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04/00

Governo dá luz verde à Ota

Obrigados a conformarem-se, agentes do turismo procuram agora soluções para diminuir eventuais impactes negativos no seu sector

O Governo irá hoje aprovar em Conselho de Ministros a construção do novo aeroporto na Ota. A previsão é de que o novo aeroporto internacional de Lisboa, localizado a cerca de 50 quilómetros do centro da cidade, fique concluído em 2010, altura em que, pelas contas do Governo, o aeroporto da Portela atingirá o seu ponto de saturação.

Após a reunião do Conselho de Ministros, o titular do Equipamento, Jorge Coelho, deslocar-se-á à Ota, acompanhado pelo secretário de Estado dos Transportes, Guilhermino Rodrigues, para uma visita à base aérea onde será anunciada oficialmente a decisão da construção do futuro aeroporto internacional de Lisboa.

Apesar da enorme polémica instaurada em torno deste projecto, que atingiu o seu ponto alto após a divulgação, em Novembro passado, de dois estudos ingleses cujas conclusões indicavam não ser necessário um novo aeroporto para servir a capital antes de 2020, o Governo levou a sua avante, fazendo mesmo com que alguns dos mais acérrimos opositores, como o presidente da Câmara de Lisboa mudassem de lado.

João Soares e os agentes económicos ligados ao turismo parecem agora conformados com a posição irredutível do Governo, a troco da promessa de que serão encontradas soluções conjuntas para atenuar eventuais impactes negativos no sector com a deslocalização do aeroporto, nomeadamente a perda de competitividade de Lisboa, em termos turísticos, face a outras cidades europeias.

Na opinião do presidente da Agência de Desenvolvimento da Região Oeste (ADRO), Jacinto Leandro, o primeiro fornecedor de mão-de-obra para o novo aeroporto deverá ser a própria região, mas reconhece que os recursos humanos actualmente existentes "são pouco qualificados". Nesse sentido, a ADRO propôs já ao Governo a criação de "uma política integrada para esta área".

O novo aeroporto deverá ser, aliás, o ponto forte do I Congresso do Oeste, que se realiza amanhã e sábado, em Torres Vedras. A sessão de abertura está a cargo de do Presidente da República, Jorge Sampaio, mas será Jorge Coelho a fazer a apresentação do projecto no encontro.(27.04.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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CGD compra Mundial Confiança

O banco lançou uma oferta sobre o capital da seguradora que ainda está disperso. O preço é o mesmo que Champalimaud recebeu dos espanhóis. No total, vai pagar 280 milhões de contos

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital social da Mundial Confiança. É a última etapa para o banco público concluir a aquisição da seguradora, no âmbito do acordo de partilha do antigo grupo de António Champalimaud entre a CGD e o Banco Santander Central Hispano (BSCH). O oferente paga por cada acção 59,635 euros (11 956 escudos), de acordo com o anúnico preliminar de OPA ontem divulgado pela instituição.

Este valor é sensivelmente igual ao montante recebido por António Champalimaud, aquando da venda dos seus 51,8 % da Mundial Confiança, ou seja, 60 euros. Recorde-se que os espanhóis pagaram ao empresário português com acções do BSCH, correspondentes a 4,14 % do seu capital, num montante, à data, de 301 milhões de contos.

Desta forma, a CGD responde às reivindicações dos accionistas minoritários da Mundial Confiança, que exigiam o mesmo valor pelas suas acções e que contaram com o apoio da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A OPA é lançada por uma participada da CGD, a Parbanca SGPS, que já detém na sua carteira o total de 25 176 209 acções da Mundial Confiança, ou seja, os 51,8 % adquiridos pelo banco público. Paralelamente, o grupo CGD possui ainda, através das suas participadas, mais 24 820 títulos da seguradora (0,051 % do capital).

Assim, estão por adquirir 23 398 971 acções nas mãos de accionistas minoritários. Com o valor oferecido pela Parbanca, a CGD dispõe-se a pagar cerca de 280 milhões de contos pelo capital disperso no mercado.

O preço de 59,635 euros oferecido por acção situa-se bastante acima do valor proposto pelo Banco Comercial Português (BCP), que pagava por cada título da seguradora apenas 50,176 euros (10 060 escudos).

As acções da xseguradora Mundial Confiança estiveram ontem suspensas durante a maior parte da sessão de Bolsa.(20.04.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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Inapa compra Papier Union

A aquisição da distribuidora alemã custou 24 milhões de contos e permitiu aceder ao terceiro lugar europeu. A internacionalização da empresa já absorveu 70 milhões de contos, desde 1990

A Inapa comprou a Papier Union, o terceiro maior distribuidor de papel alemão, o que permite à empresa portuguesa aceder ao terceiro lugar do ranking europeu de distribuidores e duplicar a sua dimensão.

A aquisição custou cerca de 24 milhões de contos, negócio que em parte é custeado pela recente venda da Papéis Inapa à Papercel, como referiu Vasco Pessanha, presidente do grupo distribuidor, em conferência de imprensa.

No entanto, este responsável não afasta a possibilidade da empresa vir a fazer um aumento de capital, lá mais para o final do ano.

Este novo passo na internacionalização - iniciado em 1990 e no qual já foram investidos cerca de 70 milhões de contos - deverá ser seguido de outras iniciativas, com especial atenção aos mercados "onde estejamos menos envolvidos", referiu aquele responsável. Assim, estão em estudo eventuais recursos a alianças e parcerias estratégicas.

Com esta aquisição, a Inapa prevê atingir no final de 2000 um volume de vendas da ordem dos 1,1 milhões de toneladas e uma facturação de 227 milhões de contos, com o cash flow bruto estimado em 6,8 milhões de contos.

A entrada no mercado alemão permite à Inapa estar presente nos dez principais países europeus em termos de consumo, posição única quando comparada com os seus principais concorrentes, realça Vasco Pessanha. "Neste altura, menos de 10 % do nosso negócio está a ser feito em Portugal", adianta o presidente da Inapa.

O novo perímetro do grupo Inapa é agora de 25 empresas, presentes em dez países e empregando 1650 trabalhadores. Para além da liderança em Portugal, a Inapa detém o segundo lugar dos distribuidores de papéis em França, o terceiro em Espanha e Alemanha e o quarto na Suíça.

A Papier Union, que passa a integrar a Inapa Alemanha, actua exclusivamente no mercado alemão e tem um volume de vendas na ordem das 500 mil toneladas/ano, correspondendo a uma facturação de 87 milhões de contos.

A empresa alemã está organizada em cinco áreas geográficas, cobrindo toda a Alemanha, país onde o consumo de papel per capita de 200 quilogramas/ano é o mais elevado da Europa. A taxa anual de crescimento esperado para Papier Union é de 7 % até 2004.

Vasco Pessanha, por outro lado, afasta a hipótese de, no futuro, a Inapa vir a ser cotada em outras bolsas europeias, como forma de acompanhar a sua estratégia de internacionalização. "A Inapa já é a única distribuidora de papel cotada em bolsa em toda a Europa", salienta.(18.04.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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Está na hora de investir em Timor

Empresário de construção entusiasmado com os negócios e o tratamento de preferência dado aos potenciais investidores

Timor-Leste precisa, mais do que tudo, de encontrar o caminho do desenvolvimento. Só a prosperidade do território permitirá afastar os receios de novas guerras e violências e reencontrar o caminho da paz.

A questão que se põe, para Portugal, é a forma de criar esse tecido económico fortalecido com a participação do empresariado português, já que essa é a vontade dos timorenses, em paralelo com a concorrência fortíssima da Austrália, que tudo está a fazer para "colonizar" economicamente o território. Um interesse óbvio, quer pela oportunidade de negócio (Timor-Leste vai começar do zero, está tudo por fazer), quer pela vontade política de ter mesmo ali ao lado um parceiro estratégico.

António Couto, que é o presidente da administração da empresa de construção civil Ensul, veio recentemente do território entusiasmadíssimo com as oportunidades de negócio que se colocam e com o ambiente propício a esse investimento, a todos os títulos. Tão entusiasmado chegou, depois de um mês de estada, que está já de partida para o território para concluir negócios e investimentos.

Também António Couto, como tantos portugueses que por lá estiveram, testemunhou "o carinho, a amizade e a grande aceitação com que é acolhida a presença portuguesa".

Couto é daqueles homens empreendedores que não esmorece nas primeiras dificuldades. Se o hotel onde ficou em Díli na primeira noite era caríssimo (50 contos por noite/pessoa), então tratou de comprar uma casa. Se precisava de automóveis para se deslocar com os seus parceiros da empresa e se o aluguer proporcionado pelas empresas australianas é um exagero, então comprou uma frota de carros e montou ele próprio um rent-a-car. E, agora, outra das dificuldades que testemunhou, ao nível do apoio às novas empresas, que é a ausência de serviços de comunicações, levou-o a negociar linhas telefónicas dedicadas e a montar um centro de negócios com faxes, computadores, telefones. Está para breve.

Mas, afinal, a Ensul é uma empresa de construção civil. Pouco importa, António Couto diz, com naturalidade, que "tudo o que fizer falta em Timor, e eu puder ajudar, entrarei nesse negócio".

Só que, afirma peremptoriamente, "não podemos deixar de realçar o apoio incomensurável do comissariado português e dos elementos do CNRT", porque todos eles "têm sido inexcedíveis ao proporcionar contactos, ao abrir portas, ao remover obstáculos, ao apoiar as iniciativas de investimento, ao estimular as empresas a apostar em Timor". É que, para qualquer empresário que está longe de casa, perceber que "é bom estar fora e sentir que se está em casa, é um grande apoio".

O empresário de Almada ficou também impressionado com o papel das forças militares e militarizadas colocadas em Timor. É que, disse ao DN, "para além do desempenho exemplar das funções de vigilância e patrulhamento, complementam essa acção com uma actividade desenvolvida em estreita articulação com as populações locais, de cariz social e humanitário, dando formação ao pessoal local em determinadas profissões e colaborando também na reparação de escolas, abertura de caminhos, conservação de estradas, na iluminação pública e no fornecimento de água às populações".

A Ensul já comprou um terreno junto à praia dos coqueiros (zona nobre de Díli), onde vai construir um resort, estabelecimento hoteleiro de qualidade. A aquisição do edifício que vai ser a sede da Ensul em Timor está também a andar bem. Em princípio será o edifício da Toyota em Comoro, a caminho do aeroporto. Como qualquer empresário, procura investir sem grandes riscos de perder tudo.

Sabendo que a situação ainda não estabilizou em Timor, António Couto percebe que é fundamental para Timor que hajam boas relações com a Indonésia. Mais, que é preciso estabelecer parcerias económicas com a Indonésia. E esse é o passo que vai dar em breve.(17.04.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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COMÉRCIO ELECTRÓNICO NACIONAL MELHORA

O segundo relatório sobre o comércio electrónico nacional realizado pela Vector 21 e Unicre revelou uma pequena melhoria em relação ao primeiro relatório efectuado há um ano. As principais melhorias respeitam à informação tendo 88% das lojas virtuais os dados essenciais sobre os seus produtos enquanto que 64% revelam as garantias. A navegação nos sites não registou melhorias tendo sido necessários em média 5 cliques para efectuar uma compra. O cartão de crédito foi utilizado em 84% das compras contra os 7% da transferência bancária e 5% contra-reembolso. Em termos de encriptação, o panorama continua sombrio dado que apenas 28% dos sites possuem chave de segurança - característica essencial para garantir privacidade dos seus compradores. 18% dos inquiridos apontaram os meios de pagamento como a principal razão para não fazerem compras online enquanto que, estranhamente, 25% não indicaram nenhuma razão específica. O comércio online representa 0,2% do PIB nacional mas a Vector 21 prevê que suba para os 3% em 2003.(07.04.00/Fonte : Recortes)

 

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Uma superaliança "online"

Banco Espírito Santo reforça para 6 % na PT e ganha novo administrador. Portugal Telecom adquire 3 % e entra na gestão do BES. Caixa avalia aumento da posição no grupo de telecomunicações

Portugal Telecom, Banco Espírito Santo e Caixa Geral de Depósitos formalizaram uma parceira estratégica para a área da economia digital. Nos termos do acordo, o BES reforçará para 6 % (mais 2 %) a sua participação na PT e o grupo de telecomunicações entra no capital do banco, com parcela até 3 %. A Caixa irá igualmente reforçar a sua posição na Portugal Telecom, embora numa percentagem a definir, segundo afirmou António de Sousa, presidente do grupo CGD.

Esta megaliança foi apresentada, ontem, pelos presidentes da PT, BES e CGD, respectivamente Murteira Nabo, Ricardo Espírito Santo Salgado e António de Sousa. A motivação da parceria é a constituição de "um líder na economia digital", destacou Francisco Padinha, administrador da PT e presidente da PT Prime.

Esta parceria tripartida contribui para valorizar cada um dos parceiros, a par do cruzamento de participações ao nível do topo dos grupos, da expansão internacional, não sendo, contudo, uma "parceria exclusiva", referiu Francisco Padinha.

"No prazo de um ano, o BES vai progressivamente adquirir os 2 % da PT. E no mesmo prazo, a PT irá adquirir 3 % do BES, no mercado ou num aumento de capital", esclareceu Ricardo Espírito Santo Salgado. Ao nível da gestão, na sequência da concretização do reforço das participações, o BES passará a ter direito a nomear o segundo administrador na PT, e esta terá o seu primeiro representante no Espírito Santo.

Irá já ser lançado um pacote de iniciativas pela PT Prime SGPS, pela operadora TMN, pela BES.com, holding do BES, para a área da Internet, e pela Caixa Geral de Depósitos. Será já lançado um portal vertical financeiro destinado a particulares, um broker de seguros, um portal imobiliário.

Murteira Nabo anunciou que os três parceiros estão a negociar um acordo similar para o Brasil, dado todos terem interesses naquele país.(06.04.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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Lusomundo em linha com PT

PT Multimedia investe 66 milhões na nova holding do grupo de Luís Silva. Operação deverá estar concluída em Junho

Luís Silva e a PT Multimedia vão criar uma holding que irá encabeçar todo o império Lusomundo. O patrão do grupo multimedia mantém o controlo, com 58 %, e a PTM ficará com 42 %. O negócio envolve várias operações de aquisição e troca de participações, envolvendo um total de 66 milhões de contos. Tudo deverá ficar concluído em meados de Junho, disse o presidente da PT Multimedia, Eduardo Martins. A Lusomundo irá sair da Bolsa, se a operação obtiver êxito a 100 %, para voltar dentro de um ano.

A PT "ganha" um importante parceiro para a área dos conteúdos e permite uma convergência na área dos media e tecnologia, com ambição portuguesa e de expansão aos mercados lusófonos, destacando-se a aposta no Brasil, enalteceu Murteira Nabo, presidente do grupo de telecomunicações.

Murteira Nabo deu ênfase à parceria estratégica com a Lusomundo, por considerar fulcral a convergência entre media e telecomunicações para obter a liderança, num cenário de globalização. "Não vamos parar por aqui", apontou, referindo que a PT irá reforçar ou estabelecer novas parcerias na área dos conteúdos, incluindo nos media, "em tudo o que alavanque a nossa posição e dê mais valor ao accionista".

Nos termos do acordo estratégico, quaisquer novas parcerias na área dos media passarão pelo "sim" da Lusomundo, exceptuando os casos de desinteresse do grupo ou de recusa do potencial parceiro. Na área dos media, a PT tem já uma parceria com a SIC e com a Lusomundo, nesta última para o canal televisivo do Porto além dos conteúdos Premium.

Luís Silva, administrador-delegado da Lusomundo SGPS, referiu que o acordo com a PT permite reforçar a interactividade do grupo e concretiza, uma vez mais, a vocação das alianças, tal como já fez com a Time Warner na área dos cinemas.

No âmbito deste negócio, a PT Multimedia lançou ontem uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade das acções dispersas em bolsa: 1,89 milhões de acções ordinárias a 80 euros cada, e 4,5 milhões de acções preferenciais a 40 euros, com um prémio (sobre o preço médio de fecho da última semana ponderado pelas quantidades) de 13,1 % e 23,4 %. A PTM prevê gastar 36 milhões de contos na aquisição do lote as acções preferenciais, mais 30,2 milhões de contos na compra das acções ordinárias. No entanto, venderá posteriormente as acções ordinárias à nova holding, a qual recorrerá a financiamento bancário.

A nova holding irá deter a 100 % o grupo Lusomundo, que assim sairá da Bolsa. Mas está previsto o regresso da Lusomundo SGPS à cotação dentro de um ano, com dispersão de participação até 49 %.(04.04.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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Marca Sotto não desaparece

O BCP vai proceder à fusão do BPSM, após a aquisição na OPA. O grupo atinge uma capitalização bolsista de dois mil milhões de contos e prevê sinergias de 50 milhões de contos em 2002

A marca Sotto Mayor é para manter, até que estudos de mercado apontem outra solução mais vantajosa, afirmou ontem Jardim Gonçalves, durante a conferência de imprensa conjunta entre o Banco Comercial Português (BCP) e a Caixa Geral de Depósitos (CGD).

A aquisição do Sotto pelo BCP, cujo acordo de venda por parte da CGD foi assinado sexta-feira, irá processar-se através da oferta pública de aquisição (OPA) que o banco de Jardim Gonçalves tem no mercado e que deverá ser registada brevemente. De seguida, o BCP avançará para a fusão com o BPSM, prevendo-se que a integração total do Sotto no grupo esteja concluída em 2001.

Com mais esta aquisição, a capitalização bolsista do grupo BCP chegará aos dez mil milhões de euros, cerca de dois mil milhões de contos, o dobro do patamar sempre enunciado por Jardim Gonçalves, como o valor a partir do qual um investidor internacional passa a analisar a performance de uma instituição.

Em 2002, o grupo BCP deverá alcançar sinergias de 50 milhões de contos, em resultado de mais esta compra.

Jardim Gonçalves deixou um recado: "Todos fazemos crescimento pela via orgânica, mas isto tem muitos custos, arrasta-nos para a diminuição e destruição da margem. Faz sentido este processo de aquisição".

Quanto à sobreposição de clientes do BCP e do banco agora comprado, este banqueiro acrescenta que se trata de percentagens muito pequenas, apenas entre um e 2%.

António de Sousa, por seu lado, explicou o processo que levou à escolha do BCP no concurso limitado para o BPSM, adiantando que foram contactadas directamente 15 bancos nacionais e internacionais. Destes, apenas seis aceitaram subscrever o acordo de confidencialidade.

Quanto ao vencedor final, o presidente da CGD afirmou que a proposta do BCP foi a única que correspondia integralmente aos propósitos descritos. Para além dos projectos de parceira propostos, "particularmente interessantes", o BCP avançava com a possibilidade da CGD ser um accionista de referência do grupo, para além de propostas concretas no âmbito dos seguros.

Numa altura em que não se sabe ainda qual a modalidade de pagamento que a CGD vai escolher - acções do BCP ou dinheiro - António de Sousa refere a posição accionista poderá vir a ser superior ao patamar acordado de 6 % a 8%, como "participação estável" de referência.

Quanto às parcerias futuras entre as duas instituições no mercado internacional é ainda cedo para se falar, mas os dois responsáveis admitem poderem avançar sozinhos para alguns mercados, sem parceiros locais.(04.04.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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OGMA anunciam acordo industrial

As OGMA, indústria aeronáutica de Portugal, anunciou hoje um acordo com a construtora aeronáutica norte-americana Lockheed Martin. O acordo prevê a colaboração industrial no domínio da remodelação estrutural e modernização de aviões. Os aviões militares P-3 Orion e Hercules C-130, produzidos pela Lockheed Martin, passam a ter as OGMA como centro autorizado de reparações.(01.04.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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Cimpor concorre na Tunísia

A Cimpor vai apresentar, segunda-feira, a sua proposta à privatização da totalidade do capital de duas cimenteiras na Tunísia, CIOK e CAT. Depois de, em 1999, ter adquirido a totalidade do capital da Jbel Oust, localizada na zona de Tunis, a Cimpor, caso vença o concurso, duplica a sua capacidade de produção de cimento no mercado tunisino, onde já detém 1,4 milhões de toneladas.(01.04.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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