataques formam confirmados pouco tempo após os seu início pelo próprio Presidente George W. Bush: «Vamos vencer este conflito com paciência e acumulação de sucessos. Agora os talibã vão pagar o preço da sua recusa em cooperar com a comunidade internacional», disse o Presidente dos Estados Unidos. Segundo os talibã, Osama bin Laden sobreviveu à primeira onda dos ataques de ontem à noite.(08.10.01/Fonte : Diário Económico)
Trinta portugueses na força de AWACS da NATO
(05.10.01/Fonte : Diário de notícias)
Parlamento: Maioria dá luz verde ao TPI
(05.10.01/Fonte : Diário de notícias)
Governo congela preços dos transportes públicos até Março
O Governo vai congelar o preço dos transportes públicos até Março de 2002, adiando para depois do período de transição do euro os costumados aumentos do início do ano.
De acordo com o Diário Económico, a decisão foi avançada por uma fonte da secretaria de Estado dos Transportes, que revelou que as tarifas do próximo ano serão aplicadas só a partir do dia 28 de Fevereiro.
A medida segue a recomendação da Comissão Euro que, em conformidade com a Comissão Europeia e organismos congéneres de outros países, apelou à não realização de aumentos de preços, nomeadamente as actualizações anuais, enquanto estiveram em circulação as duas moedas.
Esta recomendação vai de encontro à campanha que arranca na próxima semana, cuja a ideia principal é de que só muda a moeda e não os preços, explicou ao mesmo jornal uma fonte oficial da Comissão Euro.
A decisão da Secretaria de Estado dos Transportes resulta das conclusões do grupo de trabalho criado no Ministérios do Equipamento Social para analisar a adaptação dos transportes à moeda única.
A iniciativa abrange empresas como a CP, o Metro de Lisboa, a Carris, a Transtejo, os Transportes Colectivos do Porto (STCP), Soflusa, Fertagus e ainda operadores privados de transporte rodoviário colectivo de passageiros de tipo urbano e interurbano.(04.10.01/Fonte : PortugalNews)
TAP prepara subida das tarifas
A quebra nas reservas e o aumento dos custos com os seguros poderão ditar um aumento das tarifas da TAP. A companhia garante que está a acompanhar a evolução do mercado.
A quebra nas reservas e o aumento dos custos com os seguros, na sequência dos atentados aos EUA, poderá determinar uma subida das tarifas da TAP. O administrador-delegado da empresa diz que «vai ter que haver uma mudança das tarifas», estando para o efeito a TAP a acompanhar a evolução do mercado, designadamente quanto ao valor. Até agora, a generalidade das companhias aéreas está a optar por um aumento de 5% dos preços. Caso decida subir as tarifas, a TAP diz que o fará de forma diferenciada, mercado a mercado. O responsável da TAP afirmou ainda que deverá passar a cobrar «uma taxa de cinco dólares por passageiro» para minimizar o impacto do aumento dos seguros, que no caso da TAP subiram de 56 mil dólares por ano, para 7,5 milhões de dólares/ano.
O administrador-delegado da TAP afirmou ontem num encontro com jornalistas que a companhia registou uma quebra de 12% no tráfego na semana de 11 a 18 de Setembro. Essa quebra traduziu-se numa perda de receita de 2 milhões de euros (400 mil contos) nesse período.
A taxa de ocupação dos aviões, o load-factor, cifrou-se em 72,5% em Setembro, quando a previsão rondava os 75/76%, o que o administrador-delegado considera positivo se se considerar que a empresa esteve cinco dias sem voar para os EUA, mercado que representa 6,6% das suas receitas. Sobretudo porque no mês anterior o load factor rondou os 78%.
Até ao final do ano, a TAP espera uma quebra nas reservas entre os 5% e os 10%, prevendo-se que o maior impacto se registe nas rotas dos EUA e Brasil. Por este facto, as receitas da empresa deverão registar uma quebra da mesma ordem de grandeza.
Apesar das condicionantes, a TAP continua a acreditar que conseguirá manter a previsão orçamental de fechar o ano com perdas de 10,9 milhões de contos.
Sobre a privatização da empresa, Fernando Pinto afirma que em meados do mês começarão as apresentações aos investidores interessados, nacionais e estrangeiros, mas que não são companhias aéreas. Quanto à efectivação da venda, tudo está em aberto. Isto numa altura em que prosseguem os contactos com vista ao estabelecimento de alianças que possam ser uma alternativa ao Qualiflyer Group, aliança liderada pela Swissair e que o responsável reconhece que está debilitada, estado que se poderá agravar com a pré-falência da empresa. Ainda assim Fernando Pinto diz que em termos de programa de passageiro frequente «o Qualiflyer é bom e que interessará mesmo à Crossair», a empresa que herda o negócio de transporte aéreo da Swissair. Em matéria de alianças, Fernando Pinto diz que a solução para a TAP pode passar pelo estabelecimento de vários acordos com companhias, em detrimento da adesão a uma licença. No final do ano conta ter novidades nesta matéria.(04.10.01/Fonte : Diário Económico)
Desemprego em Portugal subiu para 4,4 % em Agosto
(03.10.01/Fonte : Diário de notícias)
(03.10.01/Fonte : Diário de notícias)
Portugueses estão a empobrecer
(01.10.01/Fonte : Diário de notícias)