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Em Dezembro mais de 92% do total dos salários, depois de impostos, estará "hipotecado" aos empréstimos à banca. Nova subida nas taxas de juros fará "razias" nos orçamentos familiares
O endividamento das famílias ultrapassará os 92 % do rendimento disponível em Dezembro, de acordo com estimativas que o Banco de Portugal se prepara para divulgar. Ou seja, em média, 92 % do total do salário anual, depois de liquidados os impostos, estão cassados, para enfrentar pagamentos, ao longo de vários anos, de juros e amortizações com empréstimos de habitação e consumo, como despesas em carros e férias. Um disparo face a 1999, quando a dívida das famílias à banca não chegava a 80 %.
Mas, se o comportamento dos salários ficou aquém do desejável, as famílias assistem a uma "drenagem" nos rendimentos em juros. Em 1999, dados do Banco de Portugal confirmam uma queda abrupta dos rendimentos familiares em juros relativos a remunerações dos depósitos a prazo. Os juros recebidos pelas famílias caíram 10,4 % no ano passado, depois de registarem uma queda de quase 32,0 % em 1998.
O que "safou" o orçamento das famílias em 1999 foi a redução da factura dos juros pagos, resultantes de empréstimos. Os juros liquidados à banca em 1998 caíram 12,0 %, devido a uma forte redução das taxas.
No ano passado, os banqueiros, em resultado de menores quedas nas taxas, encaixaram menos 0,4 %. Ou seja: como afirma o Banco de Portugal, "o efeito favorável das taxas de juro foi bastante inferior ao verificado em 1998".
Com o dinheiro barato, os consumidores foram pedindo mais empréstimos. No ano passado, dado o "crescimento considerável" das despesas, as famílias correram para os bancos. De tal modo que, em Dezembro, 77 % do salário anual, já despido de impostos, estavam "hipotecados" com os empréstimos para habitação e consumo. Um disparo, em relação à média de 63 %, acusados pelo Banco de Portugal para o mesmo mês de 1998. A procissão aos banqueiros continuou, existem indícios de desaceleração, mas os analistas não acreditam no estancar da hemorragia.
Espera-se para 2000 um aumento do endividamento familiar. "A própria inércia se encarregará de elevar o nível do endividamento", afirma um reputado economista. O pior é que agora a factura com os juros, com as taxas a romper o céu, será cada vez maior, podendo romper mesmo com alguns orçamentos familiares.(31.08.00/Fonte : Diário de Notícias)
Contratos a prazo estão a aumentar
Planeamento e Trabalho confirmam tendência. Precários eram 658,5 mil no último trimestre de 99
O número de trabalhadores contratados a prazo continua a subir. Números divulgados pelos Ministérios do Trabalho e do Planeamento confirmam a tendência, denunciada pelas centrais sindicais nos últimos dias, que assim explicam a descida assistida na taxa de desemprego.Segundo um relatório do Departamento de Perspectiva e Planeamento (DPP) do ministério de Elisa Ferreira, divulgado pela Agência Lusa, os contratados a prazo aumentaram 10,6 % no primeiro trimestre de 2000 relativamente ao período homólogo do ano passado. "O crescimento do emprego no 1.º trimestre deveu-se exclusivamente ao crescimento do emprego por conta de outrem", refere o DPP, acrescentando que o trabalho "com contrato não permanente" cresceu 10,6 %, enquanto a evolução dos "trabalhadores com contrato permanente" se manteve "praticamente estacionária", com um aumento de apenas 0,6 %.
Estes dados confirmam a tendência de subida desde 1997 do número e do peso dos trabalhadores com contratos não permanentes, referida no Relatório de Conjuntura do Ministério do Trabalho e da Solidariedade do 4.º trimestre de 1999.
As estatísticas do Ministério do Trabalho indicam que o número de contratos a prazo subiu 60,88 % entre o 1.º trimestre de 1997 e o 4.º trimestre de 1999.
As mesma análises apontam que os trabalhadores por conta de outrém com contratos não permanentes aumentaram de 409,3 mil nos primeiros três meses de 1997 para 658,5 mil no último trimestre do ano passado.
Enquanto isso, o total dos trabalhadores que pertencem aos quadros das empresas aumentou apenas 3,01 %, passando de 2,616 milhões para 2,695 milhões.
Entre 1997 e 1999, o conjunto das pessoas empregadas em Portugal registou um crescimento de 8,17 %, ou seja, 4,271 para 4,620 milhões de trabalhadores. Do aumento de cerca de 319 mil empregados por conta de outrem verificado no espaço dos três anos em análise, 249 mil eram trabalhadores com contrato não permanente. Ou seja, a percentagem dos contratos a prazo nos três anos em análise sofreu uma evolução de 78,05 %.
O peso dos empregados com contratos não permanentes no conjunto dos trabalhadores por conta de outrem também subiu, passando de 13,47 % nos primeiros três meses de 1997 para 19,61 % no último trimestre de 1999.(31.08.00/Fonte : Diário de Notícias)
Eça de Queirós apreciado em Pequim
O ano do centenário da morte de Eça de Queirós será assinalado pela Feira Internacional do Livro de Pequim (BIBF-2000), que terá lugar entre 30 de Agosto e 3 de Setembro, com a edição chinesa do seu romance “A Capital”, anunciou hoje em Macau o Instituto Português do Oriente, que organiza a participação portuguesa na feira juntamente com a Fundação Oriente.
O tradutor chinês de “A Capital”, Chen Yongyi, o decano dos tradutores chineses lusófonos, irá assinalar o lançamento da nova edição com a apresentação da comunicação “A Capital de Eça de Queirós, um romance português escrito em chinês”.
Eça estará em especial destaque nos expositores portugueses na BIBF-2000 mas durante a feira serão também lançados cinco títulos integrados na Biblioteca Básica de Autores Portugueses – “Barranco de Cegos”, de Alves Redol; “O Fogo e as Cinzas”, de Manuel da Fonseca; “Os Gatos”, de Fialho de Almeida; “Requiem para Irina Ostrakoff”, de Leal de Carvalho e a Antologia do Conto Popular.
Depois da BIBF-2000, mas ainda associada a ela, será inaugurada no Centro Cultural Português da capital chinesa uma exposição sobre Eça de Queirós, organizada pelo Instituto Camões.(31.08.00/Fonte : Euronotícias)
Quebra foi maior entre 1995 e 1996. Também o número de trabalhadores efectivos nas empresas continua a baixar, enquanto o horário de trabalho semanal ficou aquém das 44 horas
Os salários reais continuam a decrescer em Portugal. Os rendimentos anuais médios auferidos pelos trabalhadores passaram de 2214 contos para 2403,3 contos entre 1995 e 1997, com o salário base a subir de 1446,8 para 1557 contos anuais. Só que, se se tiver em conta a inflação, a taxa real de crescimento dos ordenados desceu 4,1 % de 95 para 96 e 3,4 % entre 96 e 97.
Também o número de trabalhadores efectivos nas empresas está a registar uma quebra. Em 1997, havia menos 4 % de activos com contrato permanente do que em 1995, enquanto a contratação a termo subia 3,6 %. Simultaneamente, o nível das habilitações literárias dos trabalhadores registou uma evolução positiva, havendo também uma melhoria na evolução do peso dos quadros superiores e médios no total do emprego.
Todas estas tendências retiram-se das respostas de duas mil empresas ao balanço social, entregues no Ministério do Trabalho, e que, em 31 de Dezembro de 1997, representavam um universo de 780 mil pessoas.
No mesmo período, o potencial máximo anual e o número médio de horas efectivamente prestadas por trabalhador também apresentaram um decréscimo acentuado, tendo passado de 1873,3 para 1743,3 em 95, e de 1814,9 para 1705,8 horas em 97. O peso dos activos cujo período de trabalho semanal excedia as 44 horas era já nesta altura praticamente nulo.
As doenças não profissionais continuaram a ser a principal causa do absentismo verificado nestas empresas. Em contrapartida, o número de acidentes de trabalho desceu significativamente neste período, com a taxa de incidência por cada mil trabalhadores a passar de 97,3 em 1995 para 87,2 em 1997. Mas a redução não teve repercussões no número médio de dias de trabalho perdidos, que aumentou de 22,4 em 1995 para 25,3 em 1997, estando na origem do crescimento os acidentes ocorridos no trajecto para o local de trabalho.
O número de participantes em acções de formação profissional também tem crescido de ano para ano (328 995 em 1995 e 377 001 em 1997), tendo os custos das mesmas diminuído significativamente (113,2 contos em 1995 para 83,7 contos em 1997). No triénio, foi igualmente registado o aumento do número de trabalhadores estrangeiros declarados (mais 30,2 % em 97 do que em 95), acompanhado por uma evolução do seu peso face ao total do emprego. Quanto à proveniência destes trabalhadores, houve um crescimento dos que provêm de países africanos face aos dos países comunitários.
O montante atribuído pelas empresas aos encargos com a protecção social complementar, bem como o peso destes no total dos pagamentos legais referentes às prestações sociais, convencionais e facultativos têm vindo a decrescer (23,1 % em 1995 e 16,6 % em 1997), continuando os complementos de pensão de velhice, invalidez e sobrevivência a constituírem a sua principal componente.(29.08.00/Fonte : Diário de Notícias)
Analistas acusam Governo de beneficiar grandes grupos económicos em detrimento das pequenas e médias empresas
O número de empresas falidas ou que pedem recuperação não pára de aumentar, de ano para ano. Entre 1998 e 1999, houve um aumento de 16 % no número de empresas em dificuldades. Os dados relativos ao primeiro semestre deste ano não são animadores e vêm confirmar que o tecido empresarial nacional está a ficar mais pobre. O ciclo de vida das companhias parece ser cada vez mais éfemero. Com a agravante de que o rejuvenescimento do tecido empresarial tem sido, nos últimos anos, demasiado lento. Em último caso, o culpado é o Governo, com uma política económica que beneficia os grandes grupos económicos em detrimento das PME, afirmaram analistas contactados pelo DN.
De Janeiro a Junho deste ano, 789 empresas fecharam as portas ou tiveram uma situação financeira tão grave que solicitaram protecção de credores, visando uma hipotética recuperação, de acordo com um estudo do Instituto Informador Comercial. Um caso preocupante, se se atender ao facto de que, relativamente ao primeiro semestre do ano passado, foram mais 109 empresas a entrar em dificuldades.
"Não são os grandes grupos que vão à falência, mas sim, e cada vez em maior número, as PME, que representam 90 % do tecido empresarial português, sustentando a economia do País", referiu ao DN um analista económico, adiantando que o desequilíbrio da estrutura empresarial se deve a uma má política governamental. "Os custos marginais, nomeadamente a burocracia e a fiscalidade, são encargos cada vez menos suportáveis por partes das PME. Como se explica, por exemplo, que o peso da fiscalidade seja maior na área industrial que na área financeira?", pergunta outro analista.
Lisboa (representa 28,39 % do total) e Porto (24,21 %) continuam a liderar o top das empresas em dificuldades, o que é natural dado serem das regiões onde o aglomerado de PME é maior. Em termos de comparação entre semestres, as duas principais cidades do País chamam também a si o maior aumento do número de empresas que faliram ou pediram recuperação: mais 25 em Lisboa e 47 no Porto.
Preocupante é o significativo crescimento de empresas falidas em regiões com pouca "tradição" neste aspecto. O distrito de Santarém perfilou-se em terceiro lugar no ranking das maiores subidas de empresas em dificuldades, com mais 18 no primeiro semestre de 2000. Ao contrário, Castelo Branco (menos sete empresas) e Faro (menos cinco) foram os distritos que conseguiram as maiores diminuições de processos de falência.
Em termos de sectores, o comércio por grosso e o comércio a retalho continuam a ser os mais penalizados, contribuindo, respectivamente, com 16,73 % e 20,03 % para o total das empresas que foram à falência ou estão em processo de recuperação. A cada vez maior concentração do mercado, os problemas concorrenciais e a instalação de novas grandes unidades são alguns dos factores que levam ao encerramento das empresas do sector. "O Governo não pode continuar a tapar os olhos com a peneira e a dizer que é benéfico para o País que as empresas "podres" desapareçam. Tem de criar medidas de fundo", finalizou o analista.(28.08.00/Fonte : Diário de Notícias)
Ministro Pina Moura falha regra de ouro Pela primeira vez nos governos Guterres, o défice orçamental será maior que investimento público
O Governo gastou menos 144,5 milhões de contos em investimento, em relação ao programado no PIDDAC, o superprograma anual de investimentos do Estado em obras, levando a taxa de execução para a vizinhança dos 33,0 %. Resultado: Pina Moura arrisca-se a levar com a fama de primeiro ministro das Finanças dos governos Guterres que não cumpre com a chamada "regra de ouro das Finanças Públicas". Ou seja, as despesas em investimento são inferiores ao total do défice orçamental. Mas é também graças a estas "poupanças" que o défice orçamental não dá o "estouro".Dos 563 milhões de contos inscritos no Orçamento de Estado (OE) e alimentados pelos impostos dos portugueses, o Estado investiu, até Julho, apenas 184 milhões de contos. Em condições normais, o Governo teria de despejar na economia mais 144,5 milhões de contos, o correspondente a sete duodécimos da comparticipação nacional, prevista no capítulo 50 do OE.
O total do PIDDAC, aprovado para 2000, implica um investimento da ordem dos 1,1 mil milhões de contos, dos quais 563 milhões têm origem orçamental. Por outras palavras, se se contabilizar a contrapartida comunitária, então um total próximo de 550 milhões já deveria estar envolvido em novas obras. No ano passado, em Julho, estavam pulverizados em obras 244 milhões de contos, mais 55 milhões. Contas feitas, a taxa de execução acumulada não ultrapassa os 32,7 %, ao invés de quase 60 % se a distribuição das verbas para as obras decorresse normalmente. Ontem, ao apresentar estes cifrões, o Ministério do Planeamento arranjou dois "bodes expiatórios" para explicar a baixa taxa de execução do investimento. A primeira, já dada por Pina Moura, deve-se à tardia entrada em vigor do Orçamento de Estado. A segunda razão atira com as culpas para a Comissão Europeia. É que, afirma Elisa Ferreira, Bruxelas só em Junho aprovou "a maioria dos programas operacionais".
Seja como for, a baixa taxa de execução do PIDDAC levará a que a regra de ouro das Finanças Públicas, não seja cumprida este ano. Dificilmente, até Dezembro, o Governo conseguirá gastar mais de 300 milhões de contos do capítulo 50 do OE, a quantia necessária para ultrapassar os 475,5 milhões de contos de défice orçamental aprovado e correspondente a 1,5 % do PIB. É que a cláusula de reserva do PIDDAC, 45 milhões de contos, foi "cassada" e Pina Moura prepara-se para congelar mais 120 milhões de contos.
Com a sangria no imposto sobre os produtos petrolíferos a corroer a receita fiscal, é também graças ao "encolhimento" dos dinheiros destinados ao investimento que o défice orçamental não dá o "estouro", ultrapassando os 1,5 % impostos por Bruxelas. Se o Estado tivesse gasto os 144,4 milhões de contos em investimento programado, o défice do OE previsto para Dezembro estaria, neste momento, atingido.(26.08.00/Fonte : Diário de Notícias)
Três Empresas Têxteis Apostam em Produzir na Tunísia
A Associação Industrial do Minho (AI Minho) levou a cabo, na passada semana, a sua primeira missão empresarial na Tunísia, no âmbito do projecto Magrebeinvest.
Apesar de ser a primeira incursão ao país, o director-geral da AI Minho, Vítor Sá Carneiro, adiantou que três empresas portuguesas do sector têxtil - Bernatex, Fernanda e José e Mistolin - estão interessadas em deslocalizar a sua produção para a Tunísia.
O mercado tunisino pode ser uma boa oportunidade de negócio para o têxtil nacional, pois este país é o quarto exportador de vestuário para a União Europeia (UE), estando ainda prevista a criação, até 2010, de uma zona de livre comércio entre a Tunísia e a UE. Das restantes PME que aderiram à iniciativa, foi ainda possível apurar que a Aveipedra celebrou um contrato da ordem dos 15 mil contos com um parceiro tunisino.
Segundo Vítor Sá Carneiro, esta missão permitiu aos empresários portugueses um primeiro contacto com o mercado tunisino, tendo afirmado que grande parte das empresas mostrou interesse em voltar à Tunísia em finais de Setembro, quando da realização da feira de Cartago, por forma a aprofundar os contactos iniciados. Orçado em 100 mil contos, o Magrebeinvest tem por objectivo promover "o investimento directo português e a criação de 'joint-ventures'", explicou o mesmo responsável.(02.08.00/Fonte : Público)
Mais uma subida nas prestações dos empréstimos, com os valores a saltarem outra barreira. Os portugueses já não estranham, mas desde Junho do ano passado, as taxas já subiram 47 %
As taxas de juro do crédito à habitação já chegaram aos 7 %. A partir de hoje, os portugueses vão conhecer um novo aumento na prestação mensal do seu empréstimo, situação a que já começam a habituar-se, desde o início da subida das taxas de juro, no Verão do ano passado.
Os bancos fizeram ontem os cálculos para as taxas a praticar durante o mês de Agosto e fixaram o valor máximo (tendo como referência a Euribor a 6 meses, o indexante mais utilizado no crédito à habitação) na casa dos 7 %, enquanto a taxa mínima que se consegue num empréstimo é agora superior aos 5,5 %.
De acordo com os dados da Caixa Geral de Depósitos (CGD), instituição de referência neste tipo de negócio, a sua taxa Euribor a 6 meses varia agora entre os 5,75 % e os 7 %, contra 5,563 à e 6,813 % no mês passado. No caso do indexante utilizado ser a Lisbor a 6 meses, os valores são muito idênticos, variando entre os 5,813 % e os 7 % para Agosto.
Trata-se de um aumento de 0,2 pontos percentuais em relação ao início de Julho e de meio ponto face a 1 de Junho. Mas se compararmos estes valores com os praticados em Junho do ano passado - data em que as taxas do crédito à habitação atingiram o mínimo histórico - a subida foi superior a dois pontos percentuais, ou seja, mais 47 %.
Assim, no espaço de um ano, o agravamento das prestações oscilou entre os 16 e os 32 contos, num empréstimo de 10 mil contos e 20 mil contos, respectivamente, de acordo com a simulação feita pelo DN, para um casal, com um filho, com um rendimento bruto anual de sete mil contos.
Para os contratos já existentes e indexados à Euribor e Lisbor, as subidas vão começar a produzir efeitos a partir da data da revisão de taxa de cada empréstimo, anual ou semestralmente.
Mas para quem for fazer um novo contrato, é tempo de comparar o valor actual das taxas indexadas com as taxas fixas já existentes no mercado. Face à escalada dos juros, os valores actualmente praticados começam a apresentar alguma atractividade comparativa.
De acordo com este tipo de produtos da CGD, a sua taxa fixa a cinco anos é agora de 7,35 %, valor superior em apenas 0,35 pontos à Euribor mais elevada do mercado.
Até agora, as taxas fixas não têm tido muita procura por parte dos consumidores, que ainda consideram elevado o diferencial a pagar em relação aos valores variáveis de acordo com o comportamento do indexante. No entanto, os bancos estão a dar indicações aos seus balcões para que incentivem os seus clientes a optarem pelos produtos de taxa fixa, face à conjuntura de subida que actualmente se vive.(01.08.00/Fonte : Diário de Notícias)